tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.” (Rom. 13:11-12) TEMPO NA BÍBLIA Criado por Deus: “tarde e manhã se fez um dia” (Gênesis 1:5, 8...). Início no pôr do sol. Este método encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus.
Profecias de tempo: calendário de Deus,
indicam que Ele está no controle da história. O TEMPO DO JUÍZO CHEGOU
Vários textos indicam que antes da segunda
volta de Jesus haverá um juízo, e não haverá segundo tempo de graça.
O homem será julgado ou recompensado de
acordo com as decisões e atitudes de sua vida (Ecles. 12:14; Jer. 17:10; Mateus 16:27; Rom. 2:6; 2 Cor. 5:10; Ap. 2:23; 20:12 e 22:12). AS ATITUDES SÃO REGISTRADAS EM LIVROS
Livro da Vida: registro dos salvos, momento do
batismo (Êx. 32:32; Sal. 69:28; Dan. 12:1; Fil. 4:3; Apoc. 3:5; 20:11-12; 21:27 e 22:19, etc.). Livro Memorial: registro boas obras, tentação resistida, mal vencido e todo ato de sacrifício (Mal. 3:16; Ecles. 12:14; Neem. 13:14, etc.). Livro da Morte: registro más obras: mentira, palavras frívolas, ira, egoísmo, pecado acariciado, más intenções (Jer.2:22; Mat. 12:36-37; Heb.10:26) JUÍZO TEMPO DO FIM (Dan. 7:9-10; Ap. 14:6-7)
Todo julgamento envolve o que está nos
relatos processuais (livros). Daniel relata os livros sendo abertos e o juiz se assentando, indica claramente o início do julgamento.
Primeiro há o julgamento, depois a coroação
de Cristo, e finalmente a implantação do reino eterno (Daniel 7:13 e 14). INÍCIO DO TEMPO DE JULGAMENTO (No tempo do fim, após 1.260 anos, 538-1.798)
Dan. 2 (estátua 4 metais = 4 reinos): cabeça-ouro
(Babilônia, 605-539 a.C); braços-prata (Média- Pérsia, 539-331 a.C); quadril-bronze (Grécia, 331- 168 a.C.); pernas/pés, ferro e barro (Roma, 168 a.C a 476 d.C.). Após, reinos divididos (ferro e barro). 5º reino (a pedra): como a volta de Jesus (v. 34-35) Obs: a pedra atinge os pés, indicando que o 4º reino (Roma) se estende até a volta de Jesus. TEMPO DE JULGAMENTO (continuação)
Dan. 7 (4 animais = 4 reinos): Leão (Babilônia);
Urso (Média-Pérsia); Leopardo (Grécia) e o animal terrível e espantoso, como um Dragão (Roma). Animal terrível - 10 chifres (v.7): representam os 10 reinos da Europa que surgiram após a queda de Roma Imperial em 476 d.C. (invasão 10 tribos). Chifre pequeno – Roma Papal (v.8): entre os 10 surgiu um reino pequeno que fazia guerras, falava com insolência e perseguia os santos (v. 19-25). 10 TRIBOS BÁRBARAS – DEDOS ESTÁTUA 01- Ostrogodos (norte Itália) caiu em 538 02- Visigodos (Espanha e Sudoeste da França); 03- Francos (norte da França) Clóvis 04- Vândalos (Espanha e norte da África) caiu 534 05- Suevos (Portugal); 06- Alamanos (Áustria e sul da Alemanha); 07- Saxões (norte da Alemanha e Inglaterra); 08- Hérulos (Roma e Itália) caiu em 493 09- Lombardos (Áustria e Leste Europeu); 10- Burgúndios (Suíça e sudeste da França). TEMPO DE REINADO DO CHIFRE PEQUENO 1.260 anos: início em 538, após a queda de Roma. Código de Justiniano investiu o bispo de Roma (papado) como líder de todas as igrejas. Final em 1.798, período considerado início do tempo do fim. Símbolos Ampliados: os símbolos aparecem em miniaturas e são ampliados, os metais para reinos e os animais para reinos, logo, o tempo da profecia em dias é uma miniatura, deverá ser PRINCÍPIO DIA / ANO EM PROFECIA
Núm. 14:34 e Ezequiel 4:6-7: 1 dia como 1 ano.
Imagens Simbólicas: profecia simbólica sempre vem acompanhada de um tempo simbólico. Se toda a profecia é simbólica o tempo também será. 1.260 anos (538 a 1798): Compreende o mesmo período de tempo para as expressões: “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” e “42 meses”, descritos nos textos de: Daniel 7:25 e 12:7; Apocalipse 11:3; 12:6 e 14; e 13:5. NATUREZA SIMBÓLICA NAS PROFECIAS
Animais e chifres representam os reinos,
sugere que as expressões de tempo também sejam simbólicas, pois, os acontecimentos e reinos descritos abrangem um período de muitos séculos, logo, o tempo literal não cumpre o período histórico. Aplicando o princípio do dia/ano, o tempo se ajusta aos eventos de maneira precisa. SIMBOLISMOS NOS TEMPOS PROFÉTICOS
Nas profecias de Daniel e Apocalipse, as
expressões peculiares usadas para designar alguns períodos de tempo sugerem uma interpretação simbólica. Não são normais as expressões de tempo como: tardes e manhãs, 42 meses, 70 semanas, etc., mostrando-nos que os períodos de tempo descritos devem ser tomados simbolicamente. CARACTERÍSTICAS DO CHIFRE PEQUENO (PAPADO), EM DANIEL 7
1- (v.8) “Olhos e boca”: representam um poder
humano que “falava com insolência”; 2- (v.24) Emerge dentre as dez nações europeias: Surgiu do Império Romano dividido, que foi o último reino, o 4º, ou seja, depois de 476 d.C.; 3- (v.24) Será diferente dos primeiros, que eram só políticos: um poder político-religioso com objetivo de lançar por terra a verdade de Deus (Dan. 8:12); CARACTERÍSTICAS DO CHIFRE PEQUENO (cont.)
4- (v.25) “Proferirá palavras contra o Altíssimo“:
usurpar a autoridade de Deus. É o mesmo poder de 2 Tes. 2:4. O papado se autodenomina o representante de Deus na Terra; 5- (v.25) "Magoará os santos do Altíssimo“: cruzadas, massacres, produziu a Inquisição; 6- (v.25) "Cuidará em mudar os tempos e a lei“: mudou os mandamentos de Deus (Êx. 20:3-17), retirou o 2º, adulterou o 4º e dividiu o 10º em dois. FIM DO DOMÍNIO DO CHIFRE PEQUENO
Dan.7:25 – agiu durante “um tempo, dois tempos e
metade de um tempo”: um tempo como 1 ano (Dan. 11:13), logo, por 1.260 anos, de 538 a 1.798. Fim 1.260 anos, em 15/02/1798, o Gen. Berthier, a serviço de Napoleão, entrou em Roma, aprisionou o papa Pio VI e o levou para a França, onde viria a morrer em exílio (anulou o código de Justiniano). Esse evento representa o cativeiro de Apoc. 13:10 e a cabeça golpeada de morte de Apoc. 13:3. ANTÍOCO EPIFÂNIO NÃO É O CHIFRE PEQUENO
Os dispensacionalistas creem que Antíoco
Epifânio seja o chifre pequeno, pois em 168 a.C. sacrificou uma porca sobre o altar em Jerusalém, entrou no Santo dos Santos e ordenou que o templo fosse dedicado a Zeus (o pai dos deuses). De fato, Antíoco Epifânio profanou o santuário de Deus, porém, não cumpre as características bíblicas para o chifre pequeno, conforme a seguir: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE ANTÍOCO
Chifre pequeno vem do 4º reino, Roma (Dan. 7:7-8);
Antíoco rei selêucida, vem da divisão do 3º reino, Grécia (Selêuco, Lisímaco, Ptolomeu e Cassandro); Chifre pequeno poder religioso, Antíoco era pagão; Tempo de ação do poder do chifre pequeno por 1.260 anos e Antíoco viveu somente 53 anos; Chifre pequeno cresceu para o Sul (Egito), para o Oriente (Grécia) e para terra gloriosa (Jerusalém), mas o reino de Antíoco ficou limitado na Síria; CARACTERÍSTICAS DE ANTÍOCO (continuação)
Profecia 2.300 tardes e manhãs como dias (Gên.
1:5, 8...) e não como sacrifício manhã e tarde; Na teoria de Antíoco, os 2.300 dias são usados como 1.150 sacrifícios (manhã e tarde), porém, Antíoco perseguiu os judeus e profanou o tempo de Jerusalém somente por 1.090 dias literais. Por fim, através dessas poucas observações, verificamos que Antíoco Epifânio não cumpre as características bíblicas para o chifre pequeno. O GRANDE CONFLITO, pág. 266 e 439 Os períodos aqui mencionados - "quarenta e dois meses" e "mil, duzentos e sessenta dias" - são o mesmo, representando igualmente o tempo em que a igreja de Cristo deveria sofrer opressão de Roma. Os 1.260 anos da supremacia papal começaram em 538 de nossa era e terminariam, portanto, em 1798. Nessa ocasião um exército francês entrou em Roma e tomou prisioneiro o papa, que morreu no exílio. Posto que logo depois fosse eleito novo papa, a hierarquia papal nunca pôde desde então exercer o poder que antes possuíra. JULGADOS TODOS OS REINOS DA ESTÁTUA
Daniel 7:11-12: foi tirado o domínio de todos os
animais. Os reinos permaneceram enquanto serviram aos planos divinos, mas caíram quando perseguiram o povo de Deus. Daniel 7:26-27: "Mas, depois (dos 1.260 anos), se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio e o destruir até ao fim. O reino e o domínio de todos os reinos serão dados aos santos do Altíssimo.” JUÍZO EM FAVOR DO POVO DE DEUS
Daniel viu o leão, o urso, o leopardo, o animal
terrível, os dez chifres e o chifre pequeno. Viu a apostasia em toda a Terra com as verdades de Deus sendo pisadas pelo chifre pequeno. Olhou para o Céu e viu um julgamento no tempo do fim em favor dos santos do Altíssimo (os perseguidos pelo chifre pequeno), com início após a restauração das verdades pisadas. DANIEL 8:10-11 (Chifre Pequeno)
“Cresceu até atingir o exército do céu; e se
engrandeceu até contra o príncipe do exército (Jesus); e por ele foi tirado o contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.” Contínuo: Ministração diária de Cristo no santuário celestial, intercessão e mediação. Lançou por terra: sem a confissão de pecados não tem intercessão e mediação de Cristo. COMO O SANTUÁRIO FOI
PROFANADO PELO
CHIFRE PEQUENO
(poder político – religioso)
SANTUÁRIO PROFANADO – PÁTIO
Altar de sacrifício: confissão e arrependimento. “O
sangue de Cristo nos purifica”(1 João 1:9). Chifre Pequeno: substituiu pelo pagamento de indulgências e penitência, compra do perdão. Pia da purificação: Jesus fonte da água da vida. Batismo por imersão, renascimento para uma nova vida (João 4:14; Rom. 6:4-6). Chifre Pequeno: Substituiu o batismo de imersão por aspersão, batismo de criança. SANTUÁRIO PROFANADO – LUGAR SANTO
Mesa dos pães: Palavra de Deus, “Jesus o pão
vivo que desceu do céu” (João 6:48 e 51). Chifre Pequeno: não reconhece a Bíblia como autoridade divina. Vale a tradição da igreja. Altar de Incenso: Jesus como intercessor e mediador (1 Timóteo 2:5 e 1 João 2:1). Chifre Pequeno: Confessionário atrás de uma cortina, um pecador pedindo perdão a outro pecador, porém, só Deus pode perdoar pecados. PROFANAÇÃO – LUGAR SANTO (continuação)
Candelabro: “Jesus a luz do mundo. Assim brilhe a
vossa luz diante dos homens.” (João 8:12; Mat. 5:16). O azeite nas lâmpadas era mantido todos os dias, símbolo da busca diária do Espirito Santo.
Chifre Pequeno: substituiu pela perseguição aos
cristãos (1260 anos – Tribunal da Inquisição), foram impedidos de pregar e testemunhar. A luz foi diminuída, mas não se apagou. SANTUÁRIO PROFANADO – LUGAR SANTÍSSIMO
Arca: Trono de Deus, dentro os utensílios (Heb. 9:4):
Tábuas da lei: caráter Deus, lei que rege o Seu reino; Maná: sustento e provisão divina; Jesus o pão vivo; Vara de Arão: condução Deus. Propiciatório (tampa): onde era concedido o perdão. Chifre Pequeno: usurpou o trono com autoridade para mudar a lei de Deus, alterar a Bíblia (Maná), é um falso profeta, anticristo (vara de Arão) e diz ter autoridade para perdoar pecados (Propiciatório). Quando foram restauradas as doutrinas do santuário que foram pisadas pelo chifre pequeno?
“Até 2.300 tardes e manhãs” (Dan. 8:14).
Quando teve início? Explicação em Daniel 9:24-27.
Daniel 7: Mostra Jesus como juiz, recebendo o
reino, por isso pode julgar; Daniel 8: Mostra Jesus como Sumo Sacerdote na purificação do santuário (mediador, intercessor); Daniel 9: Mostra Jesus como oferta pelo pecado. RESUMO – 2.300 ANOS (Dan. 8:14) 457 a.C. início Pérsia (Dan. 9:24; Esd. 6:14; 7:7, 11-26 e 9:9) - 49 anos (7 semanas = 7x7=49, Dan 9:25) obra parada (Esd. 4) 408 a.C. (resultado) - 434 anos (62 emanas = 62x 7 = 434 anos) Dan. 9:25 26 d.C. (resultado) + 1 (não tem ano zero, acrescentar + 1) 27 (resultado) ano do batismo de Jesus = Ungido + 3 ½ anos (1ª metade da última semana) Dan. 9:26 e 27 31 d.C. (resultado) morte de Jesus + 3 ½ anos (2ª metade da última semana) Dan. 9:27 34 d.C. (resultado) morte Estêvão / Paulo mensagem gentios + 1.810 anos (2.300 – 490 anos (70x7) = 1.810 = 1.844 (resultado) 70 SEMANAS (Dan. 9:24-27)
Faz parte das 2.300 tardes e manhãs, fala sobre a
obra do Messias que devia ser cumprida no final de um período de 70 semanas, ou 490 anos proféticos, início em 457 a.C e término em 34 d.C. Daniel estudando a libertação do povo: deparou com as 2.300 tardes/manhãs (Dan. 8:14), profecia sobre a restauração do santuário, achou que Deus havia adiado a libertação de seu povo para um futuro distante, precisou de explicações do anjo. DANIEL 9:24
70 semanas estão “determinadas”: no original
significa “cortadas”. Só corta algo de alguma coisa que tem a mesma essência (ex. uma fatia de bolo é cortada de um bolo maior).
Logo, uma profecia de tempo menor cortada de
uma profecia de tempo maior, as 70 semanas são cortadas das 2.300 tardes/manhãs, pois o anjo está explicando a Daniel sobre os 2.300 anos. Cessar a transgressão: somatória das rebeliões. Finalizar a rebelião após os 490 anos. Dar fim aos pecados: trazer o significado pleno dos sacrifícios, cumprimento em Jesus. Expiar a iniquidade: expiar como pagar, perdoar os pecados, um ato divino. Trazer a justiça eterna: resultado dos atos divinos, não é justiça política e nem social. Selar a visão e a profecia: no original “selar a visão e o profeta”. Trazer à compreensão a profecia dos 2.300 anos e “confirmar o profeta.” Ungir o Santo dos Santos: lugar santíssimo, local da expiação/juízo. Trazer justiça eterna, não tem relação com o templo de Jerusalém, destruído 70. Dan. 9:25: Desde a saída da ordem para reedificar praças e circunvalações: o judiciário funcionava nos portões das cidades (Rute 4:1), para ser autônoma (nação), deveria ter muros e portões. Esdras 4:12-13 e 7:13-24: inimigos contra autorização do rei para reconstrução dos muros, Judá deixaria de pagar imposto para Pérsia. O verso 24 cita porteiros, logo, teria que ter muros. 9:25: Saída da ordem: No 7º ano reinado de Artaxerxes, Pérsia (Esdras 6:14; 7:7 e 9:9), início do reinado em 464 a.C., o 7º ano em 457. O relato do decreto está em Esdras 7:11-26, o rei diz: “segundo a sabedoria do teu Deus e o mandato do Deus do céu, devem observar a lei do teu Deus” (v. 24-26). Deus moldou a história, Artaxerxes tinha laços familiares com Ester, que era casada com Assuero, pai de Artaxerxes. Por suas palavras no decreto demonstra que era temente a Deus. O significado era algo maior que a reconstrução física, seria a recuperação da identidade de Israel, pois Deus não poderia lhes cobrar obediência à Sua aliança enquanto estavam sob o jugo de outra nação, assim, poderiam aplicar as leis.
9:25: Até o Ungido, ao Príncipe: Ungido em grego,
Cristo, em hebraico, Messias. Ungido e príncipe como uma pessoa só. Príncipe pode ser rei e sacerdote, eram ungidos (Lev. 6:22 e 2 Sam. 5:3). 9:25: Ordem saiu 457 até o Ungido: Jesus foi ungido (batizado) com 30 anos (Lucas 3:23), conforme a tradição (Núm. 4:3). Jesus nasceu entre o ano – 3 e – 4, período da morte bebês do decreto de Herodes (Mat.2:13-16), que morreu no ano 4 a.C. Jesus batizou no ano 27 (30 anos), no 15º ano do reinado de Tibério César (Lucas 3:1). Saída da ordem até o batismo de Jesus passariam 7 + 62 semanas = 69 semanas x 7 = 483 anos. 457 a.C. – 483 anos = 27 d.C. (batismo). 9:25: 7 semanas em tempos angustiosos: 7 anos x 7 semanas = 49 anos. (457 a. C. – 49 = 408 a. C.). Obra parou por revolta, conforme Esdras 4.
62 semanas: 62 anos x 7 semanas = 434 anos (408
a.C. – 434 = 27 d.C.), ano do batismo de Jesus (até o Ungido).
Resumo: 457 a.C. data início
457 - 49 (7x7) anos = 408 a.C. 408 - 434 (62x7) anos = 27 d.C. DANIEL 9:26 Após 62 semanas será morto o Ungido: morto é a mesma expressão para cortar uma aliança. E já não estará: indica que o príncipe não estaria mais quando da destruição de Jerusalém, em 70. E o povo de um príncipe destruirá..: Tito em 70 destruição de Jerusalém como evento político. Jesus não veio como líder político pra lutar. Seu fim será um dilúvio, guerra desolação: uma referência para destruição de Jerusalém, em 70. ligação com Mateus 24:15. DANIEL 9:27
Ele fará firme aliança com muitos: firme significa
fortalecer algo que já existe. O termo usado para muitos é “Rab”, vem de multidão, da mesma raiz de Abraão, “pai de muitos”, significa que a aliança seria “universal.” Israel era povo exclusivo, teve 490 anos de perdão mas não se arrependeu, a mensagem que era de Israel para o mundo, agora vem direto do Messias para o mundo. Mas Israel não foi rejeitado por Deus. 9:27: Por uma semana e na metade da semana fará cessar o sacrifício..: semana 7 anos, metade são 3 ½ anos. Nessa última semana a aliança será fortalecida, plenificada e universalizada com Sua morte no ano 31 (27 + 3 ½ = 31 de nossa era).
Jesus foi Ungido (batismo) em 27, quando iniciou
Seu ministério, cumprindo a primeira metade da última semana, pois morreu em 31 (27 + 3 ½ anos). Deu fim ao sistema de sacrifícios, logo, fortaleceu e tornou completa a aliança. 9:27: A outra metade da última semana: morte de Jesus ano 31 + 3 ½ anos = 34. Cumprimento final da última semana foi com a evangelização dos discípulos através da unção do Espírito Santo. Período profético linear, não existe pausa para jogar a metade da última semana para o futuro, conforme doutrina dos dispensacionalistas.
Nesses últimos 3 ½ anos, houve forte
perseguição aos discípulos (Atos 8:1). ANO 34 – FINAL DAS 70 SEMANAS (490 anos)
Universalização da mensagem: é levada aos
gentios através de Paulo, o evento não é a morte de Estevão, ela marcou a rejeição dos judeus. Bênçãos p/ Israel: dependia da resposta humana. “Para selar o profeta” (verso 24). O profeta em questão é Paulo, chamado por Deus para fortalecer o processo de evangelização a todas nações. “Em ti serão benditas todas as nações” (Gên. 12:3), o próprio Israel está inserido. FINAL DA PROFECIA DAS 70 SEMANAS (9:27)
Asas da abominação virá o assolador..: sentido
para abominação é “idolatria”, sobre as asas, o assolador está se envolvendo com a idolatria, referência para destruição de Jerusalém, em 70. Até que a destruição, se derrame sobre eles: vai além da destruição de Jerusalém, inclui a devastação do chifre pequeno, com interferência na ministração diária de Cristo no santuário celestial, nos 1.260 anos, profecia dos 2.300 anos. 70 SEMANAS – PERÍODO DE TEMPO SIMBÓLICO
Se a profecia das 70 semanas (Dan. 9:24-27)
fosse literal, o período “desde a saída da ordem para restaurar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe” (Dan. 9:25), seria de 69 semanas, ou seja, um ano e quatro meses. A profecia não teria sentido. Os eventos proféticos ficam claros quando aplicamos o princípio do dia/ano, assim as 70 semanas se tornam 490 anos! 2.300 ANOS (Dan. 8:14)
Início em 457 a.C. subtraindo os 2.300 anos
chegamos em 1.843. Acrescentar mais 1 ano, pois não existe ano zero = 1.844. 2.300 – 457 = 1.843 + ano 1 = 1.844
Contagem pela profecia das 70 semanas: início
em 457 a.C. até ano 34 d. C. = 490 anos. Subtrair 2.300 anos de 490 anos = 1.810 + 34 = 1.844. 2.300 – 490 = 1.810 + 34 = 1.844 RESUMO – 2.300 ANOS (Dan. 8:14) 457 a.C. início (Dan. 9:24; Esd. 6:14; 7:7, 11-26 e 9:9) - 49 anos (7 semanas = 7x7=49, Dan 9:25) obra parada (Esd. 4) 408 a.C. (resultado) - 434 anos (62 emanas = 62x 7 = 434 anos) Dan. 9:25 26 d.C. (resultado) + 1 (não tem ano zero, acrescentar + 1) 27 (resultado) ano do batismo de Jesus = Ungido + 3 ½ anos (1ª metade da última semana) Dan. 9:26 e 27 31 d.C. (resultado) morte de Jesus + 3 ½ anos (2ª metade da última semana) Dan. 9:27 34 d.C. (resultado) morte Estêvão / Paulo mensagem gentios + 1.810 anos (2.300 – 490 anos (70x7) = 1.810 = 1.844 (resultado) ATÉ 2.300 ANOS (DAN. 8:14) De 457 a.C. até 1.844 o santuário seria purificado
Restauração através dos reformadores:
Altar de Sacrifício: Lutero (1483-1546);
Pia: John Smith / Roger Williams (1571-1683); Mesa dos Pães: John Wycliffe (1328-1384); Altar de Incenso: João Calvino (1509-1564); Candelabro: John Wesley (1703-1791); Arca: William (ou Guilherme) Miller em 1844 Plano da Salvação Com Lutero, Justificação pela fé, salvos pela graça; Com Williams e Smith, aceitamos o batismo, assinamos nosso contrato de aliança com Deus; John Wycliffe, voltamos para Bíblia e suas verdades; Com Calvino, confessar os nossos pecados em oração a Jesus, Ele é nosso mediador, intercessor; Com Wesley, todo cristão deve ser missionário, nossa luz deve brilhar, testemunhar de Jesus; Com Miller, 10 mandamentos, nossa obediência por amor, caráter transformado, Jesus está voltando! PROFECIA 2.300 ANOS NO SANTUÁRIO 457 a.C a 1.844 d.C. (Dan. 8:14)
Pátio: 70 semanas, nascimento, vida e morte de
Jesus (Dan. 9:24-27); Lugar Santo: 1.260 anos, profanação do santuário (verdades), perseguição aos santos, de 538 a 1.798 (Dan. 7:19-25 e Apoc. 13:5-7); Lugar Santíssimo: final dos 2.300 dias, em 1.844 Jesus assume como Sumo Sacerdote. RELAÇÃO ENTRE DANIEL 7:25, 12:11 e 12 1.260 dias (538-1798) Daniel 7:25: Supremacia papal, 538-1798, final prisão do papa Pio VI. 1.290 (508-1798) Daniel 12:11: após tirar o sacrifício diário (morte Jesus) e posta abominação desoladora (destruição Jerusalém, 70), haverá ainda 1.290 dias. Conversão Clóvis (508), último chifre cai, tribo Ostrogodos (508 + 1.290 = 1798). 1.335 (508-1843/44) Daniel 12:12: Feliz o que espera e chega até 1.335 dias. (508 + 1335 = 1.843 / 1844, purificação do santuário). 1.844 Juízo Investigação (separar bodes e ovelhas) Os pecados eram colocados sobre o cordeiro e, via sangue, transferidos simbolicamente para dentro do santuário. Ficavam registrados na cortina e no dia da expiação eram removidos. Nossos pecados confessados são colocados sobre Cristo e transferidos, via sangue, para o santuário celeste, estão registrados nos livros. Na Sua volta serão removidos, mas antes deve haver uma investigação para determinar quem tem direito aos benefícios da Sua expiação (perdão). 1.844 DIA DA EXPIAÇÃO – DIA DO PERDÃO
Os pecados eram confessados na festa das
trombetas. 10 dias antes da festa da expiação as trombetas tocavam anunciando que deveriam confessar os pecados, pois no dia da expiação os pecados confessados seriam perdoados. Dia Expiação: vida purificada, família, vestes, alimentação, arraial, ficavam em contrição. Hoje estamos no dia da Expiação, confessar os pecados e purificar a vida. DIA DA EXPIAÇÃO JUÍZO INVESTIGATIVO Pecador confessava o seu pecado Pecador confessa seu pecado para para o cordeiro Jesus (Cordeiro de Deus)
Pecado transferido para dentro do Pecado transferido para dentro do
santuário via sangue do cordeiro santuário céu, via sangue de Cristo
Pecador justificado, mas o pecado Pecador justificado, mas o pecado
ficava registrado na cortina fica registrado nos livros do céu Afligir a alma (contrição) para ser Viver em santificação (reformas) pois perdoado no dia da expiação já estamos no dia da expiação Dia expiação, pecado passava para Na cruz Jesus assumiu pecados. Hj sumo sacerdote, purificava santuário confessar pra exclusão dos livros Final expiação povo perdoado, peca- Volta de Jesus pecados apagados, dos do sacerdote passavam p/ Azazel no milênio transferidos para Satanás Apoc. 14:6-12: “E vi outro anjo (eu e você) voar pelo meio do céu (rapidez), e tinha o evangelho eterno – Ap. 3:14 (não muda, pregação unificada), para o proclamar a toda nação, tribo, povo... Dizendo grande voz (7ª trombeta, Ap. 10:7): Temei a Deus (obedecer), e dai-lhe glória (revelar o caráter de Cristo em nós, Col. 1:26-28); porque é vinda a hora do seu juízo (amor e juízo andam juntos, momento atual expiação, juízo). E adorai (todo o meu ser, estilo de vida, reformas, liturgia) aquele que fez o céu, e a terra... (selo de Deus).” EVANGELISMO, pág. 694
A longa noite de trevas é difícil, mas em
misericórdia a manhã é adiada, pois se o Mestre viesse, quantos se achariam desapercebidos! A repugnância que Deus sente de que Seu povo pereça, eis a razão de tão longa tardança. Quando pusermos o coração em unidade com Cristo, e a vida em harmonia com Sua obra, o Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecoste será derramado sobre nós.