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1a Edição, Julho de 2016
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ORIENTAÇÕES
Tendo em vista os objectivos subjacentes a este projecto, e de maneira
a aproveitar o máximo possível deste estudo, orientamos o seguinte:
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***APRESENTAÇÃO***
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ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO --------------------------------------- 6
2- A ACUSAÇÃO --------------------------------------- 7
3- OS DOIS TESTAMENTOS------------------------ 9
4- BASES DE DEFESA ------------------------------- 11
5- O SÁBADO ------------------------------------------- 21
6- O DOMINGO ----------------------------------------- 28
7- TEXTOS DE BASE DOUTRINÁRIA ----------- 33
8- PERGUNTAS PARA ANÁLISE ----------------- 48
9- DO LITERAL AO ESPIRITUAL ----------------- 51
10- O CRISTÃO E ADORAÇÃO --------------------- 53
11- CONCLUSÃO --------------------------------------- 55
12- BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ------------ 56
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***INTRODUÇÃO***
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***A ACUSAÇÃO***
De acordo com o Dicionário Aurélio, Acusação é a imputação
de erro ou crime. Uma acusação é uma exposição escrita ou
oral da parte de quem acusa. E, neste capítulo do nosso estudo,
apresentaremos em resumo, algumas afirmações feitas pelos
Adventistas e, que têm sido divulgadas massivamente através
de folhetos, revistas, livros, rádio, televisão, internet e
pessoalmente.
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3) Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em
agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes
letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.
Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo
disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o
abandonaram. Vi que eles haviam ... enlameado o resto
com os pés – pisando o sábado a pés; e por isso foram
pesados na balança e achados em falta (Primeiros
Escritos, p. 37, 1995).
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10. Este Novo Concerto é melhor, pois está escrito no
coração (Hb. 8: 10-11);
11. Sendo estabelecido o Novo Concerto, o primeiro
envelheceu (Hb. 8: 13) e foi posto de lado — e com ele
o Sábado (Cl. 2: 14-17);
12. Em Hebreus 12: 18-24, referindo-se aos crentes em
Jesus, é dito que eles não chegaram ao monte Sinai
(onde foi dado o Antigo Concerto) mas ao monte Sião...
a Jesus, o mediador do Novo Concerto;
13. O mesmo é repetido em Gálatas 4: 21-31 (na
comparação entre as duas mulheres de Abraão: Sara e
Agar) "Lança fora a escrava" (Gl. 4: 30) significa: Lança
fora o Antigo Concerto. Logo, o sábado, que dele fazia
parte, não vigora para o cristão.
A DIVISÃO DA LEI
Conforme observamos, a Bíblia confirma a abolição do Antigo
Concerto (Hb 7: 12, 18-19; 8: 7, 13; 2Co. 3: 3,14; Cl. 2: 14). E,
para “contornar” a veracidade deste facto, os adventistas
dividiram a lei de Deus em duas leis: Lei Moral e Lei Cerimonial.
Ensinam que uma parte da lei foi abolida na cruz (a Lei
Cerimonial), Mas, a outra parte da lei (Lei Moral), restrita aos
dez mandamentos, está em vigor e obrigatória.
***BASES DE DEFESA***
Antes de respondermos a este e outros argumentos, é
necessário fazer uma meditação global e séria sobre a LEI DE
DEUS.
A expressão Lei de Deus e Lei de Moisés são expressões
sinônimas e não se trata de leis distintas como afirmam os
Adventistas do Sétimo Dia. Em Is. 33: 22 nos mostra que existe
um só Legislador e assim, tanto os dez mandamentos como os
livros de Moisés foram dados por um só Legislador, que é Deus,
por meio de Moisés. É de Deus, pois foi dado por Ele e é de
Moisés, pois foi dada por intermédio de Moisés.
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Os Adventistas gostam usar este texto para afirmar que a lei
nunca será anulada, pois, foi a confirmação do próprio Cristo.
Logo, afirmam, o sábado deve ser guardado, pois nenhuma
parte da Lei (para eles, os Dez Mandamentos) pode ser omitida.
Será que esta interpretação está mesmo correcta? Vamos às
provas:
Por um lado, esta passagem não diz que cada "i" ou "til" da Lei
permanecerá até que o céu e a Terra passem, mas até "que
tudo seja cumprido!" É o que se lê em Lucas 16: 16,17 "A lei e
os profetas duraram até João..." Ora, tanto um texto quanto
outro dão conta da transitoriedade da Lei, mas ela só passará
depois de seu integral cumprimento. Visto que Jesus veio
cumpri-la e ele não falhou, a Lei já passou. Jesus não fez
referência a uma duração perpétua da Lei, mas ao seu
completo cumprimento (Lc. 24.44; At. 13.29; Rm. 10.4; Cl. 2.14-
16).
Por outro lado, a Lei mencionada por Jesus no cap. 5 de Mateus
não é só o Decálogo, mas toda a Lei, como vemos:
a) refere-se a três mandamentos do Decálogo: o sexto (v. 21);
o sétimo (v. 27) e o terceiro (v. 33);
b) e também a outros, fora do Decálogo: v. 38 - "olho por olho"
(Êx. 21.24; Lv 24.20); v. 43 - "amar o próximo e aborrecer o
inimigo" (Lv. 19.18; Dt. 23.6);
c) Jesus, quando fala da Lei, refere-se a todo o Pentateuco,
Gênesis a Deuteronômio (Mt. 7.12; 11.13; 22.40; Lc. 16.29-31).
Ele veio cumprir toda a Lei, inclusive o Decálogo, e o fez plena
e definitivamente. Nada mais há que nos obrigue à sua guarda.
Está consumado! (Jo. 19: 30).
Como acabamos de ver, Jesus veio para cumprir toda lei e,
cumpriu-a na íntegra. Mas, há um pormenor que nos chama
atenção, o Sábado. Ao lermos os Evangelho, percebemos que
os fariseus (judeus) , que entendiam que nada se podia fazer
no dia de Sábado (nem mesmo curar ou libertar alguém do
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sofrimento), ficavam irritados com Jesus porque Ele fazia estas
coisas no Sábado (Jo. 5: 16). E nós, nos perguntamos: JESUS
QUEBROU O 4º MANDAMENTO?
Fica claro pela resposta de Jesus aos fariseus: meu Pai trabalha
até agora, e eu trabalho também (Jo. 5: 17). Deus trabalha
enquanto há homens para serem curados, libertos e salvos e,
Jesus também!
Outro sim, o descanso atendia à uma necessidade decorrente
da limitação e fadiga humana, mas Deus não é limitado e não
se cansa (Is. 40: 28). Portanto, como homem (que nasceu sob
a lei), Jesus guardou o Sábado, mas como Deus, que não
descansa porque não se cansa, trabalha todos os dias (Jo. 4:
34). O Sábado não O podia impedir de agir no propósito de
curar, libertar, fazer o bem e salvar o perdido.
Quando Jesus afirmou ser Senhor do Sábado (Mt. 12: 8),
estava assumindo-se como Deus, porque foi Deus quem criou
o Sábado. Ao dizer que era superior ao Sábado (Senhor do
Sábado), estava dizendo: Eu Sou Deus! E nesta condição, Ele
estava acima da limitação humana, desobrigado das regras
estabelecidas em razão das necessidades dos homens. E o
Sábado foi feito para os homens e não para Deus (Mc. 2: 27).
Concluimos que, Jesus, na condição de Deus, ao fazer o Seu
trabalho, não poderia quebrar o Sábado, pois, não estava
sujeito à Ele. Entretanto, como homem, Jesus cumpriu a lei em
toda sua extensão.
NOVOS MANDAMENTOS
Jesus, até que se completasse a implantação da obra da graça,
teve de guardar a lei para cumpri-la, e tendo cumprido, sepultou
a velha dispensação da lei, fazendo nascer a da graça com e
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pela sua ressurreição. E enquanto peregrinou aqui na terra,
deixou novos mandamentos.
Reiteradamente, Ele nos ordena a guardarmos os Seus
Mandamentos (Jo. 14: 15,21; 15: 10; 1Jo. 2: 3; 5: 3). Mas, para
que a nossa obediência esteja em harmonia aos Mandamentos
de Jesus, precisamos entender a natureza destes
Mandamentos.
A que Jesus se referia quando falava de seus mandamentos?
Os Adventista, logo que encontram a palavra mandamentos no
Novo Testamento associam a palavra ao decálogo. O que Não
é correto pensar assim. Jesus foi bem específico quando falou
de seus mandamentos. Vejamos a que Jesus se referia quando
falava de mandamentos:
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Quanto ao mais, sejamos sempre aptos para apresentarmos o
verdadeiro Evangelho para honra e glória de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
***O SÁBADO***
O Sábado é o “cartaz” dos Adventistas, nota-se pelo seu próprio
nome (Igreja Adventista do Sétimo Dia). E dentre várias
doutrinas, esta é a que mais se prega.
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A partir de então, já confirmada como profetisa do movimento
adventista, Ellen G. White passa a escrever sobre a
obrigatoriedade de guardar o sábado como meio de salvação,
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna
(Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22 – 2ª edição, 1956)”.
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no Reino dos Céus. Mas seria a guarda do sábado o selo de
Deus nos dias atuais? Depois da morte de Cristo, já NÃO.
Israel, segundo a carne, possuía dois selos: A guarda do
sábado (Êx. 31.17) e a circuncisão (Gn. 17.9-14). O povo de
Deus não tem, nem precisa mais desses sinais identificadores
de uma nação eleita. O ensino de Paulo em Efésios 1.13 indica
ser o selo de Deus, neste nosso tempo, o recebimento do
Espírito Santo, ou seja, o selo de Deus, actualmente, é o
Espírito Santo (2 Tm. 2.19; 1 Co. 9.2; Jo. 6.27; Rm. 4.11).
O SHABBATH
A palavra SHABBATH é de origem hebráica, significa
descanso após o trabalho, terminar o trabalho. Como vimos
anteriormente, Deus ordena ao seu povo para trabalhar em seis
dias e descansar no sétimo. Mas, Deus também ordenou outros
“sábados” para além do semanal (Lv. 23), até a terra tinha o seu
sábado (Lv. 25: 1-2).
Descansar é muito bom, é necessário e natural para repor as
energias do nosso corpo e recompor a nossa disposição
mental. E Deus, tinha também outro propósito com a separação
do dia de shabbath: levar o homem a separar um tempo para
estar com Deus, pois, Nele vivemos, nos movemos e existimos
(At. 17: 28). E nesta perspectiva, todo homem precisa do
shabbath (descanso), todo homem precisa estar com Deus e,
esta é a essência do verdadeiro SHABBATH.
Sabendo do significado do SHABBATH, o cristão já sabe onde
encontrá-lo: EM JESUS. O shabbath (descanso) instituido pela
lei, era apenas uma sombra daquilo que estava por vir. A partir
de Jesus a sombra desaparece, portanto, ficamos desobrigados
do cumprimento da regra do sábado a partir de Jesus (Compara
Jr. 6: 16 e Mt. 11: 28-29; Jo. 14: 6). Jesus é o sábado real para
o povo de Deus. O “aio” e a “sombra” perderam sua razão de
existir e, os preceitos figurados, incompletos e imperfeitos foram
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substituidos por outros reais, completos e espirituais,
fundamentados no AMOR e na GRAÇA.
PORQUE NÃO GUARDAMOS O SÁBADO
Em resumo, Não guardamos o sábado fixo judaico porque:
1- Somos da dispensação da graça em que a salvação não vem
pelas obras da lei ( Rm. 3.20,21; Gl. 3.2,9-29).
2- A lei, antes da fé, serviu apenas de aio para conduzir os
eleitos a Cristo, o Mestre Salvador ( Gl. 3. 23-25). O ministério
da lei cessou com o advento da graça. Nada de lei salvadora;
nada de sábado judaico necessário à santificação.
3- Somos justificados exclusivamente pela fé, não pela lei com
seu signo sabático ( Gl. 3.11).
4- A lei revela o pecado e condena o pecador ( Rm. 7.1-11;8.),
mas não foi e não é capaz de perdoá-lo, redimi-lo e salvá-lo.
Cristo, porém, o Salvador, resgatou-nos da maldição da lei (Gl.
3. 12,13). Além de Jesus, quem observou todos os preceitos da
lei? Ninguém ( Rm. 3. 9-12).
5- O Sábado é o sinal do pacto restrito entre Deus e os
israelitas, nunca foi uma ordenança universal (Ex. 20.1; 19.1;
24. 8; Rm. 2. 14).
6- Antes da aliança do Sinai não houve ordenança sabática.
Não havendo lei, não havia transgressão (Rm. 4. 15), não
existia preceito sabático; a ninguém se estigmatizava, portanto,
com o “sinal da besta”.
7- A perpetuidade do pacto mosaico aplicava-se aos judeus.
Dependendo, porém, da fidelidade nacional e do cumprimento
de cada cidadão israelita (Ex. 20. 1,2), os termos pactuais em
forma de mandamentos jamais foram cumpridos (Ex. 31. 16,17;
12. 14; Lv 23. 21).
08- Para Jesus Cristo, o cerne essencial da lei não se encontra
no decálogo, no meio do qual está o sábado, mas fora dele (Mt.
22. 36-40; Mc. 12. 28-31), que é o mandamento do amor. O
“Adventista” dogmatiza que o sábado permanece. Paulo diz que
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“permanecem” agora a fé, a esperança e o amor, mas o amor é
prioritário (I Co 13. 13).
9- Deus não se alegrou com sábado e sábados judaicos, porque
se revestiam de mero cerimonialismo, sem conteúdo verdadeiro
de fé( Is. 1. 13,14; Mc. 9. 2,13; Gl. 2. 19).
10- O último a ter obrigação de guardar a lei e,
consequentemente, o sábado, foi Jesus Cristo; mas o fez para
encerrar o seu ministério soteriológico legalista, estabelecendo
a salvação exclusivamente pela graça mediante a fé (Ef. 2. 9;
Mt. 5. 17; Rm. 18. 8; Jo. 5. 16; Gl. 2. 14- 14; Hb. 7. 18; Gl. 4. 4).
11- A lei, e nela o Sábado, foi abolida sumariamente por Jesus
Cristo como meio de justificação (Cl. 2. 14-17; II Co. 3. 3-14; Hb.
7. 18).
12- Cristo fez conosco um novo concerto (Hb. 8. 6-13; 10. 7,9;
Gl. 3. 17; Rm. 8. 1,2; I Co. 14. 33), salvando-nos pela sua morte
e ressurreição, tornando-se o centro de nossa fé. Deixamos de
ser nomocêntricos para sermos cristocêntricos.
13. A guarda explícita não significa obediência implícita da lei,
segundo Jesus Cristo. Que homem, senão o Filho de Deus,
cumpriu, por exemplo, os mandamentos: “Não matarás” e “Não
adulterarás”, conforme a abrangência moral e psicológica que
lhes dá o Messias (Mt. 5. 21,22; Mt. 5. 27,28)? E quem viola um
preceito, viola toda lei (Tg. 2: 10). Portanto, ninguém, em tempo
algum, foi capaz de guardar toda Lei, para ter o direito de
considerar-se digno de salvação.
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***O DOMINGO***
ORIGEM
Se nos perguntarmos sobre a origem do Domingo, ninguém
ousaria em afirmar que não seja de Deus, ou seja, como um dia
da semana, veio de Deus, porque Ele é o autor de toda criação
(Gn. 1: 5; Jo. 1: 3), consequentemente, dos dias. Mas, ao
falarmos do Domingo, como dia de “adoração”, tudo muda!
Como vimos, no capítulo das ACUSAÇÕES, os Adventistas
dizem que foi o papa quem mudou o dia de adoração, do
Sábado para o Domingo. Algumas vezes atribui ao Imperador
Constantino a autoria para guardá-lo e outras vezes dizem que
foi o Papa quem criou sua instituição. Asseveram que em um
futuro próximo uma lei dominical papal será promulgada pelos
EUA, então todos aqueles que aderirem conscientemente a
essa lei, observando o domingo, receberão a marca da besta.
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Acerca desse dia "que fez o Senhor", disse o escritor
profeticamente: Regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Esta
parte final da profecia se cumpriu exatamente no primeiro dia
da semana: Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da
semana (O Domingo), e cerradas as portas onde os discípulos,
com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus... De
sorte que os discípulos se alegraram vendo o Senhor (Jo.20.19-
20).
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Diante de todos estes fatores proféticos importantes, Jesus
determinou abençoar seus discípulos sempre no primeiro dia da
semana. Este dia ocorreu na manhã do primeiro dia da semana,
o nosso domingo e a nossa redenção foi completa nele, leiamos
Mc. 16: 9.
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Mesmo com os factos que a própria Bíblia nos apresenta, os
Adventistas insistem em divulgar uma imagem bastante
negativa sobre o Domingo.
“Vi que Deus não havia mudado o sábado, pois Ele nunca
muda. Mas o papa o mudara, do sétimo dia para o primeiro dia
da semana... (Primeiros Escritos, p. 92, 1979)”. Este argumento
é gratuito e fraco, pois carece de provas concretas. Até ao dia
de hoje, os Adventistas nunca conseguiram dar o nome do papa
que mudou o sábado para o domingo. Não há indícios históricos
a favor dessa asseveração.
Gênesis 2:1-3
Argumento: Deus concluiu a obra da criação em seis dias e
descansou no sétimo. Abençoou o 7º dia e o santificou. Assim
como, desde Adão guardava-se o Sábado, devemos também
observá-lo.
Apologia:
1) - O sábado da criação não é o sábado atual. Se crermos nos
milagres bíblicos, devemos ter em mente que a semana da
criação foi alterada em um dia, retardando assim,
possivelmente a semana original. Foram dois os seguintes
milagres: 1) Josué parou o sol por quase um dia inteiro
(Js.10.12-13), 2) O restante, para completar um dia inteiro é
encontrado em Is.38.1-8, quando a sombra do relógio de Acaz
atrasou por dez graus. Assim, o sábado de hoje não é o sábado
da criação, passando o sábado da criação a ser o domingo de
hoje. Aqui vemos o poder de Deus para mudar dias e
estabelecer os tempos (Dn. 2.21).
2) – Se Adão foi criado na sexta-feira (Gn.1.27-31) e descansou
no sábado, então ele violou o princípio sabático principal
estabelecido em Êx. 20.8-11. Se, por outro lado, Adão primeiro
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trabalhou seis dias, antes de descansar um, então esse dia
sétimo caiu na sexta-feira e não no sábado.
3) – Se devemos guardar o mesmo tempo que Deus guardou,
faz-se a pergunta: Em que lugar descansou? Se forem 14horas
no Brasil no Japão será 2horas; em S. Francisco California
(E.U.A) serão 9hs; serão 17hs em Londres Inglaterra e 19hs.
em Moscou – Rússia. Quem guarda o sábado no mesmo tempo
que Deus guardou ou descansou?
Gênesis 26:5
Argumento: esses preceitos, estatutos e leis se referem aos 10
mandamentos.
Êxodo 16:29
Argumento: O sábado foi dado antes do Sinai, logo o sábado
foi guardado desde a criação e deve ser observado.
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Apologia: Aqui é a primeira vez que aparece a ordem de se
guardar o sábado. Tal mandamento era uma observância nova
para os Israelitas. A saída dos israelitas do Egito marcou uma
nova época na vida deles. Deus lhes deu um novo ano e um
novo princípio de meses (Êx.12.2). O vrs.30 é digno de nota,
pois diz: Assim repousou o povo no sétimo dia (o texto dá a
entender que o povo nunca o tinha feito antes). Por essa razão,
Israel a partir daquele momento passou a descansar no sétimo
dia, e não desde a época de Adão como querem os ASD.
Outras passagens confirmam essa idéia: Ne. 9.13-14; Ez.
20.10-12. Quando Deus lhes deu o sábado? Quando os tirou da
terra do Egito. Onde Deus lhes deu o sábado? No deserto. Para
quem Deus deu o sábado? Aos Israelitas (Dt. 5.15), como um
memorial. Fomos tirados da terra do Egito? Se não fomos, o
texto não nos diz respeito.
Êxodo 20:1-17
Argumento: Os 10 mandamentos saíram da boca de Deus e,
por terem sido escritos em tábuas de pedra pelo dedo de Deus,
isto significa que eram superiores aos demais.
Apologia: Os 10 mandamentos não foram escritos em pedras
por serem superiores aos outros, mas para servirem de
testemunho visível do concerto que Deus fez com Israel. Por
isso, as duas tábuas de pedras são chamadas de:
a) ―Tábuas do testemunho (Êx.31.18).
b) A arca na qual foram postas as pedras é chamada de arca
do testemunho (Êx. 40.5).
c) O Tabernáculo onde a arca foi posta é chamado de
tabernáculo do testemunho (Êx. 38.21).
Indagado sobre os maiores mandamentos (Mt. 22.37-40) Jesus
apontou dois fora do decálogo:
1) Amar a Deus sobre todas as coisas (Dt. 6.5) ,
2) Amar o próximo como a nós mesmos (Lv. 19.18).
Êxodo 31.16-17
Argumento: O sábado é um concerto perpétuo, logo deve ser
observado ainda hoje; e, é um sinal entre Deus e o seu povo
nos dias atuais.
Apologia: a) O adjetivo qualificado, perpétuo tem o sentido de
perpetuidade quanto à duração do judaísmo. É nesse sentido
que foram declarados perpétuos; As festas anuais: a páscoa
(Lv. 23.41); o dia da Expiação (Lv. 16.29,31,34), a duração do
sacerdócio arônico (Nm. 25.13), o ministério dos Levitas (Nm.
28.13), o toque das trombetas pelos sacerdotes (Nm.10.8), a
presença das lâmpadas de azeite (Lv. 24.3). Os próprios ASD
admitem que tais preceitos foram abolidos, embora declarados
perpétuos. Que contradição!
b) Um sinal (no caso o sábado) não pode ser geral. Se fosse
geral não seria sinal. Para o Israel natural, o sábado e a
circuncisão eram sinais perpétuos, enquanto durasse o
judaísmo. Para o povo de Deus de hoje foi dado outro sinal ou
selo: O Espírito Santo (Ef. 1.13), tal como vimos anteriormente.
Como é o Espírito Santo que promove a santificação do cristão,
este deve possuir o Espírito Santo, o selo de Deus, pois sem
santificação não se pode ver a Deus (Hb. 12:14). É este o selo
distintivo do povo de Deus atualmente e não o sábado (II Tm.
2.19).
I Crônicas 16:15
Argumento: Esse pacto de mil gerações é o pacto da Lei e que
foi dado aos patriarcas e deve ser observado.
Apologia: O pacto aqui mencionado se refere às promessas
que Deus fez a Abraão de lhe dar a terra de Canaã (veja o
vrs.18 e compare com Gn.15.18; 26.3; 28.13). Não se refere ao
pacto da lei feito no Sinai, pois os patriarcas não o conheciam
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(Gl. 3.17). O próprio Moisés declarou que o pacto da Lei não foi
feito com os pais (leia Dt. 5.2-3).
Salmos 19:7
Argumento: Os 10 mandamentos constitui a Lei perfeita e que
não pode ser mudada.
Apologia: Como já temos demonstrado, a palavra Lei, Lei do
Senhor, Lei de Deus ou Lei de Moisés são expressões
sinônimas. Aplica-se tanto aos dez mandamentos como a
outros preceitos fora deles. Como prova apresentamos Dt.
17.15-19, onde se declara que o rei devia ter uma cópia do Livro
da Lei, lê-la diariamente, meditar nela (Sl. 1.1-3) e não
especialmente o decálogo, como pretendem os adventistas. A
Lei compreendia cerca de 613 preceitos e não apenas 10.
Salmos 40:7
Argumento: Considerando que o texto se aplica,
profeticamente a Jesus, e como Jesus guardou a lei, os dez
mandamentos, nós também precisamos guardá-los.
Apologia: Jesus, não há dúvida, guardou a lei, pois nasceu sob
a sua jurisdição (Gl. 4.4-6). Os ASD se esquecem de que Jesus,
ao guardar a Lei, ele a guardou integralmente: foi circuncidado
(Lc. 2.21 compare Gn. 17.12; Lv. 12.3); foi levado ao templo de
Jerusalém (Lc. 2.22 compare Lv. 12.2-6, Ex. 13.2, Ex. 22.19-34,
Nm. 8.17, Nm. 18.15); ofereceu sacrifícios de um par de rolas
(Lc. 2.24; compare Lv. 12.3-8); guardou a festa da páscoa (Lc.
2.39).
Salmos 89:34.
Argumento: Deus não mudará o que saiu dos seus lábios.
Logo os 10 mandamentos permanecem em vigor, inclusive o
Sábado.
Apologia: Os ASD ignoram, porém, que o pacto a que se refere
o texto não é o pacto da Lei, mas sim o concerto que Deus fez
com Davi, de dar-lhe um filho que se assentasse sobre seu
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trono (veja os vrs.3,4, 19-33,35). Os ASD conseguem enxergar
os 10 mandamentos onde eles não existem!
Eclesiastes 12.13-14
Argumento: Os mandamentos aqui mencionados são os 10
mandamentos e por eles seremos julgados.
Apologia: É incrível a capacidade de lerem no texto o que o
texto não diz! Não seremos julgados pelos 10 mandamentos,
pois formam parte do Antigo Concerto que foi por Cristo abolido
na Cruz (Ef. 2.15-17; Cl. 2.14-17; II Co. 3.5-14). Onde
encontramos no decálogo mandamentos para visitar as viúvas,
enfermos, órfãos (Tg. 1.26,27) ? Onde encontramos no
decálogo mandamentos para sermos sóbrios, pacientes e
amorosos? Onde se combate, no decálogo, pecados, tais
como: ciúme, ansiedade, temor, bebedice, impaciência e tanto
outros? Se o decálogo fosse perfeito, por que se incluir
preceitos morais fora do mesmo na lei de Moisés (Ex. 22.16-31;
23.1-5) ? A verdade é que o mundo será julgado, não pelo
decálogo, mas pelas Palavras de Jesus por seu evangelho (Jo.
12.48 ; Rm 2.16).
Isaías 56.6
Argumento: Não devemos profanar o sábado, mandamento
esse não restrito apenas aos judeus, mas também aos gentios.
Apologia: Se o texto ensina que não devemos profanar o
sábado e que isso inclui os gentios, também prova a mesma
passagem que os gentios devem oferecer holocaustos e
sacrifícios (vrs.7) sobre o altar de Deus, no templo, sobre o
monte Sião, em Jerusalém. Tudo isso está incluído com o
sábado aqui citado. Naturalmente que o texto se aplica aos
gentios prosélitos que abraçaram o judaísmo e foram
circuncidados (Êx. 12.48).
Isaías 66.23
Argumento: O Sábado vai ser observado na nova ordem, pois
se lê de um sábado a outro.
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Apologia: Se o sábado estará em vigor na nova terra, também
estará em vigor a lua nova. Se alguém dissesse que iria visitar
sua noiva de sábado a sábado isto implicaria que esse noivo
iria visitá-la diariamente - de sábado a sábado e não apenas no
dia de sábado. Logo a interpretação correta é que, no futuro,
não iremos adorar a Deus em épocas especiais de sábado ou
de lua nova, mas que, permanentemente, sem interrupção,
estaremos adorando a Deus. Prova disso é Apocalipse 21.1-4,
23-24, mostra que no novo céu e na nova terra não haverá
necessidade de sol, pois as nações andarão à luz do Cordeiro.
Entretanto, a guarda sabática é de pôr do sol a pôr do sol, mas
na nova terra e no novo céu não haverá sol, nem noite.
Ezequiel 22.26
Argumento: Assim são todos os que não guardam o sábado.
Apologia: A acusação que fazem, sem prova alguma, se limita
à questão do sábado e nada mais. Entretanto, essa passagem
é dirigida aos sacerdotes e todo o capítulo mostra que é dirigida
aos israelitas, pelas expressões: cidade sanguinária (vrs.2 –
que é Jerusalém); Príncipes de Israel (vrs.6,18). Diante disso,
fica claro que nada tem que ver com os gentios cristãos (Rm.
6.14).
Daniel 7:25
Argumento: O Papa mudou o dia de guarda do sábado para o
domingo.
Apologia: O texto não se refere ao sábado quando menciona
lei. Só na mente dos ASD. Não sabem nem ao menos indicar o
papa que supostamente fez essa mudança. Na verdade se o
texto prova essa suposta mudança, ou seja, que a mudança se
refere ao decálogo, ou melhor, dizendo, ao dia de sábado para
o domingo, então, teríamos de concluir que a mudança foi feita
pelo próprio Deus (Dn. 2.20-21). Deve-se ter presente que a lei
foi mudada por Cristo (Hb. 7.12) e não pelo Papa. Muitas
passagens apontam que Cristo cumpriu a Lei e que ela findou
na Cruz (II Co. 3.6-14; Gl. 3.19-15; Rm. 10.4; Cl. 2.14-17).
39
O texto de Dn. 7.25 se refere e aponta para Antíoco Epifânio,
que em sua época mudou as leis e, como afirma alguns
historiadores, chegou a sacrificar um porco no altar e profanou
o santuário (Dn. 8.14). Esse foi o aspecto maligno da mudança
da lei, pois tirou o povo da direção do Senhor. Diferente do que
o nosso Senhor fez com a lei (Dn. 2.20-21) mudando-a em um
aspecto mais elevado e espiritual.
Oséias 2:11
Argumento: Os seus sábados se referem aos sábados anuais
e logo, no texto, não há referências aos sábados semanais.
Apologia: Existe contradição entre os próprios ASD, pois
dizem: Deus descansou no Sábado do sétimo dia, porém não
fez o mesmo nos sábados anuais. Ao primeiro, Deus chama os
meus sábados‘ (Ez. 20:20); aos últimos, chama-os de seus
sábados (Os. 2:11; Is. 1:13), etc. (Subtilezas do Erro, p.126,
ed.1981). Todavia, se contradizem ao dizerem: Em Oséias 2:11
está profeticamente o fim de todos os tipos de sábados por
parte do povo judeu (livro Adventista: Consultoria Doutrinária,
p.147, Ed.1979).
Mateus 19.16-22
Argumento: Jesus mandou guardar os mandamentos e os
mandamentos são dez, logo se torna obrigatório a guarda do
sábado, que é o 4º mandamento.
Apologia: É notável que Jesus omita propositadamente o
sábado. É digno de nota também que dentre os mandamentos
citados na passagem paralela de Mc. 10.19, Jesus citou amarás
o teu próximo... (Lv. 19.13) que se acha fora do decálogo. Se
uma parte do decálogo abrange o decálogo, por que a citação
de mandamento fora do decálogo, não abrangeria igualmente
todo o livro da lei ? Daí, por coerência, deveríamos guardar toda
a Lei (Gl. 3.10).
Mateus 24.20
Argumento: O Sábado seria guardado depois da ressurreição,
pois Jesus se refere à destruição de Jerusalém e que nessa
ocasião não deveriam transgredir o Sábado.
Apologia: Se os Judeus procurassem fugir da cidade de
Jerusalém no dia de sábado, para escapar com suas vidas,
estariam transgredindo o sábado? (O texto de Lc. 6.9 diz que
não). Certamente que os ASD não admitem tal raciocínio, mas
ao citar esse texto para defender sua doutrina estão afirmando
justamente isto. Jesus não estava falando da eventual
santidade do dia. Deve-se observar que o assunto principal da
mensagem profética de Cristo não tem nada que ver com a
santidade do sábado e sim com os perigos e tribulações desse
tempo futuro que se deu 40 anos após a destruição de
Jerusalém. Jesus aponta quatro perigos: 1) – as grávidas; 2) –
as que tinham crianças pequenas; 3) fuga no inverno; 4) fuga
no sábado. Jesus se refere aos perigos da fuga da cidade.
41
Ademais, se por afirmar que deveriam orar para que sua fuga
não ocorresse no sábado isto implicaria na santidade desse dia,
então, quando se refere a fuga no inverno, significaria santificar
esse tempo de inverno? Concordam os ASD com esse
raciocínio? A fuga no sábado, logo, implicaria em
incompreensão pelos próprios judeus de dentro da cidade (Jo
5.16-18) e o inverno traria dificuldades de locomoção e abrigo.
Mateus 28.1
Argumento: O texto menciona o Sábado depois da Cruz, logo
é para o cristão.
Apologia: É digno de nota que embora o sábado fosse
mencionado depois da cruz, foi, no entanto, anterior à
ressurreição de Jesus que deu motivo a ter-se o primeiro dia da
semana, o domingo, o Dia do Senhor (Ap. 1.10). Lembrando
que até aquele momento os discípulos guardavam não só o
sábado, mas toda a lei!
Marcos 2.27,28:
Argumento: O Sábado foi feito por causa do homem e não só
do Judeu. Isto significa que qualquer nacionalidade pode
guardá-lo.
Apologia: Jesus não estava afirmando que o Sábado era o dia
do Senhor, mas dizia que ele era Senhor do dia. Logo, como
Senhor do dia, isto é, superior ao dia, podia determinar qual o
tipo de pecado que estavam cometendo seus discípulos por
colherem espigas (ou trabalhar para comer) no sábado. E,
nessa ocasião, lançou o veredicto de inocentes por trabalharem
para seu sustento (compare com Mt. 12: 8).
Lucas 4.16
Argumento: Jesus ia habitualmente à sinagoga no sábado,
logo devemos imitá-lo, guardando o Sábado.
Apologia: É certo que Jesus guardou o sábado, pois se
encontrava sob o regime da lei, pois nascera sob ela (Gl. 4.4-6;
Lc. 2.21-24;41). Como tal, observou todos os preceitos da lei,
42
cumprindo-os para nos libertar dos mesmos (Mt. 5.17-18, Rm.
10.4). Os adventistas para serem coerentes com seu
argumento deveriam, como Jesus, guardar toda a lei.
Lucas 23.56
Argumento: As mulheres santas guardaram o Sábado. Lucas,
o escritor, escreveu seu livro alguns anos depois da
ressurreição e assim apontou que o Sábado ainda estava sendo
guardado.
Apologia: Deve-se ter presente que o sábado em que as
mulheres descansaram foi antes da ressurreição de Jesus. Se
o fato de tiver Lucas relatado o evento alguns anos mais tarde,
não invalida o argumento, pois, estas mesmas mulheres judias
estavam observando a Festa de Pentecostes (At. 1.14; 2.1).
Uma festa judaica, que nem mesmo os ASD observam. Um
exemplo: Quando Pedro voltou da casa de Cornélio foi
repreendido pelos seus colegas por ter entrado em casa de
incircuncisos e ter comido com eles (At. 11.3). Se os apóstolos
ainda não percebiam que a circuncisão não tinha nenhum valor
(Gl. 5.2), como esperar que as mulheres viessem entender mais
cedo que o sábado era parte integrante do Antigo Concerto
anulado na Cruz? (Cl. 2.14; II Co. 3.6-14). A propósito, a revista
da Escola Sabatina, do 1º trimestre de 1980, p.19, afirma: O NT
não dá nenhuma indicação que se tenha pedido aos judeus que
abandonassem imediatamente a prática da circuncisão ou que
ignorassem as festividades judaicas.
Atos 20.7
Argumento: A reunião no primeiro dia da semana tomou lugar
sábado à tarde, porque os judeus sempre começavam a guarda
do sábado na sexta-feira à tarde.
Apologia: O que os adventistas se omitem em dizer é que o
acontecimento se deu na Ásia Menor e o costume de contar o
dia era bem diferente, de meia noite à meia noite, pois se
tratando de território romano a forma de contar o dia era
diferente dos judeus. Troas era uma possessão Romana
43
possuindo o denominado Jus Italicum (estava isenta de taxas
como se fosse território italiano – F. F. Bruce, The Book of The
Acts, p.408). Assim, a reunião se realizou no domingo à noite e
não no sábado, como pretende os ASD.
Romanos 3.31
Argumento: A lei se refere aos 10 mandamentos. Logo, Paulo
declara que ela permanece, que está em vigor.
Apologia: Nada há no texto que sugira estar Paulo se referindo
ao decálogo. Paulo, no capítulo 3 de Romanos está afirmando
que o homem não pode ser justificado pela guarda da lei das
obras, mas que podemos ser justificados pela lei da fé (Rm.
3.27). Logo, conclui que o homem é justificado pela fé sem as
obras da lei (Concluímos, pois que o homem é justificado pela
fé sem as obras da lei – vrs.28). São tratadas, no capítulo 3,
duas leis: a da fé e a das obras e que somos justificados pela
lei da fé (prova ser isso verdade Romano 10.4).
Romanos 6.14,15
Argumento: Se não estamos debaixo da lei, logo ficamos livres
para pecar: matar, roubar, adulterar... etc?
Apologia: É certo que Paulo afirma que os cristãos não estão
debaixo da lei (Gl. 3.23-25, Gl. 4.21 e 5.18). Não quer dizer isso
que podemos viver como anarquistas, pois estamos sob a Lei
de Cristo, ou Lei do Espírito ou sob os mandamentos de Cristo
(I Co. 9.21,22; Gl. 6.2, Rm. 8.2, At. 1.2), assim sendo servos de
Cristo (Rm. 6.17; II Co. 3.6-11).
Romanos 7.12
Argumento: A Lei é santa, justa e boa, por que então não
guardá-la? Desde que o Sábado está incluído nos dez
mandamentos, deve ser observado.
Apologia: Deve-se ter presente que Paulo havia dito que não
estamos debaixo da lei (Rm. 6.14) e ilustra que uma mulher está
ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive. Se morrer, está
livre da lei do marido (Rm. 7.1-3). Muito embora tivesse o
44
marido sido bom esposo para essa mulher, ela não está mais
sujeita à lei do marido, porque ele está morto. Da mesma forma,
o cristão morreu para o mundo e vive para a lei de Cristo ( ICo.
9.21-22), isto é, para aquele que por ele morreu e ressuscitou
dentre os mortos (vrs.4) e não mais na caducidade da letra, que
mata ( II Co. 3.6-14).
I Coríntios 7.19
Argumento: Paulo declara que o importante é a guarda dos
dez mandamentos.
Apologia: Os adventistas sempre vêem o que não existe nos
textos bíblicos. Que prova podem oferecer de que Paulo esteja
se referindo ao decálogo? Nenhuma! Paulo mesmo se
encarrega de desmenti-los, pois em I Co. 14.37 ele declara que
o que escrevia eram mandamentos de Deus, dados pelo próprio
Senhor Jesus (I Ts. 4.2). Quando a Bíblia, no NT, fala de
mandamentos, temos que ter em mente a nova dispensação,
pois por ela vivemos. Nessa dispensação temos: 1) A Lei de
Cristo (I Co. 9.21); 2) Os Mandamentos do Senhor (At. 1.2); 3)
A Lei do Espírito de Vida (Rm. 8.2); 4) O Ministério do Espírito
(II Co. 3.6-14); 5) Os Mandamentos de Deus dado a Paulo (I
Co. 14.37, 7.25). Tudo isso pode ser entendido como Lei de
Cristo, Lei de Deus, Lei do Espírito, mas nunca ser confundido
com a Velha dispensação.
Efésios 2.14,15
Argumento: O texto se refere à Lei cerimonial, pois ordenanças
se encontram nessa lei.
Apologia: É preciso ter presente que o texto em apreço fala de
A Lei dos Mandamentos, que consistia em ordenanças.
Ordenanças são leis e estatutos ou como diz o texto, Lei dos
Mandamentos, especialmente no que concerne aos dias de
festa, luas novas e sábados (semanal), com suas solenidades
específicas de comemoração.
I João 2.3,4
45
Argumento: Quem não guarda o sábado, que está entre os
mandamentos, é mentiroso.
Apologia: Nada diz que na guarda dos mandamentos, no texto
em apreço, esteja incluído o decálogo. É apenas especulação
dos adventistas. Ponderemos no seguinte: a) nos vrs.1,2 João
fala de Jesus e usa o pronome possessivo seus o que revela
tratar-se dos mandamentos de Jesus (At. 1.2) e não do
Decálogo; b) Jesus deu mandamentos aos seus seguidores,
mas nunca mandou guardar o Sábado (Jo. 14.15,21; 15.10; I
Jo. 2.3; 5.3); c) O caráter dos mandamentos
de Jesus é revelado nas seguintes passagens (I Jo. 3.23; 4.21;
II Jo. 5; Mt. 28.18-20); d) Paulo declarou todo o conselho de
Deus (At. 20.20,27) e disse que o que escrevia eram
mandamentos de Deus (I Co. 14.37), mas nunca mandou
ninguém guardar o sábado, pelo contrário, afirmou que o
sábado fazia parte das coisas temporárias da lei, que
constituíam de sombras das coisas futuras (Cl. 2.14-17; Gl.
4.21-31) . Afirmou também que, guardar o sábado ou dias
religiosos era decair da graça (Gl. 4.10,11; 5.4); e) Os
mandamentos de Jesus não eram pesados (I Jo. 5.3), ao passo
que os mandamentos da lei do Antigo Concerto o eram (At.
15.10); f) Além disso os dez mandamentos falham em
prescrever os princípios morais de caráter e atitude humanos:
1) mansidão (Sf. 2.3; Sl. 37.9-11); 2) Bondade e misericórdia
(Mq. 6.8); 3) pureza de coração (Sl. 24.3); 4) Coração contrito
(Sl. 51.17).
I João 3.4
Argumento: O pecado é a transgressão dos dez mandamentos
e é isso que constitui o pecado.
Apologia: Onde o texto diz que pecar é transgredir os dez
mandamentos? O decálogo não foi dado a Adão, senão 2.500
anos depois no Monte Sinai (Dt. 5.2-6). Pode-se afirmar que o
pecado havia existido antes de ter sido dado o decálogo? Sim!
Adão pecou (Rm. 5.12); os anjos pecaram (II Pe. 2.4); os
sodomitas pecaram (Gn. 19.13), a negligência em fazer o bem
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já é pecado (Tg. 4.7); mas isso não seria violação do decálogo,
pois disse Paulo: Porque onde não há lei (ou seja houve um
período sem Lei) não há transgressão (da Lei) (Rm. 4.15).
Apocalipse 12.17
Argumento: O dragão é Roma Papal que vai fazer guerra à
semente da mulher (A Igreja Adventista). Esta é a Igreja
remanescente porque guarda os mandamentos de Deus, no
caso específico o sábado (o selo de Deus) e tem o Espírito da
Profecia na pessoa de E. G. White.
Apologia: Diz o texto que são os dez mandamentos da lei?
Não. Encontramos através de todo o NT outras citações de
mandamentos, mas que não se referem aos dez mandamentos.
Na nova dispensação os mandamentos de Deus são os
Mandamentos de Cristo (At. 1.2) que estão na Lei de Cristo (I
Co. 9.21), Lei do Espírito (Rm. 8.2), no ministério do Espírito (II
Co. 3.6-14), Nos ensinamentos de Paulo e dos demais
apóstolos (I Co. 14.31; Ef. 2.20).
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***PERGUNTAS PARA ANÁLISE***
Ao confrontarmos a doutrina adventista sobre o Sábado,
algumas questões se levantam e que, carecem de uma cabal
explicação pelos próprios Adventistas.
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exemplo: Circuncidam vossos filhos ao oitavo dia de vida
(Lv. 12: 2-3)? Têm observado o cerimonial de purificação
da mulher após o parto (Lv. 12: 2-7)? Não têm cortado o
cabelo nem a barba (Lv. 19: 27)? Têm entregado vossos
filhos rebeldes, para serem apedrejado (Dt. 18: 19-21)?
Duvidamos nós que, sóis capazes de guardar toda a Lei!
8- Êxodo 35:2; 31:14. Diz que deve ser morto todo aquele
fazer algum trabalho no dia de Sábado. De que modo
vocês têm agido para poder obedecer à lei que ordena
matar àquelas pessoas que trabalhem no dia do sábado
cerimonial judaico?
50
***DO LITERAL AO ESPIRITUAL***
Mateus 5: 20 nos adverte a excedermos a justiça dos fariseus.
51
Outra evidência com o mesmo sentido, é quanto ao
mandamento que preserva a vida (Mt. 5: 21-22; 1 Jo. 3: 15), no
Velho Testamento, este mandamento só era quebrado se
houvesse um corpo morto. Mas Jesus dá ao mandamento o
sentido espiritual, condenando, inclusive, os ataques morais.
Temos, portanto, uma ampliação do sentido da Lei que, era
apenas observado no sentido literal, da letra e não do Espirito
(2 Co. 3: 6).
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***O CRISTÃO E ADORAÇÃO***
QUEM É CRISTÃO?
A ADORÃÇAO
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Por alguns instantes, Diabo mostra todos os reinos do mundo e
sua glória, e propõe oferecer à Jesus, se lhe rendesse adoração
por um instante!
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***CONCLUSÃO***
Até onde a Bíblia nos permite saber, a nossa salvação não é
condicionada pelo dia de Sábado. Guardar o Sábado ou
Domingo não é sinónimo de salvação, logo, a nossa
preocupação, atenção, não deve estar concentrada em dias
(Rm. 14: 5-6; Gl. 4: 9-11), mas sim, no Senhor e Salvador de
todos, Jesus Cristo (Ef. 4: 15; Cl. 3: 11; 1Pe. 4: 11). Por isso, o
único digno de nos julgar é o Senhor (1Co. 4: 4)
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***BIBLIOGRAFIA CONSULTADA***
1. Figueiredo, Onezio. Adventismo do Sétimo Dia.
9. www.adventismoemfoco.com.br
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