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Quais eram leis de Jim Crow?

As lutas pelos direitos civis tornou-se mais e mais prevalente nos Estados Unidos
durante a última parte do século 19 e parte do século 20, leis estaduais e locais
conhecidos como "leis de Jim Crow definido o que muitos cidadãos E.U. sentida para
ser" separadas mas iguais " tratamento para Africano americanos. As leis foram
predominantes no sul, mas não foram exclusivos para essa área. Leis de Jim Crow,
desde a espinha dorsal para a segregação racial e foram considerados, no final do século
XX, a ser uma violação dos direitos civis e, portanto, inconstitucional.
O termo Jimm Crow originou, supostamente, de um ator branco que retratou um homem
negro chamado Jim Crow, mas também pode ter se originado de uma música e dança
caricatura que zombava Africano americanos no início até meados do século XIX. Leis
de Jim Crow apareceu pela primeira vez logo após a Guerra Civil, quando o governo
federal começou a devolver o poder aos estados do sul. Sob a lei federal, os escravos
libertados foram garantidos os direitos civis, mas como democratas brancos no sul
começaram a recuperar o controle dos governos estaduais? muitas vezes através de
meios agressivos, incluindo a intimidação dos eleitores e violência direta - as leis de Jim
Crow Africano americanos começaram a segregar do resto da população branca.
         Leis de Jim Crow permitiu a segregação nas empresas, bairros, escolas e outras
facetas da vida diária. Africano-americanos foram obrigados a usar seções separadas de
ônibus e trens, sente-se em seções separadas de restaurantes, e frequentar escolas
separadas do que os americanos brancos. Este tipo de segregação levou a violentas lutas
pelos direitos civis, especialmente em relação a leis de Jim Crow que as escolas
segregadas. Em 1954, o Supremo Tribunal pronunciou-se sobre um caso histórico,
Brown vs Board of Education, que a segregação nas escolas era inerentemente desigual,
assim, abolir a segregação nas escolas públicas. A prática, no entanto, continuou por
mais alguns anos, resultando em mais tensões raciais e muitas vezes violência.
       O desaparecimento das leis Jim Crow não veio de uma vez. Vários eventos
importantes? inclusive Rosa Parks? recusa para se deslocar de seu assento em um
ônibus segregados, bem como vários boicotes de ônibus? constituídas e, desde tensão
suficiente na sociedade que a questão da segregação, finalmente, teve de ser tratada.
Martin Luther King, Jr. foi um dos principais proponentes para acabar com as leis de
Jim Crow, e não muito tempo depois de sua morte, o Congresso promulgou a Lei dos
Direitos Civis de 1964, terminando efetivamente leis de Jim Crow. O Voting Rights Act
de 1965 continuou em que o sentimento, não permitindo a segregação em todas as
eleições. Infelizmente, muitas práticas de Jim Crow persistiu até meados dos anos 1970?
S, sob a forma de violência ou provocação pura e simples, e alguns o sentimento de
segregação ainda existe hoje em toda as partes dos Estados Unidos.
A Guerra Civil Americana (Guerra de Secessão)
Infopédia - Editora Porto

O intenso crescimento territorial dos Estados Unidos


na primeira metade do século XIX, acompanhado de
um rápido aumento da população, com muitos
imigrantes europeus atraídos pela facilidade de
adquirir terras, tornava ainda mais flagrante, o
contraste entre o desenvolvimento do norte e o
atraso do sul.

No norte, o capital acumulado durante o período


colonial, criou condições favoráveis para o
desenvolvimento industrial cuja mão-de-obra e
mercado, estavam no trabalho assalariado. A
abundância de energia hidráulica, as riquezas minerais e a facilidade dos transportes
contribuíram muito para o progresso da região, que defendia uma política econômica
protecionista. Já o sul, de clima seco e
quente permaneceu atrasado com uma
economia agro-exportadora de algodão e
de tabaco, baseada no latifúndio
escravista. Industrialmente dependente, o
sul era franco defensor do livre-
cambismo, caracterizando mais um
contraponto com a realidade do norte.

O Acordo de Mississipi em 1820 proibia a escravidão acima do paralelo 36º40'. Em


conseqüência, o presidente Monroe, que assinara o tratado, foi homenageado com a
denominação de "Monróvia", para capital do Estado da Libéria, fundado na África em 1847,
para receber os escravos libertados que quisessem voltar à
sua terra. Em 1850 foi firmado o Compromisso Clay, que
concedia liberdade para cada Estado da federação decidir
quanto ao tipo de mão-de-obra.

Em 1852, Harriet Beecher Stowe publicou a romance


abolicionista A Cabana do pai Tomás, que vendeu 300 mil
cópias só no ano de sua edição, sensibilizando toda uma
geração na luta pelo abolicionismo. Dois anos depois surgia o
Partido Republicano, que abraçou a causa do abolicionismo.

Em 1859, um levante de escravos foi reprimido na Virgínia e


seu líder John Brow foi enforcado, transformando-se em
mártir do movimento abolicionista. No ano seguinte, o ex-
lenhador que chegou a advogado, Abraham Lincoln, elegeu-se pelo novo Partido Republicano.
O Partido Democrata, apesar de mais poderoso, encontrava-se dividido entre norte e sul, o
que facilitou a vitória de Lincoln, um abolicionista bem moderado que estava mais preocupado
com a manutenção da unidade do país. Em campanha Lincoln teria afirmado que "Se para
defender a União eu precisar abolir a escravidão, ela será abolida, mas se para defender a
União eu precisar manter a escravidão, ela será mantida". Apesar da questão do escravismo
ser apenas secundária para Lincoln, o mesmo era visto pelos latifundiários escravistas do sul
como um verdadeiro revolucionário.

A eleição de para a presidência dos Estados Unidos aborreceu os sentimentos dos dirigentes
políticos dos estados do sul, cuja economia se baseava na cultura intensiva com recurso
sistemático à mão-de-obra escrava. No seu discurso de tomada de posse, Lincoln reafirmara o
propósito de preservar a unidade da nação americana, colocando à parte a idéia de forçar a
abolição do sistema escravagista. Tal atitude não foi suficiente para tranquilizar os elementos
mais radicais dos estados do sul, que se constituíram numa Confederação que se separou da
União e desencadeou operações militares contra as tropas desta, estacionadas em Fort
Sumner (12 de Abril de 1861).

O conflito deste modo desencadeado foi favorável à Confederação durante o primeiro ano de
guerra, mas a situação inverteu-se a partir da primavera de 1862, terminando com a derrota
militar da Confederação sulista. O Norte, dirigido por Lincoln, dispunha de vantagens
significativas, de entre as quais se devem destacar as seguintes:

- Uma população mais numerosa, na ordem dos 22 milhões de habitantes, contra os 9 milhões
do sul, dos quais pelo menos um terço eram escravos;
- Agricultura apta a produzir gêneros alimentícios em quantidade e variedade capaz de
alimentar não apenas a população civil mas ainda as tropas na frente de combate, enquanto a
produção agrícola do sul se limitava a gêneros de exportação, não comestíveis, como o
algodão;
- Forte capacidade industrial, aproximadamente cinco vezes superior a do Sul, incluindo o
exclusivo quase completo da indústria de armamento.

Enquanto Lincoln colocava a tônica no desiderato de defender a União, recusando ao Sul o


direito de se separar do todo nacional, o Sul insistia no seu direito à independência. A questão
da escravatura foi assim ficando secundarizada e só voltou ao primeiro plano quando Lincoln
(num momento em que se podia já prever a derrota da Confederação, embora à custa de
grandes sacrifícios) decidiu introduzir um novo elemento dinamizador da opinião pública do
Norte, que simultaneamente funcionasse como fator de desencorajamento da opinião pública
do Sul. Fê-lo assinando, em 22 de setembro de 1862, a Proclamação de Emancipação dos
escravos, na qual se estipulava que os escravos que vivessem no território da Confederação
passariam a ser pessoas livres a partir de 1º de Janeiro seguinte. Deu assim uma grande
satisfação ao movimento abolicionista, em cujas preocupações a abolição da escravatura
ocupava o primeiríssimo lugar, mudando deste modo o sentido da guerra. A partir deste
momento, a guerra trava-se com dois objetivos, um de carácter político (a preservação da
unidade nacional) e outro de natureza social (o fim da escravatura), este último com fortes
implicações na economia do país.
Passada a primeira fase vitoriosa da guerra, o Sul rapidamente compreendeu que não poderia
sair vencedor, mas nem por isso diminuiu o seu esforço bélico. As suas tropas bateram-se
sempre com extrema bravura até a rendição final, em 9 de abril de 1865. A batalha mais feroz
foi certamente a de Gettysburg (ilustração abaixo), travada durante três dias, com um balanço
final superior a cinqüenta mil mortos. Para homenagear os caídos em combate, Lincoln
pronunciou um breve discurso, em 19 de maio de 1863, no qual acrescentou uma outra
dimensão à guerra - a defesa da democracia, definida como "o governo do povo, pelo povo e
para o povo".

A Guerra Civil Americana, também denominada Guerra da Secessão, produziu maior número
de baixas que qualquer outro conflito em que os Estados Unidos se envolveram. Contaram-se
mais de 600.000 mortos e metade do país ficou em ruínas. A reconstrução da economia do
país (especialmente a do Sul) foi penosa e longa. A unidade nacional foi preservada, e a
abolição da escravatura, proclamada por Lincoln, foi pouco depois consagrada na Constituição
(13ª Adenda). O próprio Lincoln caiu vítima de um atentado perpetrado por um radical sulista.
Os negros, agora livres, integraram-se no mercado de trabalho como assalariados, mas
encontraram enormes dificuldades na conquista da igualdade real. As perseguições
brutalíssimas por parte de organizações racistas como o Klu Klux Klan e as discriminações de
várias ordens (no direito eleitoral, no mercado de emprego, no acesso ao ensino e à habitação
etc.) de que foram vítimas só foram eficazmente combatidas por um amplo movimento social
encabeçado por Martin Luther King Jr., na década de 60 do século passado.

ANÁLISE DA GUERRA

Até hoje, muito se discute por que a União venceu (ou por que a Confederação perdeu) a
guerra. As vantagens da União que contribuíram para o sucesso desta, e que são largamente
aceitas entre historiadores, incluem:

• A economia industrializada do Norte, em contraste com a economia agrária do Sul. Esta


economia industrializada ajudou na fabricação de armas e outros suprimentos.
• A grande e eficiente malha ferroviária do Norte, que permitiu o transporte rápido de tropas.
Apesar de o Sul ter ao longo da guerra mais quilômetros de ferrovias per capita, várias destas
ferrovias não eram compatíveis entre si, e não formavam uma malha ferroviária consistente -
as tais ferrovias serviam primariamente para o transporte de algodão dos campos para os
portos. A Guerra Civil Americana foi a primeira guerra da história onde ferrovias
desempenharam um importante papel.
• Uma maior população, e taxas maiores de imigração no Norte, que possibilitou que mais
pessoas pudessem atuar na guerra como soldados.
• A possessão de uma forte força naval, que levou ao bloqueio econômico bem-sucedido da
Confederação por mar.
• O governo estável e popular da União.
• A causa moral proclamada pela Proclamação de Emancipação, que deu à União um incentivo
adicional em continuar os esforços de guerra.
• O recrutamento de afro-americanos às forças da União, após a "Proclamação de
Emancipação", que foram usados primariamente como arma ideológica contra a
Confederação. Afro-americanos não foram autorizados a atuar nas forças militares da
Confederação até as semanas finais da guerra.
• O péssimo uso de recursos existentes em ofensivas por parte da Confederação, e na falha
desta em usar táticas de guerrilha contra o sistema de transportes e de comunicação da União.
• A falha da Confederação em conseguir suporte militar de qualquer outro país, primariamente
por causa dos resultados da Batalha de Antietam e da Proclamação de Emancipação, em 1863.

DESFECHO

Custos da guerra
A guerra terminou com a rendição incondicional das forças confederadas. Não houve conflitos
de guerrilha significante. Muitos oficiais do alto escalão da Confederação escaparam para a
Europa, o México e o Brasil, entre outros países. Davis foi capturado e aprisionado por dois
anos, e libertado em seguida. Nenhum oficial confederado foi processado por traição.

Baixas
Soldado confederado morto, Petesburg, Virgínia, 1865

Oficialmente, um total de 558 052 soldados morreram durante a Guerra Civil Americana.
Considerando soldados desaparecidos, o total sobe para aproximadamente 620 mil. O número
de feridos é de aproximadamente 275 mil na União e de 137 mil na Confederação. Estes
números fazem da Guerra Civil Americana a mais sangrenta de toda a história dos Estados
Unidos. Aproximadamente 360 mil soldados da União e 198 mil da Confederação morreram. O
número de americanos mortos na Guerra Civil Americana é maior do que a soma de
americanos mortos durante todos os outros eventos da história militar dos Estados Unidos,
desde a Revolução Americana de 1776 até tempos atuais. Três quintos de todas as mortes
foram causados por doenças, um quinto por lesões e ferimentos e apenas um quinto morreu
diretamente em combate.

Sócio-econômicos e culturais
A Guerra Civil Americana drenou os recursos financeiros do Norte e arruinou completamente a
economia do Sul. O custo total da guerra foi de 115 bilhões de dólares. Grande destruição
ocorreu no Sul por causa da guerra. Inúmeras fábricas, estabelecimentos comerciais e
residências foram destruídos e campos foram queimados pelos soldados do Norte. O
monopólio mundial do algodão sulista foi destruído. Imediatamente após a guerra houve o
aparecimento de grandes ressentimentos e atritos entre a população do Sul e do Norte dos
Estados Unidos, que perduraram por várias gerações. Ressentimentos da população sulista
contra o Partido Republicano, o partido de Abraham Lincoln, também surgiram. Os
republicanos teriam grandes dificuldades em vencer quaisquer eleições federais até a década
de 1970, e mesmo em tempos atuais, os Estados do Sul são governados em sua grande parte
por democratas.

Nenhum programa governamental foi previsto para a integração profissional e econômica do


Sul aos Estados Unidos da América. O Sul perdeu toda sua influência política, econômica e
cultural nos Estados Unidos. Os ideais tradicionais do Sul passaram a não ter nenhuma
influência no governo federal. Enquanto o conflito assolava os Estados americanos, a
exportação de algodão pelos Estados do Sul ao Reino Unido ficou altamente prejudicada - o
setor têxtil inglês a importar algodão de duas de suas colônias - o Egito e a Índia, e também
incentivando outros países produtores de algodão - inclusive, o setor algodoeiro no Brasil. Foi
o "surto nas exportações brasileiras de algodão".

A Guerra Civil Americana causou a urbanização das terras do oeste e das áreas centrais norte-
americanas, contribuindo ainda mais para o crescimento da economia, a expansão industrial e
o desenvolvimento do capitalismo dos Estados Unidos.

Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pela União ao longo da guerra, graças ao
esforço de guerra, o Norte cresceu de maneira surpreendente, principalmente na metalurgia,
transporte ferroviário, armamentos e naval. Além do desenvolvimento tecnológico, houve
ganhos no campo da medicina, escolas e instituições de ensino superior. O comércio cresceu
de maneira exponencial, espalhando-se para todo o território americano. O padrão de cultura
dos Estados Unidos passou a ser o ideal nortista de "trabalho duro, educação e liberdade
econômica a todos", e que eventualmente, faria dos Estados Unidos a maior potência
econômica do mundo.

Mais de 60 mil livros e artigos foram escritos sobre a Guerra Civil Americana, fazendo desta
guerra uma das guerras sobre as quais mais se escreveu na história da literatura. O poeta
americano Walt Whitman predisse, corretamente, após o fim da guerra: "Uma grande
literatura deverá surgir desta era de quatro anos".

Efeitos no militarismo
A Confederação foi abolida pela União, e os Estados rebeldes foram ocupados por tropas da
União até 1877.

A Guerra Civil Americana é considerada por vários historiadores como a primeira guerra
moderna. O conflito gerou vários avanços na área militar. Táticas e armas foram criadas e
introduzidas, que seriam largamente usadas nas próximas décadas, até o começo do século XX.
Entre as principais inovações da guerra está a invenção de rifles que podiam atirar várias balas
antes de serem recarregados, e o uso das primeiras metralhadoras.

A Guerra Civil Americana foi a primeira guerra onde balões foram utilizados com o propósito
de patrulhamento aéreo. Pela primeira vez, ironclads foram utilizados em guerra, bem como
submarinos capazes de destruir outros navios. Minas terrestres e aquáticas foram outras
inovações. Além disso, pela primeira vez na história mundial, ferrovias foram usadas para
movimentar um grande número de soldados de uma região para outra, em questão de poucos
dias. O telégrafo também foi usado, para comunicação, pela primeira vez.

Além disso, a Guerra Civil Americana é considerada uma guerra moderna por causa da grande
destruição gerada. Foi a primeira guerra total do mundo, onde todos os recursos disponíveis
foram usados por ambos os lados para os esforços de guerra.

Fim da escravidão
A Constituição americana de 1776 dizia que "todos os homens são iguais". Ironicamente, após
a independência ter sido alcançada, e até o fim da Guerra Civil Americana, os Estados Unidos
eram o maior país escravista do mundo. Após o fim da guerra, os americanos tentaram fazer
esta igualdade uma realidade no país, através da aprovação da 13ª Emenda à Constituição
americana, tendo sido ratificada no final de 1865, e que acabou oficialmente com a escravidão
no país. A 14ª Emenda foi aprovada em 1868, definia cidadania e dava ao governo federal
amplos poderes para forçar os Estados a fornecerem proteção igualitária às leis. A 15ª Emenda
foi aprovada em 1870, e dava a todos os afro-americanos do sexo masculino maiores de idade
o direito de voto.

Porém, o lugar dos afro-americanos na sociedade americana continuou indefinido, e os afro-


americanos continuaram a ser marginalizados em todo país, uma vez que leis
antidiscriminação ainda não existiam na época. O sul seria ocupado por tropas do Norte até
1877, e diversos afro-americanos foram colocados em posições importantes do governo dos
Estados sulistas, pelo governo americano. A maior parte da população sulista sentiu-se
humilhada com estas medidas, favorecendo o surgimento de sociedades secretas como os
Cavaleiros da Camélia Branca e a Ku Klux Klan, que empregavam a violência para perseguir os
afro-americanos e defender a segregação racial.

União
Alguns historiadores acreditam que a guerra tenha sido a maior falha da democracia. Afinal,
como o próprio Lincoln disse no final da guerra: "A guerra foi uma segunda instância, da
votação à bala".

O único lema dos Estados Unidos então era "E Pluribus Unum", que significa "De Muitos Um".
O lema é uma referência à criação dos Estados Unidos das 13 antigas colônias britânicas. Mas
as divergências existentes entre o Norte e o Sul criaram um sentimento de indecisão nos
americanos - a escolha entre formar uma única grande nação ou várias nações menores.
Porém, o desfecho da guerra claramente estabeleceu que os Estados, por si só, não têm o
direito ou o poder de sair da União.

Refugiados
Após a derrota e a recessão político-econômica que se seguiu no Sul, muitos confederados
migraram para outras regiões dos Estados Unidos (primariamente, para o Norte e o Oeste
americano). Os Estados confederados em conjunto (com exceção da Flórida e do Texas)
sofreram em conjunto um decréscimo populacional de cerca de 300 mil habitantes na década
de 1870, 450 mil na década de 1880 e 550 mil na década de 1890. Muitos dos confederados
que abandonaram o Sul americano emigraram para outros países, entre eles o Brasil,
buscando fugir não somente da recessão econômica, bem como da perseguição e
discriminação que se seguiu contra a população confederada. Essa fuga consistiu no maior
êxodo populacional da história dos Estados Unidos.

Os confederados encontraram no Brasil terra produtiva para o plantio de culturas das quais
eles tinham ampla experiência, como algodão, milho e melancia. Não se sabe ao certo o
número de confederados que abandonaram os Estados Unidos e se instalaram no Brasil.
Estimativas variam entre quatro mil a vinte mil confederados que imigraram para o Brasil,
onde se instalaram primariamente em Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo.
Fontes: Carton, Bruce. Reflections on the Civil War. Doubleday Books, 1981| Kirchberger, Joe
H. Civil War and Reconstruction: an Eyewitness History. Facts on File, 1991 | Barney, William L.
Battleground for the Union: the Era of the Civil War and Reconstruction. Prentice Hall, 1990. |
Infopédia, Editora Porto, Porto, Lisboa.

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