TOXICOLOGIA
É a ciência que estuda os efeitos nocivos causados
pelas interações de substâncias químicas com o
organismo, sob determinados condições.
 EFEITOS NOCIVOS = sob exposição
prolongado, causa transtornos de capacidade
funcional e/ou capacidade do organismo em
compensar a sobrecarga; diminui a
capacidade manter a homeostasia; aumenta a
suscetibilidade aos efeitos indesejáveis de
outros fatores ambientais (químicos, físicos e
sociais).
AGENTE TOXICO
É o agente causados do dano a um sistema biológico,
alterando seriamente uma função ou levando-o a
morte, sob determinadas condições.
 QUANTITATIVO = toda substância é perigosa
em certas doses, mas desprovida de perigo em
doses baixas.
 QUALITATIVO = uma substância é nociva em
um organismo e em outro não.
VENENO
Substância química ou mistura de substâncias que
provoca intoxicação ou morte com baixas doses e que
são provenientes de animais.
DROGA
Toda substância capaz de modificar ou explorar o
sistema fisiológico ou estado patológico, com ou sem
intenção de benefício ao organismo.
FÁRMACO
Toda substância de estrutura química definida, capaz
de modificar ou explorar o sistema fisiológica ou
estado patológico em benefício do receptor.
ANTIDOTO
Agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de
substâncias.
TOXICIDADE
É a propriedade dos agentes tóxicos de promoverem
injurias às estruturas biológica, por meio de interações
físico-químicas.
 CAPACIDADE INERENTE E POTENCIAL DO AGENTE
TOXICO DE PROVOCAR EFEITOS NOCIVOS EM
ORGANISMO VIVOS.
 RARAMENTE PODE SER DEFINIDA COMO UM EVENTO
MOLECULAR ÚNICO = ENVOLVE EVENTOS QUE
INICIAM COM A EXPOSIÇÃO, SEGUIDA DE
DISTRIBUIÇÃO E BIOTRANSFORMAÇÃO E TERMINA
COM INTERAÇÕES COM MACROMOLÉCULAS. ALÉM
DISSO, HÁ A EXPRESSÃO DO END POINT E ESSA
SEQUENCIA É ATENUADA PELA EXCREÇÃO OU
REPARO.
AÇÃO TÓXICA
É a maneira pela qual um agente toxico exerce sua
atividade sobre estruturas teciduais.
INTOXICAÇÃO
Manifestação dos efeitos tóxicos. É um processo
patológico causado por substâncias química
endógenas ou exógenas e caracterizado por
desequilíbrio fisiológico, por conta das alterações
bioquímicas. É um processo evidenciado por sinais e
sintomas laboratoriais.
XENOBIÓTICO
São substâncias estranhas ao organismo.
EVENTO ADVERSO
Evento desfavorável que ocorre durante ou após o uso
de medicamento ou intervenção.
 O MEDICAMENTO OU INTERVENÇÃO NÃO
NECESSARIAMENTE TEM RELAÇÃO CAUSAL COM O
EVENTO.
 É CONSIDERADO GRAVE QUANDO LEVA A ÓBITO OU
AMEAÇA À VIDA, GERA HOSPITALIZAÇÃO OU
PROLONGAMENTO DE INTERNAÇÃO JÁ EXISTENTE.
 EXEMPLOS = INFECÇÕES RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA SAÚDE; FLEBITE; OBSTRUÇÃO DE
SONDA PARA ALIMENTAÇÃO; REAÇÕES ADVERSAS A
MEDICAMENTOS; EVENTOS ADVERSOS POR DESVIOS
DA QUALIDADE DE MEDICAMENTOS; EVENTOS
ADVERSOS DECORRENTES DO USO NÃO APROVADO
DE MEDICAMENTOS (USO OFF LABEL); INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS; INEFETIVIDADE TERAPÊUTICA
TOTAL OU PARCIAL; ERROS DE MEDICAÇÃO
POTENCIAIS E REAIS, QUEDA DO PACIENTE.

EFEITO ADVERSO

Efeito prejudicial ou indesejável que ocorre durante ou

após uma intervenção ou uso de um medicamento, em
que há possibilidade razoável de relação causal entre o
tratamento e o efeito.

REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO (RAM)

Qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não

intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses
usualmente empregadas no homem para profilaxia,
diagnostico, terapia da doença ou modificação de
funções fisiológicas. Há uma relação causal entre o
medicamento e a ocorrência.

 TODA REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO É UM

EVENTO ADVERSO, MAS NEM TODO EVENTO
ADVERSO É UMA RAM4. É IMPORTANTE TAMBÉM
ESCLARECER A DIFERENÇA ENTRE RAM E
INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA – A PRIMEIRA
OCORRE COM O USO DO MEDICAMENTO EM DOSE
TERAPÊUTICA E A SEGUNDA EM SUPERDOSE.

EFEITO COLATERAL

Evento não pretendido (benéfico ou adverso) causado

por medicamento utilizado em doses terapêuticas.