MODELOS DA

ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA BRASILEIRA

SEMINÁRIO
PROFESSOR: Prof. Me. Francisco Tadeu Freire
 Bacharelado em
Administração Pública

ALUNOS:
Emerson Batista dos Santos
Robério de Souza Oliveira Filho
República Contemporânea
O Brasil desde o período da
redemocratização pós governo militar
de 1964 é um grande caso de
Patrimonialismo na gestão da
administração pública.

Patrimonialismo
 A lista de exemplos é imensa:
 uso de veículos públicos para fins
particulares;
 rachadinha dos salários de cargos
comissionados;
 uso de informações privilegiadas para
ganhos financeiros pessoais;
 aprovação de projetos e orçamentos para
ONGs ou entidades próprias.

Patrimonialismo
 A lista de exemplos é imensa:
 uso de veículos públicos para fins
particulares;
 rachadinha dos salários de cargos
comissionados;
 uso de informações privilegiadas para
ganhos financeiros pessoais;
 aprovação de projetos e orçamentos para
ONGs ou entidades próprias.

Patrimonialismo
 Ou seja, o Patrimonialismo, conforme
demonstrado, é uma constante na
história do Brasil.
 Apesar da constante alternância de
partidos, de políticos e de projetos de
poder, não há uma quebra dessa herança
colonial portuguesa.
 https://www.brasilparalelo.com.br/artigos
/o-que-e-patrimonialismo

Patrimonialismo
 Para que possamos compreender como o
modelo gerencialista passa a se
estabelecer como forma de gestão
predominante no Brasil na década de
1990, é necessário espiar as
transformações pelas quais o mundo
começa a passar no final do século XX.

Modelo Gerencial e Societal

 Tais transformações, de cunho estrutural,
envolvem: a aceleração do
desenvolvimento tecnológico,
especialmente no que diz respeito às
tecnologias de informação e comunicação

Modelo Gerencial e Societal

 A ruptura de uma política mundial
baseada no protagonismo dos Estados
Unidos do lado capitalista e da URSS do
lado socialista, o que fica ainda mais
evidente com a queda do Muro de Berlim
em 1989 e o fim da URSS em 1991.

Modelo Gerencial e Societal

 A globalização da economia, refletida
especialmente na formação de grandes
blocos econômicos, bem como na maior
interdependência econômica dos países
em função do protagonismo do sistema
financeiro mundial na economia.

Modelo Gerencial e Societal

 O fortalecimento do setor privado que por
meio das grandes multinacionais passam
a induzir a definição das políticas
nacionais, em função da incapacidade dos
Estados em fazê-las.

Modelo Gerencial e Societal

 Esse grupo de acontecimentos vai colocar
na berlinda a capacidade dos Estados em
dar conta das demandas nacionais, o que
abre espaço para as chamadas “Reformas
Estruturais” que de forma resumida
tinham por pressuposto que a única forma
de o Estado ser eficaz – atendendo aos
anseios da população – seria por meio da
diminuição de seu “tamanho”, tornando-o
mais eficiente.

A solução pro nosso povo eu vou

dar…
 Já em seu primeiro ano de mandato
(1995), Fernando Henrique decide seguir
a cartilha das Reformas que aconteciam
ao redor do mundo naquele final de
século e cria um ministério especialmente
para isso: o Ministério da Administração
Federal e Reforma do Estado (MARE).

Ão ão ão: gestão é a solução?

 O meio mais adequado para atingir tais
objetivos era usar de práticas
consagradas na iniciativa privada na
administração pública (daí o termo
“gerencialismo” cunhado para esse
modelo de administração): uso de
indicadores de desempenho para controle
de resultados.
 https://www.politize.com.br/gerencialism
o-administracao-publica/

Modelo Gerencial e Societal

 Atualmente é comum nos depararmos
com situações onde se ouve:
 “A Burocracia é responsável pela demora
no atendimento”, “É por causa da
Burocracia que o sistema não funciona”….

A Burocracia no cotidiano
 Para Chiavenato, a Burocracia talvez seja
uma das melhores alternativas, porque
levando em consideração as teorias
anteriores, que são prescritivas e
normativas, ela preocupa-se em
descrever e explicar as organizações,
dando ao administrador a escolha que
considera mais apropriada.

A Burocracia no cotidiano
 Mas então por que muitos “esculhambam”
a teoria
neste cenário atual?
 Seria por confundir a teoria burocrática
com
disfunção burocrática?

A Burocracia no cotidiano
 É comum ler em jornal que a burocracia é
responsável por tal atraso, ou por causa
da burocracia determinada obra não
saiu do papel, contudo a teoria não é
observada, pois as disfunções são
apontadas na teoria, e nestes casos a
racionalidade não está presente,
racionalidade.

A Burocracia no cotidiano
 Exemplos de burocracias podem ser
encontrados em todos os lugares.
Departamentos estaduais de veículos
automotores, organizações de
manutenção da saúde, empresas
financeiras e companhias de seguro são
todas as burocracias com as quais muitas
pessoas lidam regularmente.

Exemplos de burocracia
 Na burocracia federal, burocratas
nomeados criam regras e regulamentos
necessários para implementar e aplicar de
forma eficiente e consistente as leis e
políticas feitas pelas autoridades eleitas.

Exemplos de burocracia
 As mais visíveis dessas burocracias
incluem a Administração da Previdência
Social, a Receita Federal e a
Administração de Benefícios dos
Servidores Públicos.

Exemplos de burocracia
 Devido a suas regras e procedimentos
rígidos, as burocracias são frequentemente
lentas para responder a situações
inesperadas ou adaptar-se às mudanças nas
condições sociais.
 Além disso, quando deixados sem latitude
para se desviar das regras, os funcionários
frustrados podem se tornar defensivos e
indiferentes às necessidades das pessoas que
lidam com eles.

A Burocracia no cotidiano
 A estrutura hierárquica das burocracias
pode levar à “construção de um império”
interno. Os supervisores do departamento
podem acrescentar subordinados
desnecessários, seja por meio de uma
tomada de uma decisão deficiente ou para
construir seu próprio poder e status.

A Burocracia no cotidiano
 Funcionários redundantes e não
essenciais reduzem rapidamente a
produtividade e a eficiência da
organização.
 https://escolaeducacao.com.br/burocracia
-definicao-exemplos-pros-e-contras/

A Burocracia no cotidiano