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e do Conhecimento
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa
Prof.ª Daniele Cristine Maske
Prof.ª Jerusa Betina Schroeder
658.3
C837g Costa, Daniele de Lourdes Curto da
187 p. : il.
ISBN 978-85-7830-899-5
Impresso por:
Apresentação
Olá Acadêmico(a)!
III
Para finalizar, abordaremos a gestão do conhecimento, tratando seus
conceitos básicos, evolução e distinção entre os conceitos de conhecimento,
aprendizagem e capital intelectual.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS.......... 1
VII
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 79
3 COMO FAZER A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIA.......................... 81
4 INDICADORES DA GESTÃO POR COMPETÊNCIA.................................................................. 84
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 85
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 86
VIII
TÓPICO 3 – MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL......................................163
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................163
2 CAPITAL INTELECTUAL..................................................................................................................164
2.1 CONTABILIDADE TRADICIONAL............................................................................................168
3 MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL...........................................................172
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................180
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................181
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................182
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................183
IX
X
UNIDADE 1
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará o resumo do conteúdo e as autoatividades que reforçarão o seu
aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Você já ouviu falar em gestão por competências? Este é um assunto de
grande importância, e que se torna cada vez mais necessário para as organizações
no mundo moderno, pois este tema tem relação direta em escolher a pessoa
correta para determinado cargo em uma empresa.
A partir do estudo deste tópico, portanto, você verá como surgiu a gestão
por competências no contexto organizacional, como iniciou sua aplicação neste
contexto e também começará a entender o real conceito do tema dentro das
organizações.
3
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
UNI
Você já deve ter ouvido falar de McClelland, não é? Ele se tornou muito
conhecido com a sua teoria das necessidades, que aborda sobre a motivação humana. Nessa
teoria, McClelland afirma que as pessoas possuem três necessidades para serem motivadas
no trabalho: necessidade de realização, necessidade de afiliação e necessidade de poder.
Você pode compreender melhor cada uma dessas necessidades acessando: <http://www.
portal-gestao.com/item/7391-teoria-das-necessidades-de-mcclelland.html>.
4
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
1. Orientação eficiente
2. Produtividade
Metas e gestão pela ação
3. Diagnóstico e uso de conceitos
4. Preocupação com impactos (proativo)
5. Autoconfiança
6. Uso de apresentações orais
Liderança
7. Pensamento lógico
8. Conceitualização
9. Uso de poder socializado
10. Otimismo
Recursos humanos
11. Gestão de grupo
12. Autoavaliação e senso crítico
16. Autocontrole
17. Objetividade perceptual
Foco em outros clusters
18. Adaptabilidade
19. Preocupação com relacionamentos próximos
20. Memória
Conhecimento especializado
21. Conhecimento especializado
5
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Nos dias atuais, o tema gestão por competências é bastante discutido mundo
afora e no Brasil, sendo destaque nas organizações que buscam por excelência
e procuram ser cada vez mais competitivas no mercado global. O conceito de
competência, apesar de ser hoje um dos mais empregados, é também bastante
ambíguo dentro da administração, pois são diversos os conceitos e aplicações nas
organizações e academia que encontramos descritos na literatura (RUZZARIN;
PRATES DO AMARAL; SIMIONOVSCHI, 2006). Isso ocorre pois, ao longo dos
anos, diversos estudiosos, de diferentes países, passaram a estudar o conceito e
a aplicação das competências, e apresentaram diferentes aspectos sobre o tema
que, conforme podemos verificar no Quadro 2, apresentam aspectos contraditórios
(VELDE, 1996 apud BITENCOURT; BARBOSA, 2010). Vejamos os exemplos:
6
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Estudiosos Aspectos
UNI
Faça uma breve pesquisa no Google para conhecer alguns desses autores
citados e entender melhor suas teorias. Independente da área de estudos deles, uma leitura
extra é sempre um aprendizado a mais que se leva para a vida toda.
Isso ocorre, pois o debate sobre esse tema é ainda muito recente; vimos que
na área da gestão iniciou nas décadas de 1960/1970. Por isso, afirmam Ruzzarin,
Prates do Amaral e Simionovschi (2006) que ainda há muito o que aprender
sobre o conceito de competências para aplicá-lo aos diversos processos de RH
e da organização como um todo no novo ambiente em que estamos inseridos
na atualidade. Como os estudos sobre o tema ainda estão em andamento, e não
finalizarão tão cedo, podemos dizer que não existe modelo certo ou errado, mas
existem diferentes modelos, com diferentes abordagens. Por isso, conforme
estabelecem Ruzzarin, Prates do Amaral e Simionovschi (2006, p. 21), “... ao
7
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
UNI
Para finalizar este tópico vamos, neste momento, fazer uma apreciação
do texto de Oderich (2005), que trata de um fragmento de um capítulo do livro
“Aprendizagem organizacional e competências”. Este trecho traz informações
que já abordamos neste tópico, sobre a evolução do conceito, e também já inicia
a discussão do assunto que veremos a seguir, sobre o conceito de competência.
Boa leitura!
8
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
9
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
10
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
11
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Referências Bibliográficas:
12
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
13
RESUMO DO TÓPICO 1
Nesse tópico, você aprendeu que:
14
AUTOATIVIDADE
a) Década de 1960
b) Década de 1970
c) Década de 1980
d) Década de 1990
15
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Para entender o conceito do termo gestão por competências precisamos,
inicialmente, ter bem claros alguns outros conceitos, por isso iniciaremos este
tópico falando sobre o conceito de gestão e de competência.
Agora que já entendemos onde, como e quando surgiu o termo Gestão por
Competências, chegou o momento de estudarmos a sua definição sob o enfoque de
diversos autores. Para isso, vamos iniciar este tópico definindo brevemente o que
significa o termo GESTÃO, e em seguida vamos definir o termo COMPETÊNCIA.
Entendendo o que significam gestão e competência, entenderemos facilmente o
que é a gestão por competências.
17
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Outro conceito que nos ajuda a explicar o que é gestão é o proposto por
Daft (2010, p. 6), que diz: “Administração é o atingimento de metas organizacionais
de modo eficiente e eficaz por meio do planejamento, organização, liderança
e controle dos recursos organizacionais”. Complementando esse conceito,
Stoner e Freeman (1995, p. 5) descrevem a administração como “...o processo de
planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da
organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os
objetivos estabelecidos”.
Outro ponto importante, do qual não podemos esquecer, que foi abordado
nestas duas últimas definições e que certamente você irá observar na grande
parte da literatura sobre o assunto, é o fato de a administração/gestão ser um
processo. Processo é uma maneira sistemática, ordenada de fazer as coisas. Neste
caso, a administração é o processo de planejar, organizar, liderar (ou direcionar)
e controlar os recursos organizacionais (humanos e não humanos) para alcançar o
objetivo final (lucro) de maneira eficiente e eficaz. Quando você fizer mais leituras
sobre o tema, irá perceber que o planejamento, a organização, liderança e controle
também são chamados de funções da administração.
UNI
LIDERAR ou
CONTROLAR
DIRECIONAR
FONTE: A autora
19
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
20
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Dictionnaire.com:
Direito de julgar ou decidir de certas matérias conferidas pelo
conhecimento exaustivo ou habilidade reconhecida no domínio julgado.
Dictionary.com:
O estado ou a qualidade de adequadamente ou bem qualificado;
habilidade. Uma escala específica da habilidade, do conhecimento.
Merriam-Webster OnLine:
Suficiência para as necessidades e as conveniências da vida; a qualidade
ou o estado de ser competente; o conhecimento que permite a uma pessoa falar
e compreender uma língua.
Cambridge Dictionary:
Habilidade de fazer algo a um nível que seja aceitável. “Sua competência
como professora é inquestionável”.
21
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
“A competência refere-se a
características intrínsecas ao indivíduo
Spencer Jr. e
que influencia e serve de referencial Formação e resultado.
Spencer (1993)
para seu desempenho no ambiente de
trabalho”.
“O desenvolvimento de competências
compreende os aspectos intelectuais
inatos e adquiridos, conhecimentos,
Moscovici (1994) capacidades, experiência, maturidade. Aptidão e ação
Uma pessoa competente executa ações
adequadas e hábeis em seus afazeres,
em sua área de atividade”.
22
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
“Conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes
Durand (1998) interdependentes e necessárias Formação e resultado.
à consecução de determinado
propósito”.
“Competências referem-se a
conhecimentos individuais,
Becker, Huselid e habilidades ou características de Formação e
Ulrich (2001) personalidade que influenciam desempenho.
diretamente o desempenho das
pessoas”.
Uma das teorias mais adotadas para tentar entender a palavra competência
é de que competência seria a soma dos conhecimentos, habilidades e atitudes
que um indivíduo possui.
23
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE
ATITUDE
FONTE: A autora
24
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Conhecimentos (saberes): Representados
pelo tronco e pelos galhos de uma árvore, ou seja,
quanto mais se aprende mais a árvore cresce.
Consistem na bagagem cognitiva que cada pessoa
tem, por exemplo, formação escolar, cursos
de aperfeiçoamento, saber procedimentos etc.
25
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
26
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Para finalizar essa reflexão, a autora ainda esclarece que “quanto mais
conhecimento colocamos em nossa bagagem, mais nos tornamos fortes e nos
27
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
28
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
FONTE: Katz (1955, apud CHIAVENATO, 2011, p. 3) e Katz (1974, apud DAFT, 2010, p. 10-11)
29
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Habilidades
Nível conceituais
institucional (ideias e conceitos
abstratos)
Nível Habilidades
intermediário humanas
(relacionamento
interpessoal)
Habilidades
Nível técnicas
operacional (manuseio de
coisas físicas)
30
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Daft (2010, p. 639) nos explica que a atitude “é uma avaliação – positiva ou
negativa – que predispõe uma pessoa a agir de determinada maneira”. E, nos dias
atuais, as empresas querem descobrir cada vez mais cedo como as pessoas irão se
comportar frente a determinadas situações, pois as atitudes “determinam o nível
de confiança entre as pessoas, o clima de trabalho, o grau de comprometimento
com os objetivos e metas organizacionais e, consequentemente, com os resultados
maximizados” (CRAMIGNA, 2007, p. 122).
31
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Cognitivo... Pensamentos...
"Meu trabalho é
interessante."
Afetivo... Sentimentos...
"Eu amo meu trabalho."
32
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
CONHECIMENTO
= SABER
COMPETÊNCIAS
TÉCNICAS
COMPETÊNCIA
HABILIDADE
= SABER FAZER = CHA
COMPETÊNCIA ATITUDE
COMPORTAMENTAL = QUERO FAZER
FONTE: A autora
33
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Após fazer as atividades propostas, você já parou para pensar quais são
as suas competências que realmente podem fazer a diferença na hora de uma
contratação? Já vimos anteriormente que o nosso diferencial competitivo está
em nossas competências comportamentais, isto porque hoje em dia o fato de ter
feito uma graduação ou pós-graduação, possuir um diploma, ter experiência
profissional e ter certas habilidades não é mais o que diferencia um profissional
do outro. Mas as atitudes, ou seja, nosso comportamento, esse sim é o grande
diferencial. Portanto, vamos fazer a seguinte leitura que nos fala sobre as
competências comportamentais mais valorizadas pelas empresas. Ao final da
leitura, compare com a sua árvore de competências, para saber o que você já
possui e o que você precisa desenvolver mais.
34
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
35
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
FONTE: A autora
36
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
FONTE: AQUINO, Simoni. Soluções em gestão de pessoas e carreira. Disponível em: <http://
www.simoniaquino.com.br/gestatildeo-por-competecircncias.html>. Acesso em: 14 fev. 2015.
UNI
37
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
38
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
conceito de gestão Lean todos são importantes para o processo, ainda que existam
dois papéis distintos: líder do processo ou membro do time. Quando questionado
se a gestão por competências é difícil de ser implantada, o diretor de RH afirma que
não existem grandes dificuldades de se adotar o processo. No entanto, a mudança
cultural na implantação da gestão Lean demanda investimentos em comunicação
e na sensibilização dos colaboradores, uma vez que quebra barreiras funcionais
e departamentais.
39
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Modelo
40
TÓPICO 2 | PRINCIPAIS CONCEITOS EM GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
41
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
A Oficina continua nesta terça-feira (16), das 8h às 12h e das 13h às 17h, no
auditório da Prefeitura de Cuiabá. A segunda etapa está prevista para a segunda
quinzena de janeiro de 2015. Também participaram da capacitação o secretário
municipal de Esportes, Cidadania e Juventude, Carlos Klaus, e a secretária-
adjunta de Educação, Marioneide Angélica Kliemaschewsk.
42
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
43
AUTOATIVIDADE
I – Conhecimento
II – Habilidade
III – Atitude
( ) Querer fazer
( ) Saber
( ) Saber fazer
( ) Adquirido através de uma graduação, especialização ou cursos específicos.
( ) É ser proativo, ter iniciativa.
( ) É colocar a teoria na prática.
3 Descreva três aspectos que você aprendeu sobre a gestão por competências
e que julga de extrema importância ter conhecimento:
44
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico iremos diferenciar as competências individuais - também
chamadas por alguns autores de competências gerenciais - das competências
organizacionais ou essenciais. Apesar de apresentarem aspectos diferentes,
veremos que as competências individuais e organizacionais andam sempre lado
a lado, ou seja, são dependentes e complementares umas das outras.
45
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Para Ruas (2005, p. 49), a competência individual “deve ser pensada como
uma ação através da qual se mobilizam conhecimentos, habilidades e atitudes
pessoais e profissionais a fim de cumprir com uma certa tarefa ou responsabilidade,
numa determinada situação”, portanto, “a efetividade e legitimação de uma
competência só ocorre através de uma ou mais ações em situação real de trabalho,
ou seja, em condições específicas do ambiente de trabalho”.
46
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
47
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
48
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
49
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
50
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
51
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Antes de verificar essas tipologias, vamos esclarecer que elas são resultado
de diferentes pesquisas, portanto são classificações geradas por diferentes
pesquisas e diferentes autores, cada uma com suas particularidades.
52
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
Classificação Descrição
53
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
54
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
55
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
56
TÓPICO 3 | AS COMPETÊNCIAS NO CONTEXTO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL
Para finalizar este tópico, vamos agora fazer a leitura deste artigo
disponível no site empregos.com.br, que trata das competências comportamentais
mais valorizadas pelas organizações nos dias atuais.
57
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Patrícia Bispo
58
TÓPICO 1 | PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
10. Ética: uma empresa que deseja ser competitiva precisa contar com
profissionais éticos e que valorizem a integridade. A ética é um dos pré-
requisitos para a adoção da Responsabilidade Social nas organizações.
59
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
60
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
61
AUTOATIVIDADE
62
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Este último tópico foi elaborado para refletirmos de maneira crítica
sobre este tema que, como vimos nos tópicos anteriores, está sendo amplamente
estudado, por diversos autores, apesar de ser um tema novo no contexto
organizacional.
2 REFLEXÃO CRÍTICA
Após esses conceitos e objetivos, acredito que já foi possível perceber que
a elaboração e implantação de um programa de gestão por competências não é
tão simples. Uma coisa é entender teoricamente do que se trata o assunto, outra
coisa é implantar um modelo de gestão por competências em uma empresa, quer
dizer, colocar a teoria em prática. Esta complexidade se deve a diversos fatores,
entre eles a amplitude do tema e suas diversas abordagens.
63
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
64
TÓPICO 4 | REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O TEMA
Cramigna (2007, p. 34) aponta que, para que a empresa obtenha sucesso
na implantação de um modelo de gestão por competências, “faz-se necessário
alinhar as necessidades humanas às estratégias da empresa, tornando o ambiente
de trabalho um espaço de aprendizagem e de troca de experiências”. Essa
afirmação confirma que, se a empresa não concentrar esforços nos aspectos
65
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
66
TÓPICO 4 | REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O TEMA
67
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Para finalizar este tópico e também esta unidade de estudos, nesta leitura
complementar vamos conferir uma entrevista com o consultor de empresas Marco
Ornelas, na qual são abordados aspectos críticos para o sucesso da gestão por
competências, dificuldades enfrentadas pelas organizações na implantação de
um modelo, como é possível vencer estes obstáculos e quais resultados poderão
ser alcançados.
LEITURA COMPLEMENTAR
68
TÓPICO 4 | REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O TEMA
69
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
70
TÓPICO 4 | REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O TEMA
71
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
72
AUTOATIVIDADE
73
74
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir dos estudos desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta segunda unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um
deles você encontrará atividades que visam ajudá-lo(a) a aprimorar os
conhecimentos adquiridos.
75
76
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos, nesta Unidade 2 vamos falar sobre o mapeamento das
competências. Na Unidade 1 você já conheceu os principais termos, conceitos de
competência, e as diferenças entre as competências organizacionais e individuais.
77
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
UNI
78
TÓPICO 1 | CONCEITOS DO MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
79
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
E você, já parou para refletir sobre isso? Responda a essa pergunta, que é
o título do texto, e compartilhe com sua turma.
80
TÓPICO 1 | CONCEITOS DO MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS
c. Definir as competências de cada função: para que esta etapa possa ser bem
delineada é necessário, antes, ter a descrição de cada função. Assim, é necessário
analisar essa descrição e verificar qual competência organizacional atende e em
qual intensidade.
UNI
Competências
Estratégia Competências Humanas
Organizacionais
82
TÓPICO 1 | CONCEITOS DO MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS
Capacidade de inovação;
Empreendedorismo;
Inovação de produtos Comunicação eficaz;
e processos; Articulação interna e externa;
Qualidade; Absorção e transferência de
Monitoramento conhecimento;
Inovação de produtos
tecnológico; Resolução de problemas;
Imagem; Utilização de dados e
Parcerias informações técnicas;
tecnológicas. Aprimoramento de processos
e produtos;
Participação em projetos.
83
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
84
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos detalhar como as organizações podem fazer o
levantamento das competências organizacionais e da função. Vamos ter como
base o inventário comportamental sugerido por Leme (2005), que oferece uma
metodologia sólida para este levantamento e implementação. Assim, este tópico
trará um modelo aplicável às organizações com o passo a passo de como fazer
este levantamento.
87
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
UNI
COMPARATIVO DE MODELOS DE
MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS
88
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
3 INVENTÁRIO COMPORTAMENTAL
O inventário comportamental, segundo o autor, é: “O inventário
comportamental para mapeamento de competências é uma lista de indicadores
de competências que traduz a conduta do comportamento ideal desejado e
necessário para que a organização possa agir alinhada ao MVVE.” (LEME, 2005,
p. 45).
89
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
90
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
Competência
Atitude Querer Fazer
Comportamental
Para que esta etapa tenha sucesso é preciso que as pessoas sejam
extremamente sensibilizadas e, segundo o autor, esta deve conter:
- Lista única para cada respondente: uma lista única deve conter todas as
notações de cada pessoa que se relaciona, e em sequência.
- Frases curtas e claras: evitar o uso de frases longas, sendo claro e objetivo.
91
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
92
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
93
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
• Manter-se atualizado
sobre o mercado e sobre
os assuntos com os quais a
empresa lida.
• Estar atento para a
oportunidade de mercado,
Visualizar e colocar assumindo riscos
em prática soluções e calculados para manter a
oportunidades de ação empresa competitiva.
visando à competitividade • Promover a implantação
Empreendedorismo
da organização por meio de de soluções que
seus produtos e serviços, contribuam para
ou de ações referentes ao melhorias ou mudanças
ambiente de trabalho. importantes no ambiente
de trabalho.
• Buscar por mudanças no
ambiente de trabalho ou
equipe, não tendo uma
visão conformista diante
de problemas.
94
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
• Perceber o impacto da
atividade que realiza nos
processos das demais
áreas da empresa.
• Perceber o impacto de
uma ação a ser realizada
Ter a visão do processo em sua área, em outras
ou da empresa como um áreas e na empresa.
todo, a interdependência • Ter compreensão dos
Visão Sistêmica
das áreas ou subsistemas, processos da empresa.
visualizando os impactos de • Visualizar se uma ação
uma ação. está alinhada à Missão e à
Visão da empresa.
• Conhecer todas as
áreas da empresa
para compreender as
necessidades dos clientes
internos/externos.
• Apresentar
argumentações
convincentes para
Conduzir o entendimento
defender os interesses da
entre partes interessadas em
organização.
um objetivo, promovendo
Negociação • Buscar informações da
um canal adequado de
pessoa ou empresa
comunicação entre as partes,
com quem irá negociar.
de forma equilibrada.
• Planejar ações, objetivos
e alternativas antes de
iniciar uma negociação.
95
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
• Cumprir metas e
atividades estabelecidas.
Estar comprometido com
• Realizar as metas dentro
objetivos da organização,
dos prazos.
tomando as providências
Foco em Resultado • Providenciar as ações
necessárias para serem
necessárias para que as
cumpridas no prazo e com
metas e objetivos sejam
as características planejadas.
cumpridos, evitando sua
não realização.
• Promover o
desenvolvimento da
equipe por meio de
capacitação e feedback.
Conduzir pessoas e • Praticar a descentralização
equipes para atingir os das tarefas preparando
objetivos organizacionais, as pessoas para assumir
Liderança promovendo o responsabilidades.
desenvolvimento de • Transmitir a todos os
pessoas, de equipes, do objetivos organizacionais.
ambiente e da empresa. • Zelar pelos resultados.
• Transmitir energia e
motivação para a equipe
superar as dificuldades e,
assim, atingir as metas.
96
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
• Auxiliar os colegas na
resolução de problemas.
Trabalhar com demais • Esclarecer as dúvidas.
Trabalho em membros da equipe a fim • Compartilhar
equipe de buscar a colaboração e conhecimentos com a
atingir resultados. equipe.
• Facilitar o acesso a
informações.
97
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
98
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
Apresentar alternativas
criativas para melhorar os
procedimentos.
Apresentar ideias de
novos produtos/serviços a
serem desenvolvidos.
Trazer soluções criativas
quando faltam recursos
para um projeto.
E
IMPORTANT
Liderança 5 8 0,625
Criatividade 5 7 0,714
Foco no cliente 5 4 1,25
Proatividade 5 9 0,555
Empreendedorismo 5 4 1,25
Organização e
5 5 1
Planejamento
Comunicação 5 8 0,625
100
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
Indicadores
Total de marcados
Nível Peso dos
Competência Indicadores como Muito NCF
Máximo indicadores
Apurados Forte ou
Forte
Organização
5 5 1 4 4,0
e Planejamento
101
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
• Ambiguidades;
• Irrelevâncias e obviedades;
• Duplicidades;
• Abstrações;
• A utilização de verbos que não expressam uma ação e que não representam o
comportamento.
• Utilizar verbos que expressem uma ação concreta e que sejam passíveis de
observação no ambiente de trabalho;
• Submeter as descrições das competências à crítica de pessoas-chave da
organização;
• Realizar a validação semântica das competências descritas.
UNI
102
TÓPICO 2 | COMO MAPEAR AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E DA FUNÇÃO
UNI
Escrever
Listar
Rotular
Conhecimento
Nomear
Dizer
Definir
Explicar
Resumir
Compreensão
Descrever
Ilustrar
Usar
Computar
Resolver
Aplicação
Demonstrar
Aplicar
Construir
Analisar
Categorizar
Análise Comparar
Contrastar
Separar
Criar
Planejar
Síntese Elaborar hipóteses
Inventar
Desenvolver
Julgar
Recomendar
Avaliação
Criticar
Justificar
103
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu:
104
AUTOATIVIDADE
105
106
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos trabalhar sobre o processo de seleção por competência.
Como já conhecemos o processo de identificação e implementação da gestão por
competência, precisamos, também, no momento da seleção de pessoas, fazer
através do mesmo modelo de competência. Assim, as empresas conseguem
alinhar seus objetivos e garantir que a gestão ocorra buscando os melhores
resultados e desenvolvimento das pessoas.
107
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
108
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
das organizações, que são: o método Star para a entrevista por competência,
apresentado por Gramigna (2007), e a seleção por competência com base no
inventário comportamental, apresentada por Leme (2005).
Não existe um método melhor do que o outro, o ideal é que seja adotado
pelas organizações o híbrido, que é a combinação de diferentes métodos de
acordo com a realidade de cada empresa. Vamos detalhar um pouco mais esses
métodos?
UNI
UNI
109
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
S – Situação T –Tarefa
O que aconteceu? Onde aconteceu? Qual era seu papel: O que você deveria fazer?
Como aconteceu? Quando aconteceu? Para que fazer tal coisa? Que resultados eram
Quem estava envolvido? esperados de você?
R – Resultado
A – Ação
110
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
Situação:
Tarefa:
Ação:
Resultado:
ESCALA Indicadores
111
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
112
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
113
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
Avaliação Comportamental
Avaliado:
Avaliador:
Instruções: Analise cada situação apresentada abaixo e marque com um X a coluna que
melhor identifica a frequência com que o avaliado apresenta seus comportamentos.
Cria estratégias
que conquistem
o cliente?
...
114
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
Este artigo foi realizado como parte das atividades desenvolvidas na disciplina de
Pesquisa, Recrutamento e Seleção de Pessoal do curso de MBA e Gestão de Pessoas, com
o intuito de analisarmos e compararmos a evolução do departamento de Recrutamento e
Seleção nas organizações em meio às mudanças e necessidades do mercado de trabalho.
Observaremos que o processo de recrutamento e seleção conquistou seu espaço e atualmente
é valorizado e considerado um dos departamentos mais importantes para as organizações,
fazendo parte do planejamento estratégico organizacional.
1 Introdução
115
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
Mas quem foi que disse que este é o funcionário ideal para a organização?
Empresas buscam profissionais que, além de qualificados, tenham o perfil da
empresa, onde interesses organizacionais tenham relação com os interesses pessoais
do profissional. Acontece também de a empresa querer um profissional com menos
experiência, entenda menos experiência como menos vícios organizacionais,
alguém disposto a aprender, desenvolver-se e crescer com a empresa, alguém que
caminhe aos poucos e não alguém que tenha uma grande bagagem profissional e
também erros crônicos difíceis de mudar.
Nos dias de hoje, a pessoa que não tem competência está fora do mercado de
trabalho e não é vista de boa maneira. A palavra “competência” tornou-se requisito
fundamental para se conseguir um emprego, em alguns casos mais importante do
que a formação técnica. Identificando as competências se tem a pessoa certa, para
o lugar certo, no momento certo.
116
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
117
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
Trata-se de uma metodologia prática, que pode ser utilizada por qualquer
profissional treinado. Seus defensores garantem que possui maior consistência
para identificar a compatibilidade entre os perfis do candidato e da vaga. Além
disso, consegue-se maior clareza na identificação do perfil do candidato, por
serem ferramentas personalizadas para cada cargo, agilizam o processo seletivo e
fortalecem a parceria entre selecionador e gestor, quando a seleção é realizada pelo
recrutamento e seleção em parceria com o requisitante. Cabe a cada organização
determinar os processos e os procedimentos de seleção mais adequados e que sejam
capazes de proporcionar os melhores resultados. Todo o processo seletivo precisa
ser eficiente e eficaz, sendo a seleção por competência mais indicada.
5 Conclusão
118
TÓPICO 3 | SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA
REFERÊNCIAS
119
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que:
• Seleção por competência vai além da seleção tradicional, pois visa a relação do
perfil profissional com a competência requerida.
• Vimos dois métodos de seleção por competência: que é o método Star para a
entrevista por competência apresentado por Gramigna (2007), e a seleção por
competência com base no inventário comportamental apresentado por Leme
(2005).
120
AUTOATIVIDADE
121
122
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Neste contexto e após verificarmos conceitos, mapeamento e seleção por
competência, vamos trabalhar um pouco na certificação das competências. Aqui
o propósito é mostrar como garantir que as competências identificadas como
organizacionais e de função são realmente parte das competências individuais.
UNI
Mas ainda nos fica o questionamento: por que certificar? Os autores Alexin e
Lopes (2003) respondem:
A Certificação Profissional, entendida em seu sentido mais amplo como “o reconhecimento
formal dos conhecimentos, habilidades, atitudes e competências do trabalhador, requeridos
pelo sistema produtivo e definidos em termos de padrões ou normas acordadas previamente,
independentemente da forma como foram adquiridos”,1 tem sido apresentada como recurso
eficaz para organizar o mercado de trabalho e promover a produtividade, em um mundo
123
UNIDADE 2 | MAPEAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
cada vez mais caracterizado pela acelerada incorporação tecnológica, pelo domínio da
informação e acentuado predomínio do forte incremento do comércio internacional. Esta
alternativa tem animado um bom número de instituições governamentais e de setores
empresariais a ensaiar a adoção de experiências que se estruturam em torno do conceito
de certificação. Particularmente, a certificação tem sido apontada como instrumento de
ajuste a uma forma flexível de produção (capaz de adaptar-se aos frequentes câmbios na
demanda) e a um tipo de sociedade mais exigente quanto ao respeito a direitos sociais, o que
se traduz em especial na maior atenção à cidadania e, no contexto da produção, no melhor
atendimento ao consumidor.
¹GLOSSÁRIO de Termos Técnicos. Brasília: OIT/MTE/FAT, 2002.
124
TÓPICO 4 | CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
125
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico você viu:
126
AUTOATIVIDADE
127
128
UNIDADE 3
GESTÃO DO CONHECIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Essa unidade está organizada em três tópicos, sendo que em cada qual há
o desafio de aprofundamento através da pesquisa, conforme proposição
nas autoatividades, auxiliando para uma maior compreensão dos temas
abordados.
129
130
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Iniciaremos citando Peter Senge – autor do conhecido livro “A Quinta
Disciplina”, onde ele cita que as melhores organizações, num mundo interligado
em que vivemos hoje e onde os negócios se tornam mais complexos e cada vez
mais dinâmicos, são aquelas que descobrem como despertar o empenho e a
capacidade de aprender das pessoas em todos os níveis da organização.
131
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
UNI
2 CONCEITOS GERAIS
Nos anos 70 percebe-se o reconhecimento da Sociedade da Informação,
resultado do desenvolvimento das TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação). Contexto no qual tecnologias e informação constituem a base
organizacional das relações na sociedade contemporânea. Ou seja, informação
somando com a tecnologia, na perspectiva da globalização, que é uma nova
forma de organização e de produção da sociedade em escala global, baseada na
educação, no conhecimento e no desenvolvimento científico e tecnológico. E com
tudo isso, alteram-se alguns padrões de ação e preocupação nas organizações.
Onde, atualmente, vivencia-se uma sociedade totalmente conectada, em rede,
com um conjunto de nós interconectados e potencializados pela internet, flexível,
132
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
UNI
133
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
• Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser
audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais
importante da produção humana. “São dados interpretados, dotados de
relevância e propósito”. (DRUCKER, 1999, p. 32). É um fluxo de mensagens,
um produto capaz de gerar conhecimento. É um meio ou material necessário
para extrair e construir o conhecimento. Afeta o conhecimento acrescentando-
lhe algo ou reestruturando-o (MACHLUP, 1983).
134
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
UNI
Mas, na verdade, diante do que lemos até agora, você consegue definir com
suas palavras o que é essa tal de Gestão do Conhecimento? E como evoluímos para chegar
aqui hoje e falar sobre Gestão do Conhecimento? Tente, com suas palavras!
Diante dos conceitos que vimos e que ainda iremos ver, podemos
afirmar que uma organização que utiliza o seu conhecimento para alcançar
os seus objetivos, de uma forma compartilhada, está utilizando a Gestão do
Conhecimento. De tecnologia da informação com os processos de negócios.
135
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
UNI
O capital intelectual sempre foi apontado como algo precioso nas organizações,
mas nunca pensou-se em como “usar” da melhor forma possível esse algo precioso. E
com todas essas transformações, que por inúmeras variáveis acarretaram essas mudanças,
percebeu-se, sim, que a base é o conhecimento, que vem através da informação adquirida,
mas que sem saber usar essa informação, de nada adianta.
Sendo assim, como as organizações conseguirão gerir e gerar o conhecimento? É algo
simplesmente fácil?
E aí? Conseguiu me dizer um pouco o que é Gestão do Conhecimento?
Ficou claro para você definir um conceito com suas palavras?
Vamos falar um pouco da sua origem, tenho certeza de que em breve você saberá me dizer
mais claramente.
Deste então os estudos nesta área não param de crescer e cada vez mais
vêm surgindo aplicações na área de gestão do conhecimento.
136
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
4 GESTÃO DO CONHECIMENTO
Vamos a algumas definições...
137
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
A Gestão do Conhecimento não é algo que se compra, mas, sim, algo que
se constrói. Diante disso, pergunta-se: como uma organização pode efetivamente
transferir o conhecimento?
138
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
todo, e para isso algumas pessoas devem ter responsabilidades para liderar o
processo de gestão.
139
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
140
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
Lembram que iniciamos este tópico citando Peter Senge, autor do livro
A Quinta Disciplina? E vamos concluir citando ele novamente, quando o autor
afirma que as organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas
aprimoram continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente
gostariam de ver surgir. E para isso há algumas características a serem seguidas:
o aprendizado, que gera a vantagem competitiva; a liderança com os seus
colaboradores; o aprendizado contínuo do dia a dia, ao longo do tempo.
141
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Toffler (foto) afirma que “os analfabetos do século XXI não são aqueles
que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender,
reaprender e a voltar a aprender”. E haja flexibilidade! A sensação atualmente
no mundo corporativo é a de que estamos sempre atrasados com relação à
última novidade. Já implantamos a tecnologia atrasada e quando vem mais um
consultor para fazer mais um diagnóstico, já ficamos na defensiva. Mudar tudo
de novo? Pois é. Nosso sistema límbico - área do cérebro que controla nossas
emoções - interpreta a mudança como ameaça quando ela é em excesso. Não é
má vontade. Às vezes nossa cota de readaptação já foi extrapolada e fica difícil
ser receptivo a novas ideias.
142
TÓPICO 1 | HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
• Nivele seu conhecimento não só sobre GC, mas também o que está relacionado a
este universo, como inovação, gestão da mudança, gestão de ativos intangíveis,
desenvolvimento humano.
• Conheça o que é feito por outras empresas no Brasil e, principalmente,
no exterior, pois há multinacionais com grau de maturidade maior nesses
processos.
• Compreenda qual é o desafio do seu negócio e defina como a GC poderá
apoiar a estratégia organizacional.
• Aprenda a negociar e a ceder nos pequenos pontos para que a organização
como um todo ganhe.
143
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
FONTE: PIRES, Camila. Sete dicas para desenvolver competências para a gestão do
conhecimento. Blog SBGC. fev. 2015. Disponível em: <http://www.sbgc.org.br/sbgc/blog/7-
dicas-para-desenvolver-competencias-para-gestao-do-conhecimento>.
Acesso em: 26 fev. 2015.
LEITURA COMPLEMENTAR II
145
AUTOATIVIDADE
146
UNIDADE 3
TÓPICO 2
CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
1 INTRODUÇÃO
Aprendizagem vem de experiências vivenciadas, aprendemos quando
vivemos algo e como resultado, se for positivo, levamos ao conhecimento. Se for
negativo, a experiência não foi válida, não gerou algo que deva ou que possa se
repetir. Isso mesmo, neste tópico vamos falar sobre conhecimento e aprendizagem!
2 CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
Conforme já citado, para algumas organizações, ou melhor, para quase
todas, a principal dificuldade na implementação efetiva da gestão do conhecimento
tem sido ajustar-se ao modelo de gestão participativa.
147
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
Ou seja, não é tão fácil quanto parece. Ou você acha que todas organizações
trabalham para gerar essa gestão do conhecimento? Infelizmente, não... Ainda
não há um preparo para isso e muitas transformações nesse mundo do que se
refere à Gestão do Conhecimento, ao capital intelectual, e a este tão precioso
recurso existente em uma organização.
148
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
149
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
Sobreviva e se
desenvolva
Aprendizado Organizacional
Promover o autodesenvolvimento
indivídual dentro de uma
Visão + Busca de estratégia
organização em contínua
autotransformação
FONTE: A autora
Senge, já citado aqui logo no início desta unidade, acredita que, hoje, cinco
disciplinas se mostram essenciais para a construção da organização que aprende:
150
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
1 – Raciocínio Sistêmico
Como somos parte deste sistema, torna-se difícil ter uma visão global
das consequências das ações. Tendemos a nos concentrar em partes isoladas do
sistema, o que nos impede de encontrar solução para problemas complexos.
2 – Modelos Mentais
Senge defende que não existe uma maneira certa de lidar com situações
difíceis, mas é possível ver como o nosso raciocínio pode nos levar a piorar as
coisas.
151
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
5 – Maestria Pessoal
152
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
153
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
154
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
155
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
156
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
Melhoria do desempenho
Melhoria do desempenho
pelo desenvolvimento
pela criação do
Objetivo de competências que
conhecimento gerador de
conferem diferenciação e
inovação.
competitividade.
Mapeamento das
Mapeamento e registro de
Proposta metodológica competências humanas e
conhecimento crítico.
organizacionais.
157
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
Sistema de memória
Constituição de banco de
técnica baseada
talentos, visando à retenção,
Forma de proteção do em mecanismos
apoiando em mecanismos de
patrimônio intelectual de salvaguarda do
mensuração e certificação de
conhecimento (patentes,
competências.
marcas, registros etc.).
Aprimoramento dos
Facilitação do planejamento
sistemas de informação,
estratégico e da gestão da
com impactos positivos
força de trabalho. Orientação
nos processos decisórios.
dos subprocessos de gestão
Desenvolvimento de
Impactos na gestão de pessoas (identificação
sistema de aprendizagem,
e alocação de talentos,
de capacitação e
educação corporativa,
de transferência
remuneração e benefícios e
do conhecimento
avaliação de desempenho).
organizacional e pessoal.
Domínio cognitivo,
Domínio cognitivo
Foco do processo de psicomotor e afetivo
(conhecimento e
aprendizagem (conhecimentos, habilidades
habilidades intelectuais).
e atitudes).
158
TÓPICO 2 | CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM
Saiba mais...
159
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
160
RESUMO DO TÓPICO 2
161
AUTOATIVIDADE
162
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Nunca o capital intelectual foi tão divulgado como tem sido atualmente.
O capital intelectual é um instrumento que estimula a renovação e o
desenvolvimento. Tempos atrás, o trabalho era apenas braçal e as pessoas eram
tratadas como máquinas, sem o direito de crescer, desenvolver, interagir e ter
acesso ao conhecimento. Com o passar dos anos, as empresas reconheceram
que um de seus mais valiosos recursos eram as pessoas. E desde então, muitas
empresas passaram a incentivar entre seus colaboradores o estudo e a busca pela
capacitação.
Vamos lá?
163
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
2 CAPITAL INTELECTUAL
Não há como prever as transformações que nos aguardam, mas uma
coisa é certa: na atual conjuntura, uma outra forma de riqueza está se impondo:
o conhecimento e seu instrumento, a inteligência, ou seja, o capital intelectual.
Isso altera tudo. Não apenas vão surgir novas empresas, mais digitais,
não apenas vão surgir novos trabalhadores, mais intelectualizados. Todo o
mundo corporativo terá de ser repensado, reestruturado, reinventado, desde as
relações com empregados e fornecedores até o uso da tecnologia, o marketing,
a gestão de pessoas, a produção e as práticas de contabilidade.
Para prosperar, uma empresa terá que fazer o que sempre teve que fazer:
cuidar dos seus ativos. Acontece que os ativos mudaram. O bem mais valioso da
nova economia é a inteligência. A gestão desses ativos intangíveis, determinantes
para o crescimento e a sustentação das empresas, passa a ter crucial importância
para o sucesso das organizações.
164
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
165
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
Valor de
Mercado
Capital Capital
Financeiro Intelectual
Capital Capital
Humano Estrutural
Capital Capital
de Clientes Organizacional
Capital Capital
de Inovação de Processos
166
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
Relação com os
fornecedores e
Socio-econômico
Continuada
Profissional
dos mercados
Educação
clientes
167
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
UNI
169
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
170
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
Índice de Pontuação de
Lucro econômico
Papel de Marca Força de Marca
Risco da marca
Lucros da marca
(taxa de desconto)
FONTE: A autora
171
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
São eles:
• Balanced Scorecard (BSC) de Kaplan e Norton (2004);
• Navegador de Skandia de Edvinsson e Malone (1998);
• Radar de Stewart (1998);
• Sistema de gerenciamento e avaliação de patrimônios de conhecimento
(SVEIBY, 1998).
172
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
173
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
174
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
RAZÃO VALOR DE
MERCADO/VALOR
CONTÁBIL
MEDIDAS DE
CAPITAL
ESTRUTURAL
175
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
176
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
Ele menciona, também, que pode ser útil a apresentação dos indicadores
destas três perspectivas, num modelo que chama de Monitor de Ativos
Intangíveis, por se tratar de um formato de apresentação que exibe de forma
simples os indicadores relevantes, escolhidos de acordo com a estratégia da
empresa, conforme apresentado na figura abaixo.
Ativos Intangíveis
Estrutura Externa Estrutura Interna Competência das Pessoas
Crescimento/Renovação Crescimento/Renovação Crescimento/Renovação
Crescimento orgânico do Investimento em tecnologia Parcela de vendas geradas
volume de vendas. da informação. Parcela de por clientes que aumentam a
Aumento da participação tempo dedicado às atividades competência.
de mercado. internas de P&D. Índice da Aumento da experiência
Índice de clientes satisfeitos atitude do pessoal em relação média profissional
ou índice da quailidade. aos gerentes, à cultura e (número de anos).
aos clientes. Rotatividade de competência.
177
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
178
TÓPICO 3 | MODELOS DE GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
Autores
Kaplan e Stewart Sveiby Edvinsson e
Norton (2004) (1998) (1998) Malone (1998)
Dimensões
Competência
Aprendizado e Capital Capital
Pessoas do
conhecimento Humano Humano
funcionário
Capital
Estrutural
Processos Capital Estrutura
Estrutura (organizacional,
Internos Estrutural interna
inovação,
processo).
FONTE: CARBONE, Pedro, BRANDÃO, Hugo, DINIZ, João. “Gestão do Conhecimento e Gestão
por Competências”, Série Gestão de Pessoas, Editora da FGV, RJ, 2005.
São formas de mensurar, mas, como não estamos falando de uma ciência
exata, e sim uma ciência social, a qual depende de inúmeros fatores, há como as
empresas estarem atentas e começarem a mensurar o ativo mais valioso de sua
empresa: o capital intelectual.
179
UNIDADE 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Retornar à Grécia antiga no ano de 2015 pode parecer não estar ambientado
ao atual cenário dos negócios, porém isto não é verdade, afirmo: “Platão não
morreu!” Este profetizava antes de Cristo o valor do mundo inteligível, de forma
que as ideias possuem a supremacia sobre a força. Quando Mark Zuckerberg
(Facebook) decide comprar o WhatsApp por U$$ 22 bilhões de dólares, fica claro
que ele concorda com Platão em valorizar uma ideia?
181
AUTOATIVIDADE
182
REFERÊNCIAS
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do Senac, Rio de Janeiro, v. 29, n. 3, p. 3-15, set./dez. 2003.
ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.
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Gestão de RH por competências e a empregabilidade. Campinas, SP: Papirus,
2005. p. 75-104.
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gestão de pessoas. Curitiba – PR: IESDE Brasil, 2009.
DRUCKER, P. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.
FAISSAL, Reinaldo et al. Atração e seleção de pessoas. 2. ed. Rio de janeiro: Editora
FGV, 2009.
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gestaoporcompetencias.com.br/artigo-recursos-humanos/gestao-por-
competencias-o-que-e/>. Acesso em: 14 fev. 2015b.
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It. Harvard Business Review. Boston, v. 78, n. 5, p. 167-176, set./out. 2000b.
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Contabilidade, Universidade de São Paulo.
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da gestão por competências em duas empresas. Disponível em: <http://www.
administradores.com.br/artigos/marketing/analise-comparativa-dos-aspectos-
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de teorias? In: Aprendizagem Organizacional e organização de aprendizagem:
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