Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Engenharia Civil

Disciplina: Saneamento Ambiental

Aula 07 – Sistema de Abastecimento de

Água (Captação, adução, EE)

Professor: Paulo Eduardo Vieira Cunha

Natal, RN
 MANANCIAIS

Superfície

MANANCIAIS
Subterrâneo

Meteórico
MANANCIAIS
CAPTAÇÃO DE
ÁGUA

4
CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Quantidade
de água

Qualidade
Localização da água
Condições
de
captação

Garantia de Economia nas

funcionamento instalações

5
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Quantidade A vazão é suficiente na estiagem
de água
• Situação ideal;
• Captação direta da correnteza;
• Vazão suficiente, mas pouco nível: construção de barragem de nível.
É insuficiente na estiagem, mas suficiente na média
• O excesso de vazão nos períodos de cheia podem ser armazenados
para o período de estiagem (barragem de regularização)
Existe vazão, mas inferior ao consumo previsto
• Necessidade de buscar outro manancial ou utilizar de forma
complementar as vazões de outro manancial.
Rio Piranhas-Açu/RN

6
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Qualidade
da água Rios Reservatórios

Instalar a montante Nem tão

de descargas superficiais, nem
poluidoras. tão profundas.

Podem ocorrer
problemas de
natureza física,
química e biológica.

7
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Economia nas
instalações Princípios básicos da engenharia:

Simplicidade, técnica e economia!

Projeto da captação deve se guiar por soluções que

envolvam o menor custo sem o sacrifício da
funcionalidade.

8
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Garantia de
funcionamento
❖Velocidade de escoamento;
❖Estabilidade das estruturas;
❖Proteção contra correnteza;
Válvula de pé e crivo.
❖Proteção contra desmoronamentos;
❖Proteção contra obstruções (utilização de grades, telas ou crivos).

9
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Localização

Situação ideal: menor percurso de adução com menores alturas de

transposição pela mesma adutora no seu caminhamento.

10
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Localização -
Rios

Fonte: Heller e Pádua, 2016..

11
 CONDIÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Localização -
Reservatórios Mais próximo possível do maciço de barramento:
• Há maior lâmina d’água disponível;
• Correntezas de menores velocidades;
• Menor turbidez;
• Condições mais favoráveis para captação por gravidade.

12
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
TIPOS
Captação direta ou a fio de água
Tipos de captação de
água de superfície

Captação com barragem de regularização de nível de água

Captação com reservatório de regularização de vazão destinado prioritariamente

para abastecimento de água

Captação em reservatórios ou lagos de usos múltiplos

Captações não convencionais

13
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

14
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

15
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Função de conduzir a água do manancial até as demais partes do
dispositivo de captação.

Classificação por
grau de
complexidade

Tomada de
Tubulação de Caixa de Canal de Poço de água com Captação Torre de
tomada tomada derivação derivação estrutura em flutuante tomada
balanço

16
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água

Tubulação de ❖ Dispositivo de tomada de água constituído por tubulação simples, que conduz a
tomada água desde o manancial até a unidade seguinte.

17
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
❖ Aplica-se a cursos de água perenes, sujeitos a pequena variação de nível de
Tubulação de água e que não possuam regime de escoamento torrencial com o arraste de
tomada sólidos volumosos, que possam danificar, por forte impacto, a tubulação
instalada no manancial.

Margens estáveis Margens sujeitas à erosão Margens instáveis

18
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água

Tubulação de Principais cuidados (NBR 12.213/1992)

tomada
• Velocidade nas tubulações/canais de tomada de água não deve ser inferior a 0,60
m/s;
• Prever dispositivo anti-vórtice.

Dimensionamento
• Perda de carga na tubulação de água (Fórmula de Hazen-Willians);
• Perda de cargas localizadas;
• Perda de carga nos orifícios (tubos perfurados).

19
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
❖ Variante da alternativa de tubulação de tomada.
Caixa de
tomada ❖ Aplicada quando o curso d’água apresenta escoamento torrencial ou rápido
(risco para estabilidade das estruturas).

20
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
❖ Utilizado em captações de médio ou grande porte (funcionam como caixa de
Canal de tomada e canal de ligação para as unidades seguintes).
derivação ❖ Não se aplica a captações de pequena vazão devido à necessidade da velocidade
mínima de 0,60 m/s.

21
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
❖ Tubulação construída na margem de rios e ribeirões que seja inundável e que
Poço de apresente declividades acentuadas.
derivação ❖ Variação de nível da água do rio acentuada: adoção de mais de uma tubulação
de tomada.

22
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Tomada de ❖ A tomada de água é feita por um conjunto moto-bomba submersível para água bruta,
água com
estrutura em resistente à abrasão, que fica suspenso dentro do curso de água por meio de uma
balanço corrente integrada a uma talha que pode se movimentar ao longo de uma viga.
❖ Aplicada a rios com grande oscilação de nível de água (profundidade ou
afastamento das margens).

23
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Captação ❖ Utilizada em lagos e represas ou em rios maiores e com regime de
flutuante escoamento tranquilo ou fluvial (grande largura e profundidade).
❖ Alternativa econômica em pequenas e médias comunidades.

❖ Pode ser de três tipos:

✓ Com motor e/ou bomba não submersíveis, instalados em balsa
✓ Com conjunto moto bomba submersível suspenso por flutuadores
✓ Com tomada de água flutuante

http://g1.globo.com/pr/parana/videos/v/plataforma-flutuante-vai-ajudar-na-captacao-de-agua-do-lago-de-itaipu/3938684/

http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-2edicao/videos/v/sistema-de-captacao-flutuante-comeca-a-ser-instalado-no-acude-de-
boqueirao/4489667/

24
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Captação ❖ Com motor e/ou bomba não submersíveis, instalados em balsa.
flutuante ❖ Indicado para maiores vazão de captação.

25
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Captação ❖ Com conjunto motobomba submersível suspenso por flutuadores.
flutuante ❖ Indicado para menores vazões.

26
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Captação ❖ Com tomada de água flutuante.
flutuante ❖ Não é muito usual.

27
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Tomada de água
Torre de ❖ Tomada de água é feita por meio de uma torre de grandes dimensões, com
tomada entradas de água em diferentes níveis.

28
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

29
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Barragem de Nível

É um muro de pequena altura (1 a 2 metros) construído perpendicularmente

a um curso d’água superficial, com a finalidade de dotá-lo de altura de
lâmina de água que seja suficiente para a captação de suas águas.

30
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

31
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Reservatório de regularização

Formação de reservas no período úmido para serem usadas na

complementação das demandas na estação seca.

32
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

33
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Grades e Telas

Dispositivos empregados em captações de água de superfície para

reterem materiais flutuantes ou em suspensão de maiores dimensões.

❖ Grades: barras paralelas – destinam-se a impedir a

passagem de materiais grosseiros
✓ Grade grosseira: espaçamento entre as barras de
7,5 a 15 cm
✓ Grade fina: espaçamento entre 2 e 4 cm.

❖ Telas: fios formando malhas para reter os materiais

flutuantes não retidos na grade Utilização obrigatória em captações à
superfície da água (NBR 12.213)
34
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE-
DISPOSITIVOS
Tomada de água (presente em todo tipo de captação)
Dispositivos

Barragem de nível ou soleira (mananciais com lâmina mínima de água insuficiente)

Reservatório de regularização de vazão (vazão mínima disponível menor que a vazão de

captação)

Grades e telas

Desarenador (transporte intenso de sólidos)

35
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE SUPERFÍCIE -
DISPOSITIVOS
Desarenador
Instalação complementar das
captações de água de superfície
utilizado quando o manancial
apresenta transporte intenso de
sólidos (NBR 12.213: > 1,0 g/L) .

❖ Localização: entre a tomada de água e a adutora

❖ Quantidade: preferencialmente duas unidades
(uma unidade de reserva)
❖ Critérios de dimensionamento: NBR 12.213/92.

36
CAPTAÇÃO DE
ÁGUA
SUBTERRÂNEA

37
 CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

Água subterrânea: água presente

no subsolo, ocupando os
interstícios, fendas e canais
existentes nas diferentes camadas
geológicas, e em condição de
escoar, obedecendo aos princípios
da hidráulica.

38
 AQUÍFEROS

Aquífero: formação geológica que contém água e permite que quantidade significativas
dessa água se movimentem no seu interior em condições naturais

Aquífero livre
(não-confinado)

Aquífero
confinado

39
CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
Teste de Teste de
aquífero produção
Objetivo: definir os
parâmetros
Tem a finalidade de
hidrodinâmicos de um
determinar a vazão
sistema aquífero como
ótima de
transmissividade,
bombeamento, as
coeficiente de
perdas de carga e a
armazenamento e
eficiência do poço.
condutividade
hidráulica.
40
CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA –
TESTE DE BOMBEAMENTO

41
CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA –
TIPOS

42
PROTEÇÃO DOS
MANANCIAIS
SUBTERRÂNEOS

43
ADUTORAS

44
 ADUTORAS

São canalizações dos sistemas de

abastecimento de água que
conduzem a água para as unidades
que precedem a rede de distribuição.

Interligam captação, ETA e

reservatórios (não distribuem a água
aos consumidores).

45
ADUTORAS - EXEMPLOS

46
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO
Classificação

Natureza da Energia para

água movimentação
transportada da água

Adutora por
Adutora de Adutora de gravidade Adutoras por Adutoras
água bruta água tratada (conduto livre recalque mistas
ou forçado)

47
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO
Conduto livre
Adutora por gravidade

• Conduto livre
• Conduto forçado
• Conduto misto

Adutora por recalque

Adutora mista

Fonte: Brasil, 2015.

48
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO
Conduto forçado
Adutora por gravidade

• Conduto livre
• Conduto forçado
• Conduto misto

Adutora por recalque

Adutora mista

Fonte: Brasil, 2015.

49
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO
Conduto misto
Adutora por gravidade

• Conduto livre
• Conduto forçado
• Conduto misto

Adutora por recalque

Adutora mista

Fonte: Brasil, 2015.

50
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO
Adutora por recalque
Adutora por gravidade

• Conduto livre
• Conduto forçado
• Conduto misto

Adutora por recalque

Adutora mista

Fonte: Brasil, 2015.

51
 ADUTORAS - CLASSIFICAÇÃO

Adutora por gravidade

• Conduto livre
• Conduto forçado
• Conduto misto

Adutora por recalque

Adutora mista

52
 VAZÃO DE ADUÇÃO
Unidades de produção Unidades de distribuição

𝑄ത ∙ 𝐾1 ∙ 24 𝐶𝐸𝑇𝐴 𝑄𝐷𝑖𝑠𝑡 = 𝑄ത ∙ 𝐾1 ∙ 𝐾2 + 𝑄𝐸𝑠𝑝

𝑄𝑃𝑟𝑜𝑑 = 1+ + 𝑄𝐸𝑠𝑝
𝑡 100

𝑄ത ∙ 𝐾1 ∙ 24
𝑄𝐴𝐴𝑇 = + 𝑄𝐸𝑠𝑝
𝑡
53
 PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA
ADUÇÃO
Funcionamento de
Podem funcionar
16 a 20 horas
durante 24 horas.
(manutenção dos
equipamentos e
consumo de energia
– fora dos horários
de pico).

54
 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS

Adutora por gravidade:

• Vazão (Q) Parâmetro conhecido

• Velocidade (V)
Fixa-se V ou J para determinar D
• Perda de Carga Unitária (J)
• Diâmetro (D) Parâmetro a determinar

55
 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS

Adutora por recalque:

• Vazão (Q)
• Comprimento da adutora (L)
Parâmetros conhecidos
• Desnível a ser vencido
• Material da adutora
• Diâmetro (D) Parâmetro a determinar

56
ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS

57
 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

São componentes essenciais dos

sistemas, utilizadas na captação,
adução, tratamento e distribuição de
água.

58
 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

Elevatórias de água bruta: destinada a conduzir água não tratada

Elevatórias de água tratada: destinada a conduzir água tratada

59
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – PRINCIPAIS
COMPONENTES
Equipamentos eletromecânico
• Bomba
• Motor
Tubulações
• Sucção
• Barrilete
• Recalque
Construção civil
• Poço de sucção
• Casa de bomba

60
DESNÍVEL GEOMÉTRICO
DE SUCÇÃO

61
 Desnível
geométrico de
recalque

62
 hp

Hr Hg
Hs = altura de sucção (altura entre o eixo da
bomba e o nível de água inferior)
Hr = altura de recalque (altura do nível de água
superior em relação ao eixo da bomba)
Hg = altura geométrica (diferença entre o nível de Hs
água do reservatório superior e inferior)
Hman = altura manométrica (soma da altura
geométrica mais as perdas de carga totais)
hp = perda de carga)

63
QUANTIDADE DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

❖ Função das vazões envolvidas e de suas variações

❖ Equipamentos disponíveis
❖ Análise econômica (custo de obras civis, equipamentos e operação)
Pequenas
Médias instalações Grande porte
instalações
• Mínimo de duas • Mínimo de três • Várias unidades de
unidades (uma unidades (uma recalque
reserva) reserva) (dispositivos de
reserva)

64
 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS - LOCALIZAÇÃO

❖Próximas ao manancial
❖No meio do manancial
❖Junto ou próximas às estações de
tratamento de água
❖Junto ou próximas aos reservatórios
de distribuição de água
❖Para reforço na adução ou na rede
de distribuição de água: booster ou
estação pressurizadora (aumentar a
pressão)

65
 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – ESCOLHA DO
LOCAL
❖ Condições do terreno (aquisição, área)
❖ Disponibilidade de energia elétrica
❖ Topografia da área
❖ Facilidade de acesso
❖ Estabilidade do terreno
❖ Trajeto mais curto da tubulação de recalque

66
ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO
DE ÁGUA

67
RESERVATÓRIOS

68
RESERVAÇÃO - UTILIDADE

Para que servem

os reservatórios?

69
 RESERVAÇÃO - UTILIDADE
❖ A reservação é empregada com os seguintes
propósitos:
• Regularização de vazões: atender as
variações de consumo ao longo do dia;
• Segurança no abastecimento: promover a
continuidade do abastecimento no caso de
paralisação da produção de água;
• Regularização de pressões: manter pressões
adequadas na rede de distribuição;
• Reserva para urgências: garantir uma reserva
estratégica em casos de incêndio.

70
RESERVAÇÃO – LOCALIZAÇÃO NO
TERRENO

71
RESERVAÇÃO – LOCALIZAÇÃO NO
TERRENO
Reservatórios
semi-
enterrados

72
RESERVAÇÃO – LOCALIZAÇÃO NO
TERRENO
Reservatórios
apoiados

73
RESERVAÇÃO – LOCALIZAÇÃO NO
TERRENO
Reservatórios
elevados

74
 RESERVAÇÃO – LOCALIZAÇÃO NO
SISTEMA
NBR
12217/94 Casa de
bombas
Rede
R
Montante a
s
a
d
e
b
• Recebem o
Rede excedente de
R água que não é
h consumido na
Casa de
Jusante Bombas
a
rede;
• Entrada e saída
de água, mesma
tubulação.

75
 RESERVAÇÃO – MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
❖ Concreto armado - geralmente os elevados;
❖ Alvenaria - geralmente construído enterrado;
❖ Aço - pouco usado no Brasil (mais nas indústrias);
❖ Madeira - apenas usados para os apoiados e elevados.

76
 RESERVAÇÃO – FORMATO
❖ Quanto à forma os reservatórios podem ter diversos tipos de seção:
retangular, circular, oval, etc.

77
RESERVAÇÃO – CAPACIDADE DOS
RESERVATÓRIOS
Atender às variações de consumo de água (diárias - volume útil);

Combate a incêndios;

Emergências (falta de energia, manutenção etc.)

78
 RESERVAÇÃO – CAPACIDADE DOS
RESERVATÓRIOS
VOLUME ÚTIL – ESTIMATIVA DE PROJETO
Volume total de reservação >= 1/3 do volume
distribuído no dia de maior consumo.

Capacidade do reservatório elevado:

Valores mais utilizados: 10 a 20% do volume total
Restante em reservatório apoiado ou enterrado

79
REDE DE
DISTRIBUIÇÃO

80
 REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e

órgãos acessórios, destinados a colocar água potável à disposição dos
consumidores, de forma contínua, em quantidade, qualidade e pressões
adequadas.

Tipos de rede
Principal: tubulações de maior diâmetro que abastece as tubulações secundárias;
Secundárias: de menor diâmetro e abastece diretamente os pontos de consumo do
sistema.

81
REDE DE DISTRIBUIÇÃO

82
 REDE DE DISTRIBUIÇÃO – CLASSIFICAÇÃO
Rede Ramificada

❖ Utilizada somente quando a

adoção de rede malhada
não é possível, pois, em
casos de acidente que
interrompa o escoamento ,
compromete o
abastecimento à jusante.

83
 REDE DE DISTRIBUIÇÃO – CLASSIFICAÇÃO
Rede Malhada

❖ As tubulações formam anéis

ou blocos, de modo que se
pode abastecer qualquer
ponto do sistema por mais
de um caminho.

84
 REDE DE DISTRIBUIÇÃO – CLASSIFICAÇÃO
Rede Mista

❖ Trechos com rede

ramificada e trechos com
rede malhada.

85
REDE DE DISTRIBUIÇÃO

86
REDE DE DISTRIBUIÇÃO

87
REDE DE DISTRIBUIÇÃO

88