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O Sonho do Rei

Dn 2.36-43.
Uma estátua gigante:
1- Cabeça de ouro – Reino Babilônico
2- O Peito e os Braços de Prata – Reino Medo-Pérsa.
3- O Ventre e os Quadris de Bronze – Reino Grego
4- As Pernas de Ferro, e os Pés; Parte de Ferro e Parte de Barro – Reino Romano.

A cabeça da Estátua: (2.32,37,38) representa o começo, o inicio do tempo dos gentios:


Império Babilônico. (Sobre a expressão “tempo dos gentios”

O Peito de Prata da Estátua e seus Braços: (2.32,39). Representam a coligação do


Império Medo-Persa, o segundo império mundial.

O Ventre de Bronze da Estátua: (2.32,39) Não há pormenores. No Cap. 7 sim. Trata-se


do 3º Império mundial, a Grécia.

As Pernas de Ferro da Estátua: (2.33,40) São a parte mais longa do corpo, o que indica
a extensão do domínio Romano, do qual somos atualmente uma forma. Cada perna
corresponde à divisão deste Império em Oriental e Ocidental, ocorrida em 395 d.c.

Os Dez Dedos dos Pés(2.41,42) São dez Reinos, como forma ou expressão final do
Império Romano nos últimos dias da presente dispensação, como se vê no Vers. 44,
estes dez reis correspondem aos Dez Chifres do Quarto Animal de Dn. 7,24, e aos Dez
Chifres da Besta de (Ap. 13.1. e 17.3). Trata-se de um poder politico que existiu, e que no
presente não existe, mas voltará a surgir (Ap. 17.8).

Os Pés, em Parte de Ferro, em Parte de Barro(Dn. 2.33,41-43) Ferro e Barro não se


misturam! Isto revela que neste tempo do fim não haverá “Nações Unidas”. O Ferro é o
governo ditatorial e totalitário que, hoje, cada vez mais aumenta em todos os continentes
(V. 40). O Barro é o governo do povo, democrático, republicano. Formado de partículas
soltas, o barro assemelha-se ao regime democrático. Já o ferro é formado por blocos
compactos, indicando poder centralizado. Temos hoje, no mundo, estas duas formas de
governo. Vemos, assim pela palavra de Deus, que a última forma de governo na terra não
será o comunismo total, como apregoam.

A Crescente Inferioridade dos Metais na Estátua Profética (2.32,33): Ouro, Prata,


Bronze e Ferro com Barro. Isto revela que o mundo não melhorará nem moral, nem
politicamente, mas piorará cada vez mais. É o que assegura esta profecia.

O Último Reino Mundial: (Dn. 2.44,45) Este reino é proveniente do Céu, e será
implantado sem a intervenção humana (V. 24). Esta pedra é Cristo (At. 4.11, 1 Co 10.4,1
Pe 2,4).
Os Quatros Animais

Deus revelou o lado moral e espiritual por meio de quatro Bestas. É significativo que as
nações, em geral, escolham inconscientemente para si animais ferozes e aves de rapina
como símbolos nacionais.
Exemplos disso são:
A China: Dragão A Rússia: Urso
A Inglaterra: Leão A Itália: Lobo
Os EUA: Águia

1- O Mar Agitado (7.2) São as nações inquietas. Os ventos podem ser os poderes do mal
que incitam e afligem as nações.

2- O Leão (7.4): corresponde a cabeça de ouro da estátua do capitulo 2, A Babilônia. Ele


tinha duas asas que representam a rapidez das suas conquistas.

3- O Urso (7.5): Corresponde ao peito de prata, A Medo-Pérsia. no capítulo 8 e 20 ele


volta a ser representado por um Carneiro. O Urso levantou sobre um dos lados, e tinha
na boca três costelas. O lado que se elevou foi a Pérsia, que passou a ter ascendência
sobre a Média. As três costelas na boca aludem á conquista, da Babilônia, Lídia e
Egito.

4- O Leopardo (7.6): Corresponde ao Ventre de Bronze da Estátua (Cp. 2), A Grécia. No


cp. 8.5,21, volta a aparecer sobe a figura de um bode. O Leopardo tinha quatro asas e
quatro cabeças. As quatros asas indicam mais rapidez nas conquistas do que a
Babilônia. As cabeças falam da quádrupla divisão do império grego após a morte de
Alexandre o Grande, a saber: Egito, Macedônia, Síria e Ásia Menor. Em dez anos
Alexandre dominou o mundo civilizado do seu tempo.

5- O Quarto Animal (7.7,8,11,19-24): Corresponde às pernas e pés da Estátua. O


Império Romano, e ainda a sua ultima forma de expressão na vinda de Jesus. Tinha
dez chifres, dentre os quais surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelo
chifre pequeno. O Quarto animal seria um Rei, ou Reino, como os outros animais. Esse
animal tinha dentes de ferro (V. 7). Seria o reino da força, da ferocidade, do
esmagamento, como foi o Império Romano. Os dez chifres correspondem a dez futuros
reis (V. 24). Estes futuros reis, ou reinos, correspondem aos dez dedos dos pés da
estátua (Cp.2), e os dez chifres da Besta de Ap. 13.1 e 17.12, a saber ao Anticristo e às
suas nações confederadas durante a Grande Tribulação.
A Profecia Das Setentas Semanas

Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para
fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e
trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.
1. Para cessar a Transgressão
2. Pôr fim ao pecado
3. Expiar a iniquidade
4. Trazer a justiça eterna
5. Selar a visão e a profecia
6. Ungir ao Santíssimo
A Profecia do Capitulo 9 é escatológicamente a mais importante, dado o seu alcance e
espaço ou alvo, uma vez que abrange, além de Israel, a Igreja e o mundo gentílico.
Podemos dizer que esta profecia é o futuro de Israel no plano de Deus.

A expressão de grupos de sete ou semanas refere-se ao período de sete anos.


Isso quer dizer que a cada semana são 7 anos.

Multiplicando isso:
7 sete semanas x 7 anos =49 anos.
62 semanas x 7 anos = 434 anos
E por último mais 7 anos
49+434+7= 490 anos

1- O 1º Grupo de Semanas: 7 semanas ou 49 anos (V.25).


Este período começaria com a reconstrução de Jerusalém por decreto em 445 a.c.
de Artaxerxes. Neemias foi comissionado pelo Rei para cumprir o decreto. De
acordo com a profecia em estudo, ao fim dos 49 anos teriam terminado a
reconstrução da cidade de Jerusalém. Ano de 397 a.c.

2- O 2º Grupo de semanas: 62 semanas ou 434 anos (v.25,26).


Neste período surge o Messias, Jesus, e é morto. A cidade de Jerusalém é
destruída, e há guerra até o fim. Os 434 anos vão de 397a.c. até os dias da morte
de Jesus. Logo depois, em 70d.c., os romanos destruíram Jerusalém.

3- O 3º Grupo de Semanas: 1 semana ou 7 anos. (v.27)


Esta semana é futura. Esta última semana não começara enquanto Israel estiver
fora da sua terra, disperso, conforme o v. 26. Como sabemos Israel já iniciou sua
volta seu retorno. No intervalo da semana 69 e 70 já se passaram mais de 2000
anos, a igreja neste período esta sendo preparada, formada para o arrebatamento.
Após o arrebatamento se iniciara a última semana a 70º semana: os sete anos em
que ocorrerá a grande tribulação.

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