Você está na página 1de 5

Abacaxi 4

Consumo
Abacaxi (ao natural)

Valor nutricional por 100 g (3,53 oz)

Energia 202 kJ (50 kcal)

Carboidratos

Carboidratos totais 12,63 g

 • Açúcares 9,26 g

 • Fibra dietética 1,4 g

Gorduras

Gorduras totais 0,12 g

Proteínas

Proteínas totais 0,54 g

Vitaminas

Tiamina (vit. B1) 0.079 mg (7%)

Riboflavina (vit. B2) 0.031 mg (3%)

Niacina (vit. B3) 0.489 mg (3%)

Ácido pantotênico (B5) 0.205 mg (4%)

Vitamina B6 0.110 mg (8%)


Ácido fólico (vit. B9) 15 µg (4%)

Vitamina C 36.2 mg (44%)

Minerais

Cálcio 13 mg (1%)

Ferro 0.28 mg (2%)

Magnésio 12 mg (3%)

Manganês 0.9 mg (43%)

Fósforo 8 mg (1%)

Potássio 115 mg (2%)

Zinco 0.10 mg (1%)

Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária


recomendada para adultos.
Fonte: USDA Nutrient Database

Fruto do abacaxi (exterior e corte)


O abacaxi pode ser consumido in natura ou industrializado, sob a forma de fatias ou
pedaços em calda, pedaços cristalizados, passa, picles, suco, xarope, geleia, licor, bebida
fermentada,[19] vinagre e aguardente. Todavia, os principais produtos são as fatias ou
pedaços em calda e o suco. Com o suco do abacaxi, podem ser preparados
refrescos, sorvetes, cremes, balas e bolos. Como subprodutos da industrialização do
abacaxi, obtêm-se álcool, ácido cítrico (citrato), ácido málico, ácido ascórbico (vitamina
C), bromelina (enzima proteolítica que entra na composição de diversos medicamentos) e
rações para animais; do restante da planta, são aproveitados, industrialmente, as fibras e
o amido. O suco do abacaxi contém cerca de 12 por cento de açúcar e 1 por cento
de ácidos orgânicos (principalmente ácido cítrico); é considerado boa fonte de vitaminas
A e B1, bem como razoável fonte de vitamina C.[9]

Produção
Produção em 2018
País
(toneladas anuais)

 Costa Rica 3.418.155

 Filipinas 2.730.985

 Brasil 2.650.479

 Tailândia 2.113.380

 Indonésia 1.805.506

 Índia 1.706.000

 Nigéria 1.664.510

 China 1.573.471

 México 999.593

 Colômbia 900.395
 Gana 713.942

 Vietnã 654.801

 Angola 597.662

 Peru 548.465

 Venezuela 518.664

Fonte: Food and Agriculture Organization[20]

Principais estados produtores de abacaxi no Brasil em 2019, em amarelo escuro

Os principais países produtores de abacaxi, segundo a Organização das Nações Unidas


para a Alimentação e Agricultura (2018), são a Costa Rica, as Filipinas, o Brasil,
a Tailândia, a Indonésia, a Índia e a Nigéria.[21] Por sua vez, a sua industrialização é feita,
principalmente, no Havaí; mas Formosa, Malásia, África do Sul, Austrália e Costa do
Marfim também se sobressaem. Os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão, o Reino Unido,
o Canadá e a França são grandes consumidores do fruto industrializado.
Em 2018, o Brasil produziu 2,6 milhões de toneladas de abacaxi, sendo o 3º maior
produtor do mundo. [22] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019), os
principais Estados brasileiros produtores de abacaxi são o Pará, com 311 947 mil frutos;
a Paraíba, com 307 116 mil frutos; Minas Gerais, com 179 287 mil frutos; o Rio de Janeiro,
com 116 109 mil frutos; Tocantins, com 85 634 mil frutos; e São Paulo, com 82 536 mil
frutos.[23] O Brasil exporta tanto o fruto (onde os principais compradores são Argentina e
Uruguai), quanto o suco concentrado de abacaxi (onde os maiores compradores são Chile,
Argentina e Holanda, e o maior estado exportador é o Pará, onde a cidade de Floresta do
Araguaia é sede da maior indústria de suco concentrado da fruta do Brasil). [24][25]
O nível tecnológico empregado nos plantios brasileiros de abacaxi é bastante
heterogêneo, com áreas que empregam toda a tecnologia disponível (análise de solo,
correção da acidez, adubação no plantio e de cobertura, tratamento de indução floral,
pulverizações contra pragas e doenças), enquanto em outras regiões as práticas ainda são
bastante rudimentares, com baixa produtividade. Outro fato típico de abacaxicultura
brasileira é o deslocamento constante das áreas de produção, devido ao aparecimento de
problemas fitossanitários. A grande maioria dos abacaxis produzidos no Brasil é destinada
ao consumo interno, como fruta fresca. São Paulo e os estados do Sul absorvem grande
parte das produções de abacaxi da Paraíba, Minas Gerais e Tocantins.

Você também pode gostar