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Esboço: A queda de Heilel [Lúcifer] (By: Hércules B.

Couto)
Terça, 01 de Junho de 2021.

Prólogo -
Eusébio Sofrônio Jerônimo foi quem traduzi-o o nome Hêilel
para o latim na sua famosa versão da Bíblia denominada de:
Vulgata latina. E a tradução deste nome fico como hoje é
mundialmente conhecido como: Lúcifer: Portador da Luz.
Prefácio -
Essa obra abordará o pior inimigo da Igreja de maneira erudita!
Agradecimentos -
primeiro agradeço a Deus pela saúde. Pela minha família, e pela Igreja
Assembleia de Deus Ministério Vivendo Pela Fé em Campos dos Goytacazes RJ
no Parque Santa Rosa.
De acordo com a Bíblia, no segundo dia da criação, depois de já ter feito
o dia e a noite, Deus criou o céu. Nesse mesmo dia, surgiram os anjos. Um
deles, que impressionava por sua beleza, era Hêilel [Lúcifer]. Não há
consenso, mas a ideia mais aceita é a de que ele era um querubim ungido.
E, como todo anjo, era um mensageiro de Deus.
A origem de Satanás – Em Ezequiel 28 temos um personagem em destaque
Itobaal II, Rei de Tiro, Cidade-Estado, não menos poderosa no comércio
internacional, nas artes, nas letras, nas grandes indústrias do que em
possantes frotas de navios.
A questão é, este capítulo tem duplo sentido?
Sim, Segundo Orígenes, a Escritura entende revelar verdades intelectuais
e não tanto narrar as intervenções de Deus no curso da História, mesmo
porque esta muitas vezes não faz mais do que ocultar a Revelação.
Ele refuta o sentido literal como suficiente para entender as Escrituras,
por um princípio de racionalidade; no entanto, tudo isso para afirmar a
primazia do sentido da fé.
O pecado de Hêilel foi ter deixado sua beleza e sua alta posição na
hierarquia celeste subirem à cabeça. Orgulhoso, ele decidiu que queria
construir seu trono acima de Deus. E convenceu cerca de um terço dos
anjos a apoiá-lo.
A tradição diz que, para enfrentar a batalha pelo paraíso, Hêilel
transformou-se num terrível dragão.
O lado do bem teria sido comandado pelo arcanjo Miguel, que, em muitas
pinturas, é representado com uma lança, uma espada flamejante ou um
escudo com a frase latina “Quis ut Deus?” (“Quem é como Deus?”). Miguel
teria perguntado isso diretamente a Hêilel, que se achava igual
(ou superior) ao Todo-Poderoso.
O exército dos rebeldes não foi suficiente para vencer as hostes
celestiais. Os perdedores foram enviados para o inferno (daí o termo
“anjos caídos”). Lá, deveriam arder no fogo por toda a eternidade. Hêilel
pagou um preço maior: foi transformado no horrendo Satanás, ou Satã. A
palavra ‫( שָטָן‬Satanás significa: Adversário) assim como o árabe‫الشيطان‬
(shaitan), derivam da raiz semítica šṭn, significando hostil. O Tanakh
utiliza a palavra‫ שָטָן‬para se referir a adversários ou opositores no
sentido geral assim como opositores espirituais.
Satã teria jurado vingança, prometendo destruir a raça humana. Disfarçou-
se de serpente para se insinuar no Jardim do Éden. Lá, convenceu Eva a
provar o fruto da árvore da vida e dividi-lo com Adão, causando a
expulsão do casal.
Além da Bíblia, outro documento também descreve a batalha no céu. Os
Pergaminhos do Mar Morto, encontrados entre 1946 e 1956, contêm rascunhos
da Bíblia e também dedicam um trecho à “guerra no céu”. Miguel lideraria
o lado do bem, chamado de Filhos da Luz. Seus opositores, os Filhos da
Escuridão, foram comandados pelo demônio Belial.
O Alcorão diz que quando Deus criou Adão, Ele ordenou que todos os anjos
se ajoelhassem diante da nova criação (os anjos são jinn, mas nem todos
os jinn são anjos). Todos os anjos se curvaram, mas Iblis se recusou a
fazer. Ele argumentou que ele próprio, criado a partir do fogo, era
superior ao humano, feito de lama, por isso ele não ajoelharia. Por seu
orgulho, ele foi banido do céu e condenado ao inferno. No entanto, Iblis
fez um pedido, tentar enganar Adão e seus descendentes. Deus garantiu seu
pedido, mas também avisou a Iblis que este não teria poder sobre os seus
servos (que são os justos).
Referências Bibliográficas:
Livro Satã – Uma Biografia, de Henry Ansgar Kelly, documentários Satanás,
Príncipe das Trevas e Portões para o Inferno e tese acadêmicaSpeak of the
Devil: A Brief Look at the History and Origins of Iconography of the
Devil from Antiquity to the Renaissance, de Eric Williams;
Livro Manual de Exegese AT, Uma análise de Ezequiel 28.

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