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INTRODUÇÃO
Foi no dia 16 de março de 1990, um dia depois da posse do presidente Fernando Collor de Mello, quando, no
auditório do Ministério da Fazenda, em Brasília, dezenas de repórteres participaram de uma entrevista coletiva com a
equipe econômica do novo governo, o primeiro eleito pelo voto direto depois de quase 30 anos.
Naquele dia, o terceiro de um feriado bancário, a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, na tentativa de
conter uma inflação de 84% ao mês, anunciou as medidas de um novo plano econômico, o quarto em apenas cinco anos.
Os três anteriores – Cruzado, em 1986; Bresser, em 1987, e Verão, em 1989, todos no governo do presidente José Sarney
– fracassaram na missão de estabilizar a economia.
“Não temos mais alternativas. O Brasil não aceita mais derrotas. Agora, é vencer ou vencer. QUE DEUS NOS
AJUDE”, declarou Fernando Collor de Mello, em rede nacional, na manhã do dia 16.
O novo pacote econômico, batizado de Brasil Novo e popularizado como Plano Collor, incluía, entre outras
medidas de estabilização, a troca da moeda (de cruzado novo para cruzeiro, sem corte de zeros), a criação de um
imposto sobre operações financeiras, o congelamento de preços e salários por 45 dias, o aumento das tarifas de
serviços públicos (gás, luz e telefone, entre outros), a extinção de 24 empresas estatais e a demissão de 81 mil
funcionários públicos.
Nenhuma das 27 medidas anunciadas naquele dia, porém, surpreendeu tanto os quase 150 milhões de brasileiros
que assistiram à coletiva em cadeia nacional de rádio e TV – quanto o bloqueio das cadernetas de poupança.
Cerca de 80% do dinheiro aplicado, não só em cadernetas de poupança e em contas correntes, mas,
também, em aplicações financeiras, ficou retido no Banco Central por 18 meses. Estima-se que o governo tenha
confiscado o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões, o equivalente a 30% do Produto Interno Bruto (PIB).
Do dia 19 de março em diante, correntistas e poupadores, pessoas físicas e jurídicas, só conseguiram sacar 50 mil
cruzados novos, cerca de R$ 8,3 mil em valores atuais. O restante seria devolvido, em 12 parcelas iguais, a partir de
16 de setembro de 1991, acrescidas de correção monetária e juros de 6% ao ano.
PROPOSIÇÃO
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou
beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Mateus 6:25 ARA
1.1.2. POR ISSO VOS DIGO• Todo contexto do capítulo 6 do Evangelho de Mateus
trata sobre o modo de viver daquele que tem Deus como seu Senhor e Salvador. Em
tom de advertência e ensino, Cristo oferece aos seus ouvintes e seguidores a
oportunidade de aprender sobre: a prática da piedade, a prática da oração, a prática
do jejum, a orientação sobre os tesouros e seu real valor, a adoração à Deus.
PROPOSIÇÃO
É diante desse ensino que vemos nitidamente a ansiedade e o cuidado exagerado no presente como um
empecilho para nossa visão de Reino. Uma visão escatológica, isto é, voltada para o Retorno de Cristo não
impede que cuidemos de nossos propósitos enquanto peregrinos neste mundo. Observe-se que também José e
Maria tinham sua casa e sua oficina e os materiais que um carpinteiro precisa para ser um bom administrador
e artesão competente. Mas sua propriedade lhes servia apenas como meio de sustentarem sua existência na
terra. Eles não serviam à sua propriedade. Rienecker, F. (1998).
“Ansiedade e medo são primos, mas não irmãos gêmeos. O medo vê uma ameaça.
A ansiedade a imagina”.
26 Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso
Pai Celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? 27 Qual de vós, por
ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? 28 E por que andais ANSIOSOS
quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem
fiam. 29 Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto
mais a vós outros, homens de pequena fé? 31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que
comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? (Mt 6.26–31).
2.1.1. Tal qual o marinheiro avista ao porto seguro em terra natal, como o noivo
tem seus olhos encantados com a esposa a caminho do altar, como os discípulos
observaram o Senhor subir entre às nuvens, assim deve estar o nosso olhar, posto
fixo no trono soberano de Deus que cuida de todas as coisas.
São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
será luminoso; (Mt. 6:22 ARA)
Lc 12:32 Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos
o seu reino.
2.1.3. O salmista diz: 55:22 Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá;
jamais permitirá que o justo seja abalado. É no caminho da obediência, da fé, da
certeza de que Deus nos sustentará assim como sustentou o povo com o maná do
deserto, que caminhamos dia após dia. oro, do luto, da dor..., mas de volta a nossa
realidade aqui neste mundo, somos chamados a proclamar o Reino.
PROPOSIÇÃO
Jesus não mantém seu Reino à custa da ansiedade. Um das características mais maravilhosas de Jesus é
que ele não deseja que seu povo viva ansioso. Ele não mantém seu Reino à custa de espíritos inquietos.
Ao contrário, o objetivo do Reino de Jesus é libertar-nos das preocupações. Ele não precisa nos manter
preocupados para demonstrar seu poder e sua superioridade, pois são intocáveis e invencíveis. Ao contrário
Ele exalta seu poder e sua superioridade quando leva embora nossas preocupações. Quando Jesus diz:
“Não se preocupem com o amanhã” (Mt. 6:34) Ele estabelece o tipo de vida que todos desejam – sem
preocupações, sem medo dos homens, ou de situações ameaçadoras. Mas como, porém, Jesus espera que
seu mandamento seja cumprido se tudo à nossa volta nos deixa preocupados? Jesus nos auxilia com dois
tratamentos para combater a preocupação e o medo. Através da fé Jesus confirma nossa capacidade de
viver com alegria, mesmo sem saber como nossas necessidades serão atendidas. Nisso se resume a Fé:
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. (Hb. 11:1)
Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus.
Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que
muitos pardais! (Lc 12.6–7).
32 Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de
todas elas; 33 BUSCAI, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. 34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;
basta ao dia o seu próprio mal. (Mateus 6.32–34)
“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições
com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto
isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (At 2.46–47)
4.1.1 AO QUE PARECE TODOS ESPERAM “ALGO”. O próprio Deus nos ensina que
todo aquele que o busca, deve crer que existe um galardão, uma recompensa por essa
busca. Hebreus 11:6 Quando você possui a paz de Deus como arma final, quando
você tem uma arma secreta que o inimigo não conta, sua batalha está vencida!
Observemos essa passagem das Escrituras: Atos 3:1-10
“Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. 2 Era levado um homem,
coxo de nascença, o qual punham diariamente à porta do templo chamada Formosa,
para pedir esmola aos que entravam. 3 Vendo ele a Pedro e João, que iam entrar no
templo, implorava que lhe dessem uma esmola. 4 Pedro, fitando-o, juntamente com
João, disse: Olha para nós. 5 Ele os olhava atentamente, esperando receber
alguma coisa. 6 Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o
que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ANDA! 7 E, tomando-
o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de
um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando
a Deus. 9 Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus, 10 e reconheceram ser ele o
mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de
admiração e assombro por isso que lhe acontecera.
Os ensinamentos de Cristo sobre o cuidado de Deus sobre seus filhos oferece um rico
panorama, se pudermos usar esse termo, para livrar seus filhos do medo da escassez.
Os sinônimos da escassez, podem ser destacados em três grupos:
O GRUPO DA FALTA:
1 ausência, carência, carestia, desprovimento, exiguidade, falta, inópia, insuficiência,
míngua, parcimônia, pouquidade.
O GRUPO DA PRIVAÇÃO:
2 dificuldade, indigência, miséria, necessidade, penúria, pobreza, privação.
O GRUPO DA AVAREZA:
3 mesquinharia, avareza, mesquinhez, pão-durismo, sovinice, usura.
Aplicações Práticas:
19 Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com
doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e
lançou o seu manto sobre ele. 20 Então, deixou este os bois, correu após Elias e disse:
Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai
e volta; pois já sabes o que fiz contigo.21 Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta
de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e
comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia. Contrário de (Lc. 8:38-39 ARA)
10 Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem
que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao
semeador e pão ao que come,11 assim será a palavra que sair da minha boca: não
voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a
designei. (Isa. 55:10-11 ARA) (2Co. 9:6-7; 10-11)