Você está na página 1de 56

LIÇÃO 6 – A HORA DO SEU JUÍZO

Mirian Coelho
VERSO PARA MEMORIZAR

“E digo isto a vós outros que conheceis o


tempo: já é hora de vos despertardes do sono;
porque a nossa salvação está, agora, mais
perto do que quando no princípio cremos. Vai
alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos,
pois, as obras das trevas e revistamo-nos das
armas da luz.” (Rom. 13:11-12)
TEMPO NA BÍBLIA
Criado por Deus: “tarde e manhã se fez um
dia” (Gênesis 1:5, 8...). Início no pôr do sol.
Este método encontra-se em toda a Bíblia,
sendo ainda hoje seguido pelos judeus.

Profecias de tempo: calendário de Deus,


indicam que Ele está no controle da história.
O TEMPO DO JUÍZO CHEGOU

Vários textos indicam que antes da segunda


volta de Jesus haverá um juízo, e não haverá
segundo tempo de graça.

O homem será julgado ou recompensado de


acordo com as decisões e atitudes de sua
vida (Ecles. 12:14; Jer. 17:10; Mateus 16:27;
Rom. 2:6; 2 Cor. 5:10; Ap. 2:23; 20:12 e 22:12).
AS ATITUDES SÃO REGISTRADAS EM LIVROS

Livro da Vida: registro dos salvos, momento do


batismo (Êx. 32:32; Sal. 69:28; Dan. 12:1; Fil. 4:3;
Apoc. 3:5; 20:11-12; 21:27 e 22:19, etc.).
Livro Memorial: registro boas obras, tentação
resistida, mal vencido e todo ato de sacrifício
(Mal. 3:16; Ecles. 12:14; Neem. 13:14, etc.).
Livro da Morte: registro más obras: mentira,
palavras frívolas, ira, egoísmo, pecado acariciado,
más intenções (Jer.2:22; Mat. 12:36-37; Heb.10:26)
JUÍZO TEMPO DO FIM (Dan. 7:9-10; Ap. 14:6-7)

Todo julgamento envolve o que está nos


relatos processuais (livros). Daniel relata os
livros sendo abertos e o juiz se assentando,
indica claramente o início do julgamento.

Primeiro há o julgamento, depois a coroação


de Cristo, e finalmente a implantação do reino
eterno (Daniel 7:13 e 14).
INÍCIO DO TEMPO DE JULGAMENTO
(No tempo do fim, após 1.260 anos, 538-1.798)

Dan. 2 (estátua 4 metais = 4 reinos): cabeça-ouro


(Babilônia, 605-539 a.C); braços-prata (Média-
Pérsia, 539-331 a.C); quadril-bronze (Grécia, 331-
168 a.C.); pernas/pés, ferro e barro (Roma, 168 a.C
a 476 d.C.). Após, reinos divididos (ferro e barro).
5º reino (a pedra): como a volta de Jesus (v. 34-35)
Obs: a pedra atinge os pés, indicando que o 4º
reino (Roma) se estende até a volta de Jesus.
TEMPO DE JULGAMENTO (continuação)

Dan. 7 (4 animais = 4 reinos): Leão (Babilônia);


Urso (Média-Pérsia); Leopardo (Grécia) e o animal
terrível e espantoso, como um Dragão (Roma).
Animal terrível - 10 chifres (v.7): representam os
10 reinos da Europa que surgiram após a queda
de Roma Imperial em 476 d.C. (invasão 10 tribos).
Chifre pequeno – Roma Papal (v.8): entre os 10
surgiu um reino pequeno que fazia guerras, falava
com insolência e perseguia os santos (v. 19-25).
10 TRIBOS BÁRBARAS – DEDOS ESTÁTUA
01- Ostrogodos (norte Itália) caiu em 538
02- Visigodos (Espanha e Sudoeste da França);
03- Francos (norte da França) Clóvis
04- Vândalos (Espanha e norte da África) caiu 534
05- Suevos (Portugal);
06- Alamanos (Áustria e sul da Alemanha);
07- Saxões (norte da Alemanha e Inglaterra);
08- Hérulos (Roma e Itália) caiu em 493
09- Lombardos (Áustria e Leste Europeu);
10- Burgúndios (Suíça e sudeste da França).
TEMPO DE REINADO DO CHIFRE PEQUENO
1.260 anos: início em 538, após a queda de Roma.
Código de Justiniano investiu o bispo de Roma
(papado) como líder de todas as igrejas. Final em
1.798, período considerado início do tempo do
fim.
Símbolos Ampliados: os símbolos aparecem em
miniaturas e são ampliados, os metais para reinos
e os animais para reinos, logo, o tempo da
profecia em dias é uma miniatura, deverá ser
PRINCÍPIO DIA / ANO EM PROFECIA

Núm. 14:34 e Ezequiel 4:6-7: 1 dia como 1 ano.


Imagens Simbólicas: profecia simbólica sempre
vem acompanhada de um tempo simbólico. Se
toda a profecia é simbólica o tempo também será.
1.260 anos (538 a 1798): Compreende o mesmo
período de tempo para as expressões: “um
tempo, dois tempos e metade de um tempo” e “42
meses”, descritos nos textos de: Daniel 7:25 e
12:7; Apocalipse 11:3; 12:6 e 14; e 13:5.
NATUREZA SIMBÓLICA NAS PROFECIAS

Animais e chifres representam os reinos,


sugere que as expressões de tempo também
sejam simbólicas, pois, os acontecimentos e
reinos descritos abrangem um período de
muitos séculos, logo, o tempo literal não
cumpre o período histórico. Aplicando o
princípio do dia/ano, o tempo se ajusta aos
eventos de maneira precisa.
SIMBOLISMOS NOS TEMPOS PROFÉTICOS

Nas profecias de Daniel e Apocalipse, as


expressões peculiares usadas para designar
alguns períodos de tempo sugerem uma
interpretação simbólica. Não são normais as
expressões de tempo como: tardes e manhãs,
42 meses, 70 semanas, etc., mostrando-nos
que os períodos de tempo descritos devem ser
tomados simbolicamente.
CARACTERÍSTICAS DO CHIFRE PEQUENO
(PAPADO), EM DANIEL 7

1- (v.8) “Olhos e boca”: representam um poder


humano que “falava com insolência”;
2- (v.24) Emerge dentre as dez nações europeias:
Surgiu do Império Romano dividido, que foi o
último reino, o 4º, ou seja, depois de 476 d.C.;
3- (v.24) Será diferente dos primeiros, que eram só
políticos: um poder político-religioso com objetivo
de lançar por terra a verdade de Deus (Dan. 8:12);
CARACTERÍSTICAS DO CHIFRE PEQUENO (cont.)

4- (v.25) “Proferirá palavras contra o Altíssimo“:


usurpar a autoridade de Deus. É o mesmo poder
de 2 Tes. 2:4. O papado se autodenomina o
representante de Deus na Terra;
5- (v.25) "Magoará os santos do Altíssimo“:
cruzadas, massacres, produziu a Inquisição;
6- (v.25) "Cuidará em mudar os tempos e a lei“:
mudou os mandamentos de Deus (Êx. 20:3-17),
retirou o 2º, adulterou o 4º e dividiu o 10º em dois.
FIM DO DOMÍNIO DO CHIFRE PEQUENO

Dan.7:25 – agiu durante “um tempo, dois tempos e


metade de um tempo”: um tempo como 1 ano
(Dan. 11:13), logo, por 1.260 anos, de 538 a 1.798.
Fim 1.260 anos, em 15/02/1798, o Gen. Berthier, a
serviço de Napoleão, entrou em Roma, aprisionou
o papa Pio VI e o levou para a França, onde viria a
morrer em exílio (anulou o código de Justiniano).
Esse evento representa o cativeiro de Apoc. 13:10
e a cabeça golpeada de morte de Apoc. 13:3.
ANTÍOCO EPIFÂNIO NÃO É O CHIFRE PEQUENO

Os dispensacionalistas creem que Antíoco


Epifânio seja o chifre pequeno, pois em 168 a.C.
sacrificou uma porca sobre o altar em Jerusalém,
entrou no Santo dos Santos e ordenou que o
templo fosse dedicado a Zeus (o pai dos deuses).
De fato, Antíoco Epifânio profanou o santuário de
Deus, porém, não cumpre as características
bíblicas para o chifre pequeno, conforme a seguir:
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE ANTÍOCO

Chifre pequeno vem do 4º reino, Roma (Dan. 7:7-8);


Antíoco rei selêucida, vem da divisão do 3º reino,
Grécia (Selêuco, Lisímaco, Ptolomeu e Cassandro);
Chifre pequeno poder religioso, Antíoco era pagão;
Tempo de ação do poder do chifre pequeno por
1.260 anos e Antíoco viveu somente 53 anos;
Chifre pequeno cresceu para o Sul (Egito), para o
Oriente (Grécia) e para terra gloriosa (Jerusalém),
mas o reino de Antíoco ficou limitado na Síria;
CARACTERÍSTICAS DE ANTÍOCO (continuação)

Profecia 2.300 tardes e manhãs como dias (Gên.


1:5, 8...) e não como sacrifício manhã e tarde;
Na teoria de Antíoco, os 2.300 dias são usados
como 1.150 sacrifícios (manhã e tarde), porém,
Antíoco perseguiu os judeus e profanou o tempo
de Jerusalém somente por 1.090 dias literais.
Por fim, através dessas poucas observações,
verificamos que Antíoco Epifânio não cumpre as
características bíblicas para o chifre pequeno.
O GRANDE CONFLITO, pág. 266 e 439
Os períodos aqui mencionados - "quarenta e dois
meses" e "mil, duzentos e sessenta dias" - são o
mesmo, representando igualmente o tempo em que
a igreja de Cristo deveria sofrer opressão de Roma.
Os 1.260 anos da supremacia papal começaram em
538 de nossa era e terminariam, portanto, em 1798.
Nessa ocasião um exército francês entrou em
Roma e tomou prisioneiro o papa, que morreu no
exílio. Posto que logo depois fosse eleito novo
papa, a hierarquia papal nunca pôde desde então
exercer o poder que antes possuíra.
JULGADOS TODOS OS REINOS DA ESTÁTUA

Daniel 7:11-12: foi tirado o domínio de todos os


animais. Os reinos permaneceram enquanto
serviram aos planos divinos, mas caíram quando
perseguiram o povo de Deus.
Daniel 7:26-27: "Mas, depois (dos 1.260 anos), se
assentará o tribunal para lhe tirar o domínio e o
destruir até ao fim. O reino e o domínio de todos
os reinos serão dados aos santos do Altíssimo.”
JUÍZO EM FAVOR DO POVO DE DEUS

Daniel viu o leão, o urso, o leopardo, o animal


terrível, os dez chifres e o chifre pequeno. Viu a
apostasia em toda a Terra com as verdades de
Deus sendo pisadas pelo chifre pequeno.
Olhou para o Céu e viu um julgamento no tempo
do fim em favor dos santos do Altíssimo (os
perseguidos pelo chifre pequeno), com início
após a restauração das verdades pisadas.
DANIEL 8:10-11 (Chifre Pequeno)

“Cresceu até atingir o exército do céu; e se


engrandeceu até contra o príncipe do exército
(Jesus); e por ele foi tirado o contínuo, e o
lugar do seu santuário foi lançado por terra.”
Contínuo: Ministração diária de Cristo no
santuário celestial, intercessão e mediação.
Lançou por terra: sem a confissão de pecados
não tem intercessão e mediação de Cristo.
COMO O SANTUÁRIO FOI

PROFANADO PELO

CHIFRE PEQUENO

(poder político – religioso)


SANTUÁRIO PROFANADO – PÁTIO

Altar de sacrifício: confissão e arrependimento. “O


sangue de Cristo nos purifica”(1 João 1:9).
Chifre Pequeno: substituiu pelo pagamento de
indulgências e penitência, compra do perdão.
Pia da purificação: Jesus fonte da água da vida.
Batismo por imersão, renascimento para uma
nova vida (João 4:14; Rom. 6:4-6).
Chifre Pequeno: Substituiu o batismo de imersão
por aspersão, batismo de criança.
SANTUÁRIO PROFANADO – LUGAR SANTO

Mesa dos pães: Palavra de Deus, “Jesus o pão


vivo que desceu do céu” (João 6:48 e 51).
Chifre Pequeno: não reconhece a Bíblia como
autoridade divina. Vale a tradição da igreja.
Altar de Incenso: Jesus como intercessor e
mediador (1 Timóteo 2:5 e 1 João 2:1).
Chifre Pequeno: Confessionário atrás de uma
cortina, um pecador pedindo perdão a outro
pecador, porém, só Deus pode perdoar pecados.
PROFANAÇÃO – LUGAR SANTO (continuação)

Candelabro: “Jesus a luz do mundo. Assim brilhe a


vossa luz diante dos homens.” (João 8:12; Mat. 5:16).
O azeite nas lâmpadas era mantido todos os dias,
símbolo da busca diária do Espirito Santo.

Chifre Pequeno: substituiu pela perseguição aos


cristãos (1260 anos – Tribunal da Inquisição),
foram impedidos de pregar e testemunhar.
A luz foi diminuída, mas não se apagou.
SANTUÁRIO PROFANADO – LUGAR SANTÍSSIMO

Arca: Trono de Deus, dentro os utensílios (Heb. 9:4):


Tábuas da lei: caráter Deus, lei que rege o Seu reino;
Maná: sustento e provisão divina; Jesus o pão vivo;
Vara de Arão: condução Deus.
Propiciatório (tampa): onde era concedido o perdão.
Chifre Pequeno: usurpou o trono com autoridade
para mudar a lei de Deus, alterar a Bíblia (Maná), é
um falso profeta, anticristo (vara de Arão) e diz ter
autoridade para perdoar pecados (Propiciatório).
Quando foram restauradas as doutrinas do
santuário que foram pisadas pelo chifre pequeno?

“Até 2.300 tardes e manhãs” (Dan. 8:14).


Quando teve início? Explicação em Daniel 9:24-27.

Daniel 7: Mostra Jesus como juiz, recebendo o


reino, por isso pode julgar;
Daniel 8: Mostra Jesus como Sumo Sacerdote na
purificação do santuário (mediador, intercessor);
Daniel 9: Mostra Jesus como oferta pelo pecado.
RESUMO – 2.300 ANOS (Dan. 8:14)
457 a.C. início Pérsia (Dan. 9:24; Esd. 6:14; 7:7, 11-26 e 9:9)
- 49 anos (7 semanas = 7x7=49, Dan 9:25) obra parada (Esd. 4)
408 a.C. (resultado)
- 434 anos (62 emanas = 62x 7 = 434 anos) Dan. 9:25
26 d.C. (resultado)
+ 1 (não tem ano zero, acrescentar + 1)
27 (resultado) ano do batismo de Jesus = Ungido
+ 3 ½ anos (1ª metade da última semana) Dan. 9:26 e 27
31 d.C. (resultado) morte de Jesus
+ 3 ½ anos (2ª metade da última semana) Dan. 9:27
34 d.C. (resultado) morte Estêvão / Paulo mensagem gentios
+ 1.810 anos (2.300 – 490 anos (70x7) = 1.810
= 1.844 (resultado)
70 SEMANAS (Dan. 9:24-27)

Faz parte das 2.300 tardes e manhãs, fala sobre a


obra do Messias que devia ser cumprida no final
de um período de 70 semanas, ou 490 anos
proféticos, início em 457 a.C e término em 34 d.C.
Daniel estudando a libertação do povo: deparou
com as 2.300 tardes/manhãs (Dan. 8:14), profecia
sobre a restauração do santuário, achou que Deus
havia adiado a libertação de seu povo para um
futuro distante, precisou de explicações do anjo.
DANIEL 9:24

70 semanas estão “determinadas”: no original


significa “cortadas”. Só corta algo de alguma
coisa que tem a mesma essência (ex. uma fatia de
bolo é cortada de um bolo maior).

Logo, uma profecia de tempo menor cortada de


uma profecia de tempo maior, as 70 semanas são
cortadas das 2.300 tardes/manhãs, pois o anjo
está explicando a Daniel sobre os 2.300 anos.
Cessar a transgressão: somatória das rebeliões.
Finalizar a rebelião após os 490 anos.
Dar fim aos pecados: trazer o significado pleno
dos sacrifícios, cumprimento em Jesus.
Expiar a iniquidade: expiar como pagar, perdoar
os pecados, um ato divino.
Trazer a justiça eterna: resultado dos atos
divinos, não é justiça política e nem social.
Selar a visão e a profecia: no original “selar a
visão e o profeta”. Trazer à compreensão a
profecia dos 2.300 anos e “confirmar o profeta.”
Ungir o Santo dos Santos: lugar santíssimo, local
da expiação/juízo. Trazer justiça eterna, não tem
relação com o templo de Jerusalém, destruído 70.
Dan. 9:25: Desde a saída da ordem para reedificar
praças e circunvalações: o judiciário funcionava
nos portões das cidades (Rute 4:1), para ser
autônoma (nação), deveria ter muros e portões.
Esdras 4:12-13 e 7:13-24: inimigos contra
autorização do rei para reconstrução dos muros,
Judá deixaria de pagar imposto para Pérsia. O
verso 24 cita porteiros, logo, teria que ter muros.
9:25: Saída da ordem: No 7º ano reinado de
Artaxerxes, Pérsia (Esdras 6:14; 7:7 e 9:9), início
do reinado em 464 a.C., o 7º ano em 457. O relato
do decreto está em Esdras 7:11-26, o rei diz:
“segundo a sabedoria do teu Deus e o mandato
do Deus do céu, devem observar a lei do teu
Deus” (v. 24-26).
Deus moldou a história, Artaxerxes tinha laços
familiares com Ester, que era casada com
Assuero, pai de Artaxerxes. Por suas palavras no
decreto demonstra que era temente a Deus.
O significado era algo maior que a reconstrução
física, seria a recuperação da identidade de Israel,
pois Deus não poderia lhes cobrar obediência à
Sua aliança enquanto estavam sob o jugo de
outra nação, assim, poderiam aplicar as leis.

9:25: Até o Ungido, ao Príncipe: Ungido em grego,


Cristo, em hebraico, Messias. Ungido e príncipe
como uma pessoa só. Príncipe pode ser rei e
sacerdote, eram ungidos (Lev. 6:22 e 2 Sam. 5:3).
9:25: Ordem saiu 457 até o Ungido: Jesus foi
ungido (batizado) com 30 anos (Lucas 3:23),
conforme a tradição (Núm. 4:3). Jesus nasceu
entre o ano – 3 e – 4, período da morte bebês do
decreto de Herodes (Mat.2:13-16), que morreu no
ano 4 a.C. Jesus batizou no ano 27 (30 anos), no
15º ano do reinado de Tibério César (Lucas 3:1).
Saída da ordem até o batismo de Jesus
passariam 7 + 62 semanas = 69 semanas x 7 = 483
anos. 457 a.C. – 483 anos = 27 d.C. (batismo).
9:25: 7 semanas em tempos angustiosos: 7 anos
x 7 semanas = 49 anos. (457 a. C. – 49 = 408 a. C.).
Obra parou por revolta, conforme Esdras 4.

62 semanas: 62 anos x 7 semanas = 434 anos (408


a.C. – 434 = 27 d.C.), ano do batismo de Jesus (até
o Ungido).

Resumo: 457 a.C. data início


457 - 49 (7x7) anos = 408 a.C.
408 - 434 (62x7) anos = 27 d.C.
DANIEL 9:26
Após 62 semanas será morto o Ungido: morto é a
mesma expressão para cortar uma aliança.
E já não estará: indica que o príncipe não estaria
mais quando da destruição de Jerusalém, em 70.
E o povo de um príncipe destruirá..: Tito em 70
destruição de Jerusalém como evento político.
Jesus não veio como líder político pra lutar.
Seu fim será um dilúvio, guerra desolação: uma
referência para destruição de Jerusalém, em 70.
ligação com Mateus 24:15.
DANIEL 9:27

Ele fará firme aliança com muitos: firme significa


fortalecer algo que já existe. O termo usado para
muitos é “Rab”, vem de multidão, da mesma raiz
de Abraão, “pai de muitos”, significa que a
aliança seria “universal.” Israel era povo
exclusivo, teve 490 anos de perdão mas não se
arrependeu, a mensagem que era de Israel para o
mundo, agora vem direto do Messias para o
mundo. Mas Israel não foi rejeitado por Deus.
9:27: Por uma semana e na metade da semana
fará cessar o sacrifício..: semana 7 anos, metade
são 3 ½ anos. Nessa última semana a aliança será
fortalecida, plenificada e universalizada com Sua
morte no ano 31 (27 + 3 ½ = 31 de nossa era).

Jesus foi Ungido (batismo) em 27, quando iniciou


Seu ministério, cumprindo a primeira metade da
última semana, pois morreu em 31 (27 + 3 ½
anos). Deu fim ao sistema de sacrifícios, logo,
fortaleceu e tornou completa a aliança.
9:27: A outra metade da última semana: morte de
Jesus ano 31 + 3 ½ anos = 34. Cumprimento final
da última semana foi com a evangelização dos
discípulos através da unção do Espírito Santo.
Período profético linear, não existe pausa para
jogar a metade da última semana para o futuro,
conforme doutrina dos dispensacionalistas.

Nesses últimos 3 ½ anos, houve forte


perseguição aos discípulos (Atos 8:1).
ANO 34 – FINAL DAS 70 SEMANAS (490 anos)

Universalização da mensagem: é levada aos


gentios através de Paulo, o evento não é a morte
de Estevão, ela marcou a rejeição dos judeus.
Bênçãos p/ Israel: dependia da resposta humana.
“Para selar o profeta” (verso 24). O profeta em
questão é Paulo, chamado por Deus para
fortalecer o processo de evangelização a todas
nações. “Em ti serão benditas todas as nações”
(Gên. 12:3), o próprio Israel está inserido.
FINAL DA PROFECIA DAS 70 SEMANAS (9:27)

Asas da abominação virá o assolador..: sentido


para abominação é “idolatria”, sobre as asas, o
assolador está se envolvendo com a idolatria,
referência para destruição de Jerusalém, em 70.
Até que a destruição, se derrame sobre eles: vai
além da destruição de Jerusalém, inclui a
devastação do chifre pequeno, com interferência
na ministração diária de Cristo no santuário
celestial, nos 1.260 anos, profecia dos 2.300 anos.
70 SEMANAS – PERÍODO DE TEMPO SIMBÓLICO

Se a profecia das 70 semanas (Dan. 9:24-27)


fosse literal, o período “desde a saída da ordem
para restaurar Jerusalém, até ao Ungido, ao
Príncipe” (Dan. 9:25), seria de 69 semanas, ou
seja, um ano e quatro meses. A profecia não teria
sentido.
Os eventos proféticos ficam claros quando
aplicamos o princípio do dia/ano, assim as 70
semanas se tornam 490 anos!
2.300 ANOS (Dan. 8:14)

Início em 457 a.C. subtraindo os 2.300 anos


chegamos em 1.843. Acrescentar mais 1 ano, pois
não existe ano zero = 1.844.
2.300 – 457 = 1.843 + ano 1 = 1.844

Contagem pela profecia das 70 semanas: início


em 457 a.C. até ano 34 d. C. = 490 anos. Subtrair
2.300 anos de 490 anos = 1.810 + 34 = 1.844.
2.300 – 490 = 1.810 + 34 = 1.844
RESUMO – 2.300 ANOS (Dan. 8:14)
457 a.C. início (Dan. 9:24; Esd. 6:14; 7:7, 11-26 e 9:9)
- 49 anos (7 semanas = 7x7=49, Dan 9:25) obra parada (Esd. 4)
408 a.C. (resultado)
- 434 anos (62 emanas = 62x 7 = 434 anos) Dan. 9:25
26 d.C. (resultado)
+ 1 (não tem ano zero, acrescentar + 1)
27 (resultado) ano do batismo de Jesus = Ungido
+ 3 ½ anos (1ª metade da última semana) Dan. 9:26 e 27
31 d.C. (resultado) morte de Jesus
+ 3 ½ anos (2ª metade da última semana) Dan. 9:27
34 d.C. (resultado) morte Estêvão / Paulo mensagem gentios
+ 1.810 anos (2.300 – 490 anos (70x7) = 1.810
= 1.844 (resultado)
ATÉ 2.300 ANOS (DAN. 8:14)
De 457 a.C. até 1.844 o santuário seria purificado

Restauração através dos reformadores:

Altar de Sacrifício: Lutero (1483-1546);


Pia: John Smith / Roger Williams (1571-1683);
Mesa dos Pães: John Wycliffe (1328-1384);
Altar de Incenso: João Calvino (1509-1564);
Candelabro: John Wesley (1703-1791);
Arca: William (ou Guilherme) Miller em 1844
Plano da Salvação
Com Lutero, Justificação pela fé, salvos pela graça;
Com Williams e Smith, aceitamos o batismo,
assinamos nosso contrato de aliança com Deus;
John Wycliffe, voltamos para Bíblia e suas verdades;
Com Calvino, confessar os nossos pecados em
oração a Jesus, Ele é nosso mediador, intercessor;
Com Wesley, todo cristão deve ser missionário, nossa
luz deve brilhar, testemunhar de Jesus;
Com Miller, 10 mandamentos, nossa obediência por
amor, caráter transformado, Jesus está voltando!
PROFECIA 2.300 ANOS NO SANTUÁRIO
457 a.C a 1.844 d.C. (Dan. 8:14)

Pátio: 70 semanas, nascimento, vida e morte de


Jesus (Dan. 9:24-27);
Lugar Santo: 1.260 anos, profanação do santuário
(verdades), perseguição aos santos, de 538 a
1.798 (Dan. 7:19-25 e Apoc. 13:5-7);
Lugar Santíssimo: final dos 2.300 dias, em 1.844
Jesus assume como Sumo Sacerdote.
RELAÇÃO ENTRE DANIEL 7:25, 12:11 e 12
1.260 dias (538-1798) Daniel 7:25: Supremacia
papal, 538-1798, final prisão do papa Pio VI.
1.290 (508-1798) Daniel 12:11: após tirar o sacrifício
diário (morte Jesus) e posta abominação
desoladora (destruição Jerusalém, 70), haverá
ainda 1.290 dias. Conversão Clóvis (508), último
chifre cai, tribo Ostrogodos (508 + 1.290 = 1798).
1.335 (508-1843/44) Daniel 12:12: Feliz o que espera
e chega até 1.335 dias. (508 + 1335 = 1.843 / 1844,
purificação do santuário).
1.844 Juízo Investigação (separar bodes e ovelhas)
Os pecados eram colocados sobre o cordeiro e, via
sangue, transferidos simbolicamente para dentro
do santuário. Ficavam registrados na cortina e no
dia da expiação eram removidos.
Nossos pecados confessados são colocados sobre
Cristo e transferidos, via sangue, para o santuário
celeste, estão registrados nos livros.
Na Sua volta serão removidos, mas antes deve
haver uma investigação para determinar quem tem
direito aos benefícios da Sua expiação (perdão).
1.844 DIA DA EXPIAÇÃO – DIA DO PERDÃO

Os pecados eram confessados na festa das


trombetas. 10 dias antes da festa da expiação as
trombetas tocavam anunciando que deveriam
confessar os pecados, pois no dia da expiação os
pecados confessados seriam perdoados.
Dia Expiação: vida purificada, família, vestes,
alimentação, arraial, ficavam em contrição.
Hoje estamos no dia da Expiação, confessar os
pecados e purificar a vida.
DIA DA EXPIAÇÃO JUÍZO INVESTIGATIVO
Pecador confessava o seu pecado Pecador confessa seu pecado para
para o cordeiro Jesus (Cordeiro de Deus)

Pecado transferido para dentro do Pecado transferido para dentro do


santuário via sangue do cordeiro santuário céu, via sangue de Cristo

Pecador justificado, mas o pecado Pecador justificado, mas o pecado


ficava registrado na cortina fica registrado nos livros do céu
Afligir a alma (contrição) para ser Viver em santificação (reformas) pois
perdoado no dia da expiação já estamos no dia da expiação
Dia expiação, pecado passava para Na cruz Jesus assumiu pecados. Hj
sumo sacerdote, purificava santuário confessar pra exclusão dos livros
Final expiação povo perdoado, peca- Volta de Jesus pecados apagados,
dos do sacerdote passavam p/ Azazel no milênio transferidos para Satanás
Apoc. 14:6-12: “E vi outro anjo (eu e você) voar
pelo meio do céu (rapidez), e tinha o evangelho
eterno – Ap. 3:14 (não muda, pregação unificada),
para o proclamar a toda nação, tribo, povo...
Dizendo grande voz (7ª trombeta, Ap. 10:7): Temei
a Deus (obedecer), e dai-lhe glória (revelar o
caráter de Cristo em nós, Col. 1:26-28); porque é
vinda a hora do seu juízo (amor e juízo andam
juntos, momento atual expiação, juízo). E adorai
(todo o meu ser, estilo de vida, reformas, liturgia)
aquele que fez o céu, e a terra... (selo de Deus).”
EVANGELISMO, pág. 694

A longa noite de trevas é difícil, mas em


misericórdia a manhã é adiada, pois se o Mestre
viesse, quantos se achariam desapercebidos! A
repugnância que Deus sente de que Seu povo
pereça, eis a razão de tão longa tardança. Quando
pusermos o coração em unidade com Cristo, e a
vida em harmonia com Sua obra, o Espírito que
caiu sobre os discípulos no dia de Pentecoste
será derramado sobre nós.

Você também pode gostar