Você está na página 1de 20

A PEDRA-REINO DE DANIEL 2

Mas, nos dias desses reis,


1º Deus do céu suscitará um
reino que 2º não será jamais
destruído; 3º nem passará a
soberania deste reino a outro
povo; mas esmiuçará e
consumirá todos esses reinos,
e 4º subsistirá para sempre.
Dan. 2,44.
Esse texto é o clímax desta
visão profética.
O desfecho da história revelado nos pés da
estátua, demonstra falta de unidade entre
os poderosos das nações.

A revelação nos diz que isso


aconteceria exatamente no término
da crise dos séculos – haveria uma
desunião sem remédio humano.
A quarta e última afirmação é "e nos dias destes reis, o Deus do céu
levantará um reino que nunca será destruído", em outras palavras, não
a qualquer momento dos pés, mas no momento dos dedos, que é o
tempo de recuperação da ferida mortal, quando o mundo está
buscando se unir em torno de um homem.

Nas últimas décadas se caracterizaram pela unificação do


mundo, na esfera política praticamente caíram os
sistemas muito fechados e separatistas (os regimes
militares da América Latina, o comunismo da Europa de
Leste, os muros de Berlim, etc.); economicamente,
surpreendem as alianças entre países e continentes
(Mercado Comum Europeu, Mercosul, etc.) e as
tentativas de encontrar uma moeda universal (o euro, o
dólar); no religioso, no ecumenismo, nas alianças entre
religiões e congregações, os métodos de interpretação
aceitos por todos os credos; As comunicações e os
transportes geram também as condições necessárias para
uma unificação global (internet, gps, tele móveis, etc.),
tudo isto e muito mais é conhecido e utilizado por
todos hoje, estamos na era da unificação.
Uma opinião por muito tempo mantida
(fomentada por Agostinho) defendia que a
pedra-reino simbolizava a Igreja

Outros sugerem um cumprimento duplo da pedra-reino:

Isso começaria com o 1º advento de Cristo e finalmente


venceria toda oposição e encheria a terra inteira.
Entretanto, nós cremos que essa profecia é apocalíptica.

Daniel 2 demonstra tanto a Soberania de Deus sobre os negócios deste


mundo quanto seu conhecimento prévio dos eventos futuros.

Jesus em Lucas 20.18 e Mateus 21.44, se identifica com a Pedra de Daniel.


O pensamento é baseado em Daniel 2.35,44. Em seu significado mais
amplo, inclui a destruição de tudo que resiste ao reino de Cristo.

Os verbos gregos empregados na LXX de Daniel são os mesmos


que utilizam Mateus e Lucas, e seguindo a mesma ordem.
Por quê esta alusão por parte de Jesus?

Da mesma forma que Jesus, no evangelho, faz contínua referência ao Filho


do Homem escatológico aludindo às imagens que aparecem em Daniel 7.

Jesus viveu e ascendeu ao Céu durante a era das


pernas de ferro de Roma.

A historia não havia ainda alcançado os pés e dedos da estátua


pela divisão do império nas nações da Europa Ocidental.
A pedra era totalmente diferente da imagem; e o reino de Cristo é
totalmente diferente dos reinos deste mundo.
É evidente que a pedra-reino é um reino estritamente escatológico.
Não será estabelecido durante o curso da historia humana, mas no final.
Este reino jamais seria destruído, como o foram os impérios babilônico, persa e
macedônio, e em grande parte também o romano. Este reino não deveria ser deixado
para qualquer outra pessoa; deveria ser erguido por Deus de uma maneira peculiar, para se
estender sobre todas as nações, e ainda consistir no mesmo povo, sem qualquer alteração
ou mudança de seu nome. O que esse povo deveria ser, e por qual nome seria chamado,
o profeta declara expressamente Daniel 7.17-18; eles deveriam ser os santos do Altíssimo.

A imagem ainda está em pé e nos dedos dos pés de ferro e barro; e o reino de Cristo é
ainda uma pedra de tropeço e uma rocha de ofensa. Mas a pedra um dia ferirá a imagem
nos pés e dedos dos pés, e a destruirá totalmente, e se tornará uma grande montanha e
preencherá toda a terra: ou, em outras palavras, os reinos deste mundo se tornarão os
reinos de nosso Senhor e de seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre.

Algumas partes desta profecia ainda precisam ser cumpridas; mas a conclusão exata das outras
partes não nos permitirá duvidar da realização do resto também no tempo devido.
Nenhum governo humano o
sucederá; todos terão sido
exterminados para sempre.
Significado da Natureza
Apocalíptica de Daniel 2
O capítulo 2 está intimamente ligado em conteúdo
temático com as visões dos capítulos 7 e 8.

É uma revelação que aponta para o término de todas


as instituições humanas e o estabelecimento de uma
nova ordem divina em seu lugar.

É uma revelação que aponta para o término de todas as


instituições humanas e o estabelecimento de uma nova
ordem divina em seu lugar.
Últimos Dias
“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará
um reino que não será jamais destruído”. Dan 2.44

As palavras aramaicas be´aharit yômayya


significam “na última parte dos dias”.

Daniel usa a mesma expressão em 2.28.


A era que foi introduzida pelo aparecimento de Cristo
sobre a terra é denominada no NT ‘os últimos dias’ (Atos
2.16-17; I Tim. 3.1; Heb.1.2; I João 2.18).
A pedra-reino viria à existência depois de ter passado os 4 reinos
dominantes e não durante a existência de qualquer um deles.
A passagem (2.41-44) indica que a pedra cai sobre a mistura de ferro e barro (pés e
dedos) que representa aqueles reinos que sucederiam o Império Romano.

Os reinos simbolizados pelos dedos e pés são reinos que


surgiram depois do nascimento de Cristo e da Igreja cristã.
Isso lança por terra a ideia de que a pedra-reino tem seu
cumprimento com o 1ro aparecimento de Cristo.
Quando Cristo veio à terra na encarnação, o
Império Romano era uma só unidade.

A divisão de Roma em impérios oriental e ocidental


estava ainda no futuro, bem como as nações. Não
existiam os pés e os dedos, por assim dizer.
Depois de a grande estátua ser reduzida a pó é
que a pedra se torna uma grande montanha
que enche toda a terra.

A pedra que cai de cima é a 2ª vinda de


nosso Senhor Jesus Cristo.
Se a pedra-reino é
comparada à fé cristã, seria
de se esperar que a Igreja
esmagasse todos os reinos.
Daniel 2 indica que a pedra-reino seria estabelecida
somente depois de ter passado o quarto reino de ferro,
não durante o tempo de sua existência (2.40-44).

O quarto reino é a chave para entender todo o processo


histórico até o fim.

A estátua de Daniel 2 era feita de ouro e prata, metais


relacionados ao poder econômico. Ela também era feita de
bronze e ferro, usados para ferramentas de armas, e de barro,
usado no mundo antigo para fins literários e domésticos.
Assim, a estátua apresenta uma descrição vivida da
humanidade e de suas realizações.
Concluímos que:

O domínio passou das mãos dos príncipes babilônios para as


mãos de Ciro, o persa, e depois para as mãos de Alexandre, o
macedônio, e depois para as mãos dos romanos. Mas isso nunca
ocorreria em relação ao reino que o Deus do céu estabeleceria.
Na região do império apropriada a ele, ele nunca mudaria de
mãos; e esta promessa de perpetuidade tornou este reino
TOTALMENTE DIFERENTE de todos os seus predecessores.
“O poder exercido por todos os governantes
da Terra é concedido pelo Céu; e seu sucesso
depende do uso que fizerem dessa concessão.
A cada um a palavra do divino Vigia é: "Eu te
cingirei, ainda que tu Me não conheças." Isa.
45.5. E a cada um as palavras ditas a
Nabucodonosor no passado representam a
lição da vida... Compreender estas coisas, isto
é, que "a justiça exalta as nações" (Prov.
14.34); que "com justiça se estabelece o
trono" (Prov. 16.12), e "com benignidade"
ele se "sustém" (Prov. 20.28); reconhecer a
operação desses princípios na manifestação de
Seu poder que "remove os reis, e estabelece
os reis" - reconhecer isto é compreender a
filosofia da História. Na Palavra de Deus,
unicamente, é isto claramente estabelecido.
Nela se nos mostra que a força tanto das
nações como dos indivíduos não se encontra
nas oportunidades ou facilidades que
parecem torná-los invencíveis, nem na sua
alardeada grandeza. Ela é medida pela
fidelidade com que eles cumprem o
propósito de Deus”. PR, Pág. 502.

Você também pode gostar