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ESPERO
PORQUE SEI
QUE VAI
ACONTECER
MAIO 2023 - PACIÊNCIA
SUMÁRIO
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1.
TEMA DA SEMANA:
TIAGO 5.7-11
4
3.
INTRODUÇÃO
Precisamos que a igreja nos lembre da realidade, o
tempo não é uma mercadoria que controlamos, ou
apenas consumimos, como o mundo nos ensina. A
prática do tempo litúrgico nos ensina, dia a dia, que o
tempo não é nosso. Ele não gira em torno de nós. O
tempo gira em torno de Deus: o que ele fez, o que ele
está fazendo e o que ele fará.
Vivemos num mundo em espera, o mundo onde o
próprio tempo, junto com toda a criação, geme com
dores de parto, esperando. Residimos no ritmo
litúrgico que praticamos ano a ano: esperar e ter
esperança. Nossa realidade presente está
fundamentalmente orientada pelo que está por vir.
Esperar, portanto, é um ato de fé orientado para o
futuro. Contudo, a certeza da nossa esperança está
enraizada no passado, na pessoa de Jesus de Nazaré
e nas suas promessas e ressurreição. Dessa forma,
esperar, se centra em Cristo, o sustentáculo do
tempo. Por causa da obra de Cristo, esperamos com
expectativa. Nós substituímos o desespero que o
passar do tempo inevitavelmente traz. As nossas
imaginações estão fixadas no que está por vir, na
glória futura em que Deus endireitará todas as
coisas. [...] "Esperamos o que não vemos, com
paciência o aguardamos" (Romanos 8.25).
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4.
INTRODUÇÃO - continuação
Praticar o tempo na igreja nos coloca na contramão
do tempo no mundo. Nossa cultura tende a correr de
festa em festa: "viva o ano novo!"; "carnaval - tempo
de alegria", afinal, "só se vive uma vez"; "páscoa -
quanto chocolate... vamos celebrar o coelhinho,
símbolo da fertilidade"; "dia das mães, namorados,
pais, crianças, natal, etc.". Quantas celebrações! E
assim, os anos se findam.
Somos pessoas em treinamento, aprendendo juntas
a esperar. Praticamos formas de esperar, de ter
esperança, de desacelerar. Deus está trabalhando em
nós e por meio de nós enquanto esperamos. Nossa
espera é ativa, cheia de propósito. Estamos sendo
trabalhados, estamos trabalhando, ensinando aos
nossos filhos a ansiar por uma grande e incomparável
festa. A não colocarem seus corações nas propostas
efêmeras, mas, a continuarem anunciando esse
grande dia, o retorno do Rei. "Esta é a geração
daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua
face, ó Deus de Jacó. Levantai, ó portas, as vossas
cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o
Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor
forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó
entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é
este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos; ele é o Rei
da Glória". Salmo 24.6-10
6
5.
Comentando o texto bíblico de base
Tendo advertido os ricos egoístas sobre o juízo que os
aguarda no dia em que o Senhor retornar (v. 1-6), Tiago agora
instrui o povo de Deus acerca de como eles devem viver à luz
daquele dia vindouro. Há no texto uma transição, que segue a
sequência do Salmo 37, do juízo que virá sobre aqueles que
oprimem o pobre para o encorajamento dos justos a
aguardarem pacientemente pela justificação de Deus. Na
segunda vinda de Cristo, ele libertará o povo de Deus e julgará
tanto seus inimigos como também os incrédulos (Mt 24:3-
25:46; 1TS 4:13-5:11; 2Ts 1:5-10; 2:1-12).
Uma boa colheita em Israel dependia da chuva - seja para
amaciar o solo antes da semeadura no outono ou para regar as
colheitas antes da colheita na primavera. O AT usa essa
imagem para referir-se à fidelidade do Senhor (Dt 11:14; Jr
5:24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1). O NT exibe a segunda vinda
como algo iminente (Rm 13:12; Hb 10:25; 1Pe 4:7; Ap 22:20;
cf. Mc 1:15). Agora que a primeira vinda de Jesus inaugurou
"os últimos dias" (v. 3), 0 próximo evento na história da
salvação será o retorno de Cristo em glória. Cada geração de
cristãos aguarda, esperançosa e pacientemente, para que
aquele dia amanheça (Tt 2:13).
No verso 9, Tiago adverte que: "a pressão de circunstâncias
difíceis pode levar os crentes a descontar seus problemas uns
nos outros". "Irmãos, tenham os profetas que falaram em
nome do Senhor como exemplo de paciência diante do
sofrimento 5:10. Consideramos felizes aqueles que
mostraram perseverança. Tiago retorna a um tema do início de
sua carta (1:2-4, 12). a perseverança de Jó. Jó tinha muitas
perguntas a serem apresentadas a Deus, mas teimosamente
persistiu em sua fidelidade a Deus (Jó 1:21; 2:10; 16:19-21;
19:25-27). 7
6.
CONCLUSÃO
O Antigo Testamento instrui os israelitas a escreverem as leis
nos portões e no batente da porta, e a prendê-las ao pulso:
"Amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa"
(Deuteronômio 11.18). O propósito dessa instrução é direcionar a
mente, de forma repetida e regular, para determinados modos de
pensamento a respeito de Deus e dos relacionamentos humanos.
Evidentemente, o Novo Testamento substitui as leis escritas no
batente da porta por escritas no coração, que nos conduzem a
Jesus, o Mestre sempre presente dentro de nós. Precisamos mais
uma vez enfatizar que os hábitos arraigados de pensamento irão
se conformar à ordem da coisa a ser estudada. Aquilo que
estudamos determina os hábitos que serão formados. Por isso,
Paulo insiste em que nos concentremos em coisas verdadeiras,
nobres, corretas, puras, amáveis e agradáveis (Filipenses 4.8).
Portanto, evangelizar nossa família é doutriná-los conforme a
mente de Cristo, é norteá-los para uma vida de decisões pautadas
nas escrituras. O mundo tem sua base moral e ética em suas
culturas, que sofre alterações a todo instante. A igreja é
embasada na Palavra que é inerrante, infalível e inspirada por
Deus, que não sofre qualquer tipo de influência humana ao longo
dos tempos. A Bíblia é eterna e nortear nossas famílias no ensino
desta, é ajudá-los a fundamentar sua base para que quando vier
os dias maus, elas permaneçam de pé. “Por que vocês me chamam
‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo? Eu mostrarei com
quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras
e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou
fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a
torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar,
porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas
palavras e não as pratica é como um homem que construiu uma
casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente
deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa”
Lucas 6:46-49. 8
8.
REFERÊNCIAS
https://www.bible.com/pt/bible/
Bíblia De Estudo Thomas Nelson.
AZEVEDO, Israel Belo de. O o fruto do Espírito. São Paulo: Editora Vida. 2013.
FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. 2. ed. São Paulo: Editora Vida.
2007.
WARREN, Tish H. Liturgia do Ordinário. Brasília: The Pilgrin. 2019
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Ê N C I A
PACI
Tomem cuidado.
“Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se
arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você
sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e
disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe”.
Lucas 17.3-4