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Terapia Intensiva
Terapia Intensiva
Choque HIPOdinâmico
(↓ DC, ↑ RVS)
Px com extremidade HIPOVOLÊMICO (hemorragia, desidratação)
pálida, fria, com CARDIOGÊNICO (IAM, valvopatia, miocardite)
Tempo de enchimento OBSTRUTIVO (tamponamento, TEP, pneumotórax)
capilar ruim
Choque HIPERdinâmico
(↑ DC, ↓ RVS) DISTRIBUTIVO (sepse, anafilaxia)
Extremidades mais quente,
mais vermelha, coração taquicardico p tentar compensar
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
Principais Parâmetros
Átrio D: volemia
1. Pressão Venosa Central (PVC)
Se PVC ↑: Congesto, hipervolêmico
Se PVC ↓: Desidratado
Ventrículo e Vasos
3. Débito Cardíaco (DC)
4. Resistência vascular sistêmica (IRVS)
Com base nesses parâmetros (1, 2, 3, 4) vai definir o tipo de choque do paciente
Começar por 3 e 4
Hipodinâmico: Se DC ↓ a RVS ↑
Hipovolêmico: ↓ PVC e Pcap
Cardiogênico ou obstrutivo: ↑ PVC e Pcap
Diferença: ECG/ ECO/ TC)
Hiperdinâmico: Se DC ↑ a RVS ↓
PVC e Pcap N ou ↓
E a perfusão tecidual??
Avaliar:
- Hiperlactatemia (produz muito ac láctico)
- Sat venosa mista (SvO2 – capilar pulmonar) ou Sat venosa central (SvcO2 – átrio D)
1
TRATAMENTO
HIPOVOLÊMICO
Cristaloide (SF 0,9%, Ringer Lactato)
Outros: coloide (albumina), hemoconcentrado...
CARDIOGÊNICO
OBSTRUTIVO
Inotrópico: Doputamina (efeito β-adrenérgico)
Dopamina (β se dose: 3-10 ug/kg/min)
Milrinona (inib. de fosfodiesterase)
Levosimendana (sensib. de canais de Ca++)
Considerar em casos refratários ou q n responde a medicação Suporte circulatório/
Balão intra-aórtico
DISTRIBUTIVO
Vasopressor: Noradrenalina (efeito alfa-adrenérgico)
Dopamina (efeito alfa: > 10 ug/kg)
Vasopressina (receptor V1)
Adrenalina (utilizada em anafilaxia, via IM ou IV)
SEPSE
DEFINIÇÕES
Infecção + Predisposição
TNF-alfa / IL-1 / IL-6
Inflamação / Vasodilatação / Trombose / Disfunção Celular
Disfunção de Órgão
SEPSE: Disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta imune
desregulada a uma infecção.
Como identificar a disfunção orgânica ESCORE SOFA ≥ 2
PS: escore sofa NÃO define sepse... mas certamente ajuda a avaliar qual px + grave
com disfunção de órgão
2
CHOQUE SÉPTICO
PS: Não basta ter sepse + hipotensão para considerar q é choque séptico
DEFINIÇÃO: Vasopressor necessário para ter PAM ≥ 65 mmHg e Lactato > 2 mmol/L
(>18 mg/dl) após reposição volêmica.
ABORDAGEM
“Pacote da 1ª hora”
Quanto + rápido a medida, melhor evolução do paciente!
- Medir lactato (tentar normalização)
- Culturas + ATB (amplo espectro)
- Cristaloide – 30 ml/kg (repor dentro de 3 hs)
- Vasopressor para atingir PAM ≥ 65 mmHg
Preferência: Noradrenalina (começando com 0,01 ug/kg/min)
Não precisa aguardar volume (“durante ou após reposição volêmica”)
Pode adicionar: vasopressina ou adrenalina
SE CHOQUE REFRATÁRIO
CORTICOIDE (Hidrocortisona, 200 mg/dia, 5-7 dias)
Hb < 7 g/dl: Hemotransfusão
↓ DC ou SvcO2 < 70%: Dobutamina
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
1. AVALIAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: ESCALAS
FOUR / GLASGOW (GCS)
2. LOCALIZAR A LESÃO: TRONCO ENCEFÁLICO x CÓRTEX
Pesquisar reflexos de tronco: fotomotor, corneopalpebral, oculoencefálico,
oculovestibular, tosse
3. DEFINIR CAUSA: ESTRUTURAL x TÓXICO-METABÓLICA
Tóxico-Metabólica: sem déficit focal (exceto hipoglicemia) e pupilas
fotorreativas
2 situações + graves !
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
APRESENTAÇÃO:
- Cefaleia e vômitos em jato / Papiledema
- Paralisia 6º par (estrabismo convergente)
- Tríade de Cushing: HAS + ↓ FC + Arritmia Respiratória
MORTE ENCEFÁLICA
LESÃO ENCEFÁLICA: conhecida e irreversível
TEMPO DE OBSERVAÇÃO: 6 hs (24 hs se hipóxico-isquêmica)
SINAIS VITAIS: Temp > 35º C, Sat O2 > 94% e PAM ≥ 65
3
Fazer 2 exames (p provar Coma + Reflexos de tronco ausentes)
1 médico: UTI, neurologia, neurocirurgia ou emergencista (1 deles tem q ter alguma
dessas especialidades).
Na indisponibilidade de um dos especialistas capacitados, o procedimento deverá ser
concluído por outro médico especificamente capacitado.
Teste de apneia: PaCO2 > 55 e respiração ausente.
Idade Intervalo entre as avaliações
7 dias e 2 meses incompletos 24 horas
2 meses a 2 anos incompletos 12 horas
Acima de 2 anos 1 hora
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
DEFINIÇÃO
Incapacidade de captar O2 e eliminar Co2
TIPO 1: HIPOXÊMICA a troca de O2 entre o alvéolo e o capilar q está banhando
esse alvéolo está prejudicada
Existe um desequilíbrio entre a ventilação (V) e a perfusão capilar (Q)
DISTÚRBIO V/Q EX: pneumonia, SDRA, Insuf. Cardíaca
PaO2/FiO2 < 300 existe um distúrbio da troca
Gradiente alvéolo-arterial: P (A-a) O2 > 10-15 se estiver aumentado quer dizer q a
troca entre alvéolo e capilar esta ruim na prova pede o conceito, então tem q saber
que o gradiente esta AUMENTADO
TIPO 2: HIPERCÁPNICA capacidade ventilatória do ar entrar e sair esta
prejudicada, com isso a pessoa retém CO2
HIPOVENTILAÇÃO Ex: Miastenia Gravis/ DPOC
PaCO2 > 50 mmHg
COMO DIAGNOSTICAR?
CRITÉRIOS DE BERLIM
Sete dias: da exposição ao fator ou piora recente dos sintomas
Descartar: origem cardiogênica/ hipervolemia
Rx: opacidade bilateral sem outra causa evidente ( ñ é derrame, atelectasia ou nódulo)
Alteração da PaO2/ FiO2
LEVE: ≤ 300
MODERADA: ≤ 200
GRAVE: ≤ 100
COMO TRATAR?
AJUSTES GERAIS DA VENTILAÇÃO
Frequência respiratória: 10-20 irpm
4
Fração inspirada de O2 (FiO2): 100%
PEEP: 3-5 cm H2O
Modo ventilatório:
- VCM: volume (6-8 ml/kg) e fluxo (40-60 L/min)
- PCV: pressão (20 cmH2O) e tempo inspiratório (1-1,2 L)