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APOSTILA 1 - CRISE DO PETRÓLEO:

1 Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP):


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é uma organização internacional criada
em 14 de setembro de 1960, na época seu objetivo era fazer frente às maiores empresas petrolíferas
de origem nos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda que detinham grande parte do mercado do produto,
denominadas sete irmãs.
Criada na Conferência de Bagdá, a OPEP teve como fundadores quatro países do Oriente Médio, são
eles a Arábia Saudita, o Irã, o Iraque e a Kuwait, e um da América do Sul, a Venezuela. Nos anos seguin-
tes, mais países foram convidados a integrar a organização. Foram eles, os Emirados Árabes Unidos, o
Qatar, o Equador, a Indonésia e seis países da África: Angola, Argélia, Gabão, Guiné Equatorial, Líbia e
Nigéria. Desse grupo somente a Indonésia, a partir de 2009, não faz mais parte da organização.
No ano seguinte à criação, em 1961, a Conferência de Carrancas foi realizada para definir os principais
objetivos da organização, sendo eles o aumento da receita dos países membros para seus respectivos
desenvolvimentos, promover um aumento gradativo do controle sobre a produção do petróleo e unificar
as políticas de produção. Uma das primeiras medidas foi o aumento no valor dos royalties - pagamentos
aos membros detentores de grande parte do petróleo mundial - pagos pelas empresas transnacionais e
sobrecarrega das mesmas com um imposto.
Na década de 1970, ao descobrir que o petróleo era um recurso findável unido a organização já estar,
ao longo da sua criação, diminuindo a oferta de petróleo e aumento do seu preço, vários conflitos foram
desencadeados, como a Revolução Islâmica no Irã, em 1979 e a Guerra Irã-Iraque, a partir de 1980. A
Opep, para boicotar os Estados Unidos e a Holanda que apoiavam Israel, fixaram o preço do barril que
passo de aproximadamente US$5 para US$11 afetando fortemente o mercado devido ao seu poder. Os
países árabes também estabeleceram medidas que agravaram a crise, cotas de produção do petróleo
foram criadas e vendidas somente para os não apoiassem a política israelense no Oriente Médio. O
resultado foi uma desestabilização mundial devido à grande dependência ao petróleo.
A OPEP atualmente continua tendo influência sobre o preço do petróleo por deter cerca de 40% da
produção mundial.

2 Rússia X Árabia Saudita:


A guerra do preço do petróleo foi iniciada no começo de março de 2020, resultado de uma falta de
concordância e entre Rússia e Arábia Saudita. A disputa emergiu quando o novo acordo da Opep+
(Organização dos Países Produtores de Petróleo e dez aliados) não foi aceito pela Rússia. O acordo era
referente à proposta de redução contínua da oferta de petróleo a fim de segurar o preço do barril, diante
da queda da demanda provocada pela epidemia de coronavírus.
Na reunião da Opep+ que culminou na baixa do petróleo, os sauditas argumentaram que havia pouca
demanda para o produto por conta da pandemia do COVID-19. Sendo assim, a Arábia Saudita sustentava
o posicionamento de que seria melhor diminuir a oferta do petróleo no mercado internacional. Entretanto,
essa proposta saudita foi rejeitada pelos russos pois o governo de Vladimir Putin defendia outra tese:
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analisar melhor os efeitos da pandemia na economia global antes de diminuir a produção e oferta de
petróleo, apesar da baixa demanda. A Rússia alegou que ainda não se tinha conhecimento do real
impacto do vírus sobre as exportações de petróleo; argumentava também que uma redução agressiva da
produção de petróleo poderia favorecer os EUA, que produzem óleo e gás a partir de reservas de xisto
betuminoso.
Essa rejeição irritou representantes da Arábia Saudita (principal defensora do novo acordo), que por
sua vez acusou a Rússia de ter abandonado o pacto da Opep+. Além disso, o governo saudita anunciou
aumento da produção de petróleo cru, o que provocou a queda dos preços do petróleo. É importante ter
em mente que três anos antes desta crise, Putin manteve a Rússia dentro dos debates da Opep+ para
conter a produção de petróleo e sustentar os preços, os quais haviam voltado a subir depois de terem
caído em meados da década passada.
A permanência nas discussões do grupo era benéfica para o Tesouro russo— às exportações de
petróleo são a maior fonte de receita do Estado — e fortalecia a política externa e diplomacia entre
Rússia e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, novo líder da Arábia Saudita. Contudo, esse novo
acordo da Opep+ não era bem visto entre os membros da indústria petrolífera russa, que apresentavam
ressentimentos por segurar investimentos em projetos novos e com altos potenciais de lucro.
A crise impactou o mercado das empresas que dependem do petróleo para suas operações e gerou
uma insegurança nos investidores afastando-os dos ativos de riscos, como as ações. Com a venda
generalizada desses ativos, as bolsas de valores entram em queda juntamente com a receita dos países
que produzem petróleo e recebe royalties proporcionais a sua produção, o Brasil é um dos países que
foi afetado. A Petrobras tomou diversas medidas para conter seus prejuízos entre elas a hibernação
de algumas plataformas, redução da carga horária de trabalho, entre outras. Isso, somado ao impacto
sobre a Bovespa, bolsa de valores brasileira, influenciou de forma negativa o real (R$) que sofreu uma
desvalorização frente ao dólar (USD).
Após esses desdobramentos e o cenário frente ao vírus não apresentar perspectiva de melhor, o em-
bate entre as potências petrolíferas chegam ao fim ao concordarem com a redução da oferta de petróleo
deixando de extrair gradualmente cerca de 10 milhões de barris por dia (bpd), com planos de prorrogar
as medidas de redução até 2022, mas com apenas menos 6 milhões de bpd. Somente o México não
aceitou reduzir sua produção de acordo com o que foi proposto, cerca de menos 400 mil bpd, e anunciou
a redução somente de 100 mil bpd.

3 O impacto do COVID-19 na crise do petróleo:


Em 20 de abril, o preço do barril de petróleo despencou para US$ - 37,63. Mas pera, preço negativo?!
Isso mesmo. Para compreender melhor o que aconteceu, é necessário entender o que está acontecendo
com a produção e demanda de petróleo em um mundo fortemente atingido pelo COVID-19.
Na verdade, o que aconteceu no dia 20 de abril foi uma queda no preço do barril para contratos futuros
do tipo WTI com vencimento em maio. O que isso significa? Contratos futuros são acordos de compra
ou venda estabelecidos para uma data futura; isso significa que os compradores só receberão a entrega
física real do petróleo nessa data pré-estabelecida, nesse caso em maio. Já WTI é um dos principais
tipos de petróleo, junto com o petróleo Brent, e é produzido e vendido pelos norte-americanos. Foi esse
tipo específico de petróleo para esse tipo específico de contrato que ficou negativo em abril. Mas como
isso aconteceu?
Bom, para além da concorrência entre Rússia e Arábia Saudita, que ampliaram sua produção de
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petróleo e, assim, aumentaram a oferta e diminuíram o preço, ainda teve o impacto da atual pandemia,
em que a maioria das pessoas atualmente estão trabalhando de casa e evitando ir às ruas. Isso derrubou
a demanda por combustíveis, pois poucos estão utilizando seus carros, pegando transporte público, ou
fazendo viagens de avião.
Com pouca demanda no mercado, os fornecedores simplesmente não querem ter compromisso de
receber petróleo no curto prazo, pois há uma crise de consumo e não há expectativa de conseguir vendê-
lo. Ao mesmo tempo, os tanques de armazenamento dos produtores de petróleo estavam cada vez mais
cheios – havia petróleo demais sendo produzido e eles não tinham mais onde guardar os novos barris
que chegam das plataformas. Quando os contratos de maio estavam prestes a vencer, ninguém queria
receber esse petróleo, e preço dos contratos ficou negativo, o que significa que os produtores estavam
dispostos a pagar para vender um barril.
O petróleo a preços negativos foi o derretimento de um contrato específico do petróleo americano,
mas sinaliza um problema maior em toda indústria petrolífera: quanto mais tempo durar as políticas de
quarentena, menos chances o preço do petróleo tem de se recuperar. O barril de petróleo, que estava
sendo vendido a quase US$60/barril no início do ano, teve uma queda para menos de US$20/barril em
abril. Embora os países da OPEP+ tenham agora chegado a um consenso em relação ao nível produção,
é relativamente ineficaz, pois a queda diária na demanda de petróleo tem sido por volta de 20 a 25
milhões de barris por dia, e o acordo prevê uma diminuição de 10 milhões de barris diários para tentar
equiparar oferta e demanda.
O efeito desse novo acordo não vai ser imediato e as consequências do petróleo muito barato são
diversas. Primeiramente, a gasolina tende a ficar mais barata graças à queda do preço do barril. Além
disso, a indústria petrolífera em si representa em torno de 5% do PIB nacional – um preço menor significa
cortes na produção, menos investimento, e reverbera em outras indústrias associadas à petrolífera, como
de distribuição, combustíveis, equipamentos, serviços de apoio, e indústria naval. Isso obviamente gera
impacto no desemprego nacional e no desempenho econômico do país, pois o Brasil é exportador de
petróleo e a tendência é vender um menor volume e a um preço mais barato. Também gera uma queda
na arrecadação de royalties, que são pagamentos feitos aos governos locais pela extração de recursos
finitos na natureza. Isso afeta negativamente estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, que
usam esses royalties para investir em educação e saúde.
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4 EXERCÍCIOS
Questão 1. “Há apenas algumas semanas, o petróleo era comparado ao resíduo industrial em algumas
partes do mundo, algo que era preciso pagar para que as pessoas levassem. Agora, os
preços sobem, com alta de cerca de 70% em Nova York desde o início de maio (...)”
Veja mais em:
https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2020/05/20/petroleoensaia-recuperacao-apos-
choque-de-precosnegativos.htm?cmpid=copiaecola
O texto acima é referente à crise do petróleo de 2020. Assinale a alternativa correta sobre o
início dessa crise:

(a) A crise foi causada por uma disputa entre Arábia Saudita e Estados Unidos por conta de
uma falta de acordo sobre a oferta de petróleo.
(b) Apesar dos esforços da Rússia e da Arábia Saudita, os outros membros da OPEP deli-
beradamente decidiram aumentar a produção de petróleo e, consequentemente, diminuir
os preços.
(c) A guerra do preço do petróleo foi resultado de uma falta de concordância entre Rússia e
Arábia Saudita durante uma reunião da Opep+.
(d) A Arábia Saudita diminuiu a produção de petróleo, o que abriu espaço para outros países
produtores.
(e) A crise do petróleo iniciou-se por conta do novo acordo da Opep, o qual foi aceito por
unanimidade.

Questão 2. Assinale a alternativa correta sobre a crise do petróleo de 2020:

(a) Por conta da alta procura pelo petróleo e baixa oferta, os preços subiram consideravel-
mente, especialmente em abril de 2020.
(b) O governo saudita anunciou aumento da produção de petróleo cru como retaliação à
Rússia, o que provocou a queda dos preços do petróleo.
(c) O baixo preço do petróleo se deu unicamente pela baixa demanda, causada pela pande-
mia do coronavírus.
(d) Os países não estão conseguindo produzir quantidade satisfatória de petróleo, por isso a
crise.
(e) A Rússia, sendo grande produtora de petróleo, é a única responsável pela crise.

Questão 3. “Os investidores do mercado de petróleo têm se deparado com um cenário ruim tanto do
lado da oferta quanto da demanda pela commodity. Após as negociações entre membros da
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados terem fracassado,
a Arábia Saudita — líder de fato do cartel — e a Rússia entraram em uma guerra franca de
preços, ampliando sua produção.”
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/26/petroleodespenca-apos-g-20-ignorar-
guerra-de-precos-entre-arabia-saudita-erussia.ghtml. Acesso em: 21/05/2020
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O texto acima aborda a crise do petróleo, a qual tem impactos econômicos no mercado global
de combustíveis. Tendo isso em mente, assinale a alternativa correta:

(a) A Rússia e a Arábia Saudita são os principais países envolvidos na crise do petróleo de
2020. Logo, os impactos econômicos serão mais fortes neles.
(b) A política externa da Rússia anterior à crise do petróleo não estava bem quista com a
monarquia da Arábia Saudita.
(c) A guerra comercial dessa commodity resultou em um conflito armado entre os dois paí-
ses.
(d) O mercado internacional não é interligado. Desse modo, os impactos econômicos da dis-
puta entre Rússia e Arábia Saudita serão sentidos no Oriente Médio e no leste europeu.
(e) A economia política global do século XXI é interligada, o que torna os mercados nacionais
interdependentes. Assim, a disputa comercial entre Arábia Saudita e Rússia afeta o preço
do petróleo no âmbito internacional.

Questão 4. Os preços do petróleo aprofundaram as perdas nos últimos minutos de negócios da sessão
regular desta quinta-feira (26) e fecharam em queda consistente, devolvendo boa parte da
alta que registraram durante a semana. Analistas apontam que o tema da guerra de preços
entre Rússia e Arábia Saudita não foi abordado durante a reunião do G-20, o que frustrou os
investidores.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/26/petroleodespenca-apos-g-20-ignorar-
guerra-de-precos-entre-arabia-saudita-erussia.ghtml. Acesso em: 21/05/2020.
A crise do preço do petróleo é assunto de interesse para a economia internacional. Sendo
assim, assinale a alternativa correta:

(a) A crise do preço do petróleo originou-se de uma falta de concordância entre Rússia e
Arábia Saudita durante uma reunião do G20.
(b) O petróleo está sendo desvalorizado por conta do avanço das fontes renováveis de ener-
gia na Arábia Saudita e Rússia, as quais são a única causa da queda do preço do petró-
leo.
(c) A disputa comercial entre Rússia e Arábia Saudita foi fomentada pela instabilidade e
incerteza econômica causadas pela pandemia do COVID-19.
(d) A crise do petróleo foi causada por posicionamentos diferentes de membros efetivos da
Opep.
(e) Historicamente, nunca antes houve uma crise do petróleo, sendo este uma commodity
até então com preços estáveis..

Questão 5. “As sete irmãs originais eram muito importantes porque eram elas que ditavam as regras;
elas controlavam o setor e os mercados. Agora, as novas irmãs estão fazendo as regras e as
companhias internacionais de petróleo estão seguindo essas regras...”
Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/petrobras-esta-entre-asnovas-sete-irmas-4210365.
Acesso em: 22/05/2020.
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Desde sua criação a OPEP ganhou espaço no mercado petrolífero subestimando as sete
irmãs. Podemos afirmar que esse “poder” vem:

(a) Do fato de todos os membros da OPEP estarem entre os maiores produtores de petróleo,
chegando a mais da metade do mundo todo.
(b) O poder político dos países membros da organização faz com que dominem o cenário
petrolífero
(c) Entre os membros da organização estão reunidos os maiores produtores de petróleo do
mundo.
(d) As decisões políticas tomadas pela OPEP a levam a ter esse poder.
(e) Na verdade, a OPEP influencia as decisões políticas das potências mundiais por serem
colaborativas com seus projetos.

Questão 6. Na década de 70, houve a explosão de crises do petróleo e de conflitos políticos em parte
das regiões dos países membros da OPEP. De maneira a retaliar as políticas israelenses,
seus apoiadores foram vedados da compra de petróleo dos países árabes. Fazendo uma
analogia a crise de 2020, é incorreto afirmar:

(a) Apesar de a OPEP estar presente nas duas crises, os motivos pelo quais esse cenário
aconteceu foi diferente pois sua influência não permaneceu atualmente.
(b) Ao compararmos os dois cenários das crises, vemos que a crise de 70 teve um estimulo
política muito forte entre os países.
(c) O mercado do petróleo sofreu baixa nos preços devido ao quadro de saúde mundial não
apresentar perspectivas de melhora na atualidade..
(d) Ao não chegarem a um acordo de imediato, os membros da OPEP resolveram tiram suas
diretrizes de diminuir a produção na crise atual.

Questão 7. Sobre a crise do petróleo de 2020, assinale a alternativa correta:

(a) A pandemia do COVID-19 pouco impactou a demanda por petróleo no mercado global,
pois a queda nos preços se deu principalmente pela disputa entre Rússia e Arábia Sau-
dita..
(b) O barril de petróleo chegou a preços negativos em abril; isso indica que os compradores
de petróleo na Europa estavam dispostos a pagar os produtores para que esses não
entregassem o petróleo que já havia sido vendido.
(c) Embora os países da OPEP+ tenham chegado a um acordo para diminuir a produção
de petróleo, a recuperação dos preços a níveis pré-coronavírus só será possível se a
propagação do vírus for contida pois a crise no momento é muito mais uma questão de
consumo do que de oferta.
(d) O Brasil é pouco afetado pela crise do petróleo, pois é autossuficiente e não precisa
importar a commodity.
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5 Gabarito:
1. B

2. B

3. E

4. C

5. A

6. A

7. A

6 Agradecimentos:
Apostila idealizada e escrita por:

• Barbara R. S. Ribeiro

• Giovana Chaves

• Lara Denise A. Vasconcelos

• Melissa Vale

• Talyta F. Nascimento

Referências
I) https://operamundi.uol.com.b r/historia/37837/hoje-na- historia-1960-e-fundada-a- opep

II) https://acervo.oglobo.globo.c om/fatos-historicos/opep- mergulha-mundo-na-crise-do- petroleo-nos-


anos-70- causando-recessao-10230571

III) https://fgvenergia.fgv.br/sites/fgvenergia.fgv.br/files/coluna_opiniao_especial_-_fundamentos_de_petropolitica

IV) https://open.spotify.com/episode/1iRDg31fdAViXp53Hsg2mR?si=Lc8RBfqXRAW0-LinI7upgwfbclid=IwAR18G
8-68ykVoKW3lYPJ1XmbDrrduPol7zao

V) https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/04/22/Porque-o-valor-dopetr%C3%B3leo-atingiun%C3%ADveis
t%C3%A3obaixos

VI) https://blog.genialinvestimentos.com.br/contratos-futuros/

VII) https://foreignpolicy.com/2020/04/09/russia-saudi-arabiaoil-price-war-middle-east/
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VIII) https://exame.com/mundo/oque-esta-por-tras-da-quedade-braco-entre-arabiasaudita-e-russia/

IX) https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/opep-mergulha-mundo-na-crise-do-petroleo-nos-anos-
70-causando-recessao -10230571

X) https://operamundi.uol.com.br/historia/37837/hoje-na-historia-1960-e-fundada-a-opep

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