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N-1637 Contec Montagem de Forno: Rev. C 02 / 2011
N-1637 Contec Montagem de Forno: Rev. C 02 / 2011
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Montagem de Forno
SC-08
Fornos
Revalidação
Revalidada em 12/2015.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PÚBLICO-
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Montagem de Forno
SC-08
Fornos
4a Emenda
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
- Subseção 4.1, g)
Alteração do texto.
- Subseção 10.4
Alteração do texto.
- Seção 11
Alteração do texto.
- Seção 2:
- Subseção 1.1:
- Seção 2:
- Seção 2, NOTA:
Alteração no texto.
- Tabela 2:
- Subseção 8.3.2:
Exclusão da NOTA.
2
-PÚBLICO-
Montagem de Forno
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 08 CONTEC - Subcomissão Autora.
Fornos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5
5 Inspeção de Recebimento................................................................................................................... 7
5.5 Flanges................................................................................................................................... 8
5.6 Queimadores.......................................................................................................................... 8
7 Fundações ......................................................................................................................................... 11
2
-PÚBLICO-
8 Montagem.......................................................................................................................................... 12
8.4 Mandrilagem......................................................................................................................... 13
8.11 “Skin-Points”....................................................................................................................... 15
10 Teste Hidrostático............................................................................................................................ 17
11 Teste de Estanqueidade.................................................................................................................. 18
Tabelas
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-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimento, armazenamento dos componentes,
montagem e condicionamento de forno tubular sujeito a chama e equipamentos auxiliares, projetado
e fabricado conforme as API STD 560, utilizado em unidades de processamento de petróleo e gás em
geral.
1.2 Esta Norma se aplica a montagens iniciadas a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação através de Testes pelo Imã
e por Pontos;
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;
ABNT NBR 16137 - Ensaios Não Destrutivos - Teste por Pontos - Identificação de Materiais;
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-PÚBLICO-
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ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of
Previous Coatings;
NOTA A ABNT NBR NM ISO 9712 tem seu conteúdo idêntico ao da BSI BS EN ISO 9712.
3 Termos e Definições
3.1
fabricante
empresa encarregada pela fabricação completa ou da fabricação parcial do forno, nos casos em que
houver complementação da fabricação no canteiro de obra
3.2
montador
empresa encarregada da montagem do forno no canteiro de obras
3.3
projetista
firma ou organização encarregada da elaboração de qualquer etapa do projeto do forno (conceitual,
térmico, de detalhamento, de fabricação etc.)
3.4
sistema de vapor
conjunto de elementos do forno relacionados ao aquecimento de água e geração/superaquecimento
de vapor
3.5
teste de identificação de liga
teste destinado à identificação da liga metálica de um componente, também chamado de
“PMI -Positive Material Identification”
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-PÚBLICO-
-PÚ
ÚBLICO-
4 Condições Gerrais
4.1 A m
montagem deve ser exe ecutada de aacordo com o procedime ento de monntagem do montador,
m
elaborad
do em confo
ormidade com
m o procedimmento de mo ontagem e preservação ddo fabricante e do forno
e com o
os documentos aprovadoos elaboradoss pela projettista, contend
do, no mínim
mo, os seguin
ntes itens:
4.2 A q
qualificação dos
d procedimmentos de so
oldagem, bem xecução e a inspeção de
m como a ex e todas as
soldas, devem ser conforme
c a PETROBRAS
P S N-133.
Tabela
T 1-Q
Qualificaçã
ão de Pesso
oal
Tarefa
a Execução
o em território nacionall Execu
ução no extterior
Soldad
dores e ope
eradores de
ETROBRAS N-133
PE N Códdigo de Proje
eto
soldag
gem
Inspeto
ores de solda
agem A BNT NBR 14
4842 ISO 17024
Inspeto
ores e ope eradores de
ABNT
T NBR NM IS
SO 9712 BS
S EN ISO 971
12
ensaio
os não destru
utivos
4.4 A e
execução doss ensaios nã
ão destrutivoss e os respectivos critério
os de aceitaçção são apre
esentados
na Tabe
ela 2.
6
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
NOTA Alternativamente pode ser utilizado um identificador portátil de liga por espectrometria ou
fluorescência de raio-X.
5 Inspeção de Recebimento
Esta Seção estabelece requisitos mínimos para inspeção de recebimento dos módulos pré-fabricados
e/ou componentes individuais do forno, a ser realizada pelo montador.
5.1.1 O montador deve assegurar-se de que os itens recebidos estão em conformidade com os
documentos aprovados da projetista, realizando inspeções adicionais que julgar necessárias.
5.1.2 As partes do equipamento devem estar perfeitamente identificadas de acordo com os desenhos
de fabricação e os procedimentos de montagem do fabricante.
5.1.3 Antes de remover dos veículos de transporte os módulos pré-fabricados e/ou componentes, o
montador deve certificar-se de que todos os reforços e dispositivos de içamento previstos pelo
fabricante estejam corretamente instalados. Os danos causados pela não observação das instruções
do fabricante são de responsabilidade do montador.
5.1.4 Qualquer dano ou não conformidade deve ser comunicado por escrito ao fabricante e à
PETROBRAS.
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-PÚBLICO-
Todos os itens devem ser inspecionados visualmente no ato do recebimento. Esta inspeção deve
constatar eventuais danos ocorridos durante o transporte ou manuseio, tais como: amassamentos,
empenos, distorções, corrosão e contaminações.
O estado geral dos materiais refratários e isolantes térmicos deve estar de acordo com as
PETROBRAS N-250 e N-1890.
5.5 Flanges
As faces dos flanges devem ser inspecionadas quanto ao estado das superfícies de vedação, não
sendo admissível qualquer corrosão ou amassamento.
5.6 Queimadores
Deve ser realizada uma inspeção visual no recebimento dos queimadores, a fim de verificar danos
em suas partes e certificando-se que todos os componentes necessários foram fornecidos e
encontram-se em bom estado. Esta inspeção deve cobrir pelo menos os seguintes pontos:
5.7 Abafadores
Os abafadores (“dampers”) devem ser verificados quanto ao seu estado geral e ao movimento livre
das lâminas. Deve ser realizado teste de identificação de liga na lâmina e no eixo do abafador.
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-PÚBLICO-
Os tubos e demais peças submetidas à pressão devem ser inspecionados por ensaio visual e
dimensional, devendo estar isentos de:
As regiões de tubos com superfície estendida devem ser inspecionadas em busca de danos aos
pinos ou aletas e regiões com falha na soldagem ao tubo base. Quando os pinos ou aletas forem
removidos ou danificados, deve-se verificar se a espessura remanescente é, no mínimo, igual à
espessura mínima de projeto para o tubo. Deve ser verificado se a quantidade dos pinos ou aletas
ainda existentes é aceitável. Não devem ser aceitos tubos que apresentem aletas soltas em regiões
maiores que uma volta da espira.
As superfícies internas e externas das extremidades dos tubos a serem mandrilados devem ter a
rugosidade especificada no projeto e estarem isentas de defeitos superficiais, não sendo admitidos
riscos, amassamentos, corrosão e arestas cortantes. A superfície dos tubos a serem examinados
deve se estender a um comprimento igual ao da parte a ser mandrilada mais 50 mm, em cada
extremidade.
Todos os cabeçotes para mandrilagem devem ter a superfície interna da região de mandrilagem
inspecionada, devem ter a rugosidade especificada no projeto e estar isentos de defeitos superficiais,
não sendo admitidos riscos, amassamentos, corrosão e arestas cortantes.
5.10.1 Os suportes dos tubos ou serpentinas devem estar em bom estado e com bom acabamento.
As regiões de apoio dos tubos devem ser isentas de cantos vivos e rebarbas.
5.10.2 Os suportes dos tubos fabricados em aços inoxidáveis não devem ser pintados e não devem
apresentar contaminação por óxido de ferro, tintas ou marcadores industriais.
Os sopradores de fuligem devem estar de acordo com os desenhos fornecidos pelo fabricante. Deve
ser dada especial atenção às lanças de sopragem, que não podem apresentar empenos. Os orifícios
de sopragem devem estar desobstruídos. Deve ser realizado teste de identificação de liga na lança
de sopragem, a fim de certificar-se que está de acordo com o material especificado.
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Os suportes de mola devem estar travados na condição definida na folha de dados. A plaqueta de
identificação e a escala de carga/posição devem estar legíveis. As hastes, esticadores e demais
peças roscadas devem estar lubrificadas e não podem apresentar sinais de corrosão.
As juntas de expansão devem estar em bom estado, travadas e de acordo com o projeto.
5.14 Ventiladores
5.15 Preaquecedores
5.16 Dutos
6.2 As peças pequenas, tais como: parafusos, grampos, estojos, arruelas e guarnições, devem ser
acondicionadas em caixas ou tambores e ficarem protegidas contra intempéries.
6.3 Cuidados especiais no armazenamento devem ser tomados com os equipamentos elétricos,
equipamentos rotativos, instrumentos, abafadores (“dampers”), sopradores de fuligem, queimadores,
silenciadores, suportes de mola, juntas de expansão e preaquecedores de ar, devem ser colocados
em locais protegidos contra intempéries.
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6.4 Os materiais refratários e isolantes térmicos devem ser armazenados de acordo com a
PETROBRAS N-1617.
6.5 As partes fornecidas refratadas e/ou isoladas (exemplo: chaminé) devem ser devidamente
protegidas contra a chuva.
6.6 As partes do equipamento tais como: estruturas metálicas, chaparia, plataformas, escadas e
portas de explosão, devem ser armazenadas de modo a evitar empoçamento, empenamento ou
outros danos.
6.7 As chaminés ou seções devem ser armazenadas de modo a evitar a perda de circularidade e
amassamento do casco da chaminé e do turbilhonador.
6.8 Para todas as partes do equipamento deve-se utilizar calços adequados de maneira a
distanciá-las, no mínimo, 30 cm do solo.
6.9 Os consumíveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a PETROBRAS N-133.
6.10 A superfície interna da chaparia deve ser protegida contra corrosão, devendo ser inspecionada
periodicamente.
6.11 As peças pré-fabricadas que não sofreram pintura definitiva devem ser convenientemente
protegidas. A proteção das peças deve permanecer íntegra e a superfície protegida deve estar isenta
de corrosão.
6.12 Todos os componentes de aço inoxidável austenítico devem estar abrigados da chuva em
regiões com atmosfera salina.
7 Fundações
7.3.1 O nivelamento da base deve ser executado através da colocação de calços. Os calços devem
ser dimensionados e espaçados de modo a suportar o equipamento, levando-se em conta os
seguintes requisitos:
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7.3.2 O grau de oxidação da superfície do calço deve estar abaixo ou igual ao grau C da ISO 8501-1.
7.4 Grauteamento
O grauteamento da base deve ser feito antes do enchimento do equipamento para o teste hidrostático
e executado de acordo com a PETROBRAS N-1644.
8 Montagem
Antes da montagem, devem-se seguir as prescrições descritas em 5.3, 5.4, 5.5, 5.7, 5.8, 5.8.1, 5.14,
5.15 (exceto a verificação dimensional), 5.16 e 6.9 desta Norma.
8.3 Serpentina
8.3.1 Na ausência de norma ou especificação técnica definida pelo projetista devem ser utilizadas
para a fabricação e inspeção das juntas de campo das serpentinas as ASME BPVC Section I para
sistemas de vapor e ASME B31.3 para os demais sistemas.
8.3.2 Quando houver tratamento térmico devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida
e na região adjacente à solda. Devem ser efetuadas, no mínimo, duas medições completas por junta
circunferencial, devem ser respeitados os seguintes valores de dureza:
8.3.3 Além dos resultados de dureza exigidos nesta Norma, deve ser obedecido o item da
PETROBRAS N-115 referente a tratamento térmico.
8.3.4 É proibido o contato de peças galvanizadas com peças aquecidas durante o tratamento
térmico.
8.3.5 Devem ser removidas e inspecionadas as soldas de fixação dos termopares usados no
tratamento térmico. Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante ou partículas
magnéticas na região destas soldas provisórias, após sua remoção. As soldas, onde houve remoção,
devem estar isentas de mordedura, redução de espessura, remoção incompletas dos defeitos
inaceitáveis para as soldas das partes submetidas à pressão.
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8.4 Mandrilagem
8.4.1 Os furos de mandrilagem e as extremidades dos tubos a serem mandrilados devem ser limpos
de maneira a eliminar quaisquer vestígios de óleo, umidade, graxa, pintura, óxidos, carepas e sujeira
de qualquer espécie. A limpeza deve ser executada inclusive nas ranhuras dos furos e nos tubos, e
deve se estender, no mínimo, a uma distância igual a 2,5 vezes a extensão da região de
mandrilagem.
8.4.1.1 A limpeza deve ser feita de maneira a não reduzir a espessura do tubo ou danificá-lo pela
introdução dos defeitos citados em 8.4.2.
8.4.1.2 A limpeza especificada em 8.4.1.1 para os tubos aplica-se igualmente às superfícies interna e
externa dos tubos devendo, porém, na superfície interna, estender-se a uma distância 1,5 vezes a
região de mandrilagem do cabeçote.
8.4.2 Todos os furos de mandrilagem e as extremidades interna e externa dos tubos a serem
mandrilados devem ser examinados visualmente, devendo apresentar a rugosidade especificada no
projeto e esta isentos de defeitos superficiais. Não são admitidos riscos, amassamentos, corrosão e
arestas cortantes.
8.4.3 Os tubos a serem mandrilados devem ser ajustados ao cabeçote dentro das seguintes
tolerâncias:
NOTA Caso a projeção ultrapasse a tolerância especificada, o excesso de tubo existente deve ser
removido antes da mandrilagem através de corte a frio até ser atingida esta tolerância.
Devem então ser observados os cuidados em 8.4.1 e 8.4.2.
8.4.4 A operação da mandrilagem deve ser executada logo após a limpeza dos tubos e sua
ajustagem ao cabeçote, de modo a evitar que as regiões anteriormente limpas se oxidem e haja
necessidade de nova preparação das superfícies de acordo com 8.4.1 e 8.4.2.
NOTA A expansão dos tubos e seu controle devem ser feitos de maneira gradual de modo a evitar
que a expansão ocorra além dos limites previstos pelo procedimento de montagem da
executante.
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8.6 Ajustagem
8.6.1 As seções ou peças do equipamento devem estar de acordo com as seguintes tolerâncias:
8.6.2 As juntas circunferenciais de tubos ou serpentinas devem estar suficientemente afastadas dos
suportes ou guias mais próximas de forma a evitar interferência devido à dilatação térmica quando da
operação do forno.
8.6.3 Deve ser executado teste de identificação da liga em 10 % dos tubos, cabeçotes, curvas e
flanges, para confirmação da aplicação correta do material, logo após a ajustagem das peças, antes
das operações de soldagem e mandrilagem. Caso haja divergência, testes adicionais devem ser
realizados para garantir que os componentes a serem utilizados atendam às especificações de
projeto.
8.7.1 Para as ancoragens a serem aplicadas no campo, deve ser executado teste de identificação de
material em 1 % dos pinos e 5 % das telas de fixação de refratário e/ou isolante térmico, para cada
tipo de material diferente de aço-carbono. Caso haja divergência, testes adicionais devem ser
realizados para garantir que as ancoragens a serem utilizadas atendam às especificações de projeto.
8.7.2 O refratamento e/ou isolamento térmico, inclusive seus elementos de fixação, devem ser
instalados de acordo com as PETROBRAS N-250, N-1617 e/ou N-1890.
8.7.3 As partes refratadas e isoladas sujeitas a chuva (exemplo: chaminé) devem ser devidamente
protegidas após o refratamento e isolamento.
8.8.1 Os suportes de tubos devem ser nivelados e alinhados dentro da tolerância de ± 3 mm.
8.8.2 Deve ser dada atenção especial à especificação dos parafusos de fixação dos espelhos que,
em geral, é diferente da dos parafusos de montagem estrutural.
8.8.3 Os espaços reservados à dilatação dos suportes intermediários da convecção devem ser
inspecionados para que se certifique que não haja presença de corpos estranhos que impeçam sua
livre dilatação. Imediatamente após esta inspeção estes espaços devem ser preenchidos com
papelão corrugado.
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O sistema de travamento das juntas de expansão somente deve ser retirado após a conclusão total
da montagem do sistema de dutos, inclusive pontos de ancoragem.
8.10 Conexões
8.10.1 Devem ser locadas, ajustadas e, após soldagem, estar posicionadas dentro das tolerâncias
apresentadas abaixo:
8.10.2 O comprimento roscado em conexões roscadas deve atender a ASME BPVC Section I.
8.11 “Skin-Points”
Os “skin-points” de fornos devem ser instalados de acordo com o desenho de instalação do projetista
ou, na ausência do padrão de instalação do projetista, utilizar o API RP 551.
A ajustagem das seções e as tolerâncias de montagem da chaminé e dutos devem estar de acordo
com os requisitos estabelecidos pela norma de projeto adotada.
8.13.1 A ajustagem das seções das estruturas metálicas, para soldagem, deve estar de acordo com
as seguintes tolerâncias:
8.13.2 As estruturas metálicas e plataformas montadas devem estar dentro das seguintes
tolerâncias:
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-PÚBLICO-
8.13.3 Caso não haja apoio integral das colunas, devem ser adicionados calços (“shims”) até ser
obtido o apoio completo. Os calços devem ser de latão ou aço inoxidável, e a espessura total máxima
deve ser de 3 mm em cada apoio e deve ser obtida em um máximo de cinco calços.
8.13.5 As provisões para dilatação das estruturas metálicas devem ser rigorosamente obedecidas,
observando-se que:
a) os furos oblongos devem ter uma folga para movimentação maior que a máxima
dilatação prevista em, pelo menos, 10 mm;
b) o aperto dos parafusos deve ser o especificado no procedimento de montagem da
executante;
c) caso não exista contraporca, a porca deve ser ponteada no parafuso após o aperto.
8.13.6 Devem ser furadas as estruturas metálicas e plataformas nos locais onde houver possibilidade
de empoçamento de água.
9 Inspeção de Montagem
9.1 Além dos requisitos para ensaio radiográfico ou ultrassom das ASME BPVC Section I e
ASME B31.3 deve-se examinar as juntas soldadas de topo conforme abaixo:
a) 100 % das juntas que não tenham acesso para reparo após o teste hidrostático;
b) 100 % das juntas nos tubos que possuem também a função de suporte;
c) 100 % das juntas sem acesso durante o teste hidrostático.
9.2 O ensaio parcial das juntas deve ser estendido quando for detectado algum defeito. Assim,
deve-se executar o ensaio em duas juntas adicionais do mesmo tipo para cada junta com defeito.
9.3 Para os componentes pressurizados fabricados em aço cromo-molibdênio, aço inoxidável, níquel
e liga de níquel é exigido que se faça ensaio por meio de líquido penetrante, nas juntas soldadas
dentro da seguinte extensão:
9.4 Para as peças sujeitas a tratamento térmico, executar as prescrições do 9.3 antes e depois do
tratamento térmico.
9.5 Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante ou partículas magnéticas nas soldas
de selagem dos cabeçotes.
9.6 Dentre os defeitos detectados na inspeção requerida no 9.3 são consideradas inaceitáveis:
a) trincas: todas;
b) falta de fusão: todas;
c) porosidades: utilizar o critério, da ASME BPVC Section I, de porosidades detectadas
pelo ensaio radiográfico.
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-PÚBLICO-
9.7 No caso de restabelecimento de espessura do metal base através de solda, devem ser
executados nesta região os mesmos ensaios não-destrutivos previstos para a junta soldada de topo
mais próxima, que pertença ao metal base em questão.
9.8 O fabricante do forno deve avaliar com os fornecedores dos equipamentos auxiliares e a
PETROBRAS a necessidade de realizar uma inspeção após a montagem, a fim de verificar se os
mesmos estão instalados corretamente e prontos para o comissionamento. [Prática Recomendada]
9.9 Após a finalização da montagem dos queimadores pelo montador, o fabricante do forno deve
convocar os respectivos fornecedores para realizar uma inspeção a fim de verificar se os mesmos
estão instalados corretamente e prontos para o comissionamento.
10 Teste Hidrostático
O executante deve elaborar um procedimento de acordo com os requisitos para execução de teste
hidrostático da PETROBRAS N-115, acrescidos dos 10.2 a 10.7 desta Norma.
10.2.1 Além do estabelecido na PETROBRAS N-115, a qualidade da água deve atender eventuais
requisitos adicionais da projetista.
10.2.2 A temperatura mínima da água do teste do sistema de vapor é 20 °C. Para os demais
sistemas admite-se uma temperatura mínima de 15 °C.
10.3.1 Um dos medidores de pressão utilizados no teste deve ser também registrador.
10.3.2 Pelo menos um dos medidores de pressão deve estar situado em posição visível ao inspetor
do teste durante todo o tempo de pressurização e teste.
10.5.1 O teste de pressão só pode ser realizado decorrido no mínimo 48 horas após a última
soldagem sobre a parte submetida à pressão e parte de sustentação do equipamento.
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-PÚBLICO-
Nos bocais que não são abertos após a conclusão do teste, instalar juntas definitivas. Caso contrário,
instalar juntas de vedação provisórias para o teste.
10.7.3 Para bocais que forem abertos, proteger as faces dos flanges contra corrosão e danos
mecânicos.
11 Teste de Estanqueidade
Deve ser realizado teste de fumaça para a verificação da estanqueidade da carcaça, dos dutos e
chaminés.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
IR 1/1
-PÚBLICO-
7.3.2 O grau de oxidação da superfície do calço deve estar abaixo ou igual ao grau C da ISO 8501-1.
7.4 Grauteamento
O grauteamento da base deve ser feito antes do enchimento do equipamento para o teste hidrostático
e executado de acordo com a PETROBRAS N-1644.
8 Montagem
Antes da montagem, devem-se seguir as prescrições descritas em 5.3, 5.4, 5.5, 5.7, 5.8, 5.8.1, 5.14,
5.15 (exceto a verificação dimensional), 5.16 e 6.9 desta Norma.
8.3 Serpentina
8.3.1 Na ausência de norma ou especificação técnica definida pelo projetista devem ser utilizadas
para a fabricação e inspeção das juntas de campo das serpentinas as ASME BPVC Section I para
sistemas de vapor e ASME B31.3 para os demais sistemas.
8.3.2 Quando houver tratamento térmico devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida
e na região adjacente à solda. Devem ser efetuadas, no mínimo, duas medições completas por junta
circunferencial, devem ser respeitados os seguintes valores de dureza:
NOTA Para medições de dureza deve ser utilizado aparelho Brinell portátil (Poldi).
8.3.3 Além dos resultados de dureza exigidos nesta Norma, deve ser obedecido o item da
PETROBRAS N-115 referente a tratamento térmico.
8.3.4 É proibido o contato de peças galvanizadas com peças aquecidas durante o tratamento
térmico.
8.3.5 Devem ser removidas e inspecionadas as soldas de fixação dos termopares usados no
tratamento térmico. Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante ou partículas
magnéticas na região destas soldas provisórias, após sua remoção. As soldas, onde houve remoção,
devem estar isentas de mordedura, redução de espessura, remoção incompletas dos defeitos
inaceitáveis para as soldas das partes submetidas à pressão.
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-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimento, armazenamento dos componentes,
montagem e condicionamento de forno tubular sujeito a chama e equipamentos auxiliares, projetado
e fabricado conforme as ISO 13705, utilizado em unidades de processamento de petróleo e gás em
geral.
1.2 Esta Norma se aplica a montagens iniciadas a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação através de Testes pelo Imã
e por Pontos;
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;
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-PÚBLICO-
-PÚ
ÚBLICO-
51 - Process Measureme
API RP 55 ent Instrumen
ntation;
1.3 - Process
ASME B31 s Piping;
NOTA A ISO 137 705 tem seu d API STD 560 - Firedd Heaters for General
u conteúdo iidêntico ao do
Refinery Service.
S
3 Term
mos e Defin
nições
3.1
nte
fabrican
empresa a encarregad
da pela fabricação comp pleta ou da fabricação
f pa
arcial do fornno, nos caso
os em que
houver ccomplementtação da fabrricação no ca
anteiro de ob
bra
3.2
dor
montad
empresa
a encarregad
da da monta
agem do forn
no no canteiro
o de obras
3.3
sta
projetis
firma ou
u organizaçã ão encarregaada da elabooração de qu
ualquer etapa do projetoo do forno (c
conceitual,
térmico,, de detalham
mento, de fab
bricação etc .)
3.4
sistemaa de vapor
conjunto
o de elemenntos do forno
o relacionado
os ao aquec
cimento de água e geraçção/superaqu
uecimento
de vapo
or
3.5
teste dee identificaç
ção de liga
teste de
estinado à identificação da liga me
etálica de um
m componen
nte, também
m chamado de
d “PMI -
Positive
e Material Ide
entification”
5
-PÚBLICO-
NOTA Alternativamente pode ser utilizado um identificador portátil de liga por espectrometria ou
fluorescência de raio-X.
5 Inspeção de Recebimento
Esta Seção estabelece requisitos mínimos para inspeção de recebimento dos módulos pré-fabricados
e/ou componentes individuais do forno, a ser realizada pelo montador.
5.1.1 O montador deve assegurar-se de que os itens recebidos estão em conformidade com os
documentos aprovados da projetista, realizando inspeções adicionais que julgar necessárias.
5.1.2 As partes do equipamento devem estar perfeitamente identificadas de acordo com os desenhos
de fabricação e os procedimentos de montagem do fabricante.
5.1.3 Antes de remover dos veículos de transporte os módulos pré-fabricados e/ou componentes, o
montador deve certificar-se de que todos os reforços e dispositivos de içamento previstos pelo
fabricante estejam corretamente instalados. Os danos causados pela não observação das instruções
do fabricante são de responsabilidade do montador.
5.1.4 Qualquer dano ou não conformidade deve ser comunicado por escrito ao fabricante e à
PETROBRAS.
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-PÚBLICO-
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of
Previous Coatings;
ISO 13705 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries Fired Heaters for General
Refinery Service;
NOTA A ISO 13705 tem seu conteúdo idêntico ao do API STD 560 - Fired Heaters for General
Refinery Service.
3 Termos e Definições
3.1
fabricante
empresa encarregada pela fabricação completa ou da fabricação parcial do forno, nos casos em que
houver complementação da fabricação no canteiro de obra
3.2
montador
empresa encarregada da montagem do forno no canteiro de obras
3.3
projetista
firma ou organização encarregada da elaboração de qualquer etapa do projeto do forno (conceitual,
térmico, de detalhamento, de fabricação etc.)
3.4
sistema de vapor
conjunto de elementos do forno relacionados ao aquecimento de água e geração/superaquecimento
de vapor
3.5
teste de identificação de liga
teste destinado à identificação da liga metálica de um componente, também chamado de “PMI -
Positive Material Identification”
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-PÚBLICO-
4 Condições Gerais
4.1 A montagem deve ser executada de acordo com o procedimento de montagem do montador,
elaborado em conformidade com o procedimento de montagem e preservação do fabricante do forno
e com os documentos aprovados elaborados pela projetista, contendo, no mínimo, os seguintes itens:
4.2 A qualificação dos procedimentos de soldagem, bem como a execução e a inspeção de todas as
soldas, devem ser conforme a PETROBRAS N-133.
Inspetores e operadores de
ABNT NBR NM ISO 9712 ISO 9712 ou BSI BS EN 473
ensaios não destrutivos
4.4 A execução dos ensaios não destrutivos e os respectivos critérios de aceitação são apresentados
na Tabela 2.
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-PÚBLICO-
4 Condições Gerais
4.1 A montagem deve ser executada de acordo com o procedimento de montagem do montador,
elaborado em conformidade com o procedimento de montagem e preservação do fabricante do forno
e com os documentos aprovados elaborados pela projetista, contendo, no mínimo, os seguintes itens:
4.2 A qualificação dos procedimentos de soldagem, bem como a execução e a inspeção de todas as
soldas, devem ser conforme a PETROBRAS N-133.
Inspetores e operadores de
ABNT NBR NM ISO 9712 ISO 9712 ou BSI BS EN 473
ensaios não destrutivos
4.4 A execução dos ensaios não destrutivos e os respectivos critérios de aceitação são apresentados
na Tabela 2.
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-PÚBLICO-
9.7 No caso de restabelecimento de espessura do metal base através de solda, devem ser
executados nesta região os mesmos ensaios não-destrutivos previstos para a junta soldada de topo
mais próxima, que pertença ao metal base em questão.
9.8 O fabricante do forno deve avaliar com os fornecedores dos equipamentos auxiliares e a
PETROBRAS a necessidade de realizar uma inspeção após a montagem, a fim de verificar se os
mesmos estão instalados corretamente e prontos para o comissionamento. [Prática Recomendada]
9.9 Após a finalização da montagem dos queimadores pelo montador, o fabricante do forno deve
convocar os respectivos fornecedores para realizar uma inspeção a fim de verificar se os mesmos
estão instalados corretamente e prontos para o comissionamento.
10 Teste Hidrostático
O executante deve elaborar um procedimento de acordo com os requisitos para execução de teste
hidrostático da PETROBRAS N-115, acrescidos dos 10.2 a 10.7 desta Norma.
10.2.1 Além do estabelecido na PETROBRAS N-115, a qualidade da água deve atender eventuais
requisitos adicionais da projetista.
10.2.2 A temperatura mínima da água do teste do sistema de vapor é 20 °C. Para os demais
sistemas admite-se uma temperatura mínima de 15 °C.
10.3.1 Um dos medidores de pressão utilizados no teste deve ser também registrador.
10.3.2 Pelo menos um dos medidores de pressão deve estar situado em posição visível ao inspetor
do teste durante todo o tempo de pressurização e teste.
10.5.1 O teste de pressão só pode ser realizado decorrido no mínimo 48 horas após a última
soldagem sobre a parte submetida à pressão e parte de sustentação do equipamento.
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-PÚBLICO-
Nos bocais que não são abertos após a conclusão do teste, instalar juntas definitivas. Caso contrário,
instalar juntas de vedação provisórias para o teste.
10.7.3 Para bocais que forem abertos, proteger as faces dos flanges contra corrosão e danos
mecânicos.
11 Teste de Estanqueidade
Deve ser realizado teste de fumaça para a verificação da estanqueidade da carcaça, dos dutos e
chaminés.
O forno deve ser pressurizado no teste através do seu ventilador de ar forçado ou, na ausência deste,
de um soprador de campo.
Todos os pontos de vazamento devem ser reparados e o teste refeito para verificação final.
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