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Caminhoneiro autônomo

O caminhoneiro autônomo, também conhecido como Transportador Autônomo de


Carga (TAC), é o profissional que gerencia o seu caminhão e todo o processo de
transporte, como pegar a mercadoria, transportar e entregar.
Ele possui horários flexíveis e consegue negociar livremente os valores do transporte.
Geralmente, não tem contratos de exclusividade com empresas, aceitam todo o tipo
de serviço de carga de acordo com o eixo do caminhão. 
Não possui um volume de trabalho determinado e precisa arcar com as despesas de
combustível, alimentação e manutenção do veículo.
Sua desvantagem está em ter que gerenciar e buscar trabalho constantemente e, por
isso, muitos deles aderem a contratos como caminhoneiros agregados.
Muitas empresas optam por essa categoria de caminhoneiro para transportar suas
cargas para diminuir custos e fugir das responsabilidades e compromissos com os
vínculos empregatícios.
Além disso, as empresas também optam por esse tipo de serviço para reduzir valores
com manutenção dos veículos, combustível e outras despesas relacionadas ao frete. 

Caminhoneiro agregado
O caminhoneiro chamado de agregado também é proprietário do caminhão. 
Ele, por meio de um contrato, fideliza seus serviços a uma transportadora, mas não
possui vínculo empregatício com ela.
Desempenha seu trabalho com exclusividade e precisa arcar com as despesas
pertinentes ao transporte e com manutenção. Normalmente, recebe benefícios
exclusivos.
Geralmente, ele tem algum horário ou jornada específica a cumprir pela empresa à
qual se agrega, mas, como é dono do seu veículo, pode ganhar algum dinheiro extra
fazendo freelas como autônomo.
Nessa negociação, a empresa contratante também ganha porque ela consegue
aumentar o número de caminhões para fazer o transporte de suas mercadorias sem
precisar ampliar e investir em novos veículos.
Além disso, também não precisa arcar com os compromissos empregatícios
obrigatórios pela CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, com horários e impostos. 

Sobre o surgimento do agregado


Existe uma tendência no mercado de trabalho, de forma geral, das empresas
contratarem colaboradores que possuam e utilizem para o expediente o seu próprio
material, como notebook, tablets, celulares, etc. 
A essa tendência se dá o nome de BYOD (Bring Your Own Device) que traduzido
significa “traga seu próprio equipamento”. 
Para a empresa, isso implica em não precisar investir em maquinários e
equipamentos, já para o contratado, geralmente, dá a possibilidade de aumentar seus
ganhos. 
Entretanto, o segmento de cargas já se utiliza desse método há décadas. 
O caminhoneiro autônomo chamado de agregado é proprietário do caminhão que
conduz, faz um contrato com a empresa contratante e presta seus serviços com
exclusividade, sendo o responsável por todos os custos com o veículo.

Colaborador
O caminhoneiro colaborador é o conhecido funcionário da empresa, seja ela
especializada em transportes e fretes ou não.
Essa classe se utiliza da frota da própria empresa para qual trabalha e tem como
vantagem o fato de não precisar arcar com a compra do veículo, manutenção e
despesas com o transporte em geral. 
Tem horário a cumprir e garante seus ganhos mensais que, na maioria das vezes, são
menores que os dos caminhoneiros autônomos ou agregados. 
Em contrapartida, ele está protegido pelas leis trabalhistas, o que garante FGTS, férias
e outros benefícios.
A empresa, por sua vez, tem exclusividade de trabalho, controle total de toda
operação e pode cobrar por maior desempenho do seu funcionário, bem como arcará
com todos os custos do transporte. 
Cada empresa e cada caminhoneiro se adequa à modalidade que melhor supre suas
necessidades, objetivando sempre a segurança e a melhoria do frete. 

Atestado de amamentação em acordo coletivo


Contudo, orienta-se que seja consultado o acordo coletivo ou convenção coletiva de

trabalho. Este documento coletivo poderá dispor de previsão quanto à obrigatoriedade

da aceitação do atestado de amamentação por parte do empregador. Na hipótese de a

obrigatoriedade estar prevista ou o empregador decida aceitar o atestado por mera

liberalidade, o período de afastamento não deverá ser concedido como licença-

maternidade. A concessão será considerada licença-remunerada.

Importante mencionar que existe previsão de que o período de licença-maternidade

poderá ser prorrogado em duas semanas. Isso ocorre quando o atestado médico

declarar especificamente que exista algum risco para a vida do feto, da criança ou da

mãe. Sendo comprovada a necessidade, a prorrogação será paga pela empresa.

Entretanto, pode haver situações em que a legislação determine que a

responsabilidade será da Previdência Social.

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