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I. INTRODUÇÃO
No período de agosto de 2012 a agosto de 2014 o autor do presente texto
coordenou um projeto de pesquisa que incluía a realização de quatro experimentos
didático-formativos em sala de aula. Os experimentos foram realizados no 1º e 4º anos
do Ensino Fundamental, um no Ensino Médio e outro na Educação Superior.
Nos três primeiros experimentos, os sujeitos das pesquisas foram tanto os alunos
como os professores das referidas salas de aula. Já no quarto experimento, os sujeitos da
pesquisa foram apenas professores universitários de cursos tecnológicos. Cada um
desses experimentos didático-formativos incluiu um período de terreno em sala de aula
de três a quatro meses de duração, com um objetivo comum: colocar em prática
sistemas didáticos experimentais elaborados pelos pesquisadores para avaliar - no
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como para entender a partir das falas dos próprios protagonistas do experimento
formativo, como se apropriaram do método de ensinar (os professores) e do método de
aprender (os alunos). Nas entrevistas, se buscarão informações sobre as mesmas
categorias de estudo que serviram de guia na observação. Isso permitirá uma boa
triangulação dos dados na fase de análise dos resultados.
Nos casos em que seja possível, recomenda-se a aplicação de uma avaliação
escrita ao final da fase experimental. A prova deve avaliar o cumprimento dos objetivos
do programa e a assimilação dos conhecimentos por parte dos alunos, assim como
dentro do possível, as evidências de desenvolvimento de habilidades e hábitos por parte
dos alunos. Os resultados da atividade dos alunos, recolhidos na avaliação final,
permitirão comparar os resultados do processo com os finais da experimentação.
Outra tarefa importante desta etapa é a preparação dos dados coletados para sua
análise. Devem ser assistidos os vídeos de cada uma das aulas e transcritas as falas dos
professores e dos alunos durante o processo de experimentação. Só a partir daqui poderá
ser traçada a estratégia de análise dos dados, para a qual se cria uma seleção de
categorias de análise. As ditas categorias de análise são criadas comparando o quadro
conceitual da pesquisa com os aspectos relevantes que foram observados de forma
sistemática. Recomenda-se que esse trabalho seja feito em duplas de pesquisadores,
segundo o consenso de ambos para garantir a confiabilidade das categorias de análise.
Também devem ser transcritas as entrevistas realizadas com professores e alunos.
Do mesmo modo, os resultados das respostas às questões que integraram a
avaliação final devem ser codificados em matrizes de dados para facilitar sua análise
posterior, tanto de forma qualitativa como quantitativa. Em resumo, na terceira etapa do
experimento didático-formativo se realizam as seguintes tarefas científicas: 1)
Desenvolvimento do experimento; 2) Coleta de dados e monitoramento da situação
experimental por meio da observação em vídeo e de maneira presencial; 3) Aplicação
de entrevistas a professores e alunos; 4) Preparação dos dados coletados para sua
análise.
2.6.4 Quarta etapa: Análise dos dados e elaboração do relatório.
Esta é, provavelmente, a fase mais delicada e complexa da pesquisa. A análise se
realiza tendo em vista um conjunto de categorias elaboradas previamente e com apoio
nas evidências da aprendizagem e do desenvolvimento integral da personalidade dos
alunos. Essas evidências aparecem nas falas dos alunos e dos professores, nos
comportamentos dos sujeitos da pesquisa, nos registros que fazemos sobre as condições
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IV. REFERÊNCIAS
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