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CAICÓ/RN
2019
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CAICÓ/RN
2019
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CATALOGAÇÃO NA FONTE
FACULDADE CATÓLICA SANTA TERESINHA
RN/BU/FCST CDU343.352
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Prof. Esp. Emilson Souza de Carvalho
Faculdade Católica Santa Teresinha
(Orientador)
_____________________________________
Prof. Esp. Thiago Douglas Cavalcante Carneiro
Faculdade Católica Santa Teresinha
(Examinador)
_________________________________________
XXXXXXXXX
Faculdade Católica Santa Teresinha
(Presidente da Banca)
4
A minha filha e
minha mãe.
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo geral fazer uma reflexão sobre a importância da
transparência na administração pública e uma análise do controle social na gestão
pública em busca do combate contra a corrupção na cidade de Timbaúba dos batistas
- RN. Onde Propõe discutir com os objetivos específicos a contribuição do controle
social no processo de transparência; A importância do portal da transparência; A
transparência como Instrumento facilitador para o controle social. Diante desse
cenário surge o seguinte problemática que é qual é a contribuição do controle social
como ferramenta na busca da transparência na gestão pública da cidade de Timbaúba
dos Batistas – RN, analisar a participação da sociedade nas medidas de controle
social e a participação no processo da transparência, um tema relevante para a gestão
pública. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e fundamentada numa revisão da
literatura correlata ao tema central e em uma pesquisa realizada com os habitantes
da cidade. Na presente pesquisa foi analisado os instrumentos de transparência e os
tipos de controle social, e as medidas de controle social daquela cidade. Constatou-
se que parte da população tem conhecimento acerca do tema, mas não tem uma
participação considerável nas práticas de controle social, e parte da população tem
acesso as informações do portal da transparência mais não tem muito conhecimento
do assunto. O acesso à informação confiável e compreensível é de fundamental
importância para o fortalecimento que haja a interação entre os administradores e a
população para que participem de forma ativa no desenvolvimento de políticas
públicas que atendam ao interesse coletivo. Com isso o controle social tem tido seu e
do crescimento visando à publicidade dos atos administrativos em busca da
transparência. Por fim apesar dos avanços desde a Constituição Cidadã o do
crescimento dos controles visando à transparência, ainda há muitos obstáculos para
a efetivação do combate contra a corrupção.
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 REFERENCIAL TEÓRICO 11
2.1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11
2.1.1 Princípios da administração pública 11
2.1.2 Conceito 12
2.2 SERVICOS PÚBLICOS: PESTAÇAO E REGULARIZAÇÃO 15
2.3 ORÇAMENTO PÚBLICO 16
2.3.1 Princípios básicos do orçamento público 16
2.3.2 Lei de diretrizes orçamentárias 18
2.3.3 Lei orçamentária anual 20
2.3.4 Receitas públicas 20
2.3.5 Despesas públicas 22
2.4 CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 25
2.4.1 O sistema de controle externo 27
2.5 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO 29
2.5.1 A transparência nos serviços prestados 30
2.5.2 O portal da transparência 31
2.5.3 A Transparência como ferramenta essencial para a participação social 32
2.6 CONTROLE SOCIAL 33
2.6.1 A transparência como Instrumento facilitador para o controle social 35
3 METODOLOGIA 36
3.1 ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA DA PESQUISA 36
3.2 LÓCUS DA PESQUISA 36
3.3 SUJEITOS DA PESQUISA 37
3.4 INSTRUMENTOS PARA A PESQUISA 37
4 ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS DADOS 38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 50
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
9
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A) Princípio da Legalidade
B) Princípio da Impessoalidade
C) Princípio da Moralidade
Ainda de acordo com CF/88, “o administrador deve trabalhar com bases éticas
na administração, lembrando que não pode ser limitada na distinção de bem ou mal”
conforme (BRASIL,1988). Não se deve visar apenas esses dois aspectos,
adicionando a ideia de que o fim é sempre será o bem comum.
A legalidade deve andar junta na conduta de qualquer servidor público, para
alcança a moralidade. Podemos verificar que a opinião foi baseada por meio de um
exemplo real encontrado na notícia em questão, não foi transcrita integralmente, mas
é possível saber que ele se refere a um fato verídico, segundo o G1, (2016).
D) Princípio da Publicidade
E) Princípio da Eficiência
14
2.1.2 Conceito
tem que ter um controle preventivo dos seus gastos e arrecadações dentro dos seus
limites orçamentários, estabelecendo um meio de controle e assegurando a
coordenação das atividades, fixando um objetivo definido.
Ainda conforme Lima e Castro (2011, p. 5) “o uso adequado do dinheiro público,
sistema baseado em regime de caixa ou regime misto”. Como base na definição, os
recursos orçamentários têm que ter seu uso adequado ao regime de caixa e misto.
Pelas razões apresentadas por Carvalho (2005, p. 120) “é uma ferramenta de
gestão, pois consolida, num mesmo instrumento, todos os planos e programas da
Administração Pública”. Portanto, essa definição de orçamento apresentado forma
bastante clara a importância do orçamento público como o principal instrumento de
planejamento para a Administração Pública, introduzindo o conceito de Finanças
Públicas.
Ao falar em orçamento público, verifica-se a necessidade do Controle para
monitorar a gestão dos gastos públicos, e identificar os resultados que devem ser
produzidos durante a execução orçamentária e quais devem ser previamente
estabelecidos.
A Lei Orçamentária Anual (LOA), objeto da Seção III, Capítulo II da LRF, tem o
propósito de consolidar os objetivos e metas estabelecidos no PPA. Segundo conceito
de Carvalho (2005, p.29):
Portanto, verifica-se que na lei do orçamento anual tem que estar discriminadas
as receitas e despesas evidenciadas, descriminando as políticas econômicas e
financeiras e os programas de governo, e tem que estar obedecendo os princípios da
universalidade, unidade e anualidade.
Conforme ensina Meirelles (2006, p.273):
Por Receita Pública entende-se todos os recursos captados pelo Estado e que
serão utilizados para atender as demandas da coletividade. Conforme conceitua
Carvalho (2005, p.155), "a receita pública são todos os ingressos de caráter não
devolutivo auferidas pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para
alocação e cobertura das despesas públicas".
21
A arrecadação das receitas públicas, passa por passos ou fases que facilitam
a gestão dos recursos públicos.
O ciclo da receita pública, conforme afirma Carvalho (2005), é processado
através das fases de previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
A Previsão, segundo Carvalho (2005, p.174), e em consonância com o
disposto na Portaria n.º 2, de 8 de agosto de 2007: "[...] é a estimativa de quanto se
espera arrecadar durante determinado exercício financeiro, é uma expectativa de
arrecadação - art. 51, da lei 4.320/64".
De maneira simplificada, previsão é uma projeção do montante que se pretende
arrecadar. A partir da previsão das receitas a serem arrecadadas a Administração
Pública pode estruturar seu programa de Governo, e iniciar a elaboração do
planejamento público.
Conforme o art. 63 do Capítulo III da Lei n.º 4.320/64 (BRASIL) dispõe sobre
liquidação:
Conforme explica Lima e Castro (2011, p.11), [...] “é exercida por órgão da
administração da entidade auditada ou por seus delegados. [...] verificar a exatidão e
fidedignidade dos dados contábeis, incrementar a eficiência operacional e promover
obediência as diretrizes administrativas estabelecidas pelo controle interno”.
O fato é que controle interno são conjuntos de métodos implantados para a
fiscalizar a veracidade dos dados de algumas atividades, verificando se estão
conformes e se estão fidedignos conformes documentos apresentados.
Segundo Meirelles (2005, p.659), "Controle, em tema de Administração
Pública, é a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder exerce sobre
a conduta funcional de outro", ou como objetivo apresentar a presente pesquisa, pode
ser o controle exercido pela entidade no âmbito de sua própria administração.
Ainda segundo à instituição da (BRASIL 1988), existe a Lei n.º 4.320, de 17 de
março de 1964, que institui normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal, que em seu capítulo II, trata exclusivamente de controle interno:
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere
o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
prévia, concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em
lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,
prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores
públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a
outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do
artigo 75. Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em
termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada
atividade.
Art. 72. A comissão mista permanente a que se refere o art. 166, § 1.º, diante
de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de
investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá
solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias,
preste os esclarecimentos necessários.
§ 1.º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes,
a comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria,
no prazo de trinta dias.
§ 2.º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a comissão, se julgar que o
gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública,
proporá ao Congresso Nacional sua sustação.
seja, a população está passando a fiscalizar cada vez mais a fonte dos recursos
públicos e onde os mesmos estão sendo empregados
A população está cada vez mais preocupada, com a aplicações dos recursos
público, em busca de mais transparências, colocando em pratica seu direito de
cidadão, visando um país mais democrático.
Conclui com base ao que foi exposto que o controle social é a integração do
governo ou seja os gestores públicos com a população no sentido de que através da
legislação haja participação popular na gestão dos bens coletivos para que se possa
fiscalizar e avaliar o desempenho dos administradores públicos quanto à eficiência,
eficácia e transparência na tomada de decisões e consequentemente a obtenção de
uma gestão justo e comprometida com o interesse público.
A transparência dos atos administrativos público, permite que o cidadão
acompanhe a gestão pública, analise os procedimentos de seus representantes e
favoreça o crescimento da cidadania, trazendo às claras as informações
anteriormente veladas nos arquivos públicos.
Um país transparente possibilita a redução dos desvios de verbas e o
cumprimento das políticas públicas, proporcionando benefícios para toda a sociedade
e para imagem do país nas políticas externas. Além da confiabilidade da informação,
é necessário atingir o nível de transparência esperado pelo cidadão.
35
3 METODOLOGIA
A determinada pesquisa foi realizada por diferentes faixas etárias onde pode
obter um percentual de 15,4% equivale a 32 habitantes entrevistados tem de 46 anos
acima, já 18,3% que equivale a 38 habitantes entrevistados estão entre 18 e 25 anos,
31,3% que equivale a 65 habitantes entrevistados estão entre 36 a 45 anos e 35,1%
que equivale a 73 habitantes entrevistados então entre 26 a 35 anos. Logo após, foi
indagado se os munícipes tinham conhecimento sobre o controle social.
A sociedade cada vez mais vem tendo conhecimento, que seus direitos as
informações e a participações de conselhos comunitários e plebiscitos entre outros.
Segundo a BRASIL/1988 menciona diversos dispositivos que asseguram a
participação popular na administração dos recursos públicos dos quais se destacar: a
presença popular através de projetos de lei de interesse específico do Município, por
meio da manifestação de pelo menos cinco por cento do eleitorado (art. 29, XIII); o §
3º da art. 31 determina que as contas do Município fiquem sessenta dias anualmente
à disposição da população para exame, apreciação e questionamento quanto à sua
legitimidade; é facultado à população o direito de denunciar qualquer irregularidade
ou ilegalidade praticados pelos entes públicos ao Tribunal de Contas (art. 74, §2º).
A participação se desenvolve quando há um aumento de pessoas informados
a respeito da aplicabilidade e do funcionamento dos canais de participação; por isso
dá importância da divulgação desses instrumentos de participação à sociedade.
A presente pesquisa questionou aos habitantes se já acessaram o portal da
transparência.
Segundo a CF/1988 prevê em seu art. 5º, inciso XXXIII que: “todos têm direito
a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade”.
A lei vem para garantir aos cidadãos o direito à informação públicas, para que
os cidadãos possam ter a acesso as informações dos atos administrativo públicos
dando assim mais transparências aos atos públicos.
A Lei de Acesso à Informação - LAI, Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011,
veio regulamentar o direito constitucional de acesso às informações públicas. A
norma, que entrou em vigor em 16 de maio de 2012. Onde foi criado os mecanismos
que possibilitam a qualquer pessoa física ou jurídica, que tenha acesso sem ter que
apresentar o motivo ao pedido, o recebimento de informações públicas dos órgãos e
entidades governamentais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
motivo pelo qual ainda é algo de difícil falar, pois choca-se com problema cultural na
medida em que de um lado se encontram os gestores públicos que não procurar
incentivar a população a participar dessas ações.
Portanto a população está em desconhecimento quanto a seus atos, e por
outro lado uma sociedade que mesmo dispondo de meios apropriados para fiscalizar
e participar não consegue exercer o controle social no sentido de fiscalizar e cobrar
resultados dos seus gestores, considerando a ausência de tradição em fiscalizar e
exerce a medidas de controle social tornando os habitantes com uma frágil
consciência política.
A busca por controle social no Brasil não pode recuar no processo da
transparência pública e da participação sociedade, uma vez que a exigência por
serviços públicos de qualidade tem a necessidade de ter o acompanhamento e
controle da sociedade aos atos administrativos.
REFERÊNCIAS
G1, Brasília - Planalto anuncia Lula como novo ministro da Casa Civil
16 de março de2016; <http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/03/planalto-anuncia-
lula-como-novo-ministro-da-casa-civil.html>, Acesso em 18 de julho de 2019.
53
LIMA / CASTRO, Diana Vaz; Róbison Gonçalves. Contabilidade pública. 3.ed. São
Paulo: Atlas,2011.
Welch, eric w.; Hinnant, charles c. internet. Use, transparency, AND interactivity
effects ON trust IN government.in: system sciences proceedings of theannual
Hawaii.
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1 Gênero
() Feminino
() Masculino
2 Faixa de idade
() 18 a 25 anos
() 26 a 35 anos
() 36 a 45 anos
() 46 anos acima
3 O Sr. (a) sabe o que é o controle social?
() Sim
() Não
() Sim, parcialmente
4 O Sr. (a) já participou de alguma audiência pública, conselhos, conferência?
() Sim
() Não
5 O controle social é segundo CGU (2008) "A participação do cidadão na gestão
pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração
Pública. Trata-se de importante mecanismo de prevenção da corrupção e de
fortalecimento da cidadania". Sabendo disso, o Sr. (a) acredita que o controle social
pode ser uma importante ferramenta para o exercício da cidadania?
() Concordo
() Concordo parcialmente
() Discordo
6 Para o Sr. (a) uma sociedade participativa exercendo o controle social influenciaria
em prestação de serviços públicos de maior qualidade e no combate a corrupção?
() Sim
() Não
() Talvez
7 O sr. (a) já exerceu alguma medida de controle social sobre algum ato administrativo
municipal?
() Fiscalizando
() Denunciando
() Participando de Conselhos Populares
() Outros
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() Nunca participei
8 Como o sr. (a) ver o conhecimento da sociedade acerca do tema controle social?
() Excelente, participando ativamente dos movimentos populares em prol do combate
a corrupção.
() Bom, apenas as mesmas pessoas de sempre participam dos movimentos em
combate a corrupção
() Ruim, somente se interessam quando tem interesse próprio.
Péssimo, não vejo ninguém interessado em lutar combatendo a corrupção.
() Não sei responder
9 O Sr. (a) já acessou o portal da transparência?
() Sim
() Não
Desconheço o que é o Portal da Transparência
10 Sr. (a) acha o portal da transparência uma ferramenta de fácil acesso?
() Sim
() Não
() Em partes
() Não sei responder
Desconheço o que é o Portal da Transparência
11 O Sr. (a) tem conhecimento que o acesso às informações públicas é garantido por
lei?
() Sim
() Não