Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POR COMPETÊNCIAS
1ª Edição
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
C276g
ISBN 978-85-7141-324-5
CDD 658.3125
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO...........................................................................05
CAPÍTULO 1
Introdução à Gestão de Pessoas...............................................07
CAPÍTULO 2
Características e Etapas do Modelo de Gestão por
Competência..................................................................................39
CAPÍTULO 3
A Importância da Cultura Organizacional e da Avaliação
deDesempenho na Gestão Contemporânea de Pessoas..........75
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico, o livro de Gestão de Pessoas por Competências tem como
propósito oferecer a você elementos que permitam aprofundar os conhecimentos
sobre os conceitos importantes e atuais sobre a gestão de pessoas.
O livro foi desenvolvido de forma clara e objetiva, como uma linha do tempo,
permitindo que mesmo os estudantes que não possuam formação ou vivência
na área da administração ou gestão, tenham a compreensão dos fatos mais
marcantes da história da gestão de pessoas.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
INTRODUÇÃO À GESTÃO
DE PESSOAS
8
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A área de Recursos Humanos se modificou ao longo do tempo, deixando
de ser um departamento em que apenas eram realizados processos rotineiros e
administrativos, mecanizados, na qual os trabalhadores eram vistos apenas como
uma extensão da máquina, realizando apenas a execução das tarefas que lhes
eram cabíveis.
Foi necessário que estudiosos nos premiassem com suas pesquisas, com
estudos para que tivéssemos argumentos para discutir e entender as diferenças
entre as técnicas tradicionais e obsoletas (mas inovadoras para a época) com
as técnicas modernas que possuímos hoje. Quem sabe as técnicas de hoje na
posteridade também não sejam tidas como obsoletas?
2 HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO
DA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE
PESSOAS
Para compreendermos a atual gestão de pessoas, seus procedimentos e
processos, é necessário fazermos uma retrospectiva na história da área. Tudo
9
Gestão de Pessoas por Competências
o que conhecemos e é feito hoje, tem sua origem nas escolas de administração.
Cada escola exerceu um papel fundamental, deixando marcas importantes, que
certamente contribuíram para a história da gestão de pessoas.
10
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
11
Gestão de Pessoas por Competências
Conhecido como o “pai” da Teoria Clássica, Henri Fayol expôs sua Teoria
de Administração no livro, no qual ele apresentou as seis funções básicas da
empresa, que conforme Chiavenato (2000), são:
12
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
13
Gestão de Pessoas por Competências
Era uma época de despreparo, com muitas dificuldades, foi então que em 1945
surgiram os estudos behavioristas (comportamentais), sendo uma das críticas à escola das
relações humanas, “pela sua singeleza e empirismo ao entender que a simples satisfação
14
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
no trabalho pudesse gerar, por si só, a eficiência tão procurada” (MARRAS, 2009, p. 23).
O behaviorismo apresentou os primeiros estudos sobre liderança e motivação humana, foi
então que surgiu uma nova função, a do chefe de pessoal, sendo um marco, pois é a partir
desse momento que a função passa de “cuidar do pessoal” para ter status de gerência.
Na década de 1950, a escola das relações humanas atinge seu auge, no qual a
função de chefe de pessoal passa a ser denominada de “gerente de relações humanas -
GRH”, muito conhecida atualmente como human resource manager. Na década de 1960
surgiu uma nova nomenclatura, o “GRI - industrial relation manager”, que visava distinguir
a função daquele que cuidava somente dos aspectos administrativos, do especialista em
questões humanas (MARRAS, 2009), ainda preso ao estigma industrial.
15
Gestão de Pessoas por Competências
16
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
Por fim, a fase estratégica, que foi marcada pela inserção dos primeiros
programas de planejamento estratégico atrelados ao planejamento estratégico
organizacional, no qual se planejava a longo prazo. Nessa fase, a gestão de
recursos humanos passou a ser reconhecida como estratégica, não mais como
tática.
17
Gestão de Pessoas por Competências
18
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
19
Gestão de Pessoas por Competências
20
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
21
Gestão de Pessoas por Competências
22
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
Fogaça (2017) afirma que o termo competências está associado aos verbos
saber, agir e mobilizar, e apresenta que devido às mudanças ocorridas no mundo
do trabalho, é necessário que o colaborador agregue valor econômico para o
negócio, e isso se dá a partir do desenvolvimento das competências.
Dimensões Descrições
O saber é o conhecimento na informação que agrega valor
ao trabalho. Esse conhecimento é o que necessitamos saber
para realizar nossas atribuições. Informações sobre técnicas,
O saber e o conhecimento sistemas, mercados e organizações são tidas como exem-
plos deste conhecimento.
23
Gestão de Pessoas por Competências
24
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
Para obter vantagem competitiva e mantê-la, cada empresa traça Para obter
suas estratégias e gerencia as fontes que lhe dão origem. Entre essas vantagem
competitiva e
fontes, destaca-se a capacidade das pessoas, que será transformada
mantê-la, cada
em trabalho e, consequentemente, em algum tipo de produto. empresa traça
suas estratégias
A área de gestão de pessoas exerce um papel essencial nesse e gerencia as
processo, de forma que os subsistemas de recursos humanos fontes que lhe dão
podem difundir e incentivar seus profissionais a desenvolverem-se origem. Entre essas
fontes, destaca-
profissionalmente, orientando políticas, estratégias, ações, entre
se a capacidade
outros. Há o que se chama de mapeamento de competências, que das pessoas, que
ocorre no momento da implantação da gestão por competências, que será transformada
serve para identificar as competências organizacionais (equipes), dos em trabalho e,
profissionais (funções ou cargos) e as pessoais (funcionários). A partirconsequentemente,
do conhecimento das competências existentes e das competências em algum tipo de
produto.
desejadas, a empresa tem a possibilidade de selecionar pessoas
de forma mais assertiva, podendo desenvolver com maior precisão
as competências desejadas, pois tem a ideia das competências carentes ou que
25
Gestão de Pessoas por Competências
Há muitos estudos Há muitos estudos sobre liderança, no entanto, ainda não existe
sobre liderança, no
um manual ensinando como se formar um grande líder. Podemos
entanto, ainda não
existe um manual dizer que ser líder é ser inspirador, influenciador e motivador no
ensinando como se alcance dos objetivos. É aquele em que a equipe confia, acredita e
formar um grande serve de exemplo.
líder. Podemos
dizer que ser líder Lltas e Silva Jr. (2009) apresentam que o líder verdadeiro é
é ser inspirador,
o que possui capacidade de desenvolver estratégias e mostra o
influenciador e
motivador no melhor caminho a ser percorrido pela equipe, que compartilha suas
alcance dos ideias com o grupo. Já Mussak (2010) afirma que para ser líder deve
objetivos. É aquele haver confiança mútua entre líder e liderados, que o líder deve ser
em que a equipe inspirador, além de desenvolver o sentimento de pertencimento dos
confia, acredita e colaboradores, fazendo com que eles sintam orgulho com o que
serve de exemplo.
desenvolvem.
26
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
27
Gestão de Pessoas por Competências
28
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
29
Gestão de Pessoas por Competências
3 SISTEMAS DE GESTÃO DE
PESSOAS
Sistema é um conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente
organizados. Como podemos perceber, é uma definição simples, porém
abrangente. Aplicar esse conceito nem sempre é uma tarefa fácil, pois definir
o método mais adequado para fazer a gestão de pessoas é complexo. Assim,
para sistematizar, é necessário antes de tudo organizar, ordenar e identificar as
partes dos processos, pois no caso da área de gestão de pessoas, precisamos
ordenar as atividades de provisão, aplicação, manutenção, desenvolvimento e
monitoração, para podermos ter a clareza da relação de causa e efeito que existe
entre essas atividades que são fundamentais no processo de gestão de pessoas.
31
Gestão de Pessoas por Competências
3.4 SUBSISTEMAS DE
DESENVOLVIMENTO
O subsistema de desenvolvimento está ligado ao processo de
desenvolvimento do colaborador, através do treinamento e desenvolvimento,
ocasionando o desenvolvimento organizacional.
32
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
3.5 SUBSISTEMAS DE
MONITORAÇÃO
O processo de monitoração compreende, conforme Chiavenato (2004), os
bancos de dados, os sistemas de informações e a auditoria de recursos humanos,
ou seja, é o controle de todos os processos relacionados ao sistema de gestão
de pessoas. Esse processo auxilia a tomada de decisão de todos os demais
processos envolvidos na gestão de pessoas.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
33
Gestão de Pessoas por Competências
Lidar com pessoas não é fácil, então imagine lidar com um grupo de pessoas
que precisam estar alinhadas com os objetivos organizacionais? Para isso,
possuímos grandes apoios organizacionais que, entre outros, são os líderes e os
processos de recursos humanos.
REFERÊNCIAS
ABBAD, G.; BORGES, A. J. E. Aprendizagem humana em organizações de
trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2004.
34
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
35
Gestão de Pessoas por Competências
36
Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PESSOAS
ZAFIRIAN, P. Objetivo Competência por uma nova lógica. São Paulo: Atlas,
2001.
37
Gestão de Pessoas por Competências
38
C APÍTULO 2
CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO
MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
40
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
No capítulo anterior conhecemos os aspectos principais da história da
construção da gestão contemporânea de pessoas, os desafios que essa área
enfrenta na atualidade e abordamos o sistema de gestão de pessoas.
2 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS
A globalização, juntamente ao aumento da competitividade do mercado,
contrariando a lógica conhecida do mercado, ocasionou uma quebra de
paradigmas, agregando a essa nova era uma complexidade desconhecida, no
qual as organizações precisaram se adequar com extrema velocidade, para se
desenvolverem e se manterem competitivas.
41
Gestão de Pessoas por Competências
Chiavenato (2004)
Chiavenato (2004) afirma que os objetivos da ARH são:
afirma que os
objetivos da ARH criar, manter e desenvolver pessoas com habilidades, motivação
são: criar, manter e satisfação para realizar os objetivos da organização, além de
e desenvolver alcançar eficiência e eficácia através delas.
pessoas com
habilidades, Por se tratar de processos que lidam com pessoas, cabe
motivação e
ressaltar que a ARH enfrenta dificuldades básicas, como o fato de
satisfação para
realizar os objetivos ser um processo “meio” e não fim, uma vez que presta assessoria;
da organização, por lidar com pessoas, os processos se tornam mais complexos; as
além de alcançar pessoas podem não estar alocadas no mesmo espaço, local, cidade,
eficiência e eficácia atuam em ambientes dinâmicos, que sofrem influência de fatores
através delas. internos e externos, na maioria das vezes impossíveis de controlar.
42
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
43
Gestão de Pessoas por Competências
Orientação para as pessoas e para o seu Orientação para o trabalho e para a eficiên-
bem-estar. cia.
Intensificação dos investimentos em bene- Redução ou congelamento dos investimen-
fícios sociais. tos em benefícios sociais.
FONTE: Adaptado de Chiavenato (2004)
44
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Esse é um processo que não inicia pelo setor de recrutamento, Lacombe (2005)
mas, sim, pela área que está necessitando da mão de obra. Essa ressalta que quando
reposição pode se dar por vários motivos, dentre eles, aumento de se trata de aumento
quadro de pessoal, reposição de pessoal e afastamentos legais. de quadro, o setor
de recrutamento e
seleção deve checar
Lacombe (2005) ressalta que quando se trata de aumento de
se esse aumento
quadro, o setor de recrutamento e seleção deve checar se esse estava previsto,
aumento estava previsto, caso contrário, deve solicitar que a área caso contrário, deve
requisitante obtenha a autorização. solicitar que a área
requisitante obtenha
As etapas do processo de recrutamento podem ser definidas da a autorização.
seguinte forma:
45
Gestão de Pessoas por Competências
Cabe ressaltar que cada autor possui uma compreensão sobre os meios
para realizar o recrutamento. Gil (2007) afirma que há nove meios de realizar o
recrutamento e que podem ser utilizados vários deles ao mesmo tempo, são eles:
1. Recrutamento interno.
2. Recrutamento externo.
3. Recrutamento misto.
4. Recrutamento on-line.
1. Anúncio na mídia.
2. Tabuletas na porta.
3. Informações em quadros de avisos.
4. Apresentações ou indicações.
5. Apresentação espontânea.
6. Agência de emprego.
7. Intercâmbio com outras empresas.
8. Anúncios em revistas técnicas.
9. Empresas de caça-talentos.
10. Instituições de formação de mão de obra especializada.
11. Sites de oferta e procura de mão de obra.
46
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Recrutamento interno
47
Gestão de Pessoas por Competências
RECRUTAMENTO INTERNO
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Economia. • Exige potencial de
• Rapidez. desenvolvimento dos funcionários.
• Maior índice de validade e segurança. • Pode gerar conflitos de interesse
• Fonte de motivação. (boicote pelos não capazes).
• Aproveita os investimentos da • Pode levar ao “princípio de Peter”
empresa. (o empregado em cargo onde
• Desenvolve um sadio espírito de não mais tem condições de ser
competição. promovido fica estacionado).
• Limita a criatividade dos
empregados à própria empresa.
• Não pode ser feito para
determinados cargos, caso não haja
alguém capaz de ocupá-lo à altura
(ex.: presidência).
FONTE: Adaptado de Chiavenato (2004)
Recrutamento externo
48
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
isso ele se torna um processo mais fácil. Encontrar pessoas que estejam aptas
para ocupar uma vaga é um desafio. O Quadro 4 apresenta as vantagens e as
desvantagens do recrutamento externo.
RECRUTAMENTO EXTERNO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Renova a organização (sangue novo). Mais demorado.
Aproveita o investimento em pessoal de Mais caro.
outras empresas, ou do próprio empregado. Menos seguro do que o recrutamento interno.
Desenvolve um sadio espírito de competição. Pode frustrar o pessoal da empresa.
Afeta a política salarial.
FONTE: Adaptado de Chiavenato (2004)
Recrutamento misto
49
Gestão de Pessoas por Competências
Seleção de pessoal
50
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
• Informações cadastrais.
• Exame médico.
• Entrevista de seleção.
• Provas de conhecimentos ou capacidades.
Ter uma quantidade
• Testes psicológicos. grande de
• Testes de personalidade. candidatos no
• Testes de simulação. processo seletivo
aumenta a
Ter uma quantidade grande de candidatos no processo seletivo probabilidade de
contratar a pessoa
aumenta a probabilidade de contratar a pessoa certa.
certa.
• Estruturada.
• Não estruturada.
51
Gestão de Pessoas por Competências
Todo esse processo é muito importante para “achar a pessoa certa para
a vaga certa”. É um processo desafiador, porque além de todo o exposto, é no
processo seletivo que se procura compreender as crenças e os valores dos
candidatos, para verificar se estão alinhados com a cultura organizacional.
Quando isso não ocorre, pode ocorrer a insatisfação de uma ou das duas partes,
ensejando uma rescisão contratual.
52
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
53
Gestão de Pessoas por Competências
Além das vantagens, o autor também indica opções de como pode ocorrer a
integração:
54
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Desenho de cargos
O que é um cargo?
55
Gestão de Pessoas por Competências
56
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Descrição de cargos
Análise de cargos
57
Gestão de Pessoas por Competências
cargos, que tem como objetivo realizar uma investigação no cargo em aberto.
Chiavenato (2004) apresenta que enquanto a descrição do cargo se preocupa
com o conteúdo do cargo (aspectos intrínsecos, como título do cargo, posição do
cargo, tarefas ou atribuições), a análise do cargo estuda todos os requisitos, as
responsabilidades envolvidas e as condições exigidas pelo cargo para que haja
um desempenho adequado. É o que o autor chama de aspectos extrínsecos, que
analisam o seguinte:
Avaliação de desempenho
58
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Remuneração
59
Gestão de Pessoas por Competências
60
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
61
Gestão de Pessoas por Competências
Remuneração Variável
Vantagens Desvantagens
• Facilita a identificação dos pontos fortes e • Colaboradores menos competentes podem
fracos de cada colaborador. se sentir inseguros.
• O treinamento se torna útil para cada funcio- • A possível diferença salarial gera uma
nário, por ser específico. competição sadia.
• Os colaboradores se sentem mais motivados. • O mesmo cargo pode gerar insatisfação,
pois a motivação pode desaparecer e o incenti-
vo virar rotina.
• Colaboradores com potencial inexplorado • Pode gerar angústia e ansiedade.
podem crescer na organização.
FONTE: A autora
FONTE: A autora
62
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Benefícios sociais
63
Gestão de Pessoas por Competências
Cabe ressaltar que o plano de benefícios pode ser pago integralmente pela
organização ou pode ter participação do colaborador.
• Segurança do trabalho.
• Higiene do trabalho.
• Medicina do trabalho.
64
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Higiene do trabalho
65
Gestão de Pessoas por Competências
Medicina do trabalho
66
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
2.4 SUBSISTEMA DE
DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
HUMANOS
O subsistema de desenvolvimento de recursos humanos compreende o
Treinamento, o Desenvolvimento de Pessoal e o Desenvolvimento Organizacional.
67
Gestão de Pessoas por Competências
Lacombe (2011, p. 381) afirma que “as empresas que não treinam e
desenvolvem seus funcionários, podem enfrentar dificuldades competitivas por
falta de pessoas preparadas para seus cargos”.
68
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Métodos de treinamento
Desenvolvimento
69
Gestão de Pessoas por Competências
Desenvolvimento organizacional
Desta forma, o DO ocorre como uma resposta às mudanças, que tem como
finalidade alterar as crenças, as atitudes, os valores e até mesmo a estrutura da
empresa, melhorando a adaptação aos novos desafios. A função principal do
desenvolvimento organizacional é não permitir que a organização fique estagnada,
sem evoluir. Pode-se afirmar que a zona de conforto e desenvolvimento
organizacional são divergentes. O DO propõe que a empresa crie uma cultura de
proatividade, adaptando-se rapidamente às mudanças ocorridas, antecipando o
futuro.
70
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
• Jornada de trabalho.
• Banco de horas.
• Relatórios de EPIs (equipamentos de proteção individuais).
• CAT (comunicação de acidente de trabalho).
• Avaliação de desempenho.
71
Gestão de Pessoas por Competências
• Treinamentos.
• Outros.
a) Aplicação.
b) Desenvolvimento.
c) Monitoramento.
d) Manutenção.
a) Monitoramento.
b) Desenvolvimento.
c) Provisão.
d) Manutenção.
72
Capítulo 2 CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Esse capítulo apresentou processos que são importantes para a ARH -
Administração de Recursos Humanos e para a área de Gestão de Pessoas, uma
vez que esses processos alicerçam o trabalho da área.
REFERÊNCIAS
BANOV, M. R. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
73
Gestão de Pessoas por Competências
74
C APÍTULO 3
A IMPORTÂNCIA DA CULTURA
ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO
CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
76
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
É necessário compreender a gestão de pessoas na contemporaneidade
para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Para isso, conhecer os
aspectos que envolvem a cultura organizacional é essencial, pois é a partir dela
que todas as ações são realizadas, independente da área, do colaborador, sendo
aplicável em todos os níveis, do estratégico ao operacional.
2 COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL
Tudo o que fazemos diariamente está diretamente ligado com pessoas e
organizações de segmentos distintos, como supermercados, farmácias, lojas
em geral. Cada organização é única, possui seu DNA, seu modo de ser e,
consequentemente, as pessoas que fazem parte dela.
77
Gestão de Pessoas por Competências
3 CULTURA ORGANIZACIONAL
Toda organização possui sua própria cultura, que a identifica e que forma o
conjunto de suas crenças e valores. Pode ser compreendida como o conjunto de
normas e leis que são compartilhadas pelos colaboradores de uma determinada
organização. Ela possibilita o desenvolvimento de regras para controlar o
78
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
79
Gestão de Pessoas por Competências
80
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
81
Gestão de Pessoas por Competências
Foi assim que Schein (2001) apresentou três níveis da cultura organizacional:
82
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
83
Gestão de Pessoas por Competências
84
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
Luz (2012, p. 10) apresenta alguns conceitos sobre clima organizacional, são
eles:
85
Gestão de Pessoas por Competências
86
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
87
Gestão de Pessoas por Competências
88
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
Indicadores Descrição
89
Gestão de Pessoas por Competências
90
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
91
Gestão de Pessoas por Competências
O autor acrescenta que a hierarquia não é rígida, uma vez que sugere que
as necessidades podem ser parcialmente satisfeitas quando surge uma nova
necessidade.
92
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
93
Gestão de Pessoas por Competências
94
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
95
Gestão de Pessoas por Competências
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Como vimos no Capítulo 1, na Escola de Administração Científica, o homem
era configurado apenas como um “aperta botões”. Na Escola das Relações
Humanas, a principal preocupação passou a ser o homem, e questionamentos
sobre “como conhecer e mensurar o potencial de cada um? e “como estimulá-
los a darem o seu melhor?”. Para esses questionamentos, diversas foram as
respostas, para tanto, surgiram técnicas capazes de dar meios para maximizar o
desempenho humano nas organizações.
97
Gestão de Pessoas por Competências
98
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
99
Gestão de Pessoas por Competências
Método de autoavaliação
100
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
Uma das formas do líder realizar uma boa avaliação é partir dos indicadores
de desempenho, que norteiam o processo, porém, uma das falhas que pode
ocorrer no processo é devido à proximidade do líder com a sua equipe, que pode
ocasionar distorções de percepção e de julgamentos, além de falhas passarem
despercebidas.
101
Gestão de Pessoas por Competências
Esse método de avaliação por objetivos busca aferir o que cada colaborador
contribuiu para a organização em um determinado período. Os objetivos a
serem atingidos podem ser individuais ou organizacionais, e ocorrem de forma
participativa. A APO (avaliação por objetivos) tem como premissa a definição de
objetivos e metas deflagrados na fase de planejamento operacional. É utilizada
por muitas organizações e quando bem implantada resulta em benefícios como:
102
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
103
Gestão de Pessoas por Competências
5 O PAPEL DO AVALIADOR NA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
O sucesso do programa de avaliação de desempenho, em grande parte, está
relacionado às competências dos avaliadores, uma vez que existe a necessidade
de eles estarem preparados para analisar o desempenho dos colaboradores.
Mesmo que a organização escolha o método mais adequado ao seu perfil
organizacional, se o avaliador não tiver os propósitos dessa atividade claros, não
obterá êxito.
104
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
sintética.
• Disponibilizar os feedbacks do colaborador avaliado.
• Realizar o ajuste das avaliações de desempenho com os gestores dos
colaboradores avaliados.
a) Os métodos e os procedimentos.
b) As descrições e as análises de cargos.
c) Os valores e as expectativas dos colaboradores.
d) Toda a estrutura organizacional.
105
Gestão de Pessoas por Competências
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Compreender a cultura organizacional se tornou muito importante na
contemporaneidade, pois todas as ações da empresa são filtradas por ela, desde o
momento em que se reflete sobre as descrições de cargo e o perfil de colaborador
desejado, na forma como se dará o relacionamento com os fornecedores e clientes
e com os colaboradores. Tudo isso reflete no clima organizacional, que nos indica
como estão, entre outros, a satisfação e o engajamento dos colaboradores. É a
partir desses indicadores que ações são tomadas para que a organização cada
vez mais satisfaça aqueles que nela atuam e, por conseguinte, somadas a outras
estratégias, se perpetue no mercado.
Este livro teve o objetivo de apresentar uma linha do tempo das teorias
que embasaram o modelo de gestão utilizado na atualidade, uma vez que para
compreender o modelo atual, é necessário conhecer os estudos realizados
no passado. Além disso, procurou abordar os subsistemas que dão todo o
suporte para que a área de administração de recursos humanos possa dar o
apoio necessário para as demais áreas da organização, baseando-se no que a
organização acredita, na cultura organizacional.
REFERÊNCIAS
ARELLANO, E. B. Qualidade de vida no trabalho: como a nutrição está inserida
nos programas de QVT. São Paulo: FEA, 2003.
106
Capítulo 3 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL E DA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO NA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PESSOAS
107
Gestão de Pessoas por Competências
108