LIÇÃO CONJUGADA

Lição 1 30 de março a 05 de abril

A guerra por trás de todas as
guerras
Sábado à tarde Ano Bíblico: RPSP: Ez 5
VERSO PARA MEMORIZAR: “Então estourou a guerra no Céu. Miguel e
os Seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos luta-
ram, mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no
Céu” (Ap 12: 7, 8).
L E I T U R A S D A S E M A N A : Ap 12:7-9; Ez 28:12-15; Is 14:12-14; Gn 3:15;
Jo 17:24-26

Se Deus é tão bom, por que o mundo é tão mau? Por que coisas ruins acon-
tecem com pessoas boas? Na lição desta semana, examinaremos o longo con-
flito entre o bem e o mal. Partindo da rebelião de Lúcifer no Céu, estudaremos
sobre a origem do mal e a longanimidade de Deus ao lidar com o problema do
pecado.
O amor de Deus é incrível. Sua natureza é amor (1Jo 4:7, 8). Todas as Suas
ações são de amor (Jr 31:3). O amor não pode ser forçado, coagido ou imposto
como lei. Ellen G. White afirmou: “Só o amor desperta amor” (O Desejado de
Todas as Nações [CPB, 2021], p. 11). Negar o poder da escolha é destruir a
capacidade de amar; e destruir a capacidade de amar é erradicar a possibilidade
de ser feliz. Deus ganha nossa lealdade por meio de Seu amor.

Ele lida com o grande conflito entre o bem e o mal de tal forma que o peca-
do nunca mais surgirá no Universo. O propósito divino é demonstrar diante do
Universo que o Senhor sempre agiu visando o bem de Suas criaturas. Olhar o
mundo pelas lentes do amor divino, à luz do grande conflito entre o bem e o
mal, nos assegura de que o certo triunfará sobre o errado, e isso para sempre.
*Esta lição está baseada nos capítulos 29 e 30 do livro O Grande Conflito.
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 INÍCIO DO ESTUDO
PENSAMENTO CRISTÃO: “O grande conflito expõe o tema da adoração de forma uni-
versal e mostra que adoração é algo que se relaciona com Deus mais do que qualquer
outra coisa”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: APOC. 12:7,8 = “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos bata-
lhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevalece-
ram, nem mais o seu lugar se achou nos céus”
INTRODUÇÃO: Um Deus bondoso, um mundo mau
Há uma guerra acontecendo nos bastidores espirituais que a maioria dos seres humanos
por ignorá-la farão parte do enorme exército daqueles que serão arrastados para a perdi-
ção. Ao estarmos cientes dessa guerra, cumpre-nos tomar uma posição declarada a respei-
to de que lado estamos. O lado certo é o lado de Deus, o lado do amor.
Ilustração: Conta-se que durante a guerra da independência norte americana, um rapaz se
aproximou do general Jorge Washington e lhe disse: - Meu general, quero que saibas que
creio de todo coração em ti e na causa que defendes. O general Washington agradeceu
firmemente aquelas palavras e lhe perguntou: - Em que regimento estás servindo, meu
jovem? - Eu não estou no exército, senhor, sou um civil. Ao que o general replicou: - Se
você realmente crê em mim, como diz, e também na causa que defendo, una-se ao exército
imediatamente, pegue uma farda e suas armas, e venha para a luta. Isso mostra a fé e a
decisão para declarar de que lado estamos. Nosso comandante maior nos convoca hoje.

Ellen.G.White escreveu: “Necessitamos entender mais claramente o que está em jogo no gran-
de conflito em que nos achamos empenhados.”. Ciência Bom Viver- pág.451
Onde tudo isto começou? Pela descrição bíblica teve início no Céu, um lugar perfeito e
começou no coração de um ser perfeito (Lúcifer). A Bíblia descreve o início dessa guerra
cósmica nas palavras do profeta João em Apocalipse 12:7-9 que diz: “Então houve guerra
no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos
batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. E foi precipita-
do o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás”.
De posse dessa informação sabemos que o que a Bíblia nos diz sobre o final do grande
conflito é verdadeiro. O próprio livro do Apocalipse mostra que o diabo e seus anjos serão
lançados no lago de fogo e enxofre e assim o grande conflito terminará. Apoc. 20:9-10 diz:
“9 E os ímpios subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade
querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou;10 e o Diabo, que os enganava, foi lançado
no lago de fogo e enxofre”.
Diante de um mundo mau que perverte a justiça, penaliza os mais vulneráveis, vemos o
amor de Deus que se preocupa com a salvação de todos. Nossa parte agora é aceitarmos o
amor divino em nossa vida e ficarmos firmes na fé para que possamos fazer parte do grupo
vitorioso ao lado de Jesus. Nossa fé e nosso preparo, serão essenciais nesta luta. Portanto
não desista e viva um dia de cada vez, olhando para o horizonte profético para se orientar a
respeito dos acontecimentos que antecederão a segunda vinda de Cristo e o início do fim do
grande conflito.
Que o Senhor nos abençoe a todos e nos dê esperança e coragem através do estudo que
faremos esta semana. Amém!
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Domingo, 31 de março Guerra no Céu

1. Leia Apocalipse 12:7-9. O que essa passagem revela sobre a liberdade existente no
Céu e a origem do mal? Quando Lúcifer se rebelou, de que maneira Deus poderia ter
reagido?
Apoc. 12:7-9 = 7 E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; 8 Mas não prevaleceram, nem mais o seu
lugar se achou nos céus. 9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o
Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos
foram lançados com ele.
Explicando= No céu os anjos tinham liberdade de escolha, pois o livre arbítrio é fruto
do amor divino por suas criaturas. Quando Lúcifer se rebelou Deus poderia tê-lo des-
truído de imediato, mas não o fez por causa do seu caráter amoroso.
O Apocalipse descreve um conflito cósmico entre o bem e o mal. Satanás e seus anjos
guerrearam contra Cristo e, por fim, foram expulsos do Céu. Parece extremamente estranho
que uma guerra tenha surgido num lugar tão perfeito. Por que isso aconteceu? Um Deus
amoroso criou um anjo demoníaco que iniciou uma guerra? Havia algum defeito fatal nesse
anjo que o levou a se rebelar? A Bíblia explica a origem do mal.
2. Compare Ezequiel 28:12-15 com Isaías 14:12-14. O que passou na mente desse ser
angélico chamado Lúcifer que o levou à rebelião?
Ezeq, 28:12-15 = 12 Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-te:
Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em
formosura. 13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosac14 Eu te
coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio
das pedras afogueadas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado,
até que em ti se achou iniquidade.
.Isa. 14:12-14 = 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lança-
do por terra tu que prostravas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assenta-
rei, nas extremidades do norte; 14 subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante
ao Altíssimo.
Explicando= Ele ambicionou ter a adoração que Deus recebia de suas criaturas.
Deus não criou um diabo. Ele criou um ser de brilho deslumbrante chamado Lúcifer.
Esse ser angélico foi criado perfeito. Fazia parte de sua perfeição a liberdade de escolha –
um princípio fundamental do governo de Deus, que opera pelo amor, não pela coerção. O
pecado originou-se com Lúcifer no próprio Céu. Não há explicação lógica da razão pela
qual esse anjo perfeito permitiu que o orgulho e o ciúme criassem raízes em seu coração e se
desenvolvessem em rebelião contra seu Criador.
Lúcifer, um ser criado, desejou a adoração que pertencia apenas ao Criador. Ele tentou
usurpar o trono de Deus questionando a autoridade Dele. Sua rebelião resultou numa guerra
declarada no Céu.
Embora Deus tenha sido paciente com Lúcifer, não podia permitir que ele arruinasse o
Céu com sua rebelião. “Os concílios celestiais insistiram com Lúcifer. O Filho de Deus lhe
apresentava a grandeza, a bondade e a justiça do Criador, bem como a natureza sagrada e
imutável de Sua lei. Deus mesmo havia estabelecido a ordem do Céu, e, afastando-se dela,
Lúcifer desonraria seu Criador, trazendo sobre si a ruína. No entanto, a advertência feita
com amor e misericórdia infinitos apenas despertou o espírito de resistência” (Ellen G.
White, O Grande Conflito [CPB 2021], p. 414).
Que lições você pode tirar sobre o caráter de Deus ao lidar com o mal?
 E
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Ilustração: Durante os dias da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia, que durou
de 1947 a 1991 um erro do maior computador do Pentágono considerado “perfeito” na época,
quase iniciou a 3ª.Guerra Mundial. O computador ligado a um radar cósmico deu um alerta
falso de que misseis russos estavam vindo na direção da Casa Branca. Diante disso, todo um
arsenal atômico foi colocado em alerta, pronto para ser disparado a qualquer momento. Al-
guns segundos a mais e um conflito mundial teria início por causa de um pequeno erro de
uma máquina considerada perfeita. Imagine agora no céu, um ser perfeito, glorioso, poderoso
e independente deu o primeiro passo para o início a uma guerra sem sentido por pura ambi-
ção de poder. O que ele desejava então? Desejava tomar o trono de Deus para governar o
Universo de acordo com suas aspirações.

Pergunta 1– Que tipo de liberdade havia no céu conforme Apoc. 12:7-9 e como o mal
começou naquele ambiente perfeito? Como foi a reação divina?
Apoc. 12:7-9 = 7 E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; 8 Mas não prevaleceram, nem mais o seu
lugar se achou nos céus. 9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o
Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos
foram lançados com ele.
Explicando= No céu os anjos tinham liberdade de escolha, pois o livre arbítrio é fruto
do amor divino por suas criaturas. Quando Lúcifer se rebelou Deus poderia tê-lo des-
truído de imediato, mas não o fez por causa do seu caráter amoroso.
Comentário: Algumas coisas são inexplicáveis em sua essência e nossa mente não conse-
gue captar, discernir, avaliar, porque nosso conhecimento dos mistérios é limitado. Criamos
a partir disto perguntas sem respostas, tais como: “Como um ser perfeito, pode se corrom-
per? ”, ou ainda, “Como Deus não previu essa catástrofe ao criar Lúcifer? ”. Portanto, para
não darmos margem à dúvida sobre a onisciência divina, preferimos crer que a criação de
seres livres, pode proporcionar inclusive o direito de escolha entre fazer o bem ou o mal.
E.G.White. escreveu: “Lúcifer no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo,
o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu semblante, era suave e exprimia
felicidade. Uma luz especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao seu redor, mais
viva do que ao redor dos outros anjos. Lúcifer invejou a Cristo, e gradualmente pretendeu o
comando que pertencia a Cristo unicamente..”. Med.Mat. 1992- pág.18

Pergunta 2– Lendo os textos abaixo que conclusão tiramos sobre o que Lúcifer pode-
ria ter pensado para iniciar a rebelião contra Deus?
Ezeq, 28:12-15 = 12 Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-te:
Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em
formosura. 13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosac14 Eu te
coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio
das pedras afogueadas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado,
até que em ti se achou iniquidade.
.Isa. 14:12-14 = 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lança-
do por terra tu que prostravas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assenta-
rei, nas extremidades do norte; 14 subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante
ao Altíssimo.
Explicando= Ele ambicionou ter a adoração que Deus recebia de suas criaturas.
Comentário: Foi o uso desordenado do livre-arbítrio que levou Lúcifer a desejar o que ele
nunca poderia ter desejado. Com isto, um ser perfeito, criou a brecha para a imperfeição e
em sua rebeldia e orgulho teve que ser expulso do céu para não arruinar o ambiente celes-
tial com suas ideias subversivas. O amor divino tolera, mas não admite afronta à sua lei.

Pag.07 – Estudo 1 - 2.trim.2024

Segunda-feira, 01 de abril Lúcifer engana, Cristo prevalece
O orgulho de Satanás amadureceu e se tornou uma rebelião declarada. Ele
acusou Deus de ser injusto e desleal. Contaminou os anjos com suas dúvidas e
acusações.
3. O que Apocalipse 12:4 revela sobre a habilidade de Satanás para enganar? Quantos
dos anjos caíram em suas mentiras sobre Deus?
Apoc. 12:4 = 4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as
sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela
à luz, lhe tragasse o filho.
Explicando= O Apocalipse mostra que ele conseguiu convencer os anjos com seus
enganos e arrastou a terça parte para o lado dele.
Quando a guerra surgiu no Céu, os anjos tiveram de decidir: seguiriam a Jesus ou a
Lúcifer? Qual foi a natureza dessa guerra? Foi uma guerra física, de ideias ou as duas
coisas? Não sabemos os detalhes, mas o conflito foi físico o suficiente para que Satanás
e seus anjos fossem “expulsos”, e não houvesse “mais lugar para eles no Céu” (Ap
12:8, 9). Essa guerra, obviamente, incluiu algum tipo de elemento físico.
Uma coisa podemos afirmar sobre a guerra no Céu: todo anjo teve de decidir a
favor ou contra Cristo. A quem seguiriam? De quem seria a voz que ouviriam? Os
anjos leais escolheram ser obedientes aos mandamentos amorosos de Cristo, ao passo
que um terço dos anjos ouviu a voz de Lúcifer, desobedeceu a Deus e perdeu o Céu.
Também nós, neste tempo crítico da história, somos chamados a decidir a favor ou
contra Cristo. Devemos declarar de que lado estamos: de Cristo ou de Satanás.
4. Leia Gênesis 2:15-17; Êxodo 32:26; Josué 24:15; 1 Reis 18:20, 21 e Apocalipse 22:17.
Que princípio fundamental do grande conflito esses versos nos ensinam?
Gen. 2:15-17 Escolhq)= 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden
para o lavrar e o guardar. 16 E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvo-
re do jardim comerás livremente, 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela
não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Exo. 32:26 (Escolha)= 26 Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do
Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
Josué 24:15 (Escolha)= Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem
sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses
dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
I Reis 18:20,21= 20 Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no
monte Carmelo. 21 Então Elias disse a todo o povo: Até quando coxeareis entre dois pensa-
mentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
Apoc. 22:17 Escolha) = E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E
quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Explicando= Esses textos nos ensinam que todos tem a liberdade de escolha e Deus
nos deixa livres para tomarmos a decisão de estar ao seu lado no grande conflito.
Quando Deus criou a humanidade, Ele incorporou profundamente em nosso
cérebro a capacidade de raciocinar e escolher. A essência da humanidade é a
capacidade de fazer escolhas morais. Não somos robôs. Fomos criados à imagem
de Deus, diferentes dos animais quanto à capacidade de escolher e seguir princí-
pios espirituais eternos. Desde a rebelião de Lúcifer no Céu, e desde a queda do ser
humano, Deus chama Seu povo a responder ao Seu amor e ser obediente à Sua lei,
escolhendo servi-Lo.
Que lições aprendemos da batalha no Céu que se aplicam à nossa batalha contra o mal? Se Satanás
enganou seres perfeitos, será que pode nos enganar?
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Ilustração: Henry Grady foi notável redator de uma revista em Atlanta, na Geórgia. Era um
dos filhos mais queridos do Sul e exímio orador. Converteu-se quando jovem e por algum
tempo foi fiel a seus deveres como cristão. Mas sua carreira de orador trouxe-lhe tanta fama
que se tornou negligente na vida espiritual sendo, como tantos outros, levado pela corrente
da bajulação, ao receber os aplausos e louvores do mundo. Depois de haver ele pronunciado
um de seus melhores discursos, telegramas de cumprimentos chegaram de Norte e Sul,
Leste e Oeste, aí seu orgulho subiu de forma acentuada. Lúcifer se exaltou de forma pessoal
e se rebelou contra Deus de forma declarada e por ser bom orador contaminou os anjos com
suas dúvidas e acusações.

Pergunta 3– Como a habilidade Satanás enganar é mostrada em Apoc. 12:4? Que quan-
tidade de anjos ele conseguiu enganar?
Apoc. 12:4 = 4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as
sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela
à luz, lhe tragasse o filho.
Explicando= O Apocalipse mostra que ele conseguiu convencer os anjos com seus
enganos e arrastou a terça parte para o lado dele.
Comentário: Quando uma tragédia acontece por circunstâncias evitáveis, exclamamos:
“Como isso foi acontecer?”. No plano espiritual ao olharmos a história do início do pecado
perguntamos: “Por que Lucífer, um ser perfeito, fez o que fez no céu?”. “Por que seu orgulho
pessoal se tornou tão incontrolável?”. Só Deus conhece os verdadeiros motivos desse misté-
rio. No entanto, ficam evidenciados o orgulho, a ambição e a teimosia.
Ilustração: Dois navios colidiram no Mar Negro em 1986, arremessando centenas de passa-
geiros para as águas geladas, causando uma enorme perda de vidas. Uma investigação
revelou que o acidente foi causado por orgulho e teimosia humana. Cada capitão estava
consciente da presença do outro navio e ambos poderiam ter usado uma ação evasiva para
evitar a colisão. Mas nenhum deles se quis render ao outro por orgulho pessoal. No momento
em que viram o erro das suas atitudes, já era demasiado tarde. Com Lúcifer aconteceu de
modo semelhante. Ele avançou a linha vermelha do respeito à Deus, colocando seu orgulho
pessoal como motivação e justificativa dos seus atos. O desastre era inevitável.
Na história do Grande conflito diante dos acontecimentos, os anjos tiveram um momento
crucial de escolha. A decisão era ficar ao lado de Jesus ou de Lúcifer? Que voz ouviriam? Os
anjos leais ficaram do lado de Cristo e a terça parte seguiu as falácias de Lúcifer.

Pergunta 4-Dentro do grande conflito que princípio todas as pessoas têm de enfrentar?
Gen. 2:15-17 Escolhq)= 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden
para o lavrar e o guardar. 16 E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvo-
re do jardim comerás livremente, 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela
não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Exo. 32:26 (Escolha)= 26 Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do
Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
Josué 24:15 (Escolha)= Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem
sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses
dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
I Reis 18:20,21= 20 Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no
monte Carmelo. 21 Então Elias disse a todo o povo: Até quando coxeareis entre dois pensa-
mentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
Apoc. 22:17 Escolha) = E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E
quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Explicando= Esses textos nos ensinam que todos tem a liberdade de escolha e Deus
nos deixa livres para tomarmos a decisão de estar ao seu lado no grande conflito.
Deus nos deu o raciocínio e a capacidade de fazer escolhas morais e desde a queda
do ser humano ele nos convida por seu amor a obedecer sua lei e servi-lo por amor.

Pag.08 – Estudo 1 - 2.trim.2024

Terça-feira, 02 de abril O planeta Terra se envolve
Deus criou a Terra perfeita. Lemos na Bíblia que Ele “viu tudo o que havia
feito, e eis que era muito bom” (Gn 1:31). Não havia mancha de pecado ou mal
em lugar nenhum. Mas Ele deu a Adão e Eva a mesma liberdade de escolha
que havia dado a Lúcifer. Ele não queria robôs na Terra, assim como não que-
ria robôs no Céu.
O Senhor plantou uma árvore no jardim e a chamou de árvore do conheci-
mento do bem e do mal. Ele fez questão de falar com Adão e Eva sobre isso,
pois queria ter certeza de que soubessem que tinham uma escolha.
Satanás foi à árvore e, visto que Eva se demorava ali, ele lhe disse: “‘É
certo que vocês não morrerão. Porque Deus sabe que, no dia em que dele co-
merem, os olhos de vocês se abrirão e, como Deus, vocês serão conhecedores
do bem e do mal’” (Gn 3:4, 5). Em outras palavras, “Se você comer desta árvo-
re, entrará em uma nova esfera de existência, sentirá emoção, terá uma sensa-
ção que nunca teve antes. Eva, Deus está privando você de algo. Aqui, pegue o
fruto proibido e coma-o.”
Quando Eva, e mais tarde Adão, fizeram sua escolha, abriram uma porta
que Deus queria manter fechada para sempre. Era a porta para o pecado, para o
sofrimento, a aflição, a doença e a morte.
5. Leia Gênesis 3:1-3; Romanos 3:23; 5:12. O que esses textos têm em comum? Descre-
va os principais resultados do pecado que afligem toda a humanidade.
Gen. 3:1-3 =1Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo...E esta disse
à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 E disse a
mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não
morrais.
Rom. 3:23 = 23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Rom. 5:12 = 12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Explicando= Esses versos mostraram que todos se tornaram pecadores, perderam a
glória divina em seus corpos, adquiriram fadiga, doenças, ansiedade e a morte física e
espiritual.
Em essência, o pecado é rebelião contra Deus. Ele nos separa do Criador. Uma
vez que Deus é a fonte da vida, separar-se Dele leva à morte. Também leva à
preocupação, ansiedade, doença e enfermidade. O sofrimento em nosso mundo
é, basicamente, resultado de viver em um planeta devastado pelo pecado. Isso
certamente não significa que toda vez que sofremos ou ficamos doentes é por-
que pecamos, e sim que cada um de nós é afetado por viver em um planeta
assolado pelo pecado.

Leia Gênesis 3:15; Levítico 5:5, 6; João 1:29. Que promessa Deus fez a Adão e Eva no jardim depois
que pecaram e que lhes deu esperança, apesar da culpa e do desespero? O que Ele fez no Éden que
apontava para a solução futura do problema do pecado?
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Ilustração: Na antiga Roma, os hábeis escultores e os gravadores em pedra gravavam as
palavras “Sine Cera” em seus trabalhos simbolizando “trabalho perfeito”. Esses trabalhos de
escultura eram vendidos por grandes somas de dinheiro na época. Segundo a história, havia
alguns escultores que erravam as batidas com seus martelos e faziam nas esculturas buracos
e linhas que se tornavam defeitos e inutilizavam as esculturas. Para encobrir esses erros,
esses artesãos desonestos arranjaram o truque de encher esses lugares prejudicados com
cera. Então vendiam o produto como esculturas perfeitas. Os melhores artistas, os honestos
recusavam-se a empregar a cera por isso gravavam em suas obras as palavras “Sine Cera”
(sem cera), de onde vem a palavra sincero, perfeito como realmente era a obra.
Quando Deus criou nosso mundo Ele o fez em extrema perfeição, obra de suas mãos perfei-
tas. A Bíblia diz que Deus aprovou cada obra realizada com a expressão: “Eis que era muito
bom”. Não havia mancha ou defeito algum até que Lúcifer, um ser desonesto como aqueles
escultores romanos da história introduziu uma mancha na criação se aproveitando da liberda-
de de escolha que Adão e Eva receberam de Deus.
A árvore do conhecimento do bem do mal foi plantada no Jardim do Éden e se tornou o desa-
fio de obediência do primeiro casal através do poder da escolha. Deus, porém, fez questão de
ensinar, avisar, alertar sobre esse assunto, deixando claro que eles tinham o poder da esco-
lha. Satanás fez com Eva o que ele fez com a terça parte dos anjos: Conversou e convenceu
Eva a tomar a decisão de comer do fruto não autorizado. Depois ela levou o fruto para Adão e
ele resolveu escolher fazer o mesmo que Eva e assim abriram a porta do pecado, do sofri-
mento, da miséria e da morte. Por isso esse dom de escolha, do livre arbítrio tem sido usado
até hoje para nos afastar da obediência ao plano divino de salvação.
Pergunta 5– De acordo com narrativa bíblica quais os resultados do pecado sobre a
humanidade? Leia Gen. 3:1-3, Rom. 3:23 e Rom. 5:12. O que há neles em comum?
Gen. 3:1-3 =1Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo...E esta disse
à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 E disse a
mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não
morrais.
Rom. 3:23 = 23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Rom. 5:12 = 12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Explicando= Esses versos mostraram que todos se tornaram pecadores, perderam a
glória divina em seus corpos, adquiriram fadiga, doenças, ansiedade e a morte física e
espiritual.
Comentário: Que resultados terríveis o pecado trouxe ao belo mundo criado por Deus em
absoluta perfeição. Quanta alteração em ambos os cenários: No céu e na terra. O Céu per-
dendo a terça parte dos anjos e na terra, a perda do Paraíso pelos nossos primeiros pais, o
afastamento da presença divina e a culpa do pecado que agora os escravizaria, bem como a
todo o planeta, mergulhado numa onda de deterioração crescente que alterava a natureza e
todos os seres criados. Foi um preço muito alto pago para se conhecer a plenitude do mal e a
terra foi totalmente transformada com a presença do grande conflito.
Ilustração: Alguns missionários estavam em uma aldeia num outro país, em meio a uma
guerra! De repente uma bomba atingiu uma criança. Os missionários ficaram desesperados e
chamaram o médico, pois a criança perdia muito sangue. O médico apavorado não conseguia
estancar o sangue da criança que acabou desmaiada de tão fraca que estava. Súbito mais
dois homens caíram feridos junto aos missionários. Por que aquela guerra se iniciara? Por
causa de um porco morto por um nativo de outra tribo em terra alheia. As consequências
daquela guerra insana foi a perda de centenas de vidas, destruição de moradias, medo rei-
nante em todos e as doenças advindas com a exposição de cadáveres muito tempo ao relen-
to. Enfim todos sofreram com o conflito. Foi o que aconteceu com nosso mundo com a entra-
da do pecado, transformando a Terra no palco dessa guerra cósmica que nos afeta também.
Pag.09 – Estudo 1 - 2.trim.2024
Quarta-feira, 03 de abril O amor encontra um caminho
Quando Adão e Eva pecaram, Deus lhes disse que deveriam deixar seu lar.
Dali em diante, eles viveriam com aflição e sofrimento. Teriam de sofrer e
finalmente morrer sem esperança? A morte seria o fim de tudo?
Foi então que Deus lhes deu a promessa registrada em Gênesis 3:15. Olhando
diretamente para Satanás, a serpente, Ele disse: “Porei inimizade entre você e a
mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela. Este lhe ferirá a cabe-
ça, e você Lhe ferirá o calcanhar”. Talvez, naquele momento, eles não tenham
entendido por completo o que essa promessa significava, mas sabiam que po-
diam ter esperança. De alguma forma, através da descendência da mulher, a
redenção deles viria.
O Descendente da mulher é Jesus Cristo (Gl 3:16). Na cruz, Satanás feriu
Seu calcanhar, mas Jesus naquele dia esmagou a cabeça da serpente, garantin-
do que a porta do sofrimento e da morte que Adão e Eva abriram um dia será
fechada.
6. Leia Hebreus 2:9; Gálatas 3:13; 2 Coríntios 5:21. O que esses versos nos dizem sobre
a imensidão do sacrifício de Cristo na cruz?
Hebr. 2:9 = 9 Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um
pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus,
provasse a morte por todos.
Gal. 3:13 = 13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque
está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
II Cor. 5:21 = 21 Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que
nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Explicando= Ele deixou sua divindade, deixou sua posição no céu, para morrer em
nosso lugar e mostrar o quanto nos ama. Foi um sacrifício imensurável.
Você já se perguntou se Deus o ama? Olhe para a cruz, para a coroa de espi-
nhos, para os pregos em Suas mãos e pés. Em cada gota do sangue que Jesus
derramou no Calvário, Deus diz: Eu amo você. Quero estar no Céu com você.
Você pecou, vendeu-se para o inimigo e é indigno da vida eterna, mas Eu pa-
guei o resgate para salvá-lo. Você não precisa se perguntar se é amado. Basta
olhar para a cruz.
Na Bíblia lemos de um Jesus que veio a este mundo, passou por aflição,
decepção e dor como todos os seres humanos. Está revelado um Cristo que
enfrentou as mesmas tentações que enfrentamos – que triunfou sobre os princi-
pados e potestades do inferno, em Sua vida e em Sua morte na cruz – tudo em
favor de cada um de nós.
Pense nisto: Jesus, Aquele que criou o cosmos (Jo 1:3), desceu do Céu e não
apenas veio ao mundo caído, mas sofreu nele de um modo que ninguém jamais
sofrerá (Is 53:1-5). Ele fez isso porque nos amou. Que motivo poderoso para se
ter esperança!
Como Cristo respondeu às acusações de Satanás na cruz? À luz do grande conflito entre o bem e o
mal, o que Sua morte realizou?
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Ilustração: Gesticulando com os braços, um evangelista pregava um sermão fúnebre. Na
frente do púlpito estava um caixão, sobre o qual havia flores em profusão. Não houve elogios.
Segundo o pregador, o falecido cometera todos os pecados de que há conhecimento. Fora de
fato ímpio. Declarou o pregador que seu destino estava selado. Terminado o sermão, os
presentes desfilaram junto ao esquife, para mais uma vez contemplarem o corpo daquele
pecador impenitente. Ao olharem os passantes para aquele caixão exposto tentando ver o
possível rosto do falecido, cada qual via o próprio rosto refletido em um espelho colocado no
fundo do caixão. O pregador concluiu então dizendo: Todos somos pecadores e precisamos
da solução divina para o nosso caso.
Após o pecado original cometido por Adão e Eva, Deus ordenou que eles deixassem o seu lar
no jardim e fossem para fora. As consequências já haviam sido detalhadas pelo Criador
restando para o primeiro casal apenas sair do jardim e enfrentar o que lhes aguardava, sofri-
mento e morte. Deus, porém, deu a eles uma promessa gloriosa que representava uma gran-
de esperança de redenção através de Jesus, o descendente da mulher. Deus avisou que a
serpente iria ferir o calcanhar de Jesus, mas Ele esmagaria a cabeça da serpente (Satanás)
garantindo a vitória sobre a morte que invadiu o mundo com o pecado.

Pergunta 6– Qual o tamanho do sacrifício de Jesus na cruz para salvar a humanidade?

Hebr. 2:9 = 9 Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um
pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus,
provasse a morte por todos.
Gal. 3:13 = 13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque
está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
II Cor. 5:21 = 21 Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que
nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Explicando= Ele deixou sua divindade, deixou sua posição no céu, para morrer em
nosso lugar e mostrar o quanto nos ama. Foi um sacrifício imensurável.
Comentário: O sacrifício de Jesus é a maior resposta de amor a todos os pecadores em
todos os tempos. Nada se compara a esse amor, basta olharmos para a cruz porque ali
Pilatos mandou escrever: Jesus Nazareno, rei dos Judeus. Mas na verdade ali está escrito:
Eu amo você e quero que um dia voce esteja no céu comigo para sempre.
E.G.White escreveu: “O fato de que o Senhor nos ama é suficiente para suscitar a mais
profunda gratidão em todos os momentos de nossa vida. O amor de Deus está falando a ti.
Dá-Lhe atenção, pois do contrário não aplicarás Suas palavras a ti mesmo. Tão-somente
confia no amor de Jesus, e sentirás a mais profunda alegria”. Med.Mat 1980 pag 228
Ilustração: Durante a guerra civil na Espanha, um velho Forte em Toledo, nesse país, foi
mantido sob constante bombardeio pelas forças Lealistas. Por 72 dias continuou esse bom-
bardeio. O general que comandava o Forte estava decidido a conservá-lo, mesmo em face
das desigualdades que pareciam tornar isto impossível. Durante a guerra, o inimigo aprisio-
nou o filho do general. Vendo nisto uma oportunidade de forçar o velho militar a entregar
aquela fortaleza, telefonaram ao pai. "É preciso que entregue a fortaleza", exigiram. "Temos
em nosso poder seu filho." E a fim de provar que isto não era truque, puseram o rapaz ao
fone. "Pai, eles me dizem que, a menos que o senhor entregue o Forte, me matarão. Mas
quero que o senhor saiba que não deve entregar o Forte, pois morrerei se preciso for". Hou-
ve um prolongado silêncio na extremidade da linha onde estava o pai, enquanto ele lutava
consigo mesmo. Finalmente, vieram as angustiosas palavras: "Meu filho, entregue sua vida a
Deus. Grite Viva a Espanha! e morra como um patriota. Adeus, meu filho." "Adeus, meu pai."
O general dirigiu-se então para a parte posterior da fortaleza e ajoelhou-se em oração. En-
quanto as lágrimas lhe corriam por entre os dedos, ouviu o tiro que lhe tirava a vida ao filho.
Por amor de seu país, esse general patriota fez o terrível sacrifício de dar o próprio filho.
Maravilhosa como seja, esta história do amor pela pátria não nos transmite ao espírito senão
uma fraca ideia do grande sacrifício que Deus fez em nosso favor através de Jesus Cristo.

Pag.10 – Estudo 1 - 2.trim.2024

Quinta-feira, 04 de abril Nosso Sumo Sacerdote
O que Jesus fez por nós na cruz O habilita também a interceder por nós no
Céu. Nosso Senhor ressuscitado é nosso grande Sumo Sacerdote, que provê
tudo o que precisamos para ser salvos e viver no reino de Deus para sempre.
7. Leia Hebreus 4:15, 16; 7:25. Como esses versos nos dão segurança em
um mundo de tentação, sofrimento, doença e morte?
Hebr, 4:15,16 = 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericór-
dia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebr, 7:25 = 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Explicando= A promessa é que temos no céu um Sumo sacerdote que intercede por
nós e nos garante segurança nesta vida e salvação diante de Deus.
Lemos que Ele “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas
sem pecado” (Hb 4:15). E acrescenta: “Portanto, aproximemo-nos do trono da
graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça
para ajuda em momento oportuno” (Hb 4:16).
Jesus nos apresenta diante do Universo revestidos de Sua justiça, salvos
por Sua morte e redimidos por meio de Seu sangue. Tudo o que deveríamos ter
sido, Ele foi. Em Cristo não há condenação pelos pecados do nosso passado.
Em Cristo, nossa culpa não existe, e por Sua poderosa intercessão, o domínio
do pecado em nossa vida é quebrado. As correntes que nos prendiam são soltas
e somos libertos.
8. Leia João 17:24-26. Qual é o anseio de Cristo no grande conflito?
João 17:24-26 = 24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles
estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da
fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes
conheceram que tu me enviaste a mim. 26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei
conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
Explicando= Jesus orou ao Pai pedindo que Ele garantisse que seus filhos amados
estejam com Ele na eternidade.
“Ao ser consumado o grande sacrifício, Cristo ascendeu aos Céus, recusan-
do a adoração dos anjos antes que apresentasse o pedido: ‘A Minha vontade é
que onde Eu estou, estejam também Comigo os que Me deste’ (Jo 17:24). En-
tão, com amor e poder inexprimíveis, veio a resposta, do trono do Pai: ‘E todos
os anjos de Deus O adorem’ (Hb 1:6). Mancha alguma repousava sobre Jesus.
Terminara a Sua humilhação, completara-se o Seu sacrifício, fora-Lhe
dado um nome que é acima de todo nome” (Ellen G. White, O Grande Confli-
to [CPB, 2021], p. 419). Acima de tudo, Jesus quer que estejamos com Ele no
Céu. O Seu desejo, a razão de Sua morte e intercessão, é nos salvar. Você tem
uma necessidade? Diga a Jesus. Onde há tristeza, Ele consola; onde há medo,
Ele traz paz; onde há culpa, Ele perdoa; onde há fraqueza, Ele traz força.
Por que Cristo Se sacrificou por nós? O que nos torna tão valiosos para Ele?
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Martinho Lutero ao falar sobre o que Jesus representa para todos nós disse o seguinte: “Em
Sua vida, Cristo é um Exemplo que nos mostra como viver; em Sua morte, é um Sacrifício
que satisfaz nossos pecados; em sua ressurreição, um Vencedor; em Sua ascensão, um Rei;
em Sua intercessão, um Sumo Sacerdote sem igual em quem devemos confiar sempre. Sua
intercessão nos garante o acesso livre ao Pai”.
E.G.White escreveu: “Nosso Salvador está no santuário intercedendo em nosso favor. Ele é
nosso Sumo Sacerdote intercessor, fazendo por nós o sacrifício da expiação, apresentando
em nosso favor diante do Pai, os méritos de Seu sangue”. Fund.Educ.Cristã - pag 370.

Pergunta 7– Que promessa nos dá segurança de viver neste mundo de sofrimento,

incertezas, doenças e morte?
Hebr, 4:15,16 = 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericór-
dia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebr, 7:25 = 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Explicando= A promessa é que temos no céu um Sumo sacerdote que intercede por
nós e nos garante segurança nesta vida e salvação diante de Deus.
Comentário: Jesus conhece nossas lutas, nossas dores, nossas fraquezas e por isso pode
com conhecimento de causa nos defender diante do tribunal divino apresentando em nosso
favor sua justiça e quebrando o domínio do pecado em nossa vida. Ele nos liberta do pecado.
Ilustração: Um pobre chinês havia sido, por trinta e nove anos, escravo do vício do ópio. Os
que o conhecem o desejo do ópio sabem que ele se torna uma doença de profundas raízes, e
poucos são os chegam a escapar dessa rede de Satanás. Mas esse homem foi libertado
desse vício: foi completamente curado. Um dia, alguém lhe perguntou como vencera o terrível
hábito. Ele respondeu: "Servi-me de meus dois joelhos e clamei a Jesus por libertação."

Pergunta 8– Que oração Jesus fez para o Pai e qual seu desejo no grande conflito?
João 17:24-26 = 24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles
estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da
fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes
conheceram que tu me enviaste a mim. 26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei
conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
Explicando= Jesus orou ao Pai pedindo que Ele garantisse que seus filhos amados
estejam com Ele na eternidade.
Comentário: O sacrifício de Jesus foi pleno e ao ser aceito pelo Pai dando-lhe o domínio
sobre tudo Jesus apresentou seu pedido: “Gostaria que aqueles que o Senhor me deu, este-
jam comigo para sempre”. A aprovação do Pai a este pedido foi atendido quando Ele declarou
a soberania de Jesus sobre todos os poderes do céu e da terra e solicitou que todos os anjos
do céu o adorassem como está descrito em Hebreus 1:6. Jesus se tornou então nossa paz.
Ilustração: Quando a França e a Inglaterra estavam em guerra, na Idade Média, conta a
história que um navio francês havia saído para uma longa viagem de pesca. Depois de muitos
dias pescando, retornaram e durante a volta, os tripulantes ficaram com pouca água potável,
e pensavam em obtê-la nas proximidades de um porto inglês. Contudo, tinham medo de
serem capturados ao desembarcar. Após muitos dias com medo, concluíram que precisavam
de água ou iriam morrer ali em alto-mar por falta de água. Quando se aproximaram do porto
inglês descobriram surpresos que a guerra terminara e a paz reinava para todos.
Jesus morreu na cruz, ressuscitou, subiu ao céu e nos garantiu a paz através de sua inter-
cessão diante do Pai. Agora podemos nos aproximar de Deus de forma tranquila, porque
Jesus nos tornou acessível a Deus, nos dá a água da vida e nos garante a salvação plena.

Pag.11 – Estudo 1 - 2.trim.2024

Sexta-feira, 05 de abril Estudo adicional
“Banindo Satanás do Céu, Deus declarou Sua justiça e manteve a honra de
Seu trono. No entanto, quando o ser humano pecou, cedendo aos enganos desse
espírito apóstata, Deus ofereceu uma prova de Seu amor, entregando o Filho
unigênito para morrer pela raça decaída. Na expiação, o caráter de Deus é reve-
lado. O poderoso argumento da cruz demonstra a todo o Universo que o gover-
no de Deus não foi, de forma alguma, responsável pela conduta pecaminosa
que Lúcifer adotou” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 418,
419).
“A cruz do Calvário, ao mesmo tempo que declara que a lei é imutável,
proclama ao Universo que ‘o salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23). No grito
agonizante do Salvador – ‘Está consumado!’ (Jo 19:30) –, soou a sentença de
morte de Satanás. Decidiu-se então o grande conflito que durante tanto tempo
estivera em andamento, e confirmou-se a erradicação do mal. O Filho de Deus
transpôs os umbrais do túmulo, ‘para que, por Sua morte, destruísse aquele que
tem o poder da morte, a saber, o diabo’” (Hb 2:14; O Grande Conflito, p. 421).
Perguntas para consideração
Se Deus sabia que Lúcifer pecaria, por que lhe deu o poder de escolha?
Quando surgiu o mal, por que Deus não o aniquilou? Qual reação o Universo
santo teria se Deus eliminasse Lúcifer de imediato? O conceito do interesse
universal no plano da salvação (1Pe 1:12; Ap 5:13; 16:7) é importante para
entender o grande conflito?
Que razões houve para a morte de Cristo? Foi para revelar o caráter de Deus?
Foi para pagar o preço do resgate pelo pecado? Nesse caso, a quem o resgate
foi pago? Compartilhe seus pensamentos e justifique-os pela Bíblia.
O que significa a expressão “o grande conflito”? Discuta os vários aspectos do
grande conflito e como a lição desta semana se aplica à sua vida.
Que textos bíblicos falam sobre o grande conflito? (Jó 1; 2; Ef 6:12).
Em que aspecto a compreensão dos adventistas sobre o grande conflito é singu-
lar em comparação com as demais denominações cristãs? O que os diferencia?
Respostas e atividades da semana:
1. Os seres celestes também têm poder de escolha. Lúcifer escolheu se rebelar.
Deus poderia ter destruído Lúcifer de imediato. 2. Ele desejou a adoração que
pertencia apenas ao Criador. 3. Satanás é muito habilidoso em enganar e persu-
adir. A terça parte dos anjos decidiram segui-lo. 4. A liberdade de esco-
lha. 5. Todos somos pecadores. O pecado trouxe morte, preocupação, ansieda-
de e doença. 6. Jesus nos amou a ponto de deixar o Céu e vir padecer em nosso
lugar. 7. Temos um Sumo Sacerdote que intercede por nós. 8. Que estejamos
com Ele no Céu.
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Resumo: Nosso estudo da semana nos levou a uma reflexão profunda sobre os motivos do
início do grande conflito e suas consequências tanto na esfera celestial como terrena.
O que sabemos e aprendemos pela leitura bíblica e pelo estudo da semana, é que tudo co-
meçou no coração perfeito de um ser perfeito com um sistema de escolha perfeito (chamado
de livre arbítrio) e que ele se deixou levar pela ideia fixa de que poderia, ele criatura, com seu
orgulho ser mais eficiente que o Criador em administrar o Universo e seus habitantes.
Ilustração: Todas as construções – pontes, edifícios – podem suportar um certo número de
vibrações. Esta é a lei da natureza. Se a construção sofrer um número de vibrações superior
às suas possibilidades sofrerá avaria e cairá toda ou em partes. Por exemplo: um pelotão de
soldados pode destruir uma ponte quebrando-a em pedaços pela sua passagem em marcha
cadenciada. Cem estudantes marchando cadenciadamente no segundo andar de um edifício
poderão abalá-lo, até que alguém de fora grite amedrontado, mandando-os parar. O edifício
certamente cairia se as vibrações causadas pelo ritmo da marcha não cessem.
Homens e indivíduos, coletividades e nações são livres para pecar por atos ou por
pensamentos até certo ponto, e ainda retornar a si por sua livre vontade, mas se o pecado
continuar causando vibrações em quantidades indefinidas, então chegará o tempo quando a
destruição será certa. Isso aconteceu com Lúcifer no céu. Seus pensamentos de tomar posse
do trono de Deus causaram tantas vibrações em seu ser, que ele desmoronou. Eva esteve
diante das vibrações que o desejo de comer aquele fruto causou dentro de si. A serpente
aumentou o ritmo dessas vibrações com suas palavras e Eva também desmoronou, levando
consigo o apaixonado Adão.
E.G.W. escreveu: “Eva caiu sob a tentação e Adão aceitou o fruto proibido das mãos de sua
esposa. Ele caiu sob a menor prova que o Senhor poderia ter imaginado para provar-lhe a
obediência, e abriram-se as comportas da miséria sobre o mundo.”. Med.Mat. 2002- pág.245
A lição nos mostrou que o grande conflito envolveu a Terra e os filhos fiéis de Deus, no entan-
to ao mesmo tempo garantiu que Jesus pessoalmente, trouxesse proteção e segurança pois
prometeu dizendo: “Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. E
além essa presença em nossas lutas diárias, Deus achou a solução para o pecado que foi um
plano de amor que abriu o caminho para salvar a humanidade através do sacrifício de Jesus
na cruz. Esse sacrifício o habilitou a se tornar nosso intercessor e Sumo sacerdote garantindo
assim uma defesa e justificação para todos quantos aceitem Esse intercessor divino.
Ilustração: Um dia, um velho estava diante da Casa Branca chorando porque seu filho ia ser
fuzilado e ele queria falar com o presidente Lincoln. O pequeno Ted Lincoln viu o homem
chorando e foi falar com seu pai que mandou que trouxessem o velho homem à sua presen-
ça. O pequeno Ted o conduziu até a presença do pai que ouviu o velho homem e salvou da
morte o filho do idoso senhor. Ted foi o intercessor que trouxe esperança de vida ao preso.
Jesus nos leva à presença divina por seus méritos e nos dá salvação. Que o Senhor nos
abençoe, portanto e nos dê um espírito de gratidão por nos prover a salvação e um viver
santificado em sua presença. Fiquem com Deus!

FELIZ SÁBADO

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POR DO SOL DE 05/ ABRIL/24 - ESTUDO 1 - Fonte: www.apolo11.com
MANAUS : 18:05 P.VELHO: 18:15 BELÉM : 18:18 FORTALEZA:17:37 RECIFE :17:19
SALVADOR:17:33 VITÓRIA: 17:37 CUIABÁ : 17:43 BRASÍLIA : 18:08 C.GRDE:17:34
B.HORIZ : 17:50 R.JANEIR:17:49 S.PAULO : 18:01 CURITIBA : 18:11 P.ALEGRE:18:17

Pag.12 – Estudo 1 - 2.trim.2024