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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO


- GESTÃO, INTERNACIONALIZAÇÃO E LOGÍSTICA - PMPGIL

COOPERAÇÃO E COMPETIÇÃO:
CONSEQUÊNCIAS NA INTERNACIONALIZAÇÃO
DA SHIPPING INDUSTRY NO BRASIL

AUTOR: LUÍS HENRIQUE DOS SANTOS LEMOS

ORIENTADORA: PROFa. DRA. DINORÁ ELIETE FLORIANI

ITAJAÍ
2019

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PROBLEMA DE PESQUISA

A ascensão da coopetição nas últimas décadas floresceu tanto na pesquisa


quanto na prática de negócios (BENGTSSON; KOCK, 2000). A teoria da cooperação e
da competição tem sido amplamente aplicada em áreas como educação e negócios e é
fundamental para o gerenciamento das relações entre empresas que coopetem
(EMBORG; CAMBORG, 2016).
Não somente armadores se utilizam das práticas de cooperação e competição.
Indústrias de telecomunicações e de linhas aéreas são pioneiras na competição e
cooperação regional e global (ASGARI et al., 2013). A relação cooperação-competição
pode existir entre as empresas na condição de proximidade, o que também ocorre nas
empresas que compõem a shipping industry (HIEN et al., 2016).

Considerando o cenário e a problematização apresentada, a


Questão de pergunta que orienta essa pesquisa é como o processo de
Pesquisa cooperação e competição global interferem na
internacionalização da shipping industry atuante no Brasil?

OBJETIVO DA PESQUISA

• Analisar as estratégias de internacionalização da shipping industry no Brasil com


um olhar sob o aspecto da coopetição.

Objetivos específicos

• Identificar as formas de cooperação na shipping industry no Brasil;

• Identificar a motivação da coopetição entre os armadores internacionais que


atuam no Brasil;

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• Identificar as estratégias de atuação dos armadores internacionais no Brasil.

RELEVÂNCIA CIENTÍFICA E PRÁTICA

Pesquisas anteriores concentraram-se principalmente nos portos e nos benefícios


de suas cooperações. No entanto, a cooperação só é eficaz a longo prazo se gerar
vantagens comerciais a todos os parceiros envolvidos (STAMATOVIC et al., 2018). A
coopetição internacional raramente foi estudada.
Até os dias atuais, nenhum estudo contempla de fato a coopetição entre
armadores da shipping industry, com abordagem entre cooperação e competição
simultânea. Além disso, essa abordagem na costa brasileira possui relevância ao meio
acadêmico por se tratar de um país emergente. Essa dissertação tem a intenção de
contribuir nos seguintes pontos:

1) Para a shipping industry, verificando as estratégias de internacionalização dos


armadores que atuam no Brasil, identificar os benefícios oriundos do processo de
coopetição entre armadores e que podem favorecer o segmento de comércio
exterior como maior disponibilidade de rotas para exportação e importação e mais
competitividade nos valores de frete marítimo.

2) No que tange a coopetição, analisando os aspectos de cooperação e competição


da shipping industry no contexto brasileiro e identificando a motivação da
coopetição dos armadores internacionais na costa brasileira e suas
consequências em toda a cadeia que utiliza ou é impactada por esse segmento.

3) Considerando que a internacionalização da shipping industry é analisada sempre


sob os aspectos de expansão para novos mercados e maximização de resultados,
essa dissertação contribui com a discussão de uma análise mais especifica,

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voltado à aspectos de coopetição como fator determinante para a competitividade
e internacionalização dos armadores globais que atuam na costa brasileira.

Na prática, a aplicabilidade da presente pesquisa se dá pela realidade de atuação


de armadores internacionais no Brasil, e que por conta das particularidades do mercado
da shipping industry, conforme estudos mencionados na introdução dessa pesquisa,
cooperam e competem ao mesmo tempo para manter seus negócios em níveis
sustentáveis e assim agregar ainda mais valor ao segmento do qual fazem parte. Ao
aumentar o nível de esforço cooperativo, a atratividade de todo o porto aumenta; isso
eventualmente aumenta a participação de mercado de todos os terminais naquele porto
(KARIVATHNA; KAWASAKI; HANAOKA, 2019).

APORTE TEÓRICO

INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização de empresas passou a ser uma tendência inevitável e uma


condição de indispensável para a sobrevivência e a evolução das organizações, sendo
não somente uma estratégia para maximizar sua presença e seus lucros, mas como
também uma forma de sobreviver no mercado interno.

As empresas que percebem a


internacionalização como sua estratégia de A internacionalização é um
processo de implementação de
crescimento estratégico podem assumir uma postura um planejamento estratégico de
variável quanto ao direcionamento de seus negócios, uma organização que almeja
operar em países diferentes do
sendo uma decisão estratégica que significa a entrada seu país de origem, podendo ser
da organização no mercado internacional (ALEM; considerada como um fenômeno
de atividades econômicas de
CAVALCANTI, 2005). uma empresa atuando em
mercados no exterior
(FERREIRA et al., 2014;
PEREIRA; GOMES, 2017).

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ESTRATÉGIAS DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO

As organizações combinam cooperação com


competição como forma de manter a viabilidade estrutural do
mercado do qual estão inseridas. Competição
À primeira vista, competição e cooperação são
Competição significa rivalizar e
expressões que não combinam uma com a outra. De fato, concorrer com a mesma pretensão
são duas categorias opostas, mas difíceis de separar em um de outras pessoas ou instituições
(SATO et al., 2011).
relacionamento de empresas do mesmo setor (HEIN et al.,
2016).

Como resultado, da união, coopetição é mais do que


Cooperação
apenas uma combinação de cooperação e competição,
sendo estes dois conceitos, que individualmente, tem sido
Cooperação tem como significado
estudado extensivamente. Coopetição ainda implica em a atuação em conjunto com outras
cooperação enquanto as partes estão competindo pessoas ou grupos em clima de
colaboração para que se atinja um
simultaneamente. mesmo objetivo (SATO et al.,
2011)

COOPERAÇÃO COMPETIÇÃO COOPETIÇÃO


Coopetição

Fonte: Elaborado pelo autor. Coopetição é a fusão de


cooperação e competição para
formar um novo tipo de relação
estratégicas entre empresas. Hoje
SHIPPING INDUSTRY a cooperação entre concorrentes
representa um fator estratégico de
competitividade (ROIG-TIERNO
A shipping industry é um segmento bastante et al., 2017).
adequado para estudos de empresas internacionais. Não é
apenas um bom exemplo de uma indústria globalizada, mas
ela acaba sendo um dos grandes motores da economia
global, cujo a manutenção e expansão depende

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fundamentalmente de preços de frete marítimo acessíveis e competitivos (BLOOR et al.,
2006; LUN et al., 2015).
A indústria marítima brasileira passou por grandes transformações nas últimas
décadas, com forte incremento de suas atividades, consequência da evolução da
economia no país. Hoje o Brasil tem linhas com serviços regulares de importação e
exportação de contêineres para todos os principais mercados, na sua maior parte com
escalas semanais nos principais portos do país.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Este estudo teve o foco científico na cooperação e competição e suas


consequências na internacionalização da shipping industry no Brasil. A pesquisa é
qualitativa, exploratória e descritiva, por meio da estratégia de estudo de casos múltiplos,
com abordagem histórica. Amarração congruente da fundamentação teórica com a
pesquisa empírica, junto os conceitos teóricos da internacionalização, estratégias de
competição e cooperação, e a shipping industry, para promover a triangulação com o
método de estudo de casos múltiplos utilizando a técnica de entrevista em profundidade.

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EMPRESAS DO ESTUDO

Foi utilizado o método de estudo de casos múltiplos com os cincos maiores


armadores globais em 2019 e que possuem atuação na costa brasileira, de acordo com
o ranking do site Alphaliner (2019). Abaixo a relação das empresas selecionadas para o
estudo, com base nas informações do Alphaliner (2019).

RANK OPERADOR TEU’S SHARE (%)


1 Empresa “A” 4.023.485 17,9
2 Empresa “B” 3.248.665 14,5
3 Empresa “C” 2.812.579 12,5
4 Empresa “D” 2.661.911 11,8
5 Empresa “E” 1.585.309 7,1
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em Alphaliner (2019).

Mesmo que todos os armadores acima mencionados não tenham sido


entrevistados em sua totalidade, as empresas participantes desse estudo concentram
52% do volume total movimentado pelo segmento, representando uma capacidade anual
de 11.670.038 TEUs (ALPHALINER, 2019).

Importante pontuar que, por questões rígidas de compliance e a pedido das


empresas estudadas, o nome das mesmas e dos entrevistados não foram citados no
presente estudo. Além disso, a Empresa “D”, mesmo a pesquisa preservando o
anonimato das empresas estudadas, por questões de regras de compliance internas,
declinou a sua participação na pesquisa.

EMPRESA (A)

Atualmente, a empresa “A” trabalha na logística internacional de contêineres para


conectar e simplificar as cadeias de suprimentos de seus clientes. Como líder global na
shipping industry, a empresa opera em 130 países e emprega cerca de 70.000 pessoas
em todo o mundo. Possui a maior frota mundial de embarcações para transportar

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contêineres. Do total dos 697 navios, apenas 45,4% são embarcações de propriedade
da empresa, sendo as demais embarcações arrendadas.

ARMADOR TOTAL PRÓPRIOS ARRENDADOS ENCOMENDADOS


TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS
Empresa 4.045.945 697 2.323.197 316 1.722.748 381 34.160 3
“A”
Fonte: Elaborado pelo autor e adaptado do site Alphaliner (2019).

EMPRESA (B)

Em termos mundiais, a Empresa “B” movimentou uma média de 20 milhões de


TEU nos últimos anos e conta com 47.000 funcionários espalhados por 480 escritórios
em 155 países. Atua em mais de 200 rotas marítimas, atendendo todos os principais
mercados do planeta e escalando mais de 500 portos nas mais variadas regiões do
globo. Ainda, movimenta uma média de 21 milhões de TEU a cada ano de operação.

ARMADOR TOTAL PRÓPRIOS ARRENDADOS ENCOMENDADOS


TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS
Empresa 3.304.692 525 1.090.390 193 2.214.302 332 403.552 23
“B”
Fonte: Elaborado pelo autor e adaptado do site Alphaliner (2019).

EMPRESA (C)

A Empresa “C” é o resultado de uma fusão de duas empresas de navegação,


formando a nova empresa em 2016. Em junho de 2017, a companhia recebeu seu
primeiro navio com capacidade de 20.000 TEU. No final de março de 2018, já possuía
um total de 373 navios porta-contêineres com uma capacidade total de 1,9 milhões de
TEU, ocupando o terceiro lugar na colocação mundial.

ARMADOR TOTAL PRÓPRIOS ARRENDADOS ENCOMENDADOS


TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS
Empresa 2.780.125 460 1.391.680 163 1.388.445 297 166.951 14
“C”
Fonte: Elaborado pelo autor e adaptado do site Alphaliner (2019).

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EMPRESA (E)

Com o crescimento do comercio internacional e consequentemente da shipping


industry, a Empresa “E” adquiriu uma companhia de navegação canadense em 2005,
fazendo com que se tornasse uma das maiores empresas de navegação do mundo na
época. Uma década depois, realizou uma fusão com uma empresa de navegação chilena
em 2014 e com uma empresa de navegação árabe em 2017. Atualmente, atende os
principais mercados do planeta, além dos mercados em desenvolvimento e potenciais,
conseguindo alcançar os mais concorridos e movimentados mercados até os pontos
mais remotos do globo.

ARMADOR TOTAL PRÓPRIOS ARRENDADOS ENCOMENDADOS


TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS TEU NAVIOS
Empresa 1.677.868 236 1.047.266 112 630.602 124 0 0
“E”
Fonte: Elaborado pelo autor e adaptado do site Alphaliner (2019).

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Todas as empresas entrevistadas utilizam das parcerias de joint-service e slot


buyer, apresentando ser uma prática comum na shipping industry. As parcerias de joint-
services e slot buyer são as formas de cooperação atualmente em uso no mercado da
shipping industry no Brasil.
A abordagem simultânea entre cooperação e competição traz mais segurança,
tanto para os armadores envolvidos quanto para os clientes exportadores ou
importadores, principalmente depois de alguns anos com severas retrações no mercado
regional.
Como a shipping industry é um segmento com alto nível de internacionalização,
existe uma preocupação das empresas de onde as principais decisões são tomadas.
Todas as empresas pesquisadas e gestores entrevistados afirmaram que todas as

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decisões relacionadas a coopetição
entre armadores são tomadas na
Processos de fusões ou aquisições têm sido
matriz, tendo os escritórios locais um frequente nos últimos anos, em que os
armadores têm buscado a otimização de
papel coadjuvante nesse processo.
recursos e maximização de ganhos, visando
Os últimos anos têm sido de a maior internacionalização possível de
seus processos
grandes mudanças e transformações
na shipping industry a nível global, mas
suas consequências também afetam as operações dos armadores internacionais na
costa brasileira.
Cooperação na forma de fusões ou aquisições e enraizamento das empresas
internacionais de navegação no país ocorrem nas operações de navegação de
cabotagem na costa brasileira. A relação de coopetição entre uma empresa focal e seus
concorrentes pode afetar assim as ações competitivas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de cooperação e competição – a coopetição – interfere na


internacionalização da shipping industry atuante no Brasil por via da constatação que
todas as empresas estão utilizando atualmente de processos de coopetição, uma a
tendência do mercado e também uma questão de sobrevivência tendo em conta a
economia global e do Brasil de modo especial.

Formas de cooperação Motivações para a


identificadas cooperação

• Joint-venture ou joint- • Manutenção da


service competitividade no
• Troca de slots mercado
• Atender as diversas rotas
demandadas pelos
mercados de imp. e exp.

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Destaca-se como ponto relevante o tempo que as empresas levam até formar um
joint-service - média de 6 meses a 1 ano - pois vários aspectos precisam ser analisados
e alinhados para que se tenha um consenso.
Muitas dessas empresas, como as pesquisas, apenas conseguem chegar em
locais ou mercados distantes da sua principal região de atuação pois fazem parcerias
com concorrentes que por sua vez tem mais expertise ou mais foco em diferentes
regiões.
Os armadores pesquisados mencionam que existem mais pontos positivos do que
negativos na aliança via coopetição.

• Melhor aproveitamento da capacidade


Aspectos dos navios
positivos • Redução de custos operacionais
• Compartilhamento de riscos

• Perda de independência operacional


Aspectos • Perda de benefícios exclusivos
negativos • Possível redução de postos de trabalho

Por fim, todas as empresas consideram a atuação no mercado brasileiro como


estratégico, assim como as operações nos demais países da América do Sul. Isso deve-
se pela extensa costa brasileira e as mais diversas razões que tornam o Brasil um
mercado atrativo para que empresas de navegação estrangeiras atuem.
Os processos de cooperação entre competidores são essenciais para a
continuidade da shipping industry. É um modelo próximo ao inevitável para a
sobrevivência das empresas do setor. Ninguém mais trabalha sozinho – utilizando as
estratégias de slot ou joint - seja por necessidade ou para reduzir custos ou riscos.

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RECOMENDAÇÕES GERENCIAIS

A shipping industry é um segmento internacionalizado e a pesquisa esclarece os


seus processos no Brasil, os quais refletem em outras tantas tomadas de decisões pelos
armadores ao redor do mundo. A presente pesquisa é aplicável não somente para as
empresas participantes, mas também aquelas que não foram entrevistas. Posto isso,
sabendo que as entrevistadas são os grandes players do setor, todos, sem exceção,
reforçaram que o processo de coopetição é fundamental para sobrevivência e
continuidade da shipping industry.

A análise da internacionalização da shipping industry no Brasil e também o estudo


da cooperação e da competição ligado a esses fatores, torna o presente estudo inédito
e relevante tanto para os profissionais da shipping industry quanto a comunidade
acadêmica. Do ponto de vista mercadológico, no auxílio da tomada de decisão, por
exemplo, para destinação de recursos do orçamento do investimento de longo prazo no
desenvolvimento da infraestrutura, alterado para esforços de cooperação. Por outro lado,
do ponto de vista teórico, revela a coopetição como mecanismo de relacionamento na
formação de relações.
Por fim, no Brasil por via da constatação que todas as empresas estão utilizando
atualmente de processos de coopetição, esta forma de aliança é uma tendência do
mercado e também uma questão de sobrevivência tendo em conta o atual cenário da
economia global.

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