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Acadêmico: R.A.:
O MITO DE COMBATE
O mito do combate descreve a batalha que se dá entre dois seres divinos e seus
aliados pelo domínio universal. Um dos combatentes, usualmente um dragão,
representa o caos e a esterilidade, enquanto o seu oponente está associado com a
ordem e a prosperidade. O resultado da batalha constituirá ou abolirá a ordem na
sociedade e a fertilidade na natureza (COLLINS, 2001). A estrutura do mito do
combate é a seguinte:
(1) marido e esposa e/ou (2a) irmão e irmã ou (2b) mãe e filho.
3. O ataque — o oponente quer (1a) impedir que o deus principal (ou os deuses
mais jovens) chegue ao poder e/ou (1b) destituí-lo depois de alcançar o poder.
4. O herói.
5. A morte do herói.
RESPOSTA
Collins cita ainda que na base do mito talvez possa estar uma antiga versão
da narrativa de Apolo e Piton, que logo se disseminou em versões regionais, como
Horus, Osiris e Seth no Egito; Tempestade e Illuyankas entre em tradições hititas;
Baal e Yam em tradições cananitas e ugaríticas; Marduk e Tiamat entre os
acádicos.
Como houvesse um número de mitos semelhantes em estrutura e tema
circulando pelo primeiro século da era cristã, Collins em seus estudos procurou
definir em qual versão do mito o autor de Apocalipse se baseou ao escrever o
capítulo 12. Para a autora, a batalha entre a mulher e o dragão é uma recriação
cristã do mito de Píton-Leto-Apolo e do mito de Set-Ísis-Hórus (LIMA, 2015).
Tecendo-se um paralelo entre o capítulo 12 de Apocalipse e a estrutura do mito de
combate, nota-se:
BIBLIOGRAFIA
FILHO, José Adriano; GINI, Sérgio; SOUZA, José Francisco de. Estudos das
Religiões. Maringá-PR.: 2017. Reimpresso em 2021.