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Fatec Shunji Nishimura - Pompéia

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPÉIA


CURSO DE TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE
PRECISÃO

RELATÓRIO DE MANEJO LOCALIZADO PULVERIZAÇÃO

Autor: CAIO ALEIXO


EMILY PERINO
GIOVANE MENEGUCCI
JOEL MARTINS
VINICIUS SABBI

Trabalho realizado como


exigência parcial da disciplina
Operação de Máquinas de
Precisão I, ministrada pelo
professor José Vitor Salvi.

Pompéia – SP
2018
SUMARIO
1. CONFIGURAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ....................................... 1

1.1. Monitor Omni (Omni 700 Jacto) .................................................. 1

2. CONFIGURAÇÃO DO TRATOR ........................................................ 2

3. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CORTE DE SEÇÃO ............... 4

4. SISTEMA ELETRO/ ELETRONICO ................................................... 5

5. MAPAS DO PERCURSO ................................................................... 6

5.1. Determinação da Velocidade de Trabalho .................................. 6

5.2. Estrutura de pasta Omni.............................................................. 6

5.3. Determinação da linha AB e bordadura....................................... 7

5.4. Percurso Realizado ..................................................................... 7

5.5. Analise do Percurso Realizado ................................................... 8

5.6. Tabela de Atributos ................................................................... 11

Índice de Figuras
Figura 1 - Fluxograma de Configuração .................................................... 1
Figura 2 - Trator New Holland .................................................................... 2
Figura 3 - Pulverizador Jacto ..................................................................... 2
Figura 4 - Componentes do Corte Seção .................................................. 4
Figura 5 - Sistema Eletrônico ..................................................................... 5
Figura 6 - Estrutura de Pasta Omni ........................................................... 6
Figura 7 - Mapa de bordadura ................................................................... 7
Figura 8 - Mapa de Percurso ..................................................................... 8
Figura 9 - Mapa de falhas na aplicação ..................................................... 9
Figura 10 - Mapa de sobreposição na aplicação no Otmnis .................... 10
Figura 11 - Mapa de sobreposição .......................................................... 11
Figura 12 - Tabela de atributos ................................................................ 12
1. CONFIGURAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
1.1. Monitor Omni (Omni 700 Jacto)

Figura 1 - Fluxograma de Configuração

Início

Ajustes

Implemento Veículo

Barra de
Posicionamento Antena
pulverização

Distancia entre a Distancia da


tamanho das
antena e a faixa de antena em relação
seções de
trabalho do aos eixos do trator
pulverização
implemento esua altura

Nova Guia

Fazenda

Talhão

Trabalho

Fonte: Autores

Na finalização da escolha da fazenda, talhão e trabalho, seleciona-se a criação


da bordadura, e também a direção do deslocamento das próximas linhas, escolha o
tipo de linha “A B Reta”, marca o ponto “A” e trace a primeira linha com seu conjunto,
no final da linha deve-se marcar o ponto “B”, após essa marcação, foi criado as demais
linhas, e o operador devera somente se aproximar e ligar o piloto automático.

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2. CONFIGURAÇÃO DO TRATOR
Os equipamentos usados foram um trator New Hollad TS6.120 e um pulverizador
Jacto Condor 800.
Figura 2 - Trator New Holland Figura 3 - Pulverizador Jacto

Fonte: New Holland Fonte: Jacto

Este conjunto estava com as seguintes especificações de medida relacionadas


ao trator, antena e pulverizador:
• Altura de antena em relação ao trator 3 metros
• Distância do eixo em relação a antena 0,8 metros
• Distância do eixo do trator ou a barra do condor 2,3 metros.
• O condor possui uma largura de 14,5 metros de barra dividido por 4
seções
✓ 1º seção com 3 metros
✓ 2º Seção com 4,5 metros
✓ 3º seção com 4 metros
✓ 4º seção com 3 metros
Foi utilizado o JSC 5000 Jacto, que regula automaticamente o pulverizador e
mantém constante a quantidade de líquido distribuída por unidade de área,
independente das variáveis de velocidades de trabalho.
A calibração do controlador JSC 5000 é necessária e de extrema importância
para uso adequado do sistema de pulverização, além de reduzir perdas e diminuir
danos a cultura a ser tratada, pois sabemos que quando ocorre alteração da
velocidade, ocorre também a alteração na vazão. Com o uso do monitor Omni,
podemos ter a velocidade de trabalho, velocidade mínima e máxima, permitindo que

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o operador trabalhe em uma faixa segura sem alterações, garantindo que não haverá
desperdícios, e que toda área será pulverizada, com o mesmo volume de aplicação
do início.
O trator estava trabalhando com uma rotação de 540rpm na TDP, o grupo
de marchas escolhidas para o trabalho foi 3ª marcha gama I, que atingia uma
velocidade aproximada de 5 km/h para a realização do trabalho.

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3. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CORTE DE SEÇÃO
Módulo do corte de seção tem como função enviar pulsos para a válvulas de
acionamento elétrico do sistema masterflow. Obs: Comutador serve para conversa
entre modulo jacto com equipamento Trimble.
O sistema de controle automático das seções da barra de pulverização trabalha
em conjunto com o sistema de guia por barra de luzes, utilizado como display de
configuração para o controlador um monitor Omni 700 Jacto. No monitor serão feitas
as configurações pertinentes ao controle automático de seções, tem-se o controlador
automatizado das seções de pulverização e a válvula de acionamento elétrico. O
sistema de guia por barra de luzes possui display colorido e LEDS indicativos para
visualização rápida da orientação, uma porta USB para transferência de arquivos
relativos ao registro das operações, conexão para sistema guia automático (piloto
automático) de atuador com motor elétrico ou de atuador hidráulico.
A antena do receptor de GPS fixada no teto da cabine do veículo é conectada
ao sistema de guia por barra de luzes utilizada como display para configuração e
inserção dos dados do conjunto, que por sua vez é conectado ao controlador
automático de seções da barra de pulverização, ambos instalados dentro da cabine
do veículo. O controlador é ligado diretamente as válvulas de acionamento elétrico,
que são responsáveis pela abertura ou fechamento (liga ou desliga a pulverização)
em cada seção da barra do pulverizador.
O Monitor JSC 5000 para trabalhar com corte de seção a chave deve estar
posicionada em automática e todas as seções devem estar abertas.
Figura 4 - Componentes do Corte Seção

Fonte: Molin

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4. SISTEMA ELETRO/ ELETRONICO
No esquema, pode-se notar a ligação atraves de cabos de energia entre a bateria
e todos os outros componentes (Monitor LB1000, Controlador JSC5000 e o Modulo
comutador segmentos), fomentando a necessidade de energia do sistema de controle
automatico de seção.
Após inserida todas as medidas e principalmente das seções da barra de
aplicação para a antena GNSS. O monitor calcula a poscição de cada seção sabendo
assim quando cada seção sai da area de aplicação e deve ser desligada, o impulso
eletrico parte do monitor para o modulo, e do modulo para o controlador, que atua
ligando ou desligando a pulverização de cada seção.
Figura 5 - Sistema Eletrônico

Fonte: Jacto
Na saída “CAP02”, encontrada no monitor LB1000, tem-se a conexão do monitor
e da antena, tornando-se possível a orientação GNSS.

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5. MAPAS DO PERCURSO
5.1. Determinação da Velocidade de Trabalho
O trator foi colocado o ponto de início (ponto A) do talhão adequado,
selecionando-se a terceira marcha simples que garante a velocidade de trabalho de
5 Km/h a 1900 Rpm e 540rpm na TDP; ao iniciar o percurso é Marcado o ponto A ao
final da reta marcado o ponto B que de forma a replicar a linha AB por todo o mapa.
O pulverizador foi calibrado para aplicar 70 L/ha, durante o dia da realização das
atividades as condições climáticas estavam bastante favoráveis e apresentaram
disponibilidade de satélites variando entre 12 a 14 satélites durante o percurso e
HDOP e VDOP de 0,8 em média o que representa ótimas condições do ponto de
qualidade GNSS.

5.2. Estrutura de pasta Omni


Para analisar os mapas gerados é importante conhecer os arquivos que serão
gerados e a estrutura de pasta onde são armazenados, no monitor Omni 700 a
configuração de pastas é, onde temos:
OMNI -> Data -> cliente -> Campo -> Trabalho -> Arquivos de Extensão (SHP,
SHX, DBF)

• Arquivos de contorno da área são chamados de perimeter


• Arquivos de Recursos de linhas são os headland
• Os pontos de interesse são chamados de Feature
• Linhas guia são chamadas de runline

Figura 6 - Estrutura de Pasta Omni

Fonte: Autores

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5.3. Determinação da linha AB e bordadura
De acordo com o estipulado pelo professor, foi criado um talhão de formato
triangular na área de experimental da Fatec Pompeia, para que se pudesse ver os
efeitos do corte de seção no pulverizador. Foram usadas linhas do tipo AB reta,
criando assim linhas paralelas com uma faixa de 14,5m.
5.4. Percurso Realizado
Com o mapa da aplicação exportado do monitor Omni é possível analisar o
trabalho realizado o sentido de trabalho, sendo possível verificar as falhas e
sobreposições nos softwares de SIG

Figura 7 - Mapa de bordadura

Fonte: Autores

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No percurso mostrado abaixo verificou-se que ouve uma falha na ultima linha (4)
onde a pulverização não foi acionada, portanto essa área é caracterizada como falha.
Foi analisado o controle de seção onde percebe-se que nas entradas e nos finais dos
tiros ele ativava ou desligava as seções, 4 seções ao todo, de acordo com a posição
da barra de pulverizado, que teve as medidas configuradas previamente no monitor.
O percurso para otimizar as manobras foi fito de modo alternado
Figura 8 - Mapa de Percurso

Fonte: Autores

5.5. Analise do Percurso Realizado


Com os softwares para análise de mapas Arcgis foi possível analisar e mensurar
algumas falhas na aplicação e também a sobreposição.

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No mapa de falha foi possível verificar que a faixa onde não ocorreu a aplicação
representa aproximadamente 0,06ha ou 11% da área, o fato de não ter ocorrido a
pulverização pode ser explicado pelo fato do operador não ter familiaridade na
operação do equipamento e ter desligado o controlador JSC do pulverizador.

Figura 9 - Mapa de falhas na aplicação

Fonte: Autores
No caso da sobreposição foi analisado no serviço online da fabricante Jacto, o
OtimisNet, onde foram carreados os arquivos SHP gerados pelo monitor, no mapa

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verificou-se uma sobreposição de 6% aproximadamente 0,03ha, o controle de seção
foi de grande importância para atingir esse valor, pois sem o mesmo a sobreposição
certamente seria maio, corte das seções individualmente e de fácil visualização
reparando nos “dentes” formados nas entradas e saídas da máquina .

Figura 10 - Mapa de sobreposição na aplicação no Otmnis

Fonte: Autores

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Figura 11 - Mapa de sobreposição

Fonte: Autores

5.6. Tabela de Atributos


Na tabela de atributos temos os dados da aplicação realizada, esses
dados são de cada ponto, coverage, registrando as informações do que estava
ocorrendo naquele exato momento, a velocidade, o erro de trajeto (XTE) e uma
das mais importantes a coluna da dose, onde é registrado o que está sendo
aplicado.
No caso da aplicação realizada não foi possível, registrar a dose pois o
monitor Omni 700 não estava integrado com o fluxometro do controlador JSC
responsável pelo pulverizador.

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Figura 12 - Tabela de atributos

Fonte: Autores

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