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Nucleicos
SUMÁRIO
1. Introdução ..........................................................................................................3
Referências ........................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Os nucleotídeos (ribonucleosídeos e desoxirribonucleosídeos) são moléculas es-
senciais em todas as células. São compostos de uma base nitrogenada, um monos-
sacarídeo pentose e um, dois ou três grupos de fosfato.
Sem os nucleotídeos, nem o DNA nem o RNA poderiam ser produzidos e, dessa
forma, as proteínas não poderiam ser sintetizadas, nem as células poderiam se mul-
tiplicar. Além disso, os nucleotídeos também são utilizados como carreadores de
intermediários ativados na síntese de alguns carboidratos, lipídeos e proteínas e são
componentes estruturais de várias coenzimas essenciais, como, por exemplo, a co-
enzima A, o FAD, o NAD+ e o NADP+.
2. BASES NITROGENADAS
As bases nitrogenadas pertencem a duas famílias de compostos: purinas e pirimidi-
nas. Purinas do DNA e RNA – adenina (A) e guanina (G); Pirimidinas do DNA – timina (T)
e citosina (C); Pirimidinas do RNA – citosina e uracila (U).
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Figura 1: Estrutura das bases nitrogenadas.
Fonte: Kicky_princess/shutterstock.com
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Se liga! Existem alguns inibidores da síntese de purinas, como: as
sulfonamidas, que atuam inibindo o crescimento de microrganismos em divi-
são rápida, sem interferir com as funções celulares humanas; e o metotrexato,
análogo estrutural do ácido fólico, que são usados para controlar a proliferação
do câncer, pois interferem na síntese de nucleotídeos e, dessa forma, na síntese
de DNA e RNA.
Bases
nitrogenadas
Purinas Pirimidinas
Adenina;
Timina Citosina Uracila
Guanina
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3. ÁCIDOS NUCLEICOS
A descoberta da estrutura do DNA por Watson e Crick, em 1953, revolucionou a
ciência, sendo um evento que originou disciplinas inteiramente novas e influenciou o
curso de muitas outras. Foram eles que postularam um modelo tridimensional para
a estrutura do DNA. Esse modelo consistia em duas cadeias helicoidais de DNA que
se enrolam em um mesmo eixo formando uma dupla hélice que gira no sentido da
mão direita. As bases purínicas e pirimidínicas de ambas as fitas estão empilhadas
dentro da dupla hélice, com suas estruturas hidrofóbicas de anéis quase planos
muito próximos e perpendiculares ao longo do eixo da hélice. Cada base de uma fita
está pareada no mesmo plano com uma base de outra fita. Sabe-se que essas fitas
são antiparalelas (5’,3’). A dupla hélice de DNA é mantida unida por duas forças, as
pontes de hidrogênio entre os pares de bases complementares e as interações de
empilhamento das bases. A complementaridade entre as fitas de DNA é atribuível às
pontes de hidrogênio entre pares de bases e as interações de empilhamento das ba-
ses dão a maior contribuição para a estabilidade da dupla hélice.
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Figura 2: Estrutura do DNA.
Fonte: VectorMine/shutterstock.com
Em 1961 foi proposto um nome para o RNA que transportava a informação gené-
tica do núcleo celular até o ribossomo (maquinaria da biossíntese de proteínas), sen-
do chamado de RNA mensageiro (mRNA). O processo de formação do mRNA num
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molde de DNA é conhecido como transcrição. E o processo que resulta na transfor-
mação do mRNA em proteína é chamado de tradução.
REPLICAÇÃO
Transcrição Tradução
Vale lembrar que o mRNA é apenas uma das várias classes de RNA celular.
Existem os RNAs ribossômicos que são componentes estruturais dos ribossomos,
além de uma grande variedade desse ácido nucleico de funções especiais, incluindo
alguns (chamados ribozimas) que possuem ação enzimática. O RNA tem a capaci-
dade de parear suas bases com fitas complementares tanto de RNA quanto de DNA.
A regra do pareamento segue o padrão do DNA – G pareia com C e A pareia com U,
sendo esse pareamento com a uracila no lugar da timina, a diferença entre elas.
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Os códons são apresentados na linguagem do mRNA. Suas sequências nucleo-
tídicas estão sempre escritas da extremidade 5’ para a extremidade 3’. As quatros
bases nucleotídicas são usadas para produzir códons de três bases, existindo, por-
tanto, 64 combinações diferentes de bases.
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Com isso, percebe-se que, as principais funções dos ácidos nucleicos (RNA e
DNA) são: DNA – armazenar a informação genética; RNA – síntese proteica, trans-
portar a informação genética, traduzir a informação genética e realizar a transcrição
e cortes de íntrons (vazios de informações, não produzem codificação) do DNA.
Bases
nitrogenadas
Purinas Pirimidinas
Adenina;
Timina Citosina Uracila
Guanina
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