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O presente trabalho tem por objetivo abordar os aspectos discorridos na conversa

realizada no dia 10 de junho de 2021 na disciplina de Bases para o Exercício da


Enfermagem, contando com a presença da enfermeira Gerusa Bittencourt, bem como
sete técnicos de enfermagem. No decorrer do bate-papo, foram abordadas diversas
questões quanto à vivência da enfermeira, desde a graduação realizada na Universidade
de Santa Cruz do Sul (UNISC) até os dias atuais. Discorridas questões sobre suas
dificuldades, oportunidades, conquistas, e ademais, possibilitou uma maior abrangência
quanto à profissão e toda a rede que dela faz parte, apontando tanto aspectos negativos
quanto positivos que a compõem.

Logo, realizada na noite de quinta-feira, mostrou-se essencial a conversa


interativa entre a enfermeira Gerusa Bittencourt com participantes do 1° semestre de
Graduação em Enfermagem e a Pr. Dr. Analídia Petry, coordenadora da disciplina.
Ainda, através das experiências vivenciadas pela enfermeira convidada, foi proposta
uma nova perspectiva sobre a profissão, que a cada dia apresenta novas informações.
Por fim, o trabalho realiza um maior conhecimento não apenas da realidade vivenciada
pela enfermeira convidada, mas também, sobre a bela profissão estudada na disciplina,
sendo possível analisar uma ampla rede de informações fundamental para a formação de
novos profissionais capacitados na área da saúde, em especial as universitárias
presentes, incluindo questões reflexivas sobre as barreiras enfrentadas na trajetória do
enfermeiro, como o racismo, vivenciado por Gerusa.
Uma trajetória marcada por dificuldades financeiras, racismo estruturado, desafios da
profissão e um grande amor pela enfermagem. Gerusa Bittencourt, de 32 anos, graduada
em enfermagem na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), pós graduada em
emergência e com o mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
quase finalizado, ressalta seu amor e desempenho pela profissão, descoberto aos 17
anos, quando iniciou sua graduação. Durante todo o bate papo realizado na noite de
quinta-feira, dia 10 de junho, destacou seu afeto pela enfermagem, salientando que não
mediu esforços para chegar onde queria, ou melhor, onde nem imaginava que seria
capaz de chegar.

Desde o princípio, destacou que obteve amplo apoio dos pais, na qual ambos afirmavam
que “o conhecimento nos leva longe”. Jamais questionou, sabia que estavam corretos.
Durante a conversa, compartilhou diversas informações sobre a trajetória desde a sua
graduação. Bem como destacou também, varias de suas conquistas:

No discorrer do assunto, compartilhou também a realidade vivenciada tendo em vista a


cor da sua pele em um país desigual e racista. Comentou que desde a sua graduação,
lutou junto a movimentos estudantis organizados antirrastistas e feministas, buscando
uma maior igualdade. Compartilhou, além disso, uma de suas vivências ocorrida na
trajetória conquistada. Casos de racismo. Salientou ainda sobre a questão, que “as
pessoas racista vão ter a resposta que merecem, pois o que não se pode perder é o
respeito” e hoje, a enfermeira destaca que supera qualquer situação análoga com
elegância e respeito. Destacou ainda que, hodiernamente, está finalizado o trabalho de
conclusão do mestrado que discorre sobre o controle social com ênfase nos
trabalhadores e trabalha como funcionária pública no Pronto Atendimento Cruzeiro do
Sul (PACS).
Salientou ainda seu amor por três coisas: a Enfermagem, suas duas filhas e ao
fisiculturismo, esporte que visa o o desenvolvimento da musculatura para fins estéticos.
Por fim, a enfermagem é movida por amor......

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