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Apresentação abreviada do texto ou conteúdo de livro.

SHEOL
Traduções inglesas das escrituras hebraicas traduziram de formas variadas o
termo “sheol” por "inferno" ou por "o túmulo". Na Bíblia, o Sheol (assim como o
Hades, exceto em parábolas) tem o significado de "morte temporária (a morte
atual da maioria dos humanos, que vai terminar com a ressurreição no dia do
juízo).
Salmo 139.8
Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Sheol a minha cama, eis que tu ali
estás também;

GHEENNA
Esta palavra Grega tem sua derivação de duas palavras sendo “GE” que
significa um abismo, e “HINNOM” significando então um local conhecido como
o vale ou abismo de Hinnom, situado ao lado sul e leste de Jerusalém e no
tempo do Antigo Testamento era o lugar onde sacrificavam crianças recém
nascida no fogo ao falso deus Moloque (2 Reis 16:3 e 21:6) e onde o ímpio rei
Manassés queimou seus filhos (2 Crônicas 33:6), esse lugar era de aflição
morte e fogo, um local de tormento muito grande. Mais tarde foi chamado de
“Geena” o lugar onde em Jerusalém jogavam e queimavam o lixo, o depósito
de lixo com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação que encontra fora das
cidades. Jesus mencionou tratar-se do lugar onde o fogo não se apaga e o
verme e bicho nunca morrem (Marcos 9:43-44). Jesus indicou que esse
lugar é diferente, Ele mostrou a grande diferença dos demais locais citados
quando deixou claro que esse lugar onde há penalidade para almas e corpos
(Mateus 10:28 e Mateus 18:9 e Lucas 12:5)! O local de condenação para os
que rejeitaram a Justiça de Jesus Cristo em Seu sacrifício (Mateus 23:33)
HADES
Na mitologia grega, Hades era irmão de Zeus e marido de Perséfones, e
também era o deus do submundo subterrâneo, conhecido também como deus
do inferno. Hades tinha o domínio sobre o reino dos mortos, rodeado por muita
tristeza.
Sobre a associação da palavra "Hades" com um inferno de fogo, lugar de
tormentos para as pessoas após a sua morte física, o glossário da Nouvelle
Version da Sociedade Bíblica Francesa observa sob a expressão "habitação
dos mortos"
"Esta expressão traduz a palavra grega Hades, que corresponde à hebraica
Sheol.
Atos 2.27
Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo
veja a corrupção.

TÁRTARO
"Tártaro", a quarta palavra traduzida por "inferno" é usada só uma vez no
Novo Testamento grego, 2 Pedro 2:4.
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que "Tártaro" é "o
abismo mais profundo do Hades" (exemplo - Apocalipse 20:3) e que a palavra
significa "encarcerar (aprisionar) em tormento eterno".
A. T. Robertson define: "A habitação tenebrosa e sombria dos mortos
ímpios, como o Gehena dos judues".
O Dicionário de Fausset define: "O profundo ou abismo ou poço do
abismo".
2 Pedro 2.4
Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os
lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados
para o Juízo;
DISPENSAÇÃO
Ação ou resultado de repartir, distribuir ou conceder: dispensação de bens;
dispensação de tarefas; Dispensação de bonificações. [Religião] Espaço de
tempo em que um Protestante passa a ser submetido para demonstrar
sua obediência a Deus. Etimologia (origem da palavra Dispensação). Do
Latim Dispensatio. Onis.

Na Bíblia vamos encontrar Sete Dispensações:


• Dispensação da INOCENCIA. (Adão e Eva)
• Dispensação da CONSCIENCIA. (Pecado)
• Dispensação do GOVERNO HUMANO. (Torre de Babel)
• Dispensação da PROMESSA. (Patriarcas)
• Dispensação da LEI. (Os Dez Mandamentos)
• Dispensação da GRACA. (Favor Imerecido)
• Dispensação do REINO OU MILENIAL. (Após Tribulação os Mil Anos)

Revelação Veterotestamentária
Veterotestamentário significa «relativo ao Velho Testamento». É uma palavra
constituída por vetero- (do latim vetus, vetĕris, «velho») e pelo adjetivo
testamentário, «relativo a testamento».

Livro de Daniel 2.31 a 36


31 Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; essa
estátua, que era grande, e cujo esplendor era excelente, estava
em pé diante de ti; e a sua vista era terrível.
32 A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os
seus braços, de prata; o seu ventre e as suas coxas, de cobre;
33 as pernas, de ferro; os seus pés, em parte de ferro e em parte
de barro.
34 Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a
qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
35 Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a
prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no
estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles;
mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu
toda a terra.
36 Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na
presença do rei.
A Estátua de Nabucodonosor

Daniel 2. 31 a 36 Daniel 7. 4 a 7

No seu sonho, Nabucodonosor tinha visto uma grande estátua:

• Cabeça de ouro – Leão - Babilônia - Iraque


• Peito e braços de prata - Urso - Medo-Pérsia - Irã
• Ventre e quadris de bronze – Leopardo - Grécia
• Pernas de ferro – Animal Terrível - Roma
• Pés de ferro e barro
• Depois, uma pedra se soltou sem ajuda humana e atingiu os pés da estátua.
Toda a estátua foi reduzida a pó mas a pedra cresceu e se tornou uma
montanha que enchia a terra (Daniel 2:34-35).
As 4 Bestas de Daniel, capítulo 7

Leão com duas asas (Daniel 7:4)


(Babilônia – 605 a 539 a C)
Urso com 3 costelas na boca (Daniel 7:5)
(Medo-Pérsia – 538 a 331 a C)

Leopardo com 4 asas e 4 cabeças (Daniel 7:6)


(Grécia – 331 a 168 a C)

Animal terrível e espantoso com dentes de ferro e 10 chifres


(Daniel 7:7)
(Roma – 168 a C a 476 d C)

• Devorará toda a terra (um objetivo global);


• Fará a terra em pedaços;
• Pisar a terra aos pés;
• Fará guerra aos santos (de acordo com Apocalipse 14:12, santos são aqueles
que guardam os 10 mandamentos);
• Proferirá palavras contra o Altíssimo (o Altíssimo é o próprio Deus);
• Magoará os santos do Altíssimo;
• Cuidará em mudar os tempos e a lei (cuidariam em pisar na verdade dos 10
Mandamentos, mudando-a);
• Engrandecerá até o Príncipe do Exército (atentariam contra a vida de Jesus – o
Príncipe);
• Jogará a verdade por terra (Daniel 8:12)
(Deus – Jesus – Espírito Santo – A Bíblia – os 10 Mandamentos)Isto aconteceu
no passado, acontece ainda hoje e continuará acontecendo no futuro;
• Causará estupendas destruições (Daniel 8:25-26);
• Prosperará e fará o que lhe aprouver;
• Destruirá os poderosos e o povo santo (perseguição religiosa – inquisição –
morte aos cristãos no fogo)
• Fará prosperar o engano;
• Destruirá a muitos que vivem despreocupadamente (Daniel 8:25-26)
A visão da estátua é correlacionada com a Visão dos 4 animais e
com a Visão do bode contra o carneiro, ambas relacionadas com
os governos humanos que viriam a seguir. estão visões vão
permear nosso estudo até a última parte, iniciando a seguir.
Leão com Asas – Babilônia (Dn. 7:4)

O leão é o mais nobre dos animais, bem como o ouro da cabeça da estátua é o
mais nobre dos metais, embora não seja o mais resistente. As asas conferem
ao leão ainda maior poder e glória, sendo um símbolo muito comum da cultura
babilônica (um leão alado com rosto humano é comum na mitologia
babilônica e persa, chamado Manticore). O império babilônico, embora
opressor como qualquer inimigo, não era tão violento e sanguinário como os
Assírios, que desterraram as 10 tribos do norte de Israel para que fossem
extintas, no que tiveram êxito, além de ser historicamente um reino de glória.
Podemos notar que há um interesse babilônico não apenas de manter os
judeus, mas de aproveitar todo aspecto cultural deles, como se pode ver no
livro de Daniel, bem como é permitido que continuassem praticando sua
religião. Na visão de Daniel, as asas do leão são arrancadas, provavelmente
um aspecto que apontava a queda gradativa do poder do império após a morte
de Nabucodonosor.
Urso – Medo-Pérsia (Dn. 7:5)

Embora não tão nobre quanto o Leão, o urso é mais forte, resistente
e voraz, sendo o maior animal carnívoro terrestre (tal qual a prata
tem maior resistência que o ouro). A força do império Persa
obliterou os babilônicos, bem como a Lídia e o Egito, as 3 grandes
potências à época, representadas pelas 3 costelas entre os dentes
do animal. Essa força persa era suficiente para garantir que as
nações dominadas não fossem capazes de se levantar contra o
império, o que veio a calhar para os Judeus. Além disso, os
soberanos medo-persas eram hábeis políticos e faziam concessões
aos dominados, dando grande autonomia política e religiosa aos
reinos vassalos, na intenção de evitar revoltas e guerras internas. É
por esta razão que Ciro e Dario não apenas decretaram liberdade
aos judeus como os incentivaram ao retorno a Jerusalém.
Leopardo – Grécia (Dn. 7:6)

O Leopardo é um dos carnívoros que tem o bote mais rápido. Os gregos


dominavam a fundição do bronze para fazer suas armas. A visão de Daniel
exagera na hipérbole, com um Leopardo de 4 cabeças e ainda com 4 asas,
tudo para tentar deixar claro como este reino será avassalador num curto
espaço de tempo. O símbolo das 4 cabeças aponta para 4 governantes, uma
vez que o grande conquistador Alexandre Magno, “O Grande”, reinou por
apenas 12 anos, mas nesse curto espaço de tempo conquistou boa parte da
Grécia, Egito, Pérsia, Síria, Babilônia e Ásia Menor, chegando até o
subcontinente indiano, uma façanha nunca vista no mundo da antiguidade. Os
limites de seu reino iam do Mar Adriático até o rio Indo. Na sua morte, 4 de
seus generais, após cerca de 47 anos de guerras internas, dividiram o reino
entre si. Cassandro ficou com a maior parte da Grécia e Macedônia; Lisímaco
dominou sobre a Frígia, Jônia, Lídia e grande parte da atual Turquia; a Seleuco
coube a Babilônia, Susã e o centro do império Persa (atual Irã) e partes da Ásia
Central; por fim, Ptolomeu ficou com o Egito e regiões adjacentes, o que incluía
a Palestina e Judéia. Inicialmente, após a morte de Alexandre, Israel era
domínio da dinastia Ptolomaica, vindo mais tarde a ser território selêucida.
Animal terrível e espantoso com dentes de ferro e 10 chifres (Daniel 7:7)
Este animal causou especial espanto em Daniel, por isso o chamou de terrível e
espantoso. Muito violento. Com seus dentes de ferro despedaçava e devorava
suas vítimas. Este reino teria também muita concentração de poder, por isso os
dez chifres. Em Daniel 2 é representado na estátua pelas pernas de ferro. Foi no
período do império romano que nasceu Jesus. Somente mencionar seus
imperadores: Cesar, Herodes e Nero, vem à mente imagens de muita violência
e crueldade. Mais uma vez a história comprova a veracidade da profecia.
Na visão deste animal, Daniel faz menção especial aos 10 chifres (10 dedos dos
pés da estátua), que na história representam as 10 nações que originaram a
Europa: Anglos (Inglaterra) – Burgundos (Suíça) – Francos (França) – Germanos
(Alemanha) – Hérulos (Sul da Itália) – Lombardos (Norte da Itália) – Ostrogodos
(Áustria) – Suevos (Portugal) – Vândalos (Sul da Espanha) – Visigodos (Norte
da Espanha). Em sua visão (Daniel 7:8-11) mais um chifre surgiu entre aqueles
dez arrancando com isso três para dar lugar a este que começou pequeno mas,
se engrandeceu muito, com um aspecto bastante assustador, pois tinha olhos e
boca de homem e falava com arrogância proferindo blasfêmias.

Chifre Notável ou Ponta Pequena


Qual será o significado deste animal e o que represente este chifre notável? O
que isto tem a ver com a minha fé e a minha vida? Daniel também teve esta
curiosidade (Daniel 7:19-20). A verdade sobre este animal irá surpreendê-lo
também.
Em Daniel 7: 23 lemos: “Então ele [o anjo] disse: O quarto animal será um quarto
reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra,
e a pisará aos pés, e a fará em pedaços”. A história mais uma vez comprova
que o império romano realmente arrasou a terra.
Carneiro – Medo-Pérsia (Dn. 8:1-4)

Outro símbolo da Medo-Pérsia, que Daniel menciona na sua visão


da cidadela de Susã. O carneiro tem 2 chifres, sendo que um
cresce primeiro, mas o segundo supera o crescimento do primeiro,
numa provável representação da formação do império, onde os
Medos exerceram soberania sobre os persas num primeiro
momento, mas acabaram sendo absorvidos por eles. Esta visão de
Daniel trata exclusivamente da queda do império persa diante da
Grécia. No ano de 430 AC, praticamente 100 anos antes da queda
persa, o profeta Malaquias fazia seu clamor contra a apatia
espiritual dos Judeus, sendo a última palavra profética vinda do
Senhor por mais de quatro séculos, até o nascimento de Jesus.
Bode – Grécia (Dn. 8:5-7)

Na visão de Susã, o carneiro representando a Pérsia é atacado por


um bode unicórnio, que vem correndo em sua direção sem tocar o
chão, e o mata com seu chifre poderoso. Este bode representa a
Grécia, e o chifre representa Alexandre Magno, que comandou sua
nação nesta conquista. Logo à frente, ainda na mesma visão, esse
chifre cairá e brotarão outros 4 chifres, um paralelo com a visão do
leopardo que possuía 4 cabeças.
As 70 Semanas de Daniel 9.25 a 27
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas
semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos
angustiosos.
26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não
será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o
santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra;
estão determinadas assolações.
27 E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade
da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa
das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.

As 70 semanas de Daniel são semanas de anos e não de dias.


Total de Anos: 70 x 7 = 490 anos (no calendário bíblico ou profético) com um total de
176.400 dias

Calculando o número de anos de nosso calendário: número de


dias/365,2421 176.400/365,2421 = 483 anos

Semanas que já se cumpriram: 69 (ano bíblico ou profético)

Quantidade de anos das 69 semanas: 69 x 7 = 483 anos (bíblico)

Quantidade de dias das 69 semanas: 483 x 360 = 173880

Calculando o número de anos de nosso calendário 173880 dias/365,2421 = 476 anos

Início das 69 semanas: Ne 2:1

No mês de nisã, no ano vigésimos do rei Artaxerxes Março de 445 a.C.

Calculando o final das 69 semanas: (aproximadamente)

Março de 445 a.C. + 476 anos março/abril de 32 d.C.

Data em que Jesus entra em Jerusalém e é aclamado com Rei Lucas19:28-42

A semana que falta para se cumprir: a 70.a semana (a última)

Quantidade de anos da 70.a semana: 7 x 1 = 7 anos (bíblico ou profético)

Quantidade de dias da 70.a semana: 7 x 360 = 2520 dias (divididos em dois


períodos de 1260 dias ou 42 meses) veja em:Ap 11:2-3

É um período conhecido como a Grande Tribulação

Final da 70 semana – Mateus 25.30 – Volta de Jesus


Observação: Daniel 11. 37
E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor
das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se
engrandecerá.

Diáspora (Retorno do cativeiro)


Diáspora judaica (no hebraico tefutzah, "dispersado", ou ‫ גלות‬galut "exílio")
refere-se a diversas expulsões forçadas dos judeus pelo mundo e da
consequente formação das comunidades judaicas fora do que hoje é conhecido
como Israel, partes do Líbano e Jordânia (por dois mil anos).

Jeremias profetizou sobre o cativeiro?


Ocorreu em 605 a.C., quando Nabucodonosor avançou contra Jeoaquim (2Rs
24:1-24; 2Cr 36:5-7). Foi nessa invasão que o profeta Daniel e os amigos
Hananias, Misael e Azarias foram levados cativos para a Babilônia.

Mateus, capítulo 24, versículos 32 a 33, diz:

“Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna


tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando
virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas”.
Como todos sabemos, a figueira cujas folhas brotam é uma referência à
restauração de Israel. Israel foi restaurado em 14 de maio de 1948. Essas
escrituras nos dizem que, quando virmos Israel restaurado, o Filho do
homem estará à porta. Passaram-se 70 anos desde a restauração de
Israel; 70 anos atrás, o Senhor esteve à porta, portanto, ele não retornou
há muito tempo? Está muito claro que essa profecia sobre o retorno do
Senhor Jesus também foi cumprida.

5 sinais da volta de Jesus

• 1. A aparição de guerra, fome e terremotos


• 2. A restauração de Israel
• 3. O evangelho será pregado em cada canto do mundo
• 4. A iniquidade se multiplicará, e o amor dos crentes esfriará
• 5. A aparição de falsos cristos e falsos profetas
O iníquo é o indivíduo que já está acostumado a pecar, não se importando mais com
as consequências ou tendo vergonha de cometê-los.

O Filho de Belial (também conhecido como Belhor, Baalial, Beliar, Beliall, Belu, Beliel;
do idioma hebreu, temos Bliyaal ‫ בליעל‬- (Significado: sem valia, "rebelde" ou de
acordo com a biblia satânica "sem mestre"). Em livros antigos dos judeus, as crianças
não circuncidadas eram alcunhadas como "filhos de Belial".
Espírito Santo – 2 Tessalonicenses 2. 3 ao 6
3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que
antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da
perdição,
4 o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora;
de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo
parecer Deus.
5 Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava
convosco?
6 E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja
manifestado.

2 Tessalonicenses 2:7-10

7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora,


resiste até que do meio seja tirado;
8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da
sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e
sinais, e prodígios de mentira,
10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem.

Arrebatamento da Igreja
1Tessalonicenses 4.16 a 18
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro;
17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com
eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre
com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA1
O Arrebatamento Pré-Tribulacionista se baseia no cumprimento da 70ª. semana de Daniel,
quando o anticristo fará um acordo de paz com Israel, imediatamente iniciando o período de sete anos
de Tribulação. Antes desse período, a Igreja de Jesus Cristo é ressuscitada e arrebatada com todos os
seus santos vivos e levada à casa do Pai (João 14:1-3), julgada e recompensada por suas boas obras (2
Coríntios 5:10).

Após os sete anos de Tribulação, Jesus Cristo retorna em seu Aparecimento Glorioso e destrói o
anticristo e o falso profeta, prende Satanás por mil anos (Apocalipse 20:3) e estabelece o governo
milenar.

Arrebatamento algum tempo logo antes da


Tribulação (1 Ts 4:13-17)

Era da Igreja Tribulação Milênio Eternidade


3 1/2 anos
3 1/2 anos 1/2 semana de Daniel
1/2 semana 9:27 = 1 tempo +
de Daniel 9:27 tempos + 1/2
tempo (Ap 12:14)
Primeira vinda de Cristo
O anticristo quebra o acordo de paz,
profana o templo (2 Ts 2:3-4)
Começa a Grande Tribulação
A acordo do antricristo O aparecimento glorioso de
com Israel (Dn 9:27) Cristo (Ap 19:11)

Seguem alguns dos motivos que justificam que o Arrebatamento Pré-Tribulacionista é a posição mais
correta de ser aceita:

• A Palavra nos diz claramente em Mateus 3:7, Lucas 3:7 e 1 Tessalonicenses 1:10 que os
cristãos são salvos da "ira futura" (um dos termos usados para denominar a Tribulação)
• A Palavra também nos diz em Apocalipse 3:10, Romanos 5:9, 1 Tessalonicenses 1:10 e
5:9 que os cristãos serão protegidos da "hora da tentação que há de vir sobre todo o
mundo, para tentar os que habitam na terra". Essa tentação ainda não aconteceu, mesmo
sabendo que atualmente o mundo viva sob uma opressão como nunca antes houve na
história da humanidade. A igreja ainda está aqui na terra, orando e guerreando. A tentação
referida nos versículos acima se refere a uma opressão ainda mais intensa, que só
ocorrerá depois que a Igreja for retirada da terra, por ocasião do Arrebatamento
• O ponto de vista pré-Tribulacionista é o mais lógico da Bíblia no que se refere à Segunda
Vinda de Cristo sempre que tomamos o significado das profecias de maneira simples e
literal
• A posição pré-Tribulacionista do Arrebatamento é a única que distingue claramente a
Igreja de Israel. A Igreja aparece até Apocalipse 4:3, depois o livro de Apocalipse mostra o
foco principal durante a Tribulação, que é Israel. Somente em Apocalipse 18:24 vemos a
Igreja retornando (após os sete anos de Tribulação)
• Apenas a posição pré-tribulacionista preserva o poder motivador do retorno iminente de
Cristo, que era o grande desafio da Igreja primitiva
• Em João 14:1-3, Atos 1:11, 1 Coríntios 15:52-52, Filipenses 3:20, Colossenses 3:4, entre
outras passagens, os apóstolos ensinaram que Cristo poderia retornar a qualquer
momento. Sem tal expectativa, a Igreja perde o foco espiritual e tem a tendência de se
tornar morta
• A posição pré-tribulacionista é a única distingue claramente entre Israel e a Igreja
• O ponto de vista pré-tribulacionista mantém a certeza da Palavra de que os cristãos serão
guardados da Tribulação.

Existem ainda mais razões pelas quais se justifica o Arrebatamento pré-Tribulacionista como a
posição mais correta biblicamente de ser aceita.
O ARREBATAMENTO MID-TRIBULACIONISTA1
O Arrebatamento meso-Tribulacionista é parecido ao pré-Tribulacionista, porém assume que o
Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação, tomando como base Mateus 24:15,21 e Apocalipse
11:12.

Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anticristo na primeira metade da
Tribulação. A posição meso-Tribulacionista usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para
apontar que o Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:

• Apocalipse 11:12
"E [as duas testemunhas] ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui.
E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."

Era da Igreja Tribulação Milênio Eternidade


3 1/2 anos 3 1/2 anos
1/2 semana 1/2 semana
de Daniel 9:27 de Daniel 9:27
Primeira vinda de Cristo
Arrebatamento ocorreria no meio da
Tribulação (1 Ts 4:13-17)
A acordo do antricristo com O aparecimento glorioso de
Israel (Dn 9:27) Cristo (Ap 19:11)

Porém, a posição meso-Tribulacionista tenta se justificar usando os seguintes argumentos:

• O termo "Subi para aqui" de Apocalipse 11 seria o momento do Arrebatamento da Igreja,


mas nesse versículo fica claro que quem sobe são somente as duas testemunhas, e não a
Igreja como um todo
• Apocalipse 12:14 estaria em seqüência cronológica a Apocalipse 11 quando diz "um
tempo, tempo e metade de um tempo" (42 meses = 3,5 anos) e seria a justificativa de que
após o Arrebatamento haveriam somente mais 3,5 anos de Tribulação. Tal conclusão é
incorreta porque a Igreja já não é mencionada entre Apocalipse 4 e 18 (o Arrebatamento já
ocorreu). Apocalipse 12 marca o meio da Tribulação, mas já sem a Igreja nesse cenário

A posição Mid-Tribulacionista não é considerada biblicamente correta pois nega vários versículos bíblicos
que garantem que Deus guardará a Igreja da Sua Ira durante a Tribulação2. Outro fator importante é que
a Bíblia jamais afirma em lugar nenhum que o anticristo deveria vir primeiro para que o Arrebatamento
acontecesse. Basta olhar o gráfico acima para concluir que se a Igreja fosse arrebatada no meio da
Tribulação, o anticristo já estaria presente e governando.

Portanto, a posição meso-Tribulacionista para o Arrebatamento não é a mais correta de ser aceita.
O ARREBATAMENTO PÓS-TRIBULACIONISTA2
No Arrebatamento pós-Tribulacionista, o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo se fundem
em um só evento. Em outras palavras, a posição pós-Tribulacionista não considera o Arrebatamento e o
Aparecimento Glorioso de Cristo como dois eventos distintos.

O conceito do pós-Tribulacionismo se apóia na identificação incorreta da Igreja como sendo os santos da


Tribulação3, sendo que os santos da Tribulação se referem aos convertidos após o Arrebatamento,
quando não há mais Igreja sobre a terra. Ou seja, para a posição pós-Tribulacionista, a Igreja passaria
por todo o período de Trbulação, mas em seu final seria arrebatada, com a segunda Vinda de Cristo. Não
existe nenhuma passagem bíblica que justifique este argumento e por isso, esta posição tem sido
freqüentemente refutada.

Era da Igreja Tribulação Milênio Eternidade

3 1/2 anos 3 1/2 anos

Primeira vinda de Cristo

A acordo do antricristo com Arrebatamento ocorreria somente no fim


Israel (Dn 9:27) da Tribulação(Ap 19:11)

O pós-Tribulacionismo ensina que, como a Igreja é avisada de que sofrerá perseguições e tribulações,
então fatalmente ela passaria pelo período de Tribulação2. Tal fato nega as promessas do Senhor de
livrar a Igreja da Tribulação e além disso também não distingue a Igreja de Israel. Entre Apocalipse 4 e
18, a Igreja está claramente ausente e o foco de perseguição do anticristo passa a ser Israel.

Portanto, a posição Pós-Tribulacionista não é biblicamente correta para ser aceita.

CONCLUSÕES

Apenas estamos explicando aqui os argumentos bíblicos para se adotar o Arrebatamento pré-
Tribulacionista como sendo o mais biblicamente correto. Mas tudo isso não é o mais importante.

Seja qual for a posição do Arrebatamento (pré, meso ou pós-Tribulacionista), fato é que estamos
na iminência de Jesus voltar, e temos muito trabalho a fazer, que começa por santificarmos
nossas próprias vidas, restaurarmos a Noiva (a Igreja) e pregar o evangelho a todo ser humano
que ainda não teve a oportunidade de escutar o evangelho uma vez sequer.

Temos que adornar e preparar a Noiva para receber o Noivo dignamente em sua volta.
Os Sete Céus na Bíblia
1° Vilon (‫ )וילון‬Isaías 40.22
22 Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele
como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como
tenda para neles habitar;

2° Raki'a (‫ )רקיע‬Gênesis 1.17


17 E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra,

3° Shehaqim (‫ )שחקים‬Salmos 78.23


23 posto que tivesse mandado às altas nuvens, e tivesse aberto as portas
dos céus,

4° Zebul (‫ )זבול‬1 Reis 8.13 – Isaías 63.15


1 Reis 8.13
13Certamente, te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna
habitação.
Isaías 63.15
15 Atenta desde os céus e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão
o teu zelo e as tuas obras poderosas? A ternura das tuas entranhas e das tuas
misericórdias detém-se para comigo!

5° Ma'on (‫ )מעון‬Deuteronômio 26.15


15 Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e
a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel.
6° Machon (‫ )מכון‬Deuteronômio 28.12
12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra
no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a
muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado.

7°Araboth (‫ )ערבות‬Isaías 6. 2 a 4
O Sétimo Céu onde os Ofanins ( ou Tronos na mitologia Cristã) e os Hayyoth (ou
Serafins na Mitologia Cristã) residem.

2 Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o
rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam.
3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
4 E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se
encheu de fumaça.

Hermenêutica – 2 Coríntios 12. 1 e 2


1 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações
do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se
fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
O Julgamento do Crente
Julgamento das Obras
2 Coríntios 5.10

10. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal


de Cristo, para que cada um receba segundo o que
tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.

Este julgamento ocorrerá a primeira metade da


Tribulação nas Regiões Celestiais

1) Todos os Crentes serão julgados; não haverá exceção

2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar sua Igreja

3) O Juiz deste julgamento é Cristo

4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene,


mormente porque tem a possibilidade de dano ou perda.

5) De ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda”

6) E de queimar-se o trabalho de toda sua vida

Será Julgado:
7) Nosso Caráter:

8) Nossas Palavras:

9) Nossas Boas Obras:

10) Nossas Atitudes:

11) Nossos Motivos:

12) Nossa falta de Amor:

13) Nosso Trabalho e Ministério:


14) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou
infidelidade a Deus

15) E das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e


o conhecimento que recebeu

16) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no


que diz respeito ao castigo eterno mas são levadas em conta para à sua
recompensa: “ Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer”.

17) As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele
recompensados

18) “Cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer”.

19) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como


obtenção ou perda de alegria

20) Aprovação Divina - Tarefa e Autoridades – Posição – Recompensa –


Honra

21) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar o


seu temor na terra

22) Levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar

23) A viver em santa conduta e piedade

24) A demonstrar misericórdia e bondade a todos


O Livro das Revelações
Apocalipse
C O M P Ê N D I O (2)
Apresentação abreviada do texto ou conteúdo de livro.

Apocalipse 1. 7 a 9

7Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o
traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
8Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que
era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
9Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no
Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por
causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.

Patmos é uma pequena ilha Grega do Dodecaneso, no Mar Egeu Meridional,


situada a 55 km da costa da Turquia, no Mar Egeu. Tem uma área total de 45 km².

As 7 Igrejas do Apocalipse
(1)Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado o seu
primeiro amor (2:4).
(2) Esmirna (Apocalipse 2:8-11) - a igreja que sofreria perseguição
(2:10).
(3) Pérgamo (Apocalipse 2:12-17) - a igreja que precisava se
arrepender (2:16).
(4) Tiatira (Apocalipse 2:18-29) - a igreja que tinha uma falsa profetisa
(2:20).
(5) Sardes (Apocalipse 3:1-6) - a igreja que tinha adormecido (3:2).
(6) Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) - a igreja que tinha sofrido
pacientemente (3
(7) Laodiceia (Apocalipse 3:14-22) - a igreja com a fé morna (3:16).
A Visão do Trono de Deus (Apocalipse 4:1-11)

Depois de terminar as cartas aos anjos das sete igrejas, João passa para uma
nova parte da revelação. Os capítulos 4 e 5 mostram a glória de Deus,
apresentando primeiro o Pai no seu trono e, depois, o Filho glorificado ao
lado dele. A cena nestes dois capítulos pode ser comparada especialmente
com a de Daniel 7:9-14.

24 Tronos

24 Anciãos

O Mar de vidro representa todas as pessoas das Nações que foram


purificadas e aceitaram a Jesus como salvador e foram fiéis a Ele.

Os quatro animais podem representar toda criação de Deus, suas


manifestações são como querubim para dizer que o Senhor esta em todos
os lugares.

Apocalipse (5 5:1-14)

Abrir o Livro e desatar os 7 selos

2E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro
e de desatar os seus selos?
3E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro,
nem olhar para ele.
4E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem
de o ler, nem de olhar para ele.
5E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá,
a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
O Livro Selado com Sete Selos. Somente o Cordeiro é
digno de abri-lo.
Digno É o Cordeiro (Apocalipse 5:1-14)

O Senhor, sentado no seu trono, é digno de louvor. Mas quem é digno de abrir o livro
que revela os planos dele? Não há homem, nem anjo, que possa chegar à presença
de Deus para receber o livro. Esta descoberta triste encontra sua solução em Jesus, o
Leão de Judá e Cordeiro de Deus. Ele, também, é digno de adoração. Como
observamos na lição 12, este texto é parecido com Daniel 7:9-14. Leia, novamente,
esta parte do sonho de Daniel antes de começar o estudo do Apocalipse 5.

1 E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei,


e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em
voz de trovão: Vem, e vê.
Quando vão aparecer os quatro cavaleiros do
apocalipse?
Não sabemos quando os quatro cavaleiros vão aparecer. Algumas pessoas
pensam que já apareceram; outras pensam que ainda vão aparecer. Só Deus
sabe.

O mais importante é que os quatro cavaleiros do apocalipse vêm para trazer


julgamento sobre o mundo, por causa do pecado. Um dia todos vamos
enfrentar o julgamento de Deus. Por isso, precisamos de Jesus.

Os quatro cavaleiros do apocalipse são uma profecia sobre os tempos do


fim. Representam coisas que vão acontecer antes do fim do mundo. Existem
muitas interpretações diferentes sobre o cumprimento da profecia dos quatro
cavaleiros do apocalipse.

Na revelação de Apocalipse 6, o Cordeiro (Jesus) tem um livro especial em sua


mão, selado com sete selos. Quando ele abre cada selo, uma coisa acontece
na terra. Os primeiros quatro selos trazem os quatro cavaleiros para a terra.

Primeiro cavaleiro
O primeiro cavaleiro aparece montado em um cavalo branco, empunhando um
arco e com uma coroa na cabeça, pronto para ser vencedor (Apocalipse 6:1-2).
A coroa é símbolo da vitória e do poder; o arco era uma arma de longa
distância, que provavelmente significa que a influência do cavaleiro terá grande
alcance.

Algumas pessoas sugerem que o primeiro cavaleiro é Jesus, porque é um


vencedor e vem montado em um cavalo branco, como em Apocalipse 19:11.
Outras pensam que é o Anticristo, que se exaltará como um deus e terá
grande poder sobre o mundo.
Segundo cavaleiro
Quando o segundo selo é aberto, surge um cavaleiro com uma grande espada
montado em um cavalo vermelho. Ele tem poder para tirar a paz e fazer com
que as pessoas matem umas às outras (Apocalipse 6:3-4). A espada e a cor
vermelha representam a morte sangrenta em luta armada.

O segundo cavaleiro parece ser uma representação da guerra. Jesus avisou


que nos últimos tempos haveria guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6).

Terceiro cavaleiro
O terceiro cavaleiro monta um cavalo preto e tem uma balança na mão.
Quando aparece, uma voz diz o preço da comida nesse tempo (Apocalipse 6-
5-6). Os preços para a comida são muito altos, o que significa que a comida
será muito cara. A balança representa a compra e venda – trocas comerciais.

O terceiro cavaleiro normalmente é interpretado como a fome. Com preços tão


altos, a pessoa comum teria dificuldade em alimentar sua família. Também
poderá representar crise econômica.

Quarto cavaleiro
O quarto cavalo é amarelo (ou verde amarelado). Seu cavaleiro chama-
se Morte e o Hades (Inferno) o segue de perto (Apocalipse 6:7-8). O
amarelado do cavalo normalmente é associado à morte, porque se parece com
a cor de um cadáver.

O quarto cavaleiro é o único que a Bíblia diz exatamente o que é: a morte. O


último cavaleiro (ou os quatro cavaleiros juntos, dependendo de como
interpretamos o texto) tem poder para matar um quarto da terra.
A Abertura dos Selos
Primeiro cavaleiro
O primeiro cavaleiro aparece montado em um cavalo branco, empunhando um arco e
com uma coroa na cabeça, pronto para ser vencedor (Apocalipse 6:1-2). A coroa é
símbolo da vitória e do poder; o arco era uma arma de longa distância, que
provavelmente significa que a influência do cavaleiro terá grande alcance.
Algumas pessoas sugerem que o primeiro cavaleiro é Jesus, porque é um vencedor e
vem montado em um cavalo branco, como em Apocalipse 19:11. Outras pensam que
é o Anticristo, que se exaltará como um deus e terá grande poder sobre o mundo.

Segundo cavaleiro
Quando o segundo selo é aberto, surge um cavaleiro com uma grande espada
montado em um cavalo vermelho. Ele tem poder para tirar a paz e fazer com que as
pessoas matem umas às outras (Apocalipse 6:3-4). A espada e a cor vermelha
representam a morte sangrenta em luta armada.
O segundo cavaleiro parece ser uma representação da guerra. Jesus avisou que nos
últimos tempos haveria guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6)
Terceiro cavaleiro
O terceiro cavaleiro monta um cavalo preto e tem uma balança na mão. Quando
aparece, uma voz diz o preço da comida nesse tempo (Apocalipse 6:5-6). Os preços
para a comida são muito altos, o que significa que a comida será muito cara. A
balança representa a compra e venda – trocas comerciais.
O terceiro cavaleiro normalmente é interpretado como a fome. Com preços tão altos,
a pessoa comum teria dificuldade em alimentar sua família. Também poderá
representar crise econômica.

Quarto cavaleiro
O quarto cavalo é amarelo (ou verde amarelado). Seu cavaleiro chama-se Morte o
Hades (Inferno) o segue de perto (Apocalipse 6:7-8). O amarelado do cavalo
normalmente é associado à morte, porque se parece com a cor de um cadáver.
O quarto cavaleiro é o único que a Bíblia diz exatamente o que é: a morte. O último
cavaleiro (ou os quatro cavaleiros juntos, dependendo de como interpretamos o texto)
tem poder para matar um quarto da terra.
"Quando ele abriu o Quinto Selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham
sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que
sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor,
santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a
terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que
repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos
seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles
foram.” Apocalipse 6.9-11
Quem são estas almas debaixo do altar? São os mártires, isto é: “... as almas
daqueles que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do
testemunho que sustentavam”
Apocalipse 6:12-14 – Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, Vi quando o
Cordeiro abriu o Sexto Selo: Os primeiros quatro selos anunciaram castigos e
sofrimento, mas não destruição total. O quinto relatou o pedido dos mártires que
queriam a justiça. O sexto selo a ira do Cordeiro que se revela aqui. Terremoto,
tufão, furacão, lua escurece tornando-se sangue, ventos, tempestades.
O Cordeiro Abre o Sétimo Selo (8:1-6)
8:1 – Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia
hora.
O Cordeiro abriu o sétimo selo: Depois do intervalo do capítulo 7, o Cordeiro volta ao
último selo.
Houve silêncio no céu cerca de meia hora: Aumentando ainda mais a expectativa
dos ouvintes, este selo abre com silêncio. Nenhum ser vivente fala. Não se ouve o
clamor das almas dos mártires 8:2 – Então, vi os sete anjos que se acham em pé
diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
O Juízo é lançado sobre a terra com fogo.
Os Servos que Pertencem a Deus (Apocalipse 7:1-17)

Os primeiros seis selos já passaram. O sexto mostrou o desespero total das pessoas
castigadas – dos poderosos e ricos até os pobres e escravos. A pergunta no final do
capítulo 6 salienta ainda mais a circunstância difícil dos habitantes da terra – “porque
chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se (6:17). Se o sexto
selo revelou coisas tão terríveis, imagine o que o sétimo traria! Quem é que pode
sobreviver a ira do Senhor?

O capítulo 7 responde a esta pergunta. Este intervalo entre o sexto e o sétimo selos
consola os fiéis. Deus não esqueceu deles, e não abandonaria os seus servos. Ele
já providenciou uma maneira de proteger aqueles que lhe pertencem.

Os 144.000 Selados (7:1-8)

Quem são os 144 mil descritos em Apocalipse?


(1) Existem duas menções relacionadas ao número 144 mil em Apocalipse. A
primeira ocorre em Apocalipse 7:4: “Então, ouvi o número dos que foram
selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de
Israel…”. A segunda menção ocorre em Apocalipse 14:1: “Olhei, e eis o
Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil,
tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai”. O primeiro
pensamento que nos vem à mente numa leitura rápida é que esse grupo de
pessoas citados nos dois textos seria o mesmo grupo e, no caso, segundo
Apocalipse 7:4, seriam judeus por conta da expressão “filhos de Israel”.
(2) No entanto, em minha opinião, esse não é um entendimento preciso dos textos
quando consideramos todo o seu contexto.
1ª Trombeta: Apocalipse 8.7
Ao tocar a primeira trombeta acontece uma chuva de fogo e a terça parte da erva verte
é queimada. Podemos entender que isso seja o desmatamento e queimadas da terça
parte da terra.

2ª Trombeta: Apocalipse 8.8,9


A partir do toque da segunda trombeta, uma montanha em chamas se lança ao mar e
contamina a terça parte das águas matando animais marinhos e destruindo
embarcações. Isso pode ser cumprido através de vulcões e tsunamis que a cada vez
são mais fortes e frequentes.

3ª Trombeta: Apocalipse 8.10,11


Um astro chamado Absinto, que significa amargor cai sobre as águas poluindo os rios
e nascentes. Absinto é o nome de uma planta amarga muito comum no oriente médio
usada de forma medicinal¹. Esta profecia se cumpre com a poluição da terça parte da
água doce.

4ª Trombeta: Apocalipse 8.12,13


A quarta trombeta fez que terça parte do sol, lua e estrelas se escurecesse. Isso se
cumpre com a poluição do ar escurecimento do céu.
As quatro primeiras trombetas atingem a natureza e uma águia avisa que as próximas
três serão para a humanidade, chamando-as de "três ais" (Apocalipse 8.13).
5ª Trombeta: Apocalipse 9.1-11
O toque da quinta trombeta revela um tempo de perseguição espiritual por demônios
soltos do abismo (I Pedro 3.19).
Estes gafanhotos são referências a demônios porque servem ao Abadom que significa
destruidor em hebraico aplicado para se referir ao lugar de sofrimento e sepultura
(Provérbios 15.11 e 27.20) e em grego é Apoliom².

6ª Trombeta: Apocalipse 9.13-21


A sexta trombeta anuncia que haverá guerras a partir do rio Eufrates, região do Iraque,
como sinal de que está próximo o fim. Os cavaleiros descritos por João parecem
apontar para as armas bélicas modernas.
As seis primeiras trombetas lembram as pragas no Egito (Êxodo 7 a 12). Entre a sexta
e a sétima trombeta há um intervalo com a visão do livro que João comeu (Apocalipse
10) e a visão das duas testemunhas (Apocalipse 1-14).

7ª Trombeta: Apocalipse 11.15-19


Grande parte dos teólogos entende que a sétima trombeta é a Ressurreição dos
mortos e Arrebatamento da Igreja3.
Conforme o texto de I Tessalonicenses 4.16,17 acontecerá:
1º Ressurreição dos mortos em Cristo
2º Arrebatamento da Igreja

A Quinta e a Sexta Trombetas (Apocalipse 9:1-21)


Depois do quarto anjo tocar a sua trombeta e os corpos celestes escurecerem, passou
uma águia avisando sobre as últimas três trombetas. Ela clamou: “Ai! Ai! Ai dos que
moram na terra”. As últimas três trombetas são os três ais. Esta lição fala sobre os
primeiros dois deles.

A Quinta Trombeta: O Primeiro Ai (9:1-12)


Comido por João um Livrinho trazido do Céu
Novamente, uma série de sete é interrompida por um intervalo. Entre o sexto e o
sétimo selos, houve um intervalo para assegurar os fiéis da proteção divina

Apocalipse 10.11

E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e
línguas, e reis.
As 2 Testemunhas, 2 Castiçais e 2 Oliveiras

As Duas Oliveiras e os Dois Castiçais.


No capítulo 11 entre os versículos 4 e 6, Deus diz como serão as
duas testemunhas, elas são as duas oliveiras o que significa ungidas para
Deus e os dois castiçais o que significa que são como igrejas, templo do
espírito santo, morada de Deus. Estes são os dois ungidos, que estão diante do
Senhor de toda a terra.
E Deus lhes dará tanto poder como deu a Moisés e a Elias, que terão
eles poder sobre a terra, mar e céus. E esse poder poderá ser utilizado durante
todos os dias da sua profecia.
A MULHER E O DRAGÃO

O capítulo 12 de Apocalipse descortina a história por trás da história. João conta


que “viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo
dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava
com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (Ap 12. 1-2)

I. UMA MULHER

Nas Escrituras o povo de Israel e também a Igreja são comparados a uma mulher (Jr
4.31; 6.2; 2ª Co 11.2; Gl 4.26; Ef 5.25-27, 32). Aqui porém refere-se precisamente a
Israel, porque foi Israel que deu o berço a para a vinda do Messias. O Senhor Jesus
veio da genealogia do povo judeu.
1. A mulher vestida de sol.
Israel na Nova Aliança está na luz do Sol, isto é, Cristo mesmo, como brevemente aparecerá
em poder supremo, como o Sol da justiça (Ml 4.2). O povo de Deus serve desde o princípio
para iluminar o mundo (Mt 5.14, 16; Fp 2.15).

2. Tendo debaixo de seus pés.

Israel, na Nova Aliança, está com seus pés firmados na Antiga Aliança. Mesmo na dispensação
da Graça, Israel continua a observar a Lei.

3. Uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.


Naturalmente referem-se às doze tribos de Israel.
4. Estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar a luz.

“O dar á luz um filho”, sempre traz dores e ânsias, também no sentido espiritual Gl 4.19)
5. O Filho Varão.

“Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu
filho foi arrebatado para Deus até ao Seu Trono” (Ap 12.5).
A BESTA QUE SUBIU DO MAR

A BESTA QUE SUBIU DA TERRA


O número 666 é citado na Bíblia Sagrada, como o número da
besta em Apocalipse 13:18. No livro Apocalipse de São João, Deus aparece julgando
e destruindo o mal. Nele aparecem imagens, figuras e números misteriosos.
O número 666 é o nome da besta que encarna o mal e é representada na imagem de
um "Dragão de sete cabeças", que de acordo com Apocalipse 12:9, tem como objetivo
enganar todo o mundo. A besta faz com que todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronte, essa
marca é o nome da besta, representado pelo número 666.

O resto do capítulo 14 revela as mensagens de uma série de vozes, anjos que


passam no céu com recados importantes sobre o juízo de Deus sobre as nações. Esta
série de revelações não segue tão claramente como as anteriores um sistema óbvio
de organização. Há, pelo menos, duas possíveis maneiras de ver uma série de sete
aqui: 1. O trecho menciona seis anjos (versículos 6,8,9,15,17,18) e pode incluir,
implicitamente, um outro (13), dando um total de sete. 2. Uma outra possibilidade, que
segue melhor o padrão das séries de selos e trombetas, é de ver aqui uma série de
sete avisos ou sinais, organizada desta maneira: As primeiras quatro vozes (14:6-
7,8,9-12 e 13), as quinta e sexta vozes (14:14-16; 17-20), um intervalo em que os
vencedores adoram a Deus (15:2-4) e o sétimo sinal, que abre mais uma série de sete
(15:1,5-8). Esta segunda abordagem parece mais coerente com o padrão já
estabelecido, e será usada nos comentários desta lição, na qual consideramos as seis
vozes do capítulo 14. Outros comentários agrupam as vozes e sinais desta parte do
livro de maneiras diferentes (por exemplo, três ou quatro vozes seguidas por duas
cenas de julgamento) e, talvez, igualmente válidas. O ponto principal aqui não é a
organização, e sim o conteúdo das vozes e sinais.
Deus Envia os Sete Flagelos
Conforme a organização dos capítulos 14 e 15
sugerida na lição 25, este capítulo contém o sétimo
sinal que, por sua vez, revela a próxima série de
sete – os flagelos (as taças). Explicando o capítulo
desta maneira, o sétimo sinal é interrompido por um
pequeno intervalo, semelhante aos intervalos que
precederam o sétimo selo (capítulo 7) e a sétima
trombeta (10:1-11:14). Como os outros intervalos,
este serve para assegurar os fiéis. Deus prepara
provações e castigos, mas não esquece dos seus
servos, os vencedores exaltados que adoram a
Deus e ao Cordeiro.
ARMAGEDOM

O Armagedom é o lugar onde as nações se reunirão nos tempos do


fim para lutar contra Deus. O nome Armagedom aparece apenas
uma vez na Bíblia, em Apocalipse 16:16. Armagedom poderá
significar "monte de Megido".
O Armagedom ficou associado à batalha que vai acontecer lá. A
Bíblia apenas diz que os exércitos serão reunidos no Armagedom.
Não sabemos se será também ali a grande batalha. Armagedom
também está associado a destruição ou o fim do mundo.

A batalha do Armagedom
A Bíblia diz que nos últimos dias Deus derramará pragas e sofrimento
sobre a terra, para punir a maldade, mas as nações não se vão
arrepender. A besta vai reunir os povos para uma grande batalha, com a
ajuda de três demônios que fazem milagres (Apocalipse 16:13-14). Os
demônios juntarão os exércitos dos inimigos de Deus no lugar
chamado Armagedom.
Depois, Jesus voltará para lutar contra seus inimigos. Jesus derrotará
todos os exércitos que se juntaram contra ele e estabelecerá seu reino
de paz (Apocalipse 19:19-20).
Não podemos ter a certeza quando acontecerá a batalha do Armagedom.
Apenas sabemos que será marcada pela segunda vinda de Jesus. Antes
da batalha surgirá a besta, ou o Anticristo, que unirá todos os inimigos de
Deus.
Babilônia: A Grande Meretriz (Apocalipse 17:1-18)

As sete taças já foram derramadas. As forças da natureza e os poderes políticos


serviram para castigar os adoradores da besta. Agora um dos sete anjos do capítulo
16 leva João para ver de perto a Babilônia e sua destruição. Este capítulo é de grande
importância na determinação da data do Apocalipse e na identificação da aplicação
principal de algumas das profecias deste livro. Entre outras coisas, procuramos aqui
entendimento das cabeças da besta e da meretriz montada nela.

A queda da grande meretriz anunciada pelo apóstolo João em Apocalipse 14.8, e ela
recebeu o cálice da ira de Deus quando a sétima taça foi derramada (16.19).Agora um
dos sete anjos que executavam os juízos das taças mostra com mais detalhes para João
o julgamento da meretriz.
São Chegadas as Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:1-10)

Antes de começar as séries de julgamentos, o Apocalipse já afirma a posição exaltada


do Senhor. Jesus recebe “a glória e o domínio pelos séculos dos séculos” (1:6). O
Senhor Deus é o Todo-Poderoso (1:8; 4:8). O Pai senta no trono, vive eternamente e
recebe das suas criaturas “a glória, a honra e o poder” (4:9-11). O Pai e o Filho
recebem “o domínio pelos séculos dos séculos” (5:13).

As cenas de julgamento demonstram a soberania de Deus. No intervalo entre os sexto


e sétimo selos, Deus está no trono e recebe o louvor daqueles que proclamam que ele
possui o poder e a força pelos séculos dos séculos (7:12). A sétima trombeta declara o
reino universal de Cristo, que “reinará pelos séculos dos séculos”, dizendo que o
“Senhor Deus, Todo-Poderoso” assumiu seu grande poder e passou a reinar (11:15-
17). Os conflitos do capítulo 12 mostram o fracasso do dragão, porque “Agora, veio a
salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo” (12:10).
A cena no monte Sião, antes das vozes do capítulo 14, mostra o Cordeiro em pé sobre
o monte (14:1). No intervalo antes do derramamento das sete taças, os vencedores
adoram o “Senhor Deus, Todo-Poderoso”, o “Rei das nações” (15:3). A vitória
sobre a grande meretriz foi garantida, pois o Cordeiro é “o Senhor dos senhores e o
Rei dos reis” (17:14).

Mas houve momentos em que estas verdades sobre a primazia de Deus se tornaram
mais obscuras: Quando a besta venceu as duas testemunhas (11:7); quando o dragão
se mostrou forte diante da mulher (12:3-4); quando a besta do mar se exaltou e
desafiou e venceu os servos de Deus com suas palavras arrogantes e blasfemadoras
(13:4-7); quando a besta da terra fez morrer aqueles que recusaram adorar a besta
(13:15); e quando a grande meretriz se embriagou com o sangue dos santos (17:6). É
difícil manter uma confiança total no Senhor quando parece que o mal vence o bem.

Os últimos cinco capítulos do Apocalipse servem para apagar qualquer dúvida que
tenha sobrado. Deus é o Soberano que reina eternamente, e os fiéis que confiam no
sangue do Cordeiro vencem para participar do reino eterno. A vitória total e final é dos
santos. As bodas do Cordeiro representam a celebração desta grande vitória.
APOCALIPSE: GOGUE E MAGOGUE
Em Apocalipse 20.7-10 lemos que após uma prisão de mil anos, Satanás será solto e
sairá para enganar os povos de todas as nações do mundo, isto é, Gogue e Magogue.
Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia
do mar. Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus
e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu descerá e os destruirá. Então
aquele que os enganou (Satanás) será jogado no lago de fogo e enxofre, onde o
monstro e o falso profeta já haviam sido lançados. E lá eles serão atormentados para
todo o sempre, de dia e de noite.

QUEM É GOGUE E MAGOGUE?


MAGOGUE: As nações que se iniciaram após o dilúvio com frequência recebiam o
nome do “iniciador” da nação, Magogue era neto de Noé (Gênesis 10.2) e a nação que
ele liderava tinha seu nome (1Crônicas 1.5; Ezequiel 38.2; 39.6).
GOGUE: Era neto do profeta Samuel (1Samuel 8.1-5), que tinha dois filhos, Joel (pai
de Gogue) e Abias, ambos corrompidos por propinas e manipuladores da justiça, o
que foi a causa do povo de Israel solicitar a Deus seu primeio rei (Saul).

Em Apocalipse o texto refere-se às profecias de Ezequiel (Cap. 38 e 39) que alertam


que após o início do Reino Messiânico (Ezequiel 38.8), a Terra Santa seria atacada
por Gogue, líder da nação Magogue [Associado com Meseque e Tubal, Persa, Cush,
Pute, Seba, Dedã, Társis e Togarma conforme Ezequiel 38.2,5-7)]. Isso acontecerá
para que as nações conheçam e respeitem a autoridade e santidade do Senhor
(Ezequiel 38.16; 39.7).
Esta seria então a rebelião final dos ímpios antes da nova criação (Apocalipse 20.7-9),
e Gogue e Magogue representam simbolicamente às nações ímpias do mundo inteiro.
A destruição de Gogue será efetuada por terremoto, chuvas torrenciais, lutas internas
e pragas semelhantes às do livro do Êxodo (Ezequiel 38.19-21). O povo de Deus será
vitorioso (Ezequiel 38.16,23; 39.13,21-23,25-29), já o número de armas queimadas e o
longo período de tempo necessário para enterrar os cadáveres mostra a imensidade
dos exércitos de Gogue que foi derrotado.
O Novo Céu e a Nova Terra
A Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 - 22:5)

A última visão do livro mostra o estado exaltado


dos servos fiéis na gloriosa presença de Deus.
Como nas cenas de julgamento nos capítulos
anteriores e, considerando os limites de tempo
do cumprimento no início e no fim do livro,
acredito que esta cena descreve, no seu
sentido primário, a vitória dos perseguidos
daquela época, e a bênção de descansar na
proteção divina. Mas, como a cena do
julgamento diante do grande trono branco
prefigura o julgamento final, esta cena da
exaltação dos vencedores prefigura a glória
eterna de todos os vencedores.
Apocalipse 22:1-2 – Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante
como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. 22.2 No meio da sua
praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz
doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são
para a cura dos povos.

Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal: No Éden, um rio
regava o jardim (Gênesis 2:10) e houve, também, a árvore da vida (Gênesis 3:22).
Quando caiu no pecado, o homem perdeu seu acesso a essa árvore. Isaías profetizou
da resposta divina à sede espiritual do povo perdido: “Os aflitos e necessitados
buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o SENHOR,
os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos
desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a
terra seca, em mananciais” (Isaías 41:17-18; 43:20).

Que sai do trono de Deus e do Cordeiro: Na visão da cidade santa da habitação de


Deus, Ezequiel viu um rio que nascia no templo, com árvores frutíferas de ambos os
lados (Ezequiel 47:1-12). A água que sustenta vem do trono de Deus.

No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que
produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são
para a cura dos povos: Este versículo é muito parecido com Ezequiel 47:12, frisando
a bênção de estar na presença de Deus, na cidade santa, sustentado e protegido pelo
próprio Senhor. O número doze, repetido nestas figuras, reforça a ideia do povo de
Deus que recebe estas bênçãos na presença dele. Pelo povo dele, Deus oferece,
também, cura para os povos. A divulgação do evangelho pela igreja do Senhor traz
cura aos povos corrompidos pelo pecado.

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