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Todos os direitos reservados ao Departamento de Tesouraria da

Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

ADMINISTRAÇÃO:
Pr. Erton Köhler
Pr. Edward Heidinger
Pr. Marlon Lopes

CONSELHEIROS:
Pr. Gilnei Abreu
Gerardo Tomazini

COORDENADORES:
Telson Vargas
Flavio Knoner
José Miranda Huamán

COLABORADOR ESPECIAL:
Paulo Henrique Alexandre
APRESENTAÇÃO DO MANUAL DO
DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS

Nossas dádivas fazem a diferença em nossa família, em nossa comunidade, no mundo e também em nossa
Igreja.

Quando analisamos as dádivas para a Igreja, precisamos considerar que Deus considera o dízimo como santo
(Lv 27:30), e por isso devemos saber que ao administrá-lo precisamos ter todos os processos de maneira correta
e eficaz.

A Missão é mais importante do que o dinheiro, mas isso não diminui ou nega o valor do dinheiro. O dinheiro
continua sendo importante. É a maneira pela qual a Missão de Deus avança.

Assim sendo, precisamos organizar da melhor maneira possível tudo aquilo que envolve os dízimos e as ofertas,
para que Deus seja exaltado e engrandecido; e também ter respeito pela forma com a qual tratamos Seus recursos.

Este manual, que está em suas mãos, representa o esforço da igreja em ter todas as orientações possíveis
de maneira clara e correta para o registro dos recursos que recebemos. Ele não é um produto acabado e nunca
será, pois nosso plano é melhorá-lo permanentemente para que seja um instrumento de consulta e suporte ao
Departamento de Tesouraria de Igreja.

A igreja tem sólidos códigos morais e éticos quanto ao uso do dinheiro, os quais se encontram em toda parte
deste manual. Cada ação, cada regra, contém uma parte desses fundamentos sobre o uso dos recursos, bem como
seu destino e integridade, tendo como base a Bíblia e os Escritos de Ellen White. Cabe a nós, servidores da área
da tesouraria, fazer com que isso seja realidade.

Que Deus o abençoe.

Marlon Lopes
SUMÁRIO
I. ESTRUTURA................................................................................................................................................................. 10
1.1. Funções............................................................................................................................................................... 10
1.2. Organograma.................................................................................................................................................... 10
1.3.1. Tesoureiro Assistente............................................................................................................................ 11
1.3.2. Contador.................................................................................................................................................... 13
1.3.3. Auxiliar de Contador.............................................................................................................................. 13
1.3.4. Analistas.................................................................................................................................................... 14
1.3.5. Secretária.................................................................................................................................................. 16
1.3.6. Auditor....................................................................................................................................................... 17

II. PROCEDIMENTOS...................................................................................................................................................... 18
2.1. Procedimentos Operacionais....................................................................................................................... 18
2.1.1. Recebimento de Remessas.................................................................................................................. 18
2.1.2. Conferência de Documentos............................................................................................................... 18
2.1.3. Digitação de Remessas na Associação/Missão............................................................................. 20
2.1.4. Captura de Recursos – Documento de Crédito............................................................................. 20
2.1.5. Procedimentos Contábeis.................................................................................................................... 21
2.1.6. Estornos..................................................................................................................................................... 23
2.1.7. Análise e Reconciliação do Movimento Financeiro...................................................................... 23
2.1.8. Fechamento do MAPA........................................................................................................................... 24
2.1.9. Despesas de Conta Corrente ACMS.................................................................................................. 25
2.1.10. Subvenções............................................................................................................................................ 25
2.1.11. Empréstimos e Parcelamentos......................................................................................................... 25
2.1.12. Pagamentos via Associação/Missão............................................................................................... 26
2.1.13. Atualização Cadastral dos Tesoureiros.......................................................................................... 27
2.1.14. Controle de Estoque do Material da Tesouraria......................................................................... 27
2.1.15. Recursos Financeiros Entregues pelos Tesoureiros ao Departamento.............................. 27
2.1.16. Solicitação de Extrato para Doador............................................................................................... 28
2.2. Procedimentos Gerenciais............................................................................................................................ 28
2.2.1. Controle de Remessas........................................................................................................................... 28
2.2.2. Metas e Cronogramas........................................................................................................................... 28
2.2.3. Análise e Controle de Saldos de Conta Corrente ACMS............................................................. 30
2.2.4. Situação financeira das Igrejas/Grupos – Informações e Orientações aos Tesoureiros 30
2.2.5. Adiantamentos........................................................................................................................................ 30
2.2.6. Depósitos Não Identificados –Igreja/Grupo................................................................................... 31
2.2.7. Depósitos Não Identificados – Campo............................................................................................. 31
2.2.8. Controle de Igrejas/Grupos Inadimplentes e Com Restrições Financeiras........................... 31
2.2.9. Contas Bancárias e Serviços Bancários........................................................................................... 32
2.2.10. Substabelecimento Particular de Procuração Para o Banco.................................................. 33
2.2.11. Débitos Automáticos........................................................................................................................... 34
2.2.12. Entidade Legal Igrejas........................................................................................................................ 34
2.2.13. Zeladoria................................................................................................................................................. 34
2.2.14. Recibo de Prestação de Serviços (RPS)......................................................................................... 35
2.2.15. Retenção de Impostos........................................................................................................................ 35
2.2.16. Liberação de Departamento para Tesouraria da Igreja/Grupo............................................. 35
2.2.17. Criação de Projetos Especiais........................................................................................................... 36
2.2.18. Acesso ao Sistema ACMS................................................................................................................... 36
2.2.19. Meu Espaço............................................................................................................................................ 37
2.2.20. Controle de Igrejas/Grupos Manuais ............................................................................................ 37
2.2.21. Envio de Documentos aos Tesoureiros......................................................................................... 37
2.2.22. Liderança da Equipe de Tesouraria de Igreja............................................................................. 38
2.2.23. Análise e Emissão de Relatórios Gerenciais do Sistema ACMS............................................. 38
2.2.24. Informações Acerca do Departamento para as Instâncias Superiores............................... 38

III. MODELO DE AUDITORIA........................................................................................................................................ 39


3.1. Auditoria Primária........................................................................................................................................... 39
3.1.1. Análise do Painel de Risco na Auditoria Primária........................................................................ 39
3.1.2. Análise Financeira na Auditoria Primária........................................................................................ 40
3.1.3. Análise Patrimonial na Auditoria Primária...................................................................................... 40
3.1.4. Análise do Controle Operacional (Perguntas) na Auditoria Primária..................................... 40
3.2. Agenda de Auditorias............................................................................................................................... 40
3.2.1. Auditorias Habituais............................................................................................................................... 40
3.2.2. Auditorias Prioritárias............................................................................................................................ 40
3.2.3. Anúncio da Auditoria............................................................................................................................ 40
3.3. Auditoria Principal........................................................................................................................................... 41
3.3.1. Análise Financeira na Auditoria Principal....................................................................................... 41
3.3.2. Análise Patrimonial na Auditoria Principal..................................................................................... 42
3.3.3. Análise do Controle Operacional (Perguntas) na Auditoria Principal.................................... 43
3.4. Pareceres............................................................................................................................................................ 43
3.4.1. Parecer Primário..................................................................................................................................... 43
3.4.2. Parecer Final............................................................................................................................................ 43
3.4.3. Padrões Jurídicos para Pareceres da Auditoria............................................................................. 44
3.4.4. Relatório de Auditoria para a Comissão da Igreja/Grupo.......................................................... 45
3.5 Presença do Tesoureiro na Auditoria......................................................................................................... 45
3.6. Transferências de Cargos de Tesoureiros................................................................................................ 45
3.7. Fluxograma Geral da Auditoria.................................................................................................................. 46
3.8. Fluxograma do Ciclo Processual da Auditoria........................................................................................ 47
3.9. Fundamentação dos Saldos do Sistema Contábil................................................................................. 48

IV. CONTROLE DE PATRIMÔNIO................................................................................................................................ 49


4.1. Relação dos Bens das Igrejas/Grupos....................................................................................................... 49
4.1.1. Relação dos Bens da Igreja/Grupo Elaborada pela própria Igreja/Grupo............................ 49
4.1.2. Relação de Bens da Igreja/Grupo Elaboradas pelo Auditor..................................................... 50
4.1.3. Parâmetros para Anotações da Relação de Bens na Ata da Comissão................................. 50
4.2. Arquivo de Fotografias dos Bens da Igreja/Grupo............................................................................... 51

V. ATENDIMENTOS........................................................................................................................................................ 52
5.1. Treinamentos.................................................................................................................................................... 52
5.1.1. Treinamentos Internos – Para o Departamento........................................................................... 52
5.1.2. Treinamentos Externos – Para os Tesoureiros das Igrejas/Grupos........................................ 52
5.2. Suporte Técnico para os Tesoureiros................................................................................................... 53
5.2.1. Utilização dos Meios de Comunicação no Suporte Técnico...................................................... 53
5.2.2. Plantão de Atendimento...................................................................................................................... 53
5.3 Bom atendimento............................................................................................................................................. 53

VI. SEGUROS................................................................................................................................................................... 58
6.1. Período de Renovação da Vigência do Seguro...................................................................................... 58
6.2. Parâmetros Exigidos pela Seguradora para Cobertura em Caso De Sinistro............................... 58
6.3. Registro dos Bens da Igreja/Grupo na Ata da Comissão.................................................................... 58
6.4. Valores das Coberturas Contratadas X Valor Real do Patrimônio................................................... 59
6.5. Todas as Igrejas/Grupos Devem Ter seu Patrimônio Segurado........................................................ 59
6.6. Seguro para Grupos Não Organizados..................................................................................................... 59

VII. ANEXOS..................................................................................................................................................................... 60
I. ESTRUTURA
A estrutura do departamento de Tesouraria de Igreja foi sistematizada de acordo com o propósito de padronizar
do departamento, determinando as funções dos colaboradores e suas rotinas, com vias a estabelecer o padrão a
ser seguido por todas as Associações/Missões da DSA.
Uma estrutura bem elaborada é imprescindível para que uma instituição trabalhe de maneira a alcançar os
objetivos de sua existência. Na prática, ela torna possível a todas as instâncias o entendimento acerca do emprego
e da importância de cada departamento para o bom funcionamento da organização, viabiliza os processos e
concede a cada colaborador a possibilidade de enxergar de forma delimitada e abrangente a importância de sua
função e a seus colegas como peças fundamentais para o sucesso da corporação.
Neste capítulo, apresentamos a estrutura do departamento de Tesouraria de Igreja é apresentada ressaltando
três aspectos: 1) as funções, 2) o organograma e 3) a descrição e responsabilidade de cada função.

1.1. FUNÇÕES
As funções dos colaboradores do departamento de Tesouraria de Igreja foram estabelecidas de acordo com a
necessidade das Associações/Missões de todo território da DSA. O emprego dessas funções tem como principal
objetivo proporcionar condições para o suprimento de todas as demandas do departamento, de maneira que não
é necessário a nenhuma Associação/Missão determinar outros tipos de cargo para o referido setor.
O departamento deve ter um Tesoureiro Assistente, um Contador, um Auxiliar de Contador, um Auditor, três
níveis de analistas, tais como, Analista Nível 3, Analista Nível 2 e Analista Nível 1 e uma Secretária. Em virtude
de a quantidade de igrejas/grupos variar entre as Associações/Missões, é facultativo a cada Associação/Missão
determinar a quantidade de analistas necessários para possibilitar o cumprimento das tarefas de responsabilidade
dos analistas.

Quanto às funções de Auxiliar de Contador, Analista Nível 1 e Secretária, ver


Importante* itens 1.3.3., 1.3.4. (Descrição da Função Analista Nível 1), e 1.3.5.

1.2. ORGANOGRAMA
Com a finalidade de apresentar a composição organizacional do departamento de Tesouraria de Igreja, o
organograma das funções procura elucidar a posição de cada colaborador na escala hierárquica do setor. Vale
ressaltar que, com o intuito de situar a posição do departamento quanto à sua subordinação às instâncias superiores
na Associação/Missão, além da apresentação das funções dos colaboradores do departamento propriamente dito,
também procuramos destacar, neste organograma, a imagem do CFO/Tesoureiro da Associação/Missão.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


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CFO/ Tesoureiro

Tesoureiro
Assistente

Auditor Contador

Auxiliar do
contador

Analista Analista Analista Secretária


Nível 3 Nível 2 Nível 1

Figura 1 – Organograma.

1.3. FUNÇÕES E RESPECTIVAS RESPONSABILIDADES

1.3.1. TESOUREIRO ASSISTENTE


DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO TESOUREIRO ASSISTENTE
Tesoureiro Assistente é o profissional responsável pela direção das atividades do departamento. Controla
as rotinas das operações com o objetivo de atingir o cumprimento das metas estabelecidas. Cabe ao Tesoureiro
Assistente o acompanhamento efetivo de todos os procedimentos realizados no departamento, bem como o
fornecimento à equipe de orientações necessárias para o cumprimento rápido e eficaz de cada tarefa.
Quanto à hierarquia, o Tesoureiro Assistente é subordinado direto do CFO/Tesoureiro da Associação/Missão
e deverá reportar-se a ele quanto às informações concernentes aos resultados obtidos pelo departamento bem
como no planejamento estratégico e tomadas de decisão. O Tesoureiro Assistente deve ter autonomia de ação
para dirigir o departamento e tomar decisões de maneira que possibilite ao setor o alcance pleno dos objetivos
propostos.

RESPONSABILIDADES DO TESOUREIRO ASSISTENTE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


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RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO TESOUREIRO ASSISTENTE:

1. Abertura e encerramento de contas bancárias.


2. Acesso para usuários de internet banking.
3. Acessos para usuários do sistema ACMS.
4. Acompanhamento da execução das rotinas de cada colaborador do departamento.
5. Análise das aplicações financeiras das igrejas/grupos.
6. Análise de encargos bancários.
7. Análise de saldos financeiros.
8. Análise e controle de saldos e débitos da Conta Corrente ACMS.
9. Análise e emissão de relatórios gerenciais do sistema ACMS.
10. Controle de igrejas/grupos inadimplentes e com restrições cadastrais.
11. Controle de remessas.
12. Débitos automáticos.
13. Definição de responsabilidades administrativas dos usuários do ACMS.
14. Liberação de departamento para a tesouraria da igreja/grupo.
15. Linha de relacionamento entre o departamento e a gerência bancária comercial e operacional das
respectivas contas das igrejas/grupos.
16. Metas e cronogramas.
17. Orientação e direcionamento da equipe quanto às funções de cada colaborador.
18. Orientação e direcionamento da equipe quanto às rotinas diárias do departamento.
19. Orientação sobre informações financeiras do Meu Espaço.
20. Transmissão de informações relativas ao departamento às instâncias superiores.
21. Tratar as insuficiências de recursos para pagamento de Remessas com os tesoureiros das igrejas/grupos.

RESPONSABILIDADES OPERACIONAIS DO TESOUREIRO ASSISTENTE

Para que o Tesoureiro Assistente consiga cumprir suas atribuições de forma satisfatória,
ele poderá delegar algumas tarefas de sua rotina para seus subordinados, levando-se
sempre em consideração que Tesoureiro Assistente é o responsável por suas atribuições.

1. Acompanhamento das contabilizações.


2. Atendimentos em geral.
3. Controle de igrejas/grupos manuais.
4. Empréstimos/parcelamentos para igrejas/grupos.
5. Fechamento do MAPA.
6. Ficha cadastral completa de tesoureiros.
7. Máquina de Cartão de Crédito na igreja.
8. Pagamentos via Associação/Missão.
9. Procurações.
10. Seguros de igrejas/grupos.
11. Serviços bancários.
12. Subvenções.
13. Suporte para tesoureiros.
14. Treinamento para tesoureiros.
15. Captura de recursos.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


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1.3.2. CONTADOR
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO CONTADOR
O contador é responsável pela contabilização das movimentações financeiras, tributárias e patrimoniais
das igrejas/grupos. O Contador busca a clareza e confiabilidade dos registros contábeis, é responsável pelas
informações ali contidas, e as analisa, possibilitando, a quem de direito, segurança na tomada de decisão. Tem
como meta registrar com precisão cada fato contábil e orientar os analistas da equipe quanto aos aspectos
contábeis de suas funções.

RESPONSABILIDADES DO CONTADOR:

1. Analisar contas de subvenção entre entidades no sistema contábil.


2. Analisar contas internas entre entidades no sistema contábil.
3. Analisar contas no balancete da Entidade Legal Igrejas no sistema contábil.
4. Arquivar lotes contábeis do Movimento Financeiro, Remessa, Documento de Crédito e MAPA.
5. Atendimento específico.
6. Auxiliar o Tesoureiro Assistente no que for requisitado.
7. Cadastro de Transferência para Pagamentos de Fornecedor Via Associação/Missão.
8. Cadastro do imobilizado no sistema contábil.
9. Contabilização das remessas no sistema ACMS e no sistema contábil.
10. Contabilização de documentos de crédito no sistema ACMS e no sistema contábil.
11. Contabilização de movimento financeiro no sistema ACMS e no sistema contábil.
12. Contabilização do MAPA no sistema ACMS e no sistema contábil.
13. Fechar balanço da Entidade Legal Igrejas.
14. Importar/lançar extratos bancários no sistema contábil.
15. Lançamento de despesas C/C Igreja no sistema ACMS.
16. Liberação de contabilização.
17. Reconciliar contas de subvenção entre entidades no sistema contábil.
18. Reconciliar contas internas entre entidades no sistema contábil.
19. Verificar se todas as contabilizações do sistema ACMS foram importadas para o sistema contábil.
20. Verificar a legalidade dos documentos fiscais.

1.3.3. AUXILIAR DE CONTADOR


DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO AUXILIAR DE CONTADOR
O Auxiliar de Contador é o profissional que deverá auxiliar o Contador da Entidade Legal Igrejas no
cumprimento das rotinas contábeis. Suas tarefas serão operacionais. Assim, com a rotina mais flexível, o Contador
poderá dedicar-se mais aos aspectos analíticos e gerencias de sua função.

A função Auxiliar de Contador é facultativa, pois a necessidade de um profissional


desta área no departamento está subordinada às demandas e necessidades gerais
de cada Associação/Missão. Caso a Associação/Missão opte por não contratar um
Auxiliar de Contador para o departamento de Tesouraria de Igreja, alguém determinado
pelo Tesoureiro Assistente deverá auxiliar o Contador nas demandas operacionais, se
necessário for. Se este for o caso, o Tesoureiro Assistente deverá indicar as tarefas a
serem desempenhadas pelo colaborador encaminhado para auxiliar o Contador.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


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1.3.4. ANALISTAS
REGIONALIZAÇÃO DE ATENDIMENTO
Recomendamos que cada Analista cuide de um grupo específico de igrejas/grupos. O Tesoureiro Assistente
deve separar as igrejas/grupos da Associação/Missão em grupos e distribuí-los entre os Analistas, tomando-se
em consideração os respectivos níveis dos Analistas; quanto maior o nível do Analista, menos igrejas/grupos ele
deverá atender, por ter outras responsabilidades agregadas à sua função. Cabe ao Tesoureiro Assistente distribuir
as igrejas/grupos de maneira a não sobrecarregar ninguém.

Recomendamos que os demais colaboradores do departamento de Tesouraria


de Igreja também atendam algumas igrejas/grupos, para que todos tenham
conhecimento acerca deste aspecto da rotina do setor.

ANALISTA NÍVEL 1
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO ANALISTA NÍVEL 1
A função de Analista Nível 1 deverá ser destinada a colaboradores em início de careira no departamento. A
eles serão atribuídas as tarefas mais básicas e próprias para o desenvolvimento sólido e gradativo na formação do
profissional analista. Assim, ele deve ater-se mais às ações operacionais. O Analista Nível 1 deverá ser orientado
pelo Tesoureiro Assistente quanto às responsabilidades e receber acompanhamento especial, até que tenha
assimilado totalmente os conceitos relativos à sua função. Ele também deve ser incentivado a desenvolver cada
vez mais o seu potencial de forma que esteja preparado para uma eventual promoção para o nível 2.

De acordo com a experiência profissional, o funcionário em início de carreira no


departamento de Tesouraria de Igreja poderá iniciar seus trabalhos como Analista
Nível 2. O Tesoureiro Assistente deverá avaliar a aptidão do contratado e determinar
o nível inicial de sua ocupação. Isso poderá ocorrer principalmente com pessoas que já
trabalham na instituição e são remanejadas para o setor.

RESPONSABILIDADES DO ANALISTA NÍVEL 1:

1. Análise e reconciliação do Movimento Financeiro.


2. Arquivamento de Remessas.
3. Atendimentos em geral.
4. Atribuições de secretaria (ver Importante* no item 1.3.5.).
5. Auxilia o Tesoureiro Assistente no que for requisitado.
6. Conferência de Comprovantes de Entrega à Tesouraria.
7. Conferência de despesas.
8. Controle e cobrança de remessas.
9. Digitação de remessa (quando necessário).
10. Envio de material de tesouraria para os tesoureiros.
11.Envio de documentos fiscais conferidos para o contador.
12. Informar aos tesoureiros estornos e lançamentos corretivos efetuados na conferência de Comprovantes
de Entrega à Tesouraria/despesa.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


12
ANALISTA NÍVEL 2
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO ANALISTA NÍVEL 2
Em posição intermediária, o Analista Nível 2 é o profissional que deve possuir experiência em relacionamento
informativo e que tenha habilidades em administrar situações de questionamentos, como por exemplo, responder
a um tesoureiro que não aceita o saldo devedor da Conta Corrente ACMS da sua igreja. O Analista Nível 2
tem como responsabilidade a execução de pertinências operacionais similares às do Analista Nível 1, porém, ele
também é responsável pela análise da situação financeira das igrejas/grupos e pelo relacionamento informativo
constante com a tesouraria da igreja/grupo para prevenção de desordem financeira, além de oferecer suporte e
treinamento aos tesoureiros das igrejas/grupos.

RESPONSABILIDADES DO ANALISTA NÍVEL 2:

1. Análise dos saldos financeiros.


2. Análise e reconciliação do movimento financeiro.
3. Arquivamento de remessas.
4. Atendimentos em geral.
5. Atribuições de secretaria (ver Importante* no item 1.3.5.).
6. Auxiliar o Tesoureiro Assistente no que for requisitado.
7. Conferência de Comprovantes de Entrega à Tesouraria.
8. Conferência de despesas.
9. Controle do estoque de material de tesouraria.
10. Controle e cobrança de remessas.
11. Digitação de remessas (quando necessário).
12. Envio de material de tesouraria para os tesoureiros.
13. Envio dos documentos fiscais conferidos para o contador.
14. Informar aos tesoureiros estornos e lançamentos corretivos efetuados na conferência de Comprovantes
de Entrega à Tesouraria e despesa.
15. Informar e orientar os tesoureiros a respeito da situação financeira da igreja.
16. Suporte ao tesoureiro da igreja/grupo.
17. Treinamento técnico individual e coletivo.

ANALISTA NÍVEL 3
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO ANALISTA NÍVEL 3
O Analista Nível 3, entre os analistas, é o que ocupa a função de maior adjacência ao Tesoureiro Assistente.
Ele atente as necessidades do departamento por meio das mesmas atribuições dos Analistas Níveis 1 e 2, porém
em escala menor, especialmente na quantidade de igrejas/grupos de sua região de atendimento, para que, em
apoio ao Tesoureiro Assistente, execute tarefas gerenciais, que exijam elevado conhecimento e experiência.

RESPONSABILIDADES DO ANALISTA NÍVEL 3:

1. Acesso à internet banking para os tesoureiros.


2. Análise dos saldos financeiros.
3. Análise e controle de débitos na Conta Corrente ACMS.
4. Análise e reconciliação do movimento financeiro.
5. Arquivamento de remessas.
6. Atendimentos em geral.
7. Auxílio ao Tesoureiro Assistente no que for requisitado.
8. Cobrança de saldos devedores de remessas.
9. Conferência de Comprovantes de Entrega à Tesouraria.
10. Conferência de despesas.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


13
11. Controle de cheques devolvidos das igrejas/grupos.
12. Controle e cobrança de remessas.
13. Controle de talões de cheques fornecidos para as igrejas/grupos.
14. Digitação de remessas (quando necessário).
15. Emissão de recibos de recursos financeiros entregues ao departamento.
16. Emissão de recibos de subvenção.
17. Envio de material de tesouraria para os tesoureiros.
18. Envio dos documentos fiscais conferidos para o contador.
19. Informar aos tesoureiros estornos e lançamentos corretivos efetuados na conferência de Comprovantes
de Entrega à Tesouraria/despesa.
20. Informar e orientar os tesoureiros a respeito da situação financeira da igreja.
21. Lançamento da remessa do Dízimo Folha de Pagamento.
22. Suporte ao tesoureiro da igreja/grupo.
23. Treinamento técnico individual e coletivo.

1.3.5. SECRETÁRIA.
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO SECRETÁRIA
A Secretária é responsável pelo atendimento das demandas gerais do departamento, tais como: recebimento,
atendimento telefônico (0800), orientação e direcionamento dos tesoureiros, pastores e demais pessoas que
necessitem dos serviços do departamento. Ela também deverá auxiliar o Tesoureiro Assistente no cumprimento
de suas atribuições operacionais.

A função secretária é facultativa, pois a necessidade de um profissional dessa área


no departamento está subordinada às demandas e necessidades gerais de cada
Associação/Missão. Caso a Associação/Missão opte por não contratar secretária
para o departamento de Tesouraria de Igrejas, as responsabilidades descritas
abaixo deverão ser distribuídas entre os Analistas Nível 2 e 1.

RESPONSABILIDADES DA SECRETÁRIA:

1. Atendimento telefônico.
2. Atualização de cadastro dos tesoureiros.
3. Auxiliar ao Tesoureiro Assistente no que for requisitado.
4. Auxiliar ao Tesoureiro Assistente nas demandas operacionais.
5. Direcionamento de atendimento.
6. Encaminhamento das remessas aos Analistas.
7. Encaminhamento de documentos aos respectivos destinatários.
8. Envio de documentos para os tesoureiros.
9. Envio de material de tesouraria para os tesoureiros.
10. Preenchimento de formulários bancários.
11. Preenchimento de procurações.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


14
12. Recebimento de remessas.
13. Recebimento de documentos gerais.
14. Recebimento de pessoas.

1.3.6. AUDITOR
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO AUDITOR
O Auditor das igrejas/grupos é responsável por auditar as tesourarias das igrejas/grupos da Associação/
Missão. Esse profissional tem como principal atribuição aferir todos os aspectos concernentes às tesourarias das
igrejas/grupos no âmbito financeiro, patrimonial e de processos, por meio das Auditorias Habituais e Auditorias
Prioritárias.
Na hierarquia, este profissional está subordinado diretamente ao Tesoureiro Assistente do departamento
de Tesouraria de Igreja.

Falaremos detalhadamente a respeito da função e rotina do Auditor de


igrejas/grupos no capítulo 3 – Modelo de Auditoria – deste manual.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


15
II. PROCEDIMENTOS

2.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS


2.1.1. RECEBIMENTO DE REMESSAS
RESPONSÁVEL: SECRETÁRIA E/OU ANALISTA NÍVEL 1.

PROCEDIMENTO:
1. Cadastrar o recebimento das remessas no sistema ACMS.
2. Separar as remessas conforme as regiões de cada Analista.
3. Entregar as remessas aos Analistas responsáveis.

As remessas devem ser recepcionas no sistema ACMS


imediatamente após a chegada na Associação/Missão.

2.1.2. CONFERÊNCIA DE DOCUMENTOS


RESPONSÁVEL: ANALISTAS NÍVEL 1, 2 E 3

CONCEITO:
A conferência dos documentos das remessas é de suma importância para a confirmação da coesão entre os
documentos originais e os lançamentos efetuados pelo tesoureiro no sistema ACMS.

É imprescindível que todos os documentos sejam conferidos.

PROCEDIMENTO:
CONFERÊNCIA DE COMPROVANTES DE ENTREGA À TESOURARIA
1. Munir-se dos Comprovantes de Entrega à Tesouraria.
2. Conferir se todos os dados anotados nos Comprovantes de Entrega à Tesouraria foram cadastrados
corretamente no sistema ACMS.
• Se houver divergência entre o que está anotado no Comprovante de Entrega à Tesouraria e os dados
cadastrados no sistema ACMS, o Analista deverá estornar o lançamento e efetuar novo lançamento com
os dados corretos. Neste caso, é importante contatar o tesoureiro para informá-lo da divergência no
lançamento.

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3. Falta de comprovante de Entrega à Tesouraria no pacote.
• Falta de Comprovante de Entrega à Tesouraria referente ao lançamento feito pela Associação/Missão
para concessão de subvenção e/ou empréstimos – Não há necessidade do documento físico, visto que o
lançamento foi efetuado pela Associação/Missão em razão de subvenção/empréstimo fornecido por ela
à igreja. Neste caso, o “doador” é a própria Associação/Missão.
• Falta de Comprovante de Entrega à Tesouraria referente ao lançamento indevido feito pelo tesoureiro –
O Analista deverá estornar o lançamento.
• Falta de Comprovante de Entrega à Tesouraria por motivo de esquecimento de envio – O Analista deverá
estornar o lançamento e solicitar que o tesoureiro que refaça o lançamento e envie o documento na
remessa junto aos demais comprovantes.

Todos os Comprovantes de Entrega à Tesouraria lançados pelo Analista


deverão ser guardados afim de serem arquivados posteriormente junto
aos demais documentos de Remessa enviados pelos tesoureiros.

4. Em casos de dúvidas em relação aos lançamentos feitos pela tesouraria, contatar o tesoureiro da igreja
para maiores esclarecimentos.
5. Após finalizar o processo de conferência, arquivar os Comprovantes de Entrega à Tesouraria para
arquivamento. (Orientações para arquivamento, ver item 2.1.5)

CONFERÊNCIA DE DESPESA.
1. Munir-se dos comprovantes de despesa.
2. Conferir se todos os comprovantes de despesa foram enviados.
• Se for constatada falta de documento – cancelar o lançamento. Neste caso, o tesoureiro deverá ser
informado.
3. Conferir se há lançamentos em duplicidade.
• Se for constatado lançamento em duplicidade – cancelar o lançamento.
4. Conferir se os comprovantes de despesa são legais.
• Se for constatada presença de comprovantes não legais – cancelar o lançamento e devolver o documento
ao tesoureiro. Neste caso, o tesoureiro deverá ser informado antecipadamente da devolução e orientado
a solicitar ao fornecedor um comprovante de despesa legal.
5. Conferir se os dados anotados nos comprovantes de despesa foram cadastrados corretamente no
sistema ACMS.
• Se for constatada divergência entre o que está anotado no comprovante de despesa e os dados
cadastrados no sistema ACMS – editar o lançamento com os dados corretos. Neste caso, é importante
contatar o tesoureiro para informá-lo da divergência do lançamento.

Não é permitida a “conferência” de lançamentos referentes a documentos não


recepcionados pela Associação/Missão. Toda conferência depende da análise dos
documentos físicos para sustentação dos lançamentos. A prática de conferência e
contabilização de lançamentos referentes a documentos não recepcionados pela
Associação/Missão pode acarretar em sérias implicações contábeis, como diferença de
saldos, aprovação de lançamentos indevidos, aprovação de comprovantes de despesas
não legais, além de comprometer o trabalho da tesouraria da igreja/grupo e da própria
Associação/Missão.

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2.1.3. DIGITAÇÃO DE REMESSAS NA ASSOCIAÇÃO/MISSÃO
RESPONSÁVEL: ANALISTAS NÍVEIS 1, 2 E 3

CONCEITO/PROCEDIMENTO:
A digitação de remessas é o processo em que os dados constantes nos Comprovantes de Entrega à
Tesouraria e comprovantes de despesa são registrados no sistema ACMS. Algumas tesourarias de igrejas/grupos
não possuem recursos para proceder com o lançamento desses documentos, o que torna necessário aos Analistas
realizarem esse trabalho. Sendo assim, o Analista é responsável por oferecer todo apoio necessário para que a
tesouraria da igreja, à despeito de tais limitações, seja administrada da melhor maneira possível.
Os analistas devem enviar os recibos de doação, a relação de despesas digitadas, o balancete da igreja, o
extrato de Movimento Financeiro e o extrato da conta bancária aos tesoureiros dessas igrejas/grupos, além de
orientá-los quanto a situação financeira da igreja.

2.1.4. CAPTURA DE RECURSOS – DOCUMENTO DE CRÉDITO.


RESPONSÁVEL: ANALISTA NÍVEL 3/CONTADOR

CONCEITO:
A captura de recursos é o processo pelo qual a Associação/Missão recebe os valores referentes às Remessas
(dízimo e ofertas Associação/Missão) e despesas debitadas em Conta Corrente ACMS. Esse processo se dá por meio
de transferência eletrônica bancária e depósito via caixa da Associação/Missão. Para cada captura de recursos
efetuada é emitido um Documento de Crédito no sistema ACMS em nome do pagador, para controle contábil das
respectivas baixas de saldos devedores.

PROCEDIMENTO:
1. Quando capturar os recursos?
• Os recursos devem ser capturados após a remessa ser fechada na igreja e recebida pela Associação/
Missão.
2. Como capturar os recusrsos?
• Preferencialmente por meio de transferência eletrônica, disponibilizada no sistema ACMS.
• Por meio de depósito no caixa da Associação/Missão.
3. Valor dos recursos a capturar.
• O Analista Nível 3/Contador deve ter especial atenção para que seja transferido apenas valores devidos
pela igreja, tais como valores de remessas, despesas em Conta Corrente ACMS e parcelas de empréstimos
e/ou parcelamentos de saldo devedor da Conta Corrente ACMS.

Não é necessário aguardar a chegada dos documentos físicos para efetuar a


transferência, pois o sistema ACMS disponibiliza a transferência dos recursos
imediatamente após a tesouraria da igreja/grupo fechar a remessa. Lembramos que
isso não isenta os Analistas da conferência de todos os documentos da remessa
quando ela for recebida pela Associação/Missão.

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2.1.5. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
As principais demandas e procedimentos contábeis do departamento de Tesouraria de Igreja envolvem a
contabilização de lançamentos no sistema ACMS e sistema contábil; emissão de lotes contábeis; confirmação, por
meio de análise, da legalidade dos documentos fiscais; cobrança de Conta Corrente ACMS; controle do imobilizado
no sistema contábil; reconciliação de contas no sistema contábil; análise de balancete; fechamento de balanço.

CONTABILIZAÇÃO
RESPONSÁVEL: CONTADOR

CONCEITO:
A contabilização é o processo pelo qual as informações da remessa (Comprovantes de Entrega à Tesouraria),
Documento de Crédito, movimentação financeira e MAPA são “gravadas” definitivamente no sistema ACMS e
disponibilizadas para importação no sistema contábil.

PROCEDIMENTO:
1. Quando efetuar a contabilização?
• Após os documentos serem conferidos pelos Analistas.
• Após o Contador confirmar a legalidade dos comprovantes de despesa.
• Após a validação da conferência dos documentos, feita pelo Contador, por meio da confirmação da
presença dos documentos físicos, para anexá-los aos lotes contábeis.
2. Como efetuar a contabilização?
• Efetuar a contabilização no sistema ACMS, conforme os parâmetros de contabilização disponíveis no
sistema.
• Manter a prévia da contabilização salva em pastas para eventual consulta.
• Importar os lotes contabilizados para o sistema contábil.
• Encaminhar os lotes para digitalização e arquivamento.

Não é permitida a contabilização de lançamentos cujos documentos ainda não


chegaram à Associação/Missão. A contabilização só deve ser efetuada depois que
todos os documentos foram recebidos no sistema ACMS e efetivamente conferidos. É
imperativo ao Contador averiguar a presença física de todos os documentos referentes
aos lançamentos já conferidos e disponibilizados para contabilização no sistema ACMS.

ANÁLISES E RECONCILIAÇÕES NO SISTEMA CONTÁBIL


RESPONSÁVEL: CONTADOR

PROCEDIMENTO:
1. Analisar e reconciliar contas internas entre entidades.
• Análise mensal.
• Reconciliação mensal.
2. Analisar e reconciliar contas de subvenção entre entidades.
• Análise mensal.
• Reconciliação mensal.

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3. Analisar e reconciliar contas de empréstimos.
• Análise mensal.
• Reconciliação mensal.
4. Analisar balancete.
• Análise mensal.

FECHAMENTO E ENVIO DO BALANÇO PARA A UNIÃO.


O fechamento do balanço patrimonial é o ponto máximo da rotina do Contador. Concluir esta etapa de seu
trabalho até a data limite estabelecida pela DSA é de extrema relevância. Todo esforço deve ser empreendido para
que o fechamento ocorra dentro do prazo. Por isso, ressaltamos que atenção especial deve ser dada à toda rotina
considerada pré-requisito para o fechamento do balanço.

Cabe ao Contador, supervisionado pelo Tesoureiro Assistente, verificar junto


à União o cronograma de envio dos balanços mensais e de encerramento de
exercício estabelecidos pela DSA.

DIGITALIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO DOS LOTES CONTÁBEIS


RESPONSÁVEL: CONTADOR/AUXILIAR DE CONTADOR

CONCEITO:
A gestão de digitalização de documentos é importante para atender de maneira prática às demandas
de consultas a lotes contábeis. Assim, a consulta à documentos físicos ocorrerá apenas em casos específicos,
facilitando a rotina do arquivista e do contador da Entidade Legal Igrejas, além de propiciar um controle mais
acurado dos documentos encaminhados para arquivamento. No que se refere ao arquivamento de documentos
fiscais, esta é uma prática obrigatória predita pela legislação, conforme Art. 174 e 195 do CTN. Tais documentos
deverão permanecer arquivados pelo período de cinco anos.

PROCEDIMENTO:
1. Digitalização.
• Digitalizar os documentos diariamente.
• Salvar a digitalização no sistema contábil como anexo dos respectivos lotes.
2. Encaminhar os documentos para arquivamento após efetuar a digitalização
3. Arquivamento.
• Os documentos deverão ser separados por lote.
• Os documentos deverão ser depositados em caixas organizadoras contendo etiquetas identificadoras.
• Os documentos deverão ser arquivados em locais próprios para este fim.

Há Associações/Missões que possuem profissionais arquivistas. Quando


houver, o processo de arquivamento e digitalização dos documentos deverá
seguir as normas internas estabelecidas pela Associação/Missão.

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2.1.6. ESTORNOS.
RESPONSÁVEL: ANALISTAS/CONTADOR.

No caso de estorno das despesas, o procedimento só pode ser efetuado


após a contabilização; antes da contabilização, é possível editar ou cancelar
a despesa (Conf. Item 2.1.2. deste manual). Em virtude disso, os estornos de
despesa deverão ocorrer com pouca frequência.

PROCEDIMENTO:
ESTORNO DE DESPESAS
ESTORNO DE DESPESAS LANÇADAS PELO TESOUREIRO DA IGREJA

RESPONSABILIDADE DO ANALISTA:

1. Informar o tesoureiro a respeito da natureza do estorno efetuado. Exemplos: lançamento em duplicidade,


falta do documento ou documento inválido.
2. Informar o tesoureiro que o valor do estorno irá constar como pendência no adiantamento e que a
pendência deverá ser regularizada.
3. Informar o tesoureiro que, em caso de documentos inválidos, ele deverá solicitar do fornecedor o
documento legal e, recebido o documento, efetuar novo lançamento no sistema ACMS abatendo o valor da
despesa da pendência do adiantamento criado pelo estorno.

ESTORNO DE DESPESAS DE CONTA CORRENTE ACMS

RESPONSABILIDADE DO CONTADOR:

1. Estornar a despesa na área da Associação/Missão.


2. Informar o tesoureiro, se for necessário.

ESTORNO DE COMPROVANTE DE ENTREGA À TESOURARIA

RESPONSABILIDADE DO ANALISTA:

1. Verificar se é necessário fazer o lançamento corretivo – se for necessário, abrir o pacote na mesma data
do pacote de estorno criado automaticamente com o histórico: Pacote de Correção de Lançamento.
2. Informar o tesoureiro da igreja/grupo o motivo do estorno.
3. Para mais informações ver capítulo 2, item 2.1.2 (conferência de Comprovantes de Entrega à Tesouraria).

2.1.7. ANÁLISE E RECONCILIAÇÃO DO MOVIMENTO FINANCEIRO.


RESPONSÁVEL: ANALISTAS NÍVEIS 1, 2 E 3.

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CONCEITO:
A análise e reconciliação do Movimento Financeiro favorece a adequação dos saldos financeiros, possibilitando
o acesso à realidade financeira da igreja.

PROCEDIMENTO:
NO MOMENTO DA CONFERÊNCIA DE DESPESAS
1. Munir-se do extrato bancário para efetuar a conferência das despesas.
2. Verificar se os pagamentos foram lançados nas contas corretas do Movimento Financeiro.
3. Corrigir lançamentos de pagamentos lançados em contas erradas do Movimento Financeiro.
4. Verificar se o tesoureiro tem lançado as despesas referentes a encargos bancários. Se for necessário,
efetuar lançamentos.

NO MOMENTO DA RECONCILIAÇÃO FINAL

Os procedimentos abaixo deverão ser feitos simultaneamente, em


momento determinado pelo Tesoureiro Assistente para que cada
Analista efetue a reconciliação final do Movimento Financeiro.

TRANSFERÊNCIA ENTRE CONTAS


1. Munir-se do extrato bancário para efetuar a conferência das transferências entre contas.
2. Verificar se o tesoureiro fez todas as transferências entre Caixa-Fixo e Banco referente aos depósitos
efetuados na conta corrente bancária da igreja/grupo.
3. Efetuar transferências pendentes entre Caixa-Fixo e Banco referentes a depósitos efetuados pelo
tesoureiro na conta corrente bancária da igreja.

DEPÓSITOS NÃO IDENTIFICADOS PELO TESOUREIRO


Para este procedimento, ver item 2.2.6. deste manual.

RENDIMENTOS FINANCEIROS
1. Munir-se do extrato de rendimentos financeiros.
2. Verificar se foram emitidos recibos para contabilização dos rendimentos financeiros.
3. Se os recibos não foram emitidos, o Analista deverá emitir recibos na verba 51-Igreja Local ou 55-Caixa
de Departamentos.

2.1.8. FECHAMENTO DO MAPA


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
O fechamento do MAPA é um dos pontos altos entre as atribuições do departamento de Tesouraria de Igreja.
Ele ocorre a cada mês em data determinada pela DSA e visa estabelecer a distribuição de recursos provenientes
dos dízimos e das ofertas entre Associação/Missão, União, e Divisão e Associação Geral.

PROCEDIMENTO:
1. Observar a data limite de fechamento do MAPA.

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2. Verificar se há remessas faltantes para fechamento do período.
3. Requerer dos tesoureiros das igrejas/grupos, com antecedência, as remessas faltantes para o fechamento.
4. Antes de fechar o MAPA, confirmar se todas as remessas do período estão incluídas no fechamento. O
MAPA não pode ser fechado se houver falta de remessa.
5. Se, porventura, houver remessas faltantes, e for impossível o recebimento dos documentos até a data
de fechamento, o Tesoureiro Assistente deverá entrar em contato com a União para verificar a possibilidade
de ela autorizar e liberar o fechamento do MAPA com remessas faltantes.

2.1.9. DESPESAS DE CONTA CORRENTE ACMS


RESPONSÁVEL: CONTADOR

PROCEDIMENTO
1. Munido dos documentos fiscais, efetuar os lançamentos correspondentes às despesas de Conta Corrente
ACMS no sistema ACMS.
2. Contabilizar os lançamentos no sistema ACMS e no sistema contábil.
3. O pagamento da despesa ocorrerá por meio do pagamento da remessa em que a despesa estiver
relacionada.

Todos os rateios de despesas de Conta Corrente ACMS deverão ser feitos pelo
departamento financeiro da Associação/Missão (tesouraria/contador) e devidamente
encaminhados ao Contador da Entidade Legal Igrejas para lançamento no sistema ACMS.

2.1.10. SUBVENÇÕES
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
A concessão de subvenções para igrejas/grupos é uma prática comum nas Associações/Missões da DSA.
Essas subvenções, via de regra, são concedidas como auxílio para pagamento de aluguéis, auxílio para construção
e auxílio para compra de equipamentos. Toda solicitação de subvenções para igrejas/grupos deve ser feita
diretamente para a Administração da Associação/Missão, que irá avaliar o pedido e decidir a respeito da resposta
ao requerimento. O Tesoureiro Assistente tem papel apenas operacional neste processo.

PROCEDIMENTO
1. Conceder subvenção somente mediante ordem da Administração.
2. A ordem da concessão de subvenção deve partir da Administração da Associação/Missão por meio de
voto em comissão interna/diretiva.
3. Recebida a ordem de pagamento de subvenção, o Tesoureiro Assistente deve solicitar à Entidade da
Associação/Missão que efetue o depósito do subsidio na conta bancária da igreja.
4. Após a confirmação do depósito, o Tesoureiro Assistente irá emitir o recibo na verba Subvenção Campo
no sistema ACMS.
5. Por fim, deverá solicitar ao Contador da Entidade Legal Igrejas a contabilização da subvenção.

2.1.11. EMPRÉSTIMOS E PARCELAMENTOS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

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CONCEITO
É possível à Associação/Missão efetuar empréstimos e parcelamento de dívidas para igrejas/grupos, porém,
essa prática não é comum. Toda solicitação de empréstimos e parcelamento para igrejas/grupos deve ser feita
diretamente para a Administração da Associação/Missão, que irá avaliará o pedido e decidirá a respeito da resposta
ao requerimento. O Tesoureiro Assistente tem papel apenas operacional neste processo.

PROCEDIMENTO:
1. Conceder empréstimos/parcelamento de dívidas somente mediante ordem da Administração.
2. A ordem da concessão de empréstimos/parcelamento de dívidas deve partir da Administração da
Associação/Missão por meio de voto em comissão interna/diretiva.
3. Em caso de empréstimos.
• Recebida a ordem de concessão, o Tesoureiro Assistente deve solicitar à Entidade da Associação/Missão
que efetue o depósito do valor concedido na conta bancária da igreja.
• Após a confirmação do depósito, o Tesoureiro Assistente emite o recibo de na verba Empréstimos
Campo no sistema ACMS.
• Por fim, o Tesoureiro Assistente deve solicitar ao Contador a contabilização do empréstimo.
• O Tesoureiro Assistente deverá atentar-se para a data de cobrança e quantidade de parcelas para
pagamento do empréstimo.
• A cobrança deverá ser feita sempre via sistema ACMS.
4. Em caso de parcelamento de dívida de Conta Corrente ACMS.
• Recebida a ordem de concessão, o Tesoureiro Assistente deve atentar-se para a data de cobrança e
quantidade de parcelas para pagamento da dívida de Conta Corrente ACMS.
• A cobrança deve ser feita sempre via sistema ACMS.

2.1.12. PAGAMENTOS VIA ASSOCIAÇÃO/MISSÃO.


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
Para viabilizar o trabalho da tesouraria da igreja/grupo, há circunstâncias em que é necessário efetuar
pagamentos a fornecedores da igreja via departamento financeiro da Associação/Missão. Existem alguns fatores
que podem tornar este processo de pagamento necessário; podemos descrever como exemplo o caso de quando
a igreja é impedida de efetuar o pagamento por meio de cheques referentes a compra de algum produto porque
o CNPJ da instituição encontra-se com restrições junto aos serviços de proteção ao crédito (o que pode ocorrer
por vários fatores). Em virtude dessa situação, disponibilizamos o serviço de Pagamentos via Associação/Missão.

Como veremos a seguir, este processo é diferente do processo de pagamentos e


recebimentos por meio da rotina de Conta Corrente ACMS, em que a cobrança do
débito referente à despesa da igreja é feita via pagamento da remessa.

PROCEDIMENTO
1. Solicitação do Pagamento via Associação/Missão.
• A solicitação deverá ser feita pelo tesoureiro da igreja ou pelo pastor da igreja, preferencialmente por
escrito.
• O Tesoureiro Assistente, após receber a solicitação, deve averiguar a possibilidade de o pagamento ser
efetuado pelas vias normais (feito pelo tesoureiro da igreja por meio de cheque, dinheiro ou cartão).

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• Constatando-se a necessidade de efetuar o pagamento via Associação/Missão, o Tesoureiro Assistente
deverá solicitar que outro procurador confirme a solicitação. Por exemplo: Se a solicitação do pagamento
foi feita pelo pastor, o tesoureiro da igreja/grupo deverá confirmar a solicitação, e se a solicitação foi
feita pelo tesoureiro, o pastor deverá confirmar a solicitação.
2. Liberação do Pagamento via Associação/Missão.
• O Tesoureiro Assistente é o responsável por conceder a liberação do pagamento.
• O Tesoureiro Assistente deverá verificar se a igreja possui saldo suficiente na conta bancária para cobrir
o pagamento do fornecedor e cobrir o valor de pagamento de eventuais remessas a receber. Se for
constatada insuficiência de saldo, a solicitação do pagamento deverá ser recusada.
• O Tesoureiro Assistente deverá solicitar ao Contador/Analista Nível 3 a transferência do valor do
pagamento da conta da igreja/grupo para a conta principal da Associação/Missão.
• Após a concretização da transferência do valor do pagamento para a conta principal da Associação/
Missão, o Tesoureiro Assistente deverá solicitar ao departamento financeiro da Associação/Missão e
efetivação do pagamento do fornecedor e informar que o valor correspondente está disponível na conta
principal da Associação/Missão.
3. Lançamento da despesa correspondente ao pagamento efetuado via Associação/Missão.
• O lançamento da despesa no sistema ACMS é de responsabilidade do tesoureiro da igreja/grupo.
O Tesoureiro Assistente deverá instruir o tesoureiro a respeito disso e informa-lo de que o valor do
pagamento dessa despesa deverá ser debitado da Conta Banco do sistema ACMS.

2.1.13. ATUALIZAÇÃO CADASTRAL DOS TESOUREIROS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE/SECRETÁRIA

PROCEDIMENTO
Manter o cadastro dos tesoureiros sempre atualizado para facilitar a comunicação entre o departamento e
a tesouraria da igreja/grupo.

2.1.14. CONTROLE DE ESTOQUE DO MATERIAL DA TESOURARIA


RESPONSÁVEL: CONFORME INDICAÇÃO DO TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO/PROCEDIMENTO:
O estoque de material de tesouraria deve ser mantido sob controle. Este processo é importante para que
haja materiais suficientes para suprimento das igrejas/grupos. Também recomendamos análise do estoque de
materiais para controle de desperdício e impedimento de compras indevidas.

2.1.15. RECURSOS FINANCEIROS ENTREGUES PELOS TESOUREIROS AO DEPARTAMENTO


RESPONSÁVEL: ANALISTA NÍVEL 3

PROCEDIMENTO:
Quando houver situações em que o tesoureiro da igreja, independente do motivo, achar conveniente
entregar ao departamento de Tesouraria de Igreja valores em dinheiro que deveriam ser depositados na conta
bancária da igreja/grupo, observar o seguinte:
1. Se o valor entregue for para pagamento de remessa que ainda não foi cobrada:
Depositar o valor no caixa do departamento financeiro da Associação/Missão.
Emitir Documento de Crédito no valor.
2. Se parte do valor entregue for para pagamento de remessa e parte pertencente ao caixa de igreja/
grupo:
• Se a igreja/grupo tiver conta bancária, solicitar que o funcionário responsável pelos serviços bancários da
Associação/Missão deposite o dinheiro na conta bancária da igreja/grupo.
• Se a igreja/grupo não tiver conta bancária, depositar o valor no caixa do departamento financeiro da
Associação/Missão e emitir Documento de Crédito no valor.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


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Isso pode ocorrer em diversas situações, porém é mais comum acontecer por ocasião
de visita do tesoureiro à Associação/Missão ou quando ele decide levar o recurso
aos treinamentos. Em todos os casos, deverá ser emitido manualmente um recibo
para o tesoureiro como comprovação da entrega do recurso ao departamento.

2.1.16. SOLICITAÇÃO DE EXTRATO PARA DOADOR


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
Além do histórico das doações dos últimos doze meses contidas no recibo de doação, o sistema ACMS
também disponibiliza uma rotina de emissão de extrato para doadores. O tesoureiro da igreja/grupo também tem
acesso a emissão desses extratos, porém, com restrições, podendo emitir extratos abrangendo os dois últimos
anos. Se algum doador solicitar extrato de doação que contemple um período maior do que os dois últimos anos,
tal solicitação deverá ser encaminhada para o departamento de Tesouraria de Igrejas da Associação/Missão, que
verificará o motivo da solicitação e procederá estritamente de acordo com as orientações contidas no Anexo
emitido pelo departamento jurídico da DSA.

2.2. PROCEDIMENTOS GERENCIAIS


2.2.1. CONTROLE DE REMESSAS
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE, ANALISTAS E SECRETÁRIA

PROCEDIMENTO
1. Análise diária do relatório de Controle de remessas do sistema ACMS.
2. Atenção máxima ao cronograma de recebimento de Remessas (ver item 2.2.2. deste manual)
3. Cobrança de remessas atrasadas.

2.2.2. METAS E CRONOGRAMAS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
Estabelecer um cronograma de datas para alcance das metas estabelecidas é primordial, bem como
acompanhar o andamento das tarefas de cada colaborador para garantir o cumprimento do cronograma.

PROCEDIMENTO
1. Recebimento de remessa.
• Estabelecer data máxima para recebimento de todas as remessas da competência. O ideal é que o
recebimento de todas as remessas ocorra até uma semana antes do fechamento do MAPA.
• O controle de remessas deve ser gerenciado diariamente pelos Analistas de cada região juntamente com
o Tesoureiro Assistente.

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CRONOGRAMA SUGESTIVO DE COBRANÇA DE REMESSAS:

SEMANA DIA RESPONSÁVEL ROTINA


Tesouraria da Igreja/ Envio da remessa para
Terça-Feira
Grupo Associação/Missão.
Tesoureiro Assistente/ Análise do relatório de
Terça-Feira
Analistas Controle de remessas.
1ª semana após o
último sábado do mês Ligação para tesoureiros
Terça-Feira Analistas
com digitação pendente.
Ligação para tesoureiros
Quarta-Feira Analistas para confirmar envio das
remessas digitadas.
Tesoureiro Assistente/ Análise do relatório de
Segunda-Feira
Analistas Controle de remessas.
Ligação para tesoureiros
Segunda-Feira Analistas
com digitação pendente.
Ligação para tesoureiros
Segunda-Feira Analistas para confirmar envio das
2ª semana após o remessas digitadas.
último sábado do mês Tesoureiro Assistente/ Análise do relatório de
Quinta-Feira
Analistas Controle de remessas.
Ligação para tesoureiros
Quinta-Feira Analistas
com digitação pendente.
Ligação para tesoureiros
Quinta-Feira Analistas para confirmar envio das
remessas digitadas.
Tesoureiro Assistente/ Análise do relatório de
Terça-Feira
Analistas Controle de remessas.
3ª semana após o Pôr em prática o plano
último sábado do mês emergencial de captação
Terça-Feira Tesoureiro Assistente de remessas para garantir
fechamento do MAPA na
data prevista pela DSA.
Figura 2. Cronograma sugestivo para captação de Remessas.

2. Fechamento e envio do MAPA.


• O MAPA deverá ser fechado e enviado até a data limite estabelecida pela DSA.
3. Fechamento e envio do Balanço Patrimonial.
• O Balanço Patrimonial deverá ser fechado e enviado até a data limite estabelecida pela DSA.

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2.2.3. ANÁLISE E CONTROLE DE SALDOS DE CONTA CORRENTE ACMS
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE/ANALISTA NÍVEL 3 E NÍVEL 2

CONCEITO
Para assegurar o cumprimento da finalidade dos recursos financeiros provenientes de dízimos e ofertas da
Associação/Missão é preciso manter o controle do saldo da Conta Corrente ACMS.

PROCEDIMENTO
O Tesoureiro Assistente é peça fundamental para o cumprimento satisfatório desta rotina. Ele deverá
empregar todos os recursos necessários para manter os saldos da Conta Corrente ACMS de cada igreja/grupo
controlado. Para isso, ele deverá cumprir uma rotina de verificações com o auxílio dos profissionais Analistas Nível
3 e Nível 2.

1. Monitorar, diariamente, o saldo da Conta Corrente ACMS.


2. Verificar junto ao contador se os documentos de crédito estão atualizados.
3. Confirmada a falta de recursos para pagamento do saldo devedor da Conta Corrente ACMS, entrar em
contato com o tesoureiro da igreja e solicitar depósito bancário para regularização.
4. Se o depósito for efetuado e o problema solucionado, encerrar processo.
5. Porém, se a igreja não possuir recursos para o pagamento da Conta Corrente ACMS, o Tesoureiro
Assistente deverá estabelecer uma rotina de diálogos com o tesoureiro e pastor da igreja para auxiliá-los na
busca pela solução do problema.
6. Em caso de esgotamento de recurso, solicitar Auditoria Prioritária.
7. O Tesoureiro Assistente deverá informar a situação das igrejas/grupos deficitárias ao CFO/Tesoureiro da
Associação/Missão.

2.2.4. SITUAÇÃO FINANCEIRA DAS IGREJAS/GRUPOS – INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES


AOS TESOUREIROS
RESPONSÁVEL: ANALISTA NÍVEL 3 E NÍVEL 2

CONCEITO
Informar os tesoureiros das igrejas/grupos a respeito da situação financeira da igreja e orientá-los no que
for necessário para conservar as finanças eclesiásticas de acordo com os parâmetros da normalidade.

PROCEDIMENTO
Sempre que necessário, os Analistas Níveis 3 e 2 deverão entrar em contato com o tesoureiro da igreja/
grupo para informá-lo a respeito da posição financeira da igreja. Deverão também orientá-lo acerca de como
manter o controle das finanças da igreja, incentivando-o a realizar os lançamentos dos Comprovantes de Entrega
à Tesouraria e despesas no tempo certo bem como efetuar o depósito bancário dos recursos financeiros da igreja
semanalmente.

2.2.5. ADIANTAMENTOS
RESPONSÁVEL: ANALISTA

PROCEDIMENTO
1. Analisar a quantidade de adiantamentos emitidos pela tesouraria da igreja/grupo para controle.
2. Confirmar com os tesoureiros das igrejas/grupos a legitimidade dos adiantamentos cadastrados.
3. Requerer dos tesoureiros a baixa de adiantamentos dentro do prazo limite estabelecido de 20 dias.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


28
2.2.6. DEPÓSITOS NÃO IDENTIFICADOS –IGREJA/GRUPO
RESPONSÁVEL: ANALISTAS

CONCEITO
Análise e gestão de depósitos não identificados pela tesourara da igreja/grupo.

PROCEDIMENTO
1. Verificar se os lançamentos de depósitos não identificados estão sendo efetuados no sistema ACMS pela
tesouraria da igreja/grupo.
2. Verificar, junto a tesouraria da igreja/grupo, a identificação do depósito para baixa.
3. Não havendo identificação dentro do prazo de 90 dias, o Analista deve acompanhar para que a tesouraria
da igreja emita um recibo na verba Receitas de Depósitos Não Identificados, que será distribuída da seguinte
forma:
• Dízimo: 70% / Congregação: 30%.
4. Havendo identificação posterior ao lançamento efetuado na verba Receitas de Depósitos Não Identificados,
estornar o recibo emitido anteriormente e efetuar lançamento em nome do respectivo doador, destinando
os valores em conformidade com as verbas escolhidas por ele.

2.2.7. DEPÓSITOS NÃO IDENTIFICADOS – CAMPO


RESPONSÁVEL: CONTADOR

CONCEITO
Análise e gestão de depósitos não identificados efetuados na conta principal da Entidade Legal Igrejas.

PROCEDIMENTO
1. Verificar, por meio de pesquisa, a possibilidade de identificação do depósito para baixa.
2. Não havendo identificação dentro do prazo de 180 dias, o Contador deve emitir um recibo na verba
Receitas de Depósitos Não Identificados, na igreja da Associação/Missão, que será distribuída da seguinte
forma:
• Dízimo: 70% / Programas de Desenvolvimento: 30%.
3. Havendo identificação posterior ao lançamento efetuado na verba Receitas de Depósitos Não Identificados,
estornar o recibo emitido anteriormente e efetuar lançamento em nome do respectivo doador, destinando
os valores em conformidade com as verbas escolhidas por ele.

2.2.8. CONTROLE DE IGREJAS/GRUPOS INADIMPLENTES E COM RESTRIÇÕES


FINANCEIRAS
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE.

CONCEITO
É importante manter a igreja isenta de restrições junto às instituições de proteção ao crédito, por se tratar de
uma instituição cristã e, por isso, ter a responsabilidade de zelar por seus princípios, e para garantir as condições
necessárias para uma gestão financeira saudável.

PROCEDIMENTO
1. Verificar semanalmente junto ao departamento jurídico da Associação/Missão a situação das igrejas/
grupos junto aos órgãos de proteção ao crédito.
2. Objetivo da verificação de restrições financeiras.

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29
• Manter a igreja isenta de restrições.
• Garantir o pagamento de compromissos assumidos pela igreja.
• Não prejudicar as demais igrejas/grupos não sejam prejudicadas por tais restrições.
3. Em caso de restrições financeiras:
• Confirmar a procedência do débito junto ao fornecedor.
• Informar a tesouraria da igreja/grupo a respeito da inadimplência.
• Efetuar o pagamento.

2.2.9. CONTAS BANCÁRIAS E SERVIÇOS BANCÁRIOS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
Cada igreja da Associação/Missão deve possuir uma conta bancária para facilitar o controle e preservação
dos recursos. As instituições bancárias oferecem produtos e serviços importantes para esse fim. Para o tesoureiro
da igreja/grupo, o acesso a uma conta bancária em nome da igreja, além de ser uma ferramenta importante para
a gestão dos recursos, será um meio seguro, tanto para igreja quanto para ele, de armazenar o dinheiro.
Para que se tenha uma gestão de contas bancárias que promovam benefícios para a igreja, sugerimos
que as contas bancárias das igrejas/grupos sejam abertas na mesma agência bancária. É importante que o
Tesoureiro Assistente cultive uma linha de relacionamento saudável com o gerente operacional e comercial das
contas bancárias das igrejas/grupos.

PROCEDIMENTO
1. Abertura de conta bancária.
• Deve ser aberta uma conta bancária logo que ocorrer a organização do grupo. Essa conta deverá ser
aberta em nome da Associação/Missão sob o CNPJ da Entidade Legal Igrejas.
2. Produtos e serviços bancários.
• Os produtos e serviços contratados devem ser os menos onerosos para a igreja, que não ofereçam risco,
de preferência produtos conservadores, que forneçam boa rentabilidade e que não dificultem a gestão
da conta bancária.
3. Análise das aplicações financeiras.
• O Tesoureiro Assistente deverá analisar se as aplicações financeiras já contratadas para as contas das
igrejas/grupos permanecem viáveis. Para isso, deverá analisar os tipos de aplicações disponíveis no
mercado e verificar a possibilidade de novas contratações. Para resguardar a segurança dos recursos
das igrejas/grupos, especial atenção deve ser dada ao risco potencial que cada tipo de investimento
oferece.
• O Tesoureiro Assistente deverá manter a Administração da Associação/Missão, na pessoa do CFO/
Tesoureiro, informada de novas possibilidades de investimentos bancários para as igrejas/grupos, e
nunca contratar serviços bancários sem prévia autorização da Administração da Associação/Missão.
4. Análise dos encargos bancários.
• Verificar se os encargos bancários estão dentro dos parâmetros definidos no contrato. Certificar-se
da cobrança indevida de encargos e se as variações dos valores dos encargos de produtos e serviços
contratados encontram-se em conformidade.
5. Acesso para os tesoureiros para consultas a conta bancária
• Disponibilizar acesso à conta bancária da igreja para os respectivos tesoureiros por meio do Internet
banking para consultas e pagamentos.
• Disponibilizar acesso à conta bancária da igreja para os respectivos tesoureiros por meio de cartão de
crédito e débito para consultas e pagamentos.
• Excluir os acessos tão logo seja informado da descontinuidade do tesoureiro no cargo.
6. Encerramento de conta bancária.
• Quando encerrar uma conta bancária? – 1) quando o grupo ou igreja for descontinuado; 2) quando não
houver interesse por parte da organização em continuar utilizando os serviços do banco contratado; 3)
quando for necessário efetuar alteração cadastral que exija mudança de conta.

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30
Não orientamos o aproveitamento de contas de igrejas/grupos encerradas.
Havendo necessidade de uma nova conta, o Tesoureiro Assistente deverá
solicitar abertura de conta bancária. Caso se decida aproveitar a conta de
igreja/grupo encerrada, antes de reutilizar a conta, recomendamos zerar o
Movimento Financeiro da igreja/grupo descontinuada.

2.2.10. SUBSTABELECIMENTO PARTICULAR DE PROCURAÇÃO PARA O BANCO.


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
O substabelecimento particular de procuração para o banco é um documento expedido pelo representante
legal da igreja (mandante) concedendo poderes ao tesoureiro, ancião e pastor da igreja/grupo (mandatários) para
que possam praticar operações e consultas bancárias em nome da igreja.

PROCEDIMENTO
1. Inclusão de procuradores.
• Período de vigência da procuração de, no máximo dois anos, devendo ser renovada caso o procurador
permaneça na respectiva função.
• Quantidade de procuradores:
- Igrejas: pastor, ancião e tesoureiro
- Grupos: pastor, diretor e tesoureiro.
- Para todos os casos, o número mínimo de procuradores por igreja/grupo é dois; e o pastor tem que
ser um deles.
- Se for frequente a dificuldade do pastor e/ou ancião/diretor estarem presentes para assinar os
cheques da igreja/grupo, a igreja poderá nomear um procurador além dos procuradores mencionados acima
para que assine cheques em conjunto com o tesoureiro em caso de ausência dos demais procuradores. Este
procurador deve ser líder de um dos departamentos oficiais da igreja/grupo e sua nomeação se dará única
e exclusivamente pela comissão da igreja/grupo.
• Grau de parentesco entre procuradores da mesma igreja: Orientamos cuidado especial com o grau de
parentesco.
2. Operações bancárias máximas permitidas aos procuradores.
• Cartão corporativo.
• Emissão de extratos.
• Cartão de débito para saque.
• Emissão de cheques (conter sempre as assinaturas de dois dos procuradores).
• Pagamento online (internet banking) com duas assinaturas eletrônicas.
3. Revogação de procuradores.
• Revogação deverá ocorrer sempre que terminado o período de atuação do procurador no cargo.

O Tesoureiro Assistente juntamente com o departamento jurídico da


Associação/Missão deve manter o controle das procurações emitidas.

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31
2.2.11. DÉBITOS AUTOMÁTICOS
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
A utilização dos serviços de débito automático prestados pelas instituições bancárias facilita a gestão de
pagamentos de contas por parte da tesouraria da igreja/grupo.

PROCEDIMENTO
1. Responsável pelo cadastro das contas no débito automático:
• O Tesoureiro Assistente é o responsável pelo cadastramento das contas em débito automático
2. Que tipo de contas cadastrar em débito automático?
• Apenas contas de consumo. Exemplos: água, energia elétrica, telefone, internet, serviços de segurança.

Em caso de cadastro de contas de consumo de grupos que funcionam em salão


alugado, atentar-se para que 1) a conta esteja em nome da Associação/Missão e
2) que o cancelamento do cadastro no débito automático seja feito imediatamente
após o encerramento do contrato de aluguel, caso o contrato não seja renovado.

2.2.12. ENTIDADE LEGAL IGREJAS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE E CONTADOR

CONCEITO/PROCEDIMENTO
A Entidade Legal Igrejas é uma entidade que possui CNPJ próprio, portanto, todos as contas bancárias
das igrejas/grupos devem ser abertas sob o CNPJ dessa entidade. As notas fiscais de qualquer natureza também
devem ser emitidas sempre sob esse CNPJ. A não observação deste preceito fere o importante princípio contábil
da entidade, o que poderá acarretar eventuais prejuízos legais para a Entidade Legal Igrejas.
Cabe ao Tesoureiro Assistente e ao Contador verificar atentamente se todos os processos envolvendo a
Entidade Legal Igrejas estão em conformidade com os parâmetros exigidos pela lei.

2.2.13. ZELADORIA
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO/PROCEDIMENTO
O ideal é que todas as igrejas/grupos que recorrem a serviço de zeladoria o façam de acordo com os
parâmetros da legalidade. O Tesoureiro Assistente deve ter um controle acurado das igrejas/grupos que possuem
ou não zeladores registrados e incentivar as igrejas/grupos a registrarem seus zeladores. Ele deve empenhar-se
em conscientizar o pastor e o tesoureiro da igreja, sempre que possível, acerca dos riscos de contratações ilegais
e elencar as garantias que a igreja terá caso registre o zelador.

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32
Não é permitida contratação de zeladores sem prévio registro. Se porventura o
Tesoureiro Assistente tiver conhecimento de igreja em situação irregular, deverá
contatar o pastor e o tesoureiro e solicitar que procedam com a regularização.

2.2.14. RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RPS)


RESPONSÁVEL: CONTADOR

CONCEITO/PROCEDIMENTO
A contratação de profissionais autônomos muitas vezes é necessária. Portanto, recomendamos especial
atenção aos parâmetros legais da contratação. Em casos de contratação de prestadores de serviço que não
possuam empresa aberta, e por isso não emitem nota fiscal, a igreja deverá emitir a guia de Recibo de Prestação
de Serviços (RPS) via sistema ACMS. Assim, o trabalhador e a igreja terão seus direitos e deveres ressalvados de
maneira adequada e resguardados de implicações legais.

2.2.15. RETENÇÃO DE IMPOSTOS


RESPONSÁVEL: CONTADOR

CONCEITO/PROCEDIMENTO
Verificar se os comprovantes de despesa enviados pelas igrejas/grupos tiveram os devidos impostos
recolhidos. Se constatar documentos com retenções pendentes, proceder com o recolhimento e cobrar o respectivo
valor da igreja via débito em Conta Corrente ACMS.
Para melhor controle contábil e garantia de que os impostos devidos sejam recolhidos de acordo com a
legislação vigente, orientamos que, na medida do possível, todos os impostos previstos para prestação de serviços
sejam recolhidos pela Associação/Missão e sejam cobrados das igrejas/grupos contratantes via debito em Conta
Corrente ACMS.

2.2.16. LIBERAÇÃO DE DEPARTAMENTO PARA TESOURARIA DA IGREJA/GRUPO


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
É importante incentivar os tesoureiros da igreja/grupo a criarem departamentos que facilitem o trabalho
da tesouraria e proporcionem transparência na gestão da tesouraria da igreja/grupo. A igreja possui vários
ministérios, e o ideal é que se crie um departamento para cada ministério oficial da igreja.

PROCEDIMENTO
1. Criação dos departamentos.
• O Tesoureiro Assistente auxiliado pelos Analistas, deve incentivar os tesoureiros das igrejas/grupos a
criarem departamentos para os ministérios oficias da igreja.
2. Liberação do departamento.
• A liberação do departamento criado na tesouraria da igreja/grupo deve ser dada pelo Tesoureiro Assistente
após o Analista responsável pela igreja averiguar com o tesoureiro a necessidade do departamento. Deve-
se conscientizar os tesoureiros a não criarem departamento disfuncionais, que ao invés de contribuir para
uma boa gestão da tesouraria acabam por torná-la difícil. Em determinadas situações, se constatada a
inviabilidade do departamento, o Tesoureiro Assistente deverá justificar ao tesoureiro tal inviabilidade e
bloquear a liberação.

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33
2.2.17. CRIAÇÃO DE PROJETOS ESPECIAIS
RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
A Associação/Missão, ao criar projetos especiais, pode viabilizar as doações para o programa por meio de
verbas específicas no sistema ACMS.

PROCEDIMENTO
• A Associação/Missão determina o nome do projeto com sua distribuição, prazo (que não pode exceder
a dois anos) e justificativa do projeto.
• A Associação/Missão encaminha uma solicitação para a União efetuar a criação.
• Após este processo, aguardar aprovação da DSA.

Após a data de vencimento, o projeto é expirado no sistema, caso


precise renovar, o Tesoureiro Assistente deverá solicitar renovação.
Qualquer alteração no projeto deverá passar por liberação.

2.2.18. ACESSO AO SISTEMA ACMS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
O ACMS – Módulo Tesouraria – é a ferramenta de gerenciamento de tesouraria para os níveis da Igreja/
grupo, Associação/Missão, União e DSA. O acesso ao referido sistema é destinado a oficiais de igreja/grupo,
funcionários e obreiros de Associação/Missão, União e Divisão, que possuam atribuições que necessitemutilizar
esse sistema.

PROCEDIMENTO
1. Acesso ao ACMS – Módulo Tesouraria:
• O Tesoureiro Assistente concede acesso para colaboradores da Associação/Missão.
• A secretária da igreja/grupo cadastra no cargo o tesoureiro e o assistente de tesouraria da igreja/grupo
e o Tesoureiro Assistente cria o usuário e senha de acesso.
2. Usuários do ACMS – Módulo Tesouraria:
• Tesoureiro da igreja/grupo.
• Tesoureiro auxiliar da igreja/grupo.
• Colaboradores do departamento de Tesouraria de Igreja.
• Auditores.
• Administradores de Associação/Missão.
3. Quando conceder acesso ao ACMS – Módulo Tesouraria?
• Quando os usuários forem nomeados para ocupar função que necessite de acesso ao sistema.
4. Término de período de acesso ao Sistema ACMS – Módulo Tesouraria.
• Quando os usuários deixarem de ocupar cargo que necessite de acesso ao sistema, a secretária da
igreja/grupo irá removerá o usuário do cargo dentro do sistema e assim ele perderá automaticamente
o acesso.

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5. Definição das responsabilidades administrativas de usuários da Associação/Missão:
• Tesoureiro Assistente – Acesso total.
• Contador – Acesso Contador.
• Analista Nível 1 – Acesso Assistente Administrativo.
• Analista Nível 2 – Acesso Assistente Administrativo.
• Analista Nível 3 – Acesso Total.
• Secretária – Acesso Secretária.

2.2.19. MEU ESPAÇO


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE.

CONCEITO
O Meu Espaço é a ferramenta de consulta disponibilizada no sistema ACMS para cada membro da igreja/
grupo com o objetivo de fornecer informações específicas e transparentes concernentes à situação do membro,
no que se refere aos seus dados na secretaria e tesouraria, e informações gerais, como relatórios financeiros da
igreja/grupo, assim como, informações da igreja como um todo.

PROCEDIMENTO
1. Responsável por conceder acesso ao Meu Espaço:
• O próprio membro por meio do endereço de auto cadastro no site www.adventistas.org/meuespaco.
2. Usuários do Meu Espaço:
• Membros regularmente cadastrados na secretaria da igreja sob o status ATIVO.
3. Exclusão de acesso de usuário do Meu Espaço:
• O acesso será excluído automaticamente quanto o membro perder o status ATIVO na secretaria.
4. Orientações sobre informações financeiras contidas no Meu Espaço.
• O Tesoureiro Assistente deverá ser apto a conceder orientações sobre as informações financeiras
concernentes aos membros e a vida financeira da igreja contidas neste portal.

2.2.20. CONTROLE DE IGREJAS/GRUPOS MANUAIS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE/ANALISTAS

PROCEDIMENTO
1. Manter cadastro manual de igrejas/grupos manuais.
2. Incentivar os tesoureiros de igrejas/grupos com cadastros manuais e manuais a aprenderem a operar
o sistema ACMS.
3. Procurar manter o número de igrejas/grupos manuais o mais baixo possível.

2.2.21. ENVIO DE DOCUMENTOS AOS TESOUREIROS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE, CONTADOR, ANALISTAS E SECRETÁRIA

PROCEDIMENTO
É necessário estabelecer uma rotina prática para a devolução/envio de documentos para a tesouraria da
igreja/grupo. Recomendamos a criação de uma logística segura de envio de correspondências que supra essa
necessidade. Sugerimos o seguinte cronograma:
1. Documentos diversos.
• Enviar conforme demanda.
2. Documentos estornados.
• Enviar imediatamente.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


35
Atenção especial deve ser dada à segurança no envio desses documentos, com vias
a garantir a chegada deles nas mãos do tesoureiro, pois o extravio poderá acarretar
perda de informação e consequente descontrole na tesouraria da igreja/grupo.

2.2.22. LIDERANÇA DA EQUIPE DE TESOURARIA DE IGREJA


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO
Uma equipe orientada e consciente dos objetivos propostos é de grande valia para o alcance dos resultados
almejados. O Tesoureiro Assistente, no uso de suas atribuições, deverá promover ao departamento todo suporte
necessário para que os colaboradores se sintam incluídos e motivados a alcançar os objetivos.

PROCEDIMENTO
1. Orientação e direcionamento da equipe quanto às funções de cada colaborador.
• Manter a equipe instruída a respeito das responsabilidades determinadas para cada função e a
importância das atividades desempenhadas por cada membro da equipe para o todo.
2. Orientação e direcionamento da equipe quanto às rotinas diárias do departamento.
• O diálogo diário entre o Tesoureiro Assistente e a equipe é imprescindível. O grupo deve ser orientado
a respeito das prioridades da ordem do dia, e acompanhado de forma que o processo aconteça da
maneira como planejado.
3. Feedback a respeito da execução das rotinas e do rendimento de cada funcionário do departamento.
• O Tesoureiro Assistente deve ter a iniciativa de informar a equipe acerca do desempenho coletivo e
individual. Feedbacks são importantes para alinhar ideias e indicar se a equipe está no caminho certo.
Atenção especial deve ser dada ao feedback individual, o Tesoureiro Assistente precisa cultivar este
aspecto importante da gestão.

2.2.23. ANÁLISE E EMISSÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS DO SISTEMA ACMS


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

PROCEDIMENTO:
Fazer uso constante dos relatórios gerencias do sistema ACMS para análise e acompanhamento da evolução
dos resultados e confirmação da consolidação das metas e cronogramas.

2.2.24. INFORMAÇÕES ACERCA DO DEPARTAMENTO PARA AS INSTÂNCIAS SUPERIORES


RESPONSÁVEL: TESOUREIRO ASSISTENTE

CONCEITO/PROCEDIMENTO
Manter o CFO/Tesoureiro da Associação/Missão informado a respeito da condição do departamento em
todos os aspectos é parte primordial do trabalho do Tesoureiro Assistente. O departamento de Tesouraria de
Igreja, por trabalhar diretamente com voluntários, é um setor de rotina dinâmica, e que em alguns aspectos,
depende de tomadas de decisão das instâncias superiores. Portanto, é necessário que o Tesoureiro Assistente
mantenha sintonia fina entre o departamento e o CFO/Tesoureiro da Associação/Missão, o que proporcionará
efeitos positivos na busca por resultados.

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III. MODELO DE AUDITORIA
O modelo de auditoria estabelecido pela DSA provê parâmetros pelos quais a auditoria de igrejas/grupos pauta
sua rotina. As instruções contidas neste manual visam facilitar e organizar o trabalho da auditoria para que ela
alcance seu propósito, que é garantir a confiabilidade das informações contábeis, financeiras e patrimoniais da
igreja.
A rotina da auditoria de igrejas/grupos da DSA é norteada por duas fases distintas, porém interdependentes.
Essas fases são denominadas Auditoria Primária e Auditoria Principal. A Auditoria Primária compreende a execução
dos aspectos básicos da rotina do departamento de auditoria, em que o auditor realiza uma análise prévia dos
itens auditáveis para definir, a partir da constatação, a agenda da Auditoria Principal.
A Auditoria Principal é o processo de execução de uma auditoria em todos os seus pormenores. Aqui, a
auditoria é efetivada por meio da análise profunda dos itens auditáveis e é concretizada com o parecer final. Todas
as tesourarias das igrejas/grupos da Associação/Missão devem passar pela Auditoria Principal pelo menos uma
vez ao ano. O agendamento da Auditoria Principal sempre obedecerá aos parâmetros de relevância do grau de
risco identificados na análise do Painel de Risco feita na Auditoria Primária.

3.1. AUDITORIA PRIMÁRIA


3.1.1. ANÁLISE DO PAINEL DE RISCO NA AUDITORIA PRIMÁRIA
A análise do Painel de Risco no sistema ACMS é imprescindível para a definição da agenda de auditorias.
Com base nas informações apresentadas pelo painel o auditor deverá determinar a agenda, junto com o Tesoureiro
Assistente, de Auditorias Prioritárias (auditorias que devem ser realizadas imediatamente) e de Auditorias Habituais
(auditorias de rotina, agendadas para igrejas/grupos cujos indicadores do Painel de Risco apontaram situação
regular). O Painel de Risco é o ponto de partida de todo o trabalho da auditoria.
Ao realizar a análise do Painel de Risco, o auditor deverá avaliar a tesouraria de cada igreja e classificar o
tipo de auditoria a realizar (habitual ou prioritária) conforme os riscos elencados a seguir:

RISCO BAIXO
Quando o ponteiro indicador do Painel de Risco apontar para o espaço verde significa que há conformidade,
de forma geral, entre a tesouraria da igreja e os parâmetros desejados. Neste caso, não é necessário agendamento
de Auditoria Prioritária. O auditor deverá, então, agendar a auditoria dessa igreja/grupo no calendário de Auditorias
Habituais.

RISCO MÉDIO
Quando o ponteiro indicador do Painel de Risco apontar para o espaço amarelo significa que há certa
divergência entre a realidade da tesouraria da igreja e os parâmetros desejados. Neste caso, é importante que
o auditor faça uma análise financeira, patrimonial e operacional para identificar as discrepâncias e definir se há
necessidade de agendar uma Auditoria Prioritária para a igreja analisada.

RISCO ELEVADO
Quando o ponteiro indicador do Painel de Risco apontar para o espaço vermelho significa que a tesouraria
da igreja está divergente dos parâmetros desejados. Neste caso, havendo a confirmação do risco, o auditor deverá
agendar imediatamente uma Auditoria Prioritária.

CONFIRMAÇÃO DO RISCO
Antes de definir se é necessário agendar uma Auditoria Prioritária, o auditor deverá confirmar o risco
por meio do procedimento de Auditoria Primária, com ênfase nas análises financeira, patrimonial e de controle
operacional. Também deverá verificar se o Contador e o Analista responsável pela tesouraria da igreja têm alguma
pendência de lançamento e/ou análise para efetuar na referida tesouraria. Somente após essas constatações o
auditor deverá confirmar a necessidade da Auditoria Prioritária e agendá-la. O processo de confirmação do risco
deve ser acompanhado pelo Tesoureiro Assistente.
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37
Toda Auditoria Prioritária deve ser informada ao CFO/
Tesoureiro da Associação/Missão.

3.1.2. ANÁLISE FINANCEIRA NA AUDITORIA PRIMÁRIA


A análise financeira é a ferramenta primordial para a execução do trabalho da auditoria, pois por meio dessa
análise é possível mensurar o risco financeiro. Na Auditoria Primária, após analisar o Painel de Risco, o auditor
fará uma análise simples dos saldos das contas afim de constatar previamente a situação financeira da igreja. Essa
análise deve ser realizada constantemente, de acordo com as prioridades estabelecias pela análise do Painel de
Risco, pois é por meio da análise financeira que o auditor irá extrairá indicadores necessários para definir o risco
financeiro e elaborar o cronograma de auditorias.
O auditor deverá verificar, através da análise financeira, a coerência dos saldos das contas: Caixa Fixo, Banco,
Conta Corrente, Pendente e Depósitos não Identificados.

3.1.3. ANÁLISE PATRIMONIAL NA AUDITORIA PRIMÁRIA


PATRIMÔNIO EM ATA
Na Auditoria Primária, a análise patrimonial se resume a confirmar se os bens da igreja estão registrados em
ata. Essa análise deve ser básica. Aqui o Auditor deve apenas constatar se a tesouraria da igreja/grupo enviou a
cópia da ata contendo a relação de bens votados na comissão da igreja.

PATRIMÔNIO SEGURADO
Na Auditoria Primária o auditor deve confirmar com o Tesoureiro Assistente do departamento se o patrimônio
da igreja está segurado. Análises mais detidas devem ser reservadas para a auditoria principal.

3.1.4. ANÁLISE DO CONTROLE OPERACIONAL (PERGUNTAS) NA AUDITORIA PRIMÁRIA


Verificar no sistema ACMS as respostas ao Questionário de Controle Operacional respondidas pelos Analistas
para constatação do risco de controle operacional da tesouraria da igreja.

3.2. AGENDA DE AUDITORIAS


3.2.1. AUDITORIAS HABITUAIS
A agenda das Auditorias Habituais, ou de rotina, deve ser estabelecida ao início de cada ano. As auditorias
serão distribuídas por distrito. A ordem dos distritos a serem atendidos é definida conforme a decisão do auditor,
porém, a agenda das auditorias deve passar pela avaliação do Tesoureiro Assistente.

3.2.2. AUDITORIAS PRIORITÁRIAS


As Auditorias Prioritárias devem ser agendadas para datas imediatas à constatação e confirmação do
risco. Esta categoria de auditoria também poderá ser agendada por meio de solicitação do pastor ou do próprio
tesoureiro da igreja, neste caso, independente da constatação do risco.

3.2.3. ANÚNCIO DA AUDITORIA


O tesoureiro da igreja deve ser comunicado a respeito da data da auditoria, por escrito. Para que o processo
de auditoria transcorra sem maiores transtornos, orientamos que o auditor solicite ao tesoureiro da igreja que siga
os seguintes parâmetros antes da data da auditoria:
• Depositar todo o dinheiro que tiver em mãos na conta bancária da igreja.
• Emitir todos os recibos de doação.

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38
• Lançar todos comprovantes de despesa.
• Identificar todos os depósitos não identificados, se possível.
• Fazer as transferências entre contas Caixa Fixo e Banco.
• Quitar todos os adiantamentos pendentes.
• Sustentar os adiantamentos vigentes com recibos assinados.

3.3. AUDITORIA PRINCIPAL.


3.3.1. ANÁLISE FINANCEIRA NA AUDITORIA PRINCIPAL.
Na auditoria principal, a análise financeira é o primeiro passo do trabalho do auditor. Essa análise deve ser
feita criteriosamente, com o objetivo de precisar de maneira segura a condição financeira da tesouraria da igreja. O
auditor, munido das ferramentas necessárias, iniciará sua tarefa verificando os saldos das contas para determinar
a coerência. Em caso de diferença, verificará os lançamentos que compõem esse saldo por meio da análise física
dos documentos para confirmar a assertividade do tesoureiro da igreja ao efetuar os lançamentos.

BANCO.
A análise dos saldos da conta corrente bancária e conta Banco do sistema ACMS é o primeiro passo da
análise financeira. O saldo da Conta Banco deverá ser igual ao saldo do extrato da Conta Bancária da igreja. Caso
o saldo seja divergente, para equiparação, será necessário ao auditor efetuar uma reconciliação entre o extrato
bancário e o extrato da conta Banco do sistema ACMS. O extrato da conta banco no sistema ACMS deve ser o
espelho do extrato da conta corrente bancária da igreja, portanto, é imprescindível que a reconciliação seja feita
caso exista divergência entre os saldos.
1. Despesas
• Valores de despesas pagas via conta Caixa Fixo lançados equivocadamente na conta Banco deverão ser
transferidos da conta Caixa Fixo para a Conta Banco para reposição.
• Valores de despesas pagas via conta Banco lançados equivocadamente na conta Caixa-Fixo deverão ser
transferidos da conta Banco para a conta Caixa Fixo para reposição.
• Valores de despesa lançados em duplicidade na conta Banco deverão ser estornados.
• Valores de despesa inexistentes lançados indevidamente na conta Banco deverão ser estornados.
• Valores de encargos bancários não lançados na despesa deverão ser lançados e o pagamento registrado
na conta Banco.
2. Transferências entre contas
• Valores de transferência entre contas Caixa Fixo e Banco e vice-versa feitos indevidamente deverão ser
estornados por meio de lançamento inverso.
• Valores de depósitos de Remessas efetuados pelo tesoureiro na conta bancária da igreja e não transferidos
da conta Caixa Fixo para a conta Banco no sistema ACMS deverão ser cadastrados.
3. Rendimentos financeiros
• Efetuar os lançamentos de rendimentos financeiros.
4. Depósitos efetuados por terceiros cujos recibos não foram emitidos
• Ver item 2.2.6. deste manual.
5. Transferências eletrônicas para pagamento de remessa
• Verificar se há Documento de Crédito emitido para cada transferência eletrônica.
• Verificar se há Documento de Crédito emitido em duplicidade.
6. Cheques pré-datados e/ou compras parceladas
• Verificar se há cheques pré-datados emitidos cujo pagamento já foi lançado. Se houver, corrigir o
lançamento.
• Verificar se há compras parceladas cujo pagamento já fora emitido. Se houver, corrigir o lançamento.
7. Corrigir divergências identificadas e/ou solicitar correções ao tesoureiro da igreja para finalização da
auditoria.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


39
CAIXA FIXO.
Após efetuar a reconciliação entre a conta Banco e o extrato da conta bancária, e o saldo dessas duas
contas estiverem idênticos, o auditor deverá fazer a verificação do saldo da conta Caixa-Fixo. O saldo dessa conta
deve ser igual ao valor em dinheiro e, eventualmente, em comprovantes de despesa, que o tesoureiro informar
ter em mãos. Havendo ou não divergência entre o valor do saldo da conta Caixa-Fixo e o valor que o tesoureiro
informar ter em mãos, o auditor deverá verificar com o tesoureiro da igreja:
1. Adiantamentos ainda não cadastrados no sistema ACMS
• Se houver adiantamento não cadastrado, o auditor deverá cadastrá-lo imediatamente. Sustentar os
adiantamentos por meio de recibos assinados.
2. Comprovante de despesa paga e ainda não lançado
• Se houver comprovante de despesa paga e ainda não lançada, o auditor deverá solicitar ao tesoureiro o
lançamento imediato da despesa e pagamento.
3. Pagamento de despesa lançado em duplicidade
• Se houver pagamento de despesa lançado em duplicidade, o auditor deverá estornar o lançamento
excedente.
4. Pagamento de despesa lançado indevidamente
• Se houver pagamento de despesa lançado indevidamente, o auditor deverá estornar o lançamento.
5. Pagamento de compras parceladas já lançados
• Verificar se há compras parceladas cujo pagamento já fora emitido. Se houver, corrigir o lançamento.
6. Corrigir divergências identificadas e/ou solicitar correções ao tesoureiro da igreja para finalização da
auditoria

CONTA CORRENTE ACMS


O Auditor deverá analisar a coerência do saldo da conta Conta-Corrente ACMS e analisar se há anormalidade
de lançamentos. Atenção especial deve ser dada para:
1. Saldo devedor da Conta Corrente ACMS.
• O saldo devedor da Conta Corrente ACMS deve ser no máximo igual ao valor de duas Remessas acrescidos
das despesas de Conta Corrente ACMS.
• O saldo da conta Banco e Caixa deverá ser suficiente para quitar o saldo da conta Conta-Corrente ACMS.

PENDENTE
O Auditor deverá analisar a coerência do saldo da conta Pendente e identificar:
1. Adiantamentos com prazo de baixa excedido (limite de 20 dais).
2. Adiantamentos lançados indevidamente.
3. Corrigir divergências identificadas e/ou solicitar correções ao tesoureiro da igreja para finalização da
auditoria.

3.3.2. ANÁLISE PATRIMONIAL NA AUDITORIA PRINCIPAL


REGISTRO DOS BENS DA IGREJA EM ATA
1. Verificar se a igreja registrou a listagem de bens da igreja na ata da primeira comissão do ano.
• Para esse processo, verificar o capítulo quatro deste manual – Controle de Patrimônio.
2. Confirmar com o tesoureiro da igreja se todos os bens da igreja estão registrados na ata da comissão.
3. Havendo divergência, recomendar regularização.

FOTOGRAFIAS DOS BENS DA IGREJA


1. Verificar junto ao tesoureiro da igreja a existência de arquivo contendo as fotos dos bens registrados
na ata da comissão.
2. Não havendo, orientar o tesoureiro a fotografar os bens listados na ata da comissão e arquivar as fotos.

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40
PATRIMÔNIO SEGURADO
1. Verificar junto ao Tesoureiro Assistente do departamento se o patrimônio está segurado.
2. Verificar se os tipos de coberturas contratadas são coerentes com o patrimônio.
3. Verificar se os valores das coberturas contratadas são coerentes com o valor do patrimônio.
4. Havendo divergência, recomendar regularização.

3.3.3. ANÁLISE DO CONTROLE OPERACIONAL (PERGUNTAS) NA AUDITORIA PRINCIPAL


A análise do controle operacional deve ser realizada para identificar o nível de comprometimento da tesouraria
da igreja/grupo com os processos de execução do trabalho. O Auditor deverá efetuar essa análise por meio do
acesso a relatórios contendo perguntas respondidas pelos Analistas no sistema ACMS no ato da conferência dos
documentos de remessa. Essa análise indicará:
• O nível de organização dos documentos de tesouraria.
• Se as remessas foram enviadas em dia.
• Se o tesoureiro efetua depósitos semanalmente.
• Se houve saldo suficiente para pagamento das remessas.
• Se os Comprovantes de Entrega à Tesouraria contêm as assinaturas do doador.
• Se os Comprovantes de Entrega à Tesouraria foram cadastrados corretamente no sistema ACMS.
• Se os Comprovantes de Entrega à Tesouraria contêm rasuras.
• Se os comprovantes de despesa são legais.
• Se os comprovantes de despesa contêm as assinaturas do tesoureiro e dos diretores dos departamentos
responsáveis.

3.4. PARECERES
O auditor poderá emitir dois pareceres para a auditoria, o Parecer Primário e o Parecer Final, por meio do
sistema ACMS. O Parecer Primário só deverá ser emitido caso sejam constatadas pendências e/ou divergências
que impeçam o encerramento da auditoria dentro do prazo. Neste caso, deverá ser concedido um período de
prazo para o tesoureiro providenciar a regularização das pendências e/ou divergências apontadas. Se não forem
apontadas pendências e a auditoria for concluída dentro do prazo, não haverá necessidade de emissão do Parecer
Primário. Já o Parecer Final será emitido sempre após a conclusão da auditoria propriamente dita.

3.4.1. PARECER PRIMÁRIO


No Parecer Primário, o auditor deverá elencar pendências e/ou divergências constatadas apenas na análise
financeira. Não é necessária emissão de Parecer Primário para a Análise do Controle de Patrimônio e Operacional;
o parecer dessas análises deve ser emitido ao final da auditoria. O Parecer Primário deve ser entregue somente
ao tesoureiro e ao pastor da igreja, para que sejam providenciadas as resoluções das pendências indicadas, em
prazo determinado, para que a auditoria seja concluída. Esse parecer deverá ser emitido por meio do sistema
ACMS contendo:
1. Parecer Primário da Análise Financeira.
• Definir pendências e prazos para regularização.

3.4.2. PARECER FINAL


O Parecer Final tem como objetivo expressar a opinião final do auditor sobre a tesouraria da igreja/grupo.
De forma clara e concisa, o profissionalapresentará um parecer final acerca das Análises Financeira, Patrimonial e
do Controle Operacional. Esse parecer deverá ser emitido por meio do sistema ACMS, contendo:

1. Parecer final da Análise Financeira.


• Este parecer apontará sobra de caixa, falta de caixa ou saldo de caixa em conformidade. Indicar eventuais
divergências e apresentar recomendações.

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41
Não é permitido ao auditor autorizar e/ou efetuar ajustes para solucionar
eventuais problemas de falta de caixa nas contas Banco ou Caixa-Fixo sem
prévio voto da comissão da igreja.

2. Parecer final da Análise Patrimonial.


• Indicar eventuais divergências e apresentar recomendações.
3. Parecer final da Análise do Controle Operacional.
• Indicar eventuais divergências e apresentar recomendações.

3.4.3. PADRÕES JURÍDICOS PARA PARECERES DA AUDITORIA.


O parecer da auditoria, como ferramenta utilizada pelo Auditor para expressar sua opinião acerca do que foi
auditado, possui caráter informativo e comendativo. No contexto da auditoria das igrejas/grupos, tal parecer tem
como principal objetivo indicar à comissão da igreja/grupo a situação da tesouraria e recomendar eventuais ações
com vias a adequar a gestão dos recursos financeiros, patrimoniais e operacionais aos parâmetros estabelecidos
pela DSA.
Tendo em vista a importância da padronização do parecer da auditoria, considerando a alta relevância
dos aspectos legais no que tange às declarações emitidas nele pelo Auditor das igrejas/grupos, o Departamento
Jurídico da DSA, visando a necessidade do amparo jurídico dos pareceres da auditoria, preparou um documento
contendo os padrões jurídicos a serem seguidos no caso das ocorrências listadas abaixo. Portanto, salientamos a
importância de emitir os pareceres de acordo com as seguintes informações:
1. Ocorrências acerca das finanças da igreja/grupo:
• Falta de caixa por imperícia do tesoureiro da igreja/grupo no exercício de seu serviço voluntario.
• Falta de caixa por comprovado desvio de recursos financeiros da igreja/grupo (Provas em anexo).
• Insuficiência de saldo para pagamento de remessas e despesas da Conta Corrente ACMS.
• Igreja/grupo deficitária, ou seja, a receita da igreja/grupo é menor do que as despesas.
• Sobra de caixa.
2. Ocorrências acerca do patrimônio da igreja/grupos:
• Listagem de bens da igreja/grupo não atualizada.
• Listagem de bens da igreja/grupo não votada em comissão e inserida na ata.
3. Ocorrências acerca do controle operacional da tesouraria igreja/grupo:
• Neste caso, para elaborar o parecer, o Auditor utiliza um relatório do sistema ACMS emitido
automaticamente com base nas perguntas elaboradas pelo departamento de Tesouraria de Igrejas de
cada Associação/Missão e respondidas no momento do recebimento das Remessas, conferência de
documentos e captação de recursos para pagamento de remessas e despesas da Conta Corrente ACMS.
Porém, as ocorrências básicas e comuns entre todas as Associações/Missões são:
»»Envio das remessas após a data limite.
»»Comprovantes de entrega à tesouraria e comprovantes de despesas rasurados e/ou sem assinaturas.
»»Atraso e/ou não efetuação dos depósitos dos recursos financeiros na conta bancária da igreja.
»»Saldo insuficiente para pagamento da remessa e despesas da Conta Corrente ACMS.

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42
Recomendamos ao Tesoureiro Assistente verificar cada parecer de auditoria
emitido pelo auditor. E enviar relatório consolidado ao Tesoureiro.

3.4.4. RELATÓRIO DE AUDITORIA PARA A COMISSÃO DA IGREJA/GRUPO


A comissão da igreja deverá receber um relatório emitido pela auditoria contendo o parecer final da auditoria.
Esse relatório deverá ser emitido pelo Auditor por meio do sistema ACMS e entregue ao tesoureiro para que
encaminhe à comissão. O auditor deverá aguardar a resposta da comissão a este relatório para assim, dar por
encerrado o processo de auditoria. A resposta ao Relatório de Auditoria deverá conter:

1. Número do voto da comissão da igreja


2. Data da comissão
3. Assinatura do pastor distrital – Validação digital no sistema ACMS.
4. Assinatura da secretária/ancião/diretor da igreja/grupo – Validação digital no sistema ACMS.
5. Respostas ao parecer final da Auditoria.

3.5 PRESENÇA DO TESOUREIRO NA AUDITORIA


As Auditorias Habituais, por serem indicadas apenas para igrejas/grupos de grau de risco baixo, poderão ser
realizadas sem a presença do tesoureiro se todos os itens auditáveis estiverem disponíveis online para que o
Auditor tenha acesso aos dados necessários para concluir o seu trabalho. Caso seja necessária alguma atualização
por parte do tesoureiro, o Auditor poderá solicitar por meio de contato telefônico ou teleconferência.
Já as Auditorias Prioritárias, em situações específicas, em que haja suspeita de falta de caixa por desvio de
recursos e/ou por imperícia do tesoureiro, precisarão ser efetuadas parcial ou totalmente na presença do tesoureiro
da igreja preferencialmente acompanhado do pastor distrital, pois nestes casos, embora seja possível concluir a
auditoria a distância, é importante ocorrer a interação pessoal entre o auditor, o pastor e o tesoureiro da igreja.

Incentivamos 1) a realização de auditorias remotas, por questões de


economia, mas entendemos que a cada ano deve-se realizar uma auditoria
presencial e; 2) mesmo que a auditoria tenha sido feita de modo remoto, isso
não isenta a igreja/grupo de votar o relatório da auditoria.

3.6. TRANSFERÊNCIAS DE CARGOS DE TESOUREIROS


O Auditor deverá ser atento às tesourarias das igrejas/grupos cujos tesoureiros serão descontinuados de suas
funções na tesouraria. Nenhuma igreja deve conceder o cargo de tesoureiro à pessoa nomeada pela comissão
antes de ter ocorrido a auditoria de transferência de cargo. Portanto, o auditor deverá verificar com os Analistas
quais igrejas/grupos sofrerão alterações dessa natureza e agendar a auditoria para transferência de cargo. Essa
auditoria pode ser realizada remotamente.

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43
3.7. FLUXOGRAMA GERAL DA AUDITORIA
O fluxograma geral da Auditoria procura prover o panorama das fases principais das rotinas da auditoria, que
como já mostrado, são os momentos da Auditoria Primária e Auditoria Principal. É importante que o Auditor tenha
o conceito das duas fazes da auditoria bem assimilado, isso facilitará sobremaneira o desenvolvimento da rotina
do departamento.

Análise do Painel de Risco

Auditoria
Primária
Confirmação dos Riscos

Agenda Auditoria Principal

Realização das Auditorias

Auditorias Prioritárias/Auditorias Habituais


Auditoria
Principal

Recepção da Resposta à Auditoria

Finalização da auditoria

Figura 3. Fluxograma geral da Auditoria.

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44
3.8. FLUXOGRAMA DO CICLO PROCESSUAL DA AUDITORIA.
O fluxograma do ciclo processual da Auditoria provê uma visão mais detalhada sobre o ciclo de rotinas da
auditoria.

1
Auditoria
Primária Análise do Painel
Finalização da Auditoria
de Risco.

Processo de
Recebimento
confirmação do Risco
da Resposta ao Relatório
por Meio das:
Final da Auditoria

Análises Básicas
Parecer final e envio
Financeira,
do Relatório de
Patrimonial e de
Auditoria
Processos.

Agendamento das
Parecer Primário, se Auditorias Prioritárias e
for necessário Habituais.

Análise de Processos Anúncio das Auditorias


aos Tesoureiros e
Orientações Gerais.

2
Análise Patrimonial Auditoria
Análise Financeira Principal

Figura 4. Fluxograma do ciclo processual da Auditoria.

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45
3.9. FUNDAMENTAÇÃO DOS SALDOS DO SISTEMA CONTÁBIL
O Auditor deverá estabelecer uma rotina de verificação para sustentação dos saldos das contas do sistema
contábil correspondentes às contas Caixa Fixo, Banco, Conta Corrente, Pendente e Depósitos não Identificados do
sistema ACMS. Recomendamos que o Tesoureiro Assistente o oriente na elaboração desta rotina, de forma que o
Auditor consiga sustentar os saldos das referidas contas no sistema contábil de todas as igrejas/grupos dentro do
ano de exercício. Salientamos a importância da sustentação desses saldos.
Se o Auditor perceber discrepâncias entre os saldos das contas do sistema contábil e sistema ACMS, deverá
trabalhar em conjunto com o Tesoureiro Assistente e o Contador da Entidade Legal Igrejas para a solução do
problema.
Ressaltamos que este é um trabalho apenas interno, e que, tanto as Auditorias Primárias quanto as Auditorias
Principais, não dependem, via de regra, dessa verificação para serem efetuadas, salvo se o Start da igreja auditada
esteja errado no sistema ACMS.

Recomendamos que o auditor não utilize as razões das contas do sistema contábil
nas auditorias com os tesoureiros das igrejas. A auditoria das tesourarias das
igrejas deve ser feita sempre com base nos dados do sistema ACMS, pois este é
o sistema de gestão de tesouraria utilizado tanto pela Associação/Missão quanto
pelo tesoureiro. É por meio deste sistema que o tesoureiro da igreja/grupo faz os
seus controles. O princípio da transparência é fortalecido quando o tesoureiro da
igreja/grupo percebe que sua tesouraria está sendo auditada por meio do mesmo
sistema que ele utiliza no seu dia a dia.

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46
IV. CONTROLE DE PATRIMÔNIO
O controle de patrimônio tem como objetivo controlar a execução do processo de listagem e cadastramento
dos bens da igreja/grupo na ata da comissão da igreja, bem como manter, na Associação/Missão, informações
atualizadas sobre os aspectos concernentes a esta rotina, que é muito importante tanto para a igreja/grupo
quanto para a Associação/Missão. Por isso, um inventário detalhado deverá ser elaborado a partir de um plano de
ação estabelecido em conformidade com a realidade da Associação/Missão. O Tesoureiro Assistente é responsável
por determinar esse plano de ação e delegar a quem de direito as responsabilidades de cumprimento de cada
tarefa apontada.

4.1. RELAÇÃO DOS BENS DAS IGREJAS/GRUPOS


4.1.1. RELAÇÃO DOS BENS DA IGREJA/GRUPO ELABORADA PELA PRÓPRIA IGREJA/
GRUPO
PASSO 1 - LEVANTAMENTO DOS DADOS E VOTO DA RELAÇÃO DE BENS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROCESSO: TESOUREIROS DAS IGREJAS/GRUPOS
RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROCESSO: ANALISTAS
A elaboração e levantamento dos dados do inventário e seu registro na ata da comissão da igreja é de
responsabilidade dos tesoureiros das igrejas/grupos, orientados e acompanhados pelos respectivos Analistas.
Os Analistas deverão, no mês de dezembro de cada ano, entrar em contato com os tesoureiros de sua região de
atendimento e alertá-los da elaboração da listagem de bens (que deve ocorrer antes da primeira comissão de cada
ano) e respectivo cadastro na ata da primeira comissão do ano.
Após o levantamento e listagem dos bens da igreja, os tesoureiros deverão encaminhar a listagem para
ser votada, como dito, na primeira comissão do ano. É importante que os dados sejam atualizados na ata a cada
ano, portanto, orientamos que todos os itens da relação de bens da igreja sejam relacionados na ata da primeira
comissão do ano, mesmo que a maioria deles, ou todos, já tenham sido votados e anotados na ata do ano anterior.

1) O Analista pode orientar o tesoureiro da igreja a utilizar a relação de bens registrada


na ata do ano anterior como base para a elaboração da nova relação, eliminando os bens
não existentes e acrescentando os bens adquiridos no período e, 2) em casos de bens
adquiridos no decorrer do ano, após o registro dos bens na ata da primeira comissão do
ano, a igreja deverá votar e registrar na ata da comissão ocorrida imediatamente após
a aquisição do bem, lembrando que este mesmo bem também deverá ser acrescentado
na relação de bens a ser votada na primeira comissão do ano seguinte.

PASSO 2 - ENVIO DA CÓPIA DA ATA CONTENDO A RELAÇÃO DE BENS E RESPECTIVO


VOTO PARA A ASSOCIAÇÃO/MISSÃO

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROCESSO: TESOUREIRO DA IGREJA/GRUPO

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47
RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROCESSO: ANALISTAS
Tendo ocorrido o voto da relação de bens da igreja, o tesoureiro deverá solicitar à secretária da igreja
cópia da ata contendo as páginas da relação de bens com seu respectivo voto e encaminhá-la via remessa para a
Associação/Missão.
O Analista, ao receber a cópia da ata, deverá proceder com a baixa em seu controle de acompanhamento e
encaminhar a cópia da ata para o Tesoureiro Assistente executar o respectivo arquivamento do documento.

4.1.2. RELAÇÃO DE BENS DA IGREJA/GRUPO ELABORADAS PELO AUDITOR


RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROCESSO: AUDITOR E TESOUREIRO DA IGREJA/
GRUPO
Para conferir segurança, manutenção, confirmação e confiabilidade das informações do controle de
patrimônio, recomendamos a visita do Auditor às igrejas/grupos da Associação/Missão a cada dois anos com vias
a renovar a relação de bens da igreja. Ele deverá, acompanhado pelo Tesoureiro Assistente, elaborar uma agenda
de visitas às igrejas/grupos da Associação/Missão para este fim.
Após o levantamento e listagem dos dados, o auditor deverá entregar uma cópia da relação de bens para o
tesoureiro da igreja e solicitar que a referida relação seja votada em comissão. É importante que este voto ocorra
na comissão da igreja que ocorrerá imediatamente após a visita do auditor.

Este trabalho não isenta a igreja de, a cada mês de janeiro, elaborar a relação
de bens da igreja para ser votada na primeira comissão do ano e inserida na ata.
O tesoureiro deverá enviar para a Associação/Missão uma cópia das páginas da
ata contendo a relação de bens apontada pelo Auditor com respectivo voto. Ao
receber, o Auditor deverá proceder com a baixa em seus controles.

4.1.3. PARÂMETROS PARA ANOTAÇÕES DA RELAÇÃO DE BENS NA ATA DA COMISSÃO


Abaixo, modelos de registro da relação de bens e respectivo voto na ata da comissão. Nesses modelos
utilizaremos nomes fictícios para as marcas e modelos dos bens.

MODELO 1 – REGISTRO DA RELAÇÃO DE BENS NA ATA DA PRIMEIRA COMISSÃO DO ANO

REGISTRO DO PATRIMONIO DA IGREJA – REGISTRAR


2016-007 VOTADO Registrar em ata os bens da igreja/grupo, conforme lista abaixo:
01 TV 32” marca Aston, modelo: XX35 no valor de R$ 1.500,00, NF 35.
01 DVD marca Linear, modelo YXZ, no valor de R$ 500,00, NF 582.
01 projetor de vídeo marca Sonag, modelo A425s, no valor de R$ 500,00, NF 1350.
04 Caixas de som marca Tundem, modelo FX-101, no valor de R$ 4.350,00, NF 15.
01 Púlpito de madeira – produto doado. (Obs.: pedir carta de doação ao doador do bem)
30 Bancos almofadados, com 04 metros de comprimento, no valor de R$ 15.000,00.
E assim sucessivamente.

MODELO 2 – REGISTRO DE BEM COMPRADO APÓS A PRIMEIRA COMISSÃO DO ANO

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REGISTRO DO PATRIMONIO DA IGREJA – REGISTRAR
2014-007 VOTADO Acrescentar os seguintes itens na relação de bens da igreja/grupo.
01 TV 32” marca Inova, modelo Xa1, no valor de R$ 1.700,00, NF 6350.

4.2. ARQUIVO DE FOTOGRAFIAS DOS BENS DA IGREJA/GRUPO


Para fins de facilitação do controle de patrimônio recomendamos que a igreja mantenha salvo um arquivo
contendo as fotografias de todos os itens da relação de bens.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROCESSO: TESOUREIROS DAS IGREJAS/GRUPOS


RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROCESSO: ANALISTAS
O Analista deverá orientar os tesoureiros das igrejas/grupos a fotografarem todos os itens da relação
de bens da igreja e arquivá-los para fim de consulta quando necessário. Vale ressaltar que, além de facilitar o
controle dos itens relacionados na ata, em caso de sinistro ocorrido na igreja, este processo pode contribuir para
a comprovação de existência de bens segurados (falaremos sobre isso no capítulo seis deste manual).

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


49
V. ATENDIMENTOS
O departamento de Tesouraria de Igreja deve considerar de elevada importância conceder atendimento de
excelência a todos que necessitarem de seus serviços. Um bom atendimento é imprescindível para o êxito da
equipe no cumprimento de suas metas e atribuições. Os colaboradores devem assimilar esse conceito e aplicá-
lo no seu dia a dia, o que, por conseguinte, promoverá bem-estar e satisfação às pessoas atendidas e à própria
equipe.
O Tesoureiro Assistente deve empenhar-se em conceder aos seus liderados, ferramentas de aperfeiçoamento
que os tornem aptos a fornecer atendimento diferencial. Para isso, deverá manter-se atualizado no que se refere
a este aspecto da rotina.
A seguir, apresentaremos alguns pontos como sugestão para a elaboração de um bom plano de atendimento.

5.1. TREINAMENTOS
5.1.1. TREINAMENTOS INTERNOS – PARA O DEPARTAMENTO
O Tesoureiro Assistente deverá elaborar, junto ao CFO/Tesoureiro da Associação/Missão, um programa de
capacitação para atendimento. É aconselhável que esse programa ocorra no mínimo uma vez ao ano. No que se
refere aos temas a serem abordados nos treinamentos, orientamos especial atenção aos itens a seguir:

ASPECTOS RELACIONAIS
• Atendimento telefônico.
• Atendimento pessoal.
• Retorno às solicitações recebidas.
• Como influenciar o tesoureiro da igreja/grupo a entender a importância do seu ministério.
• Trabalho com voluntários.
• Relacionamento entre os colegas de departamento.
• Aspectos Técnicos.
• Cobrança de remessas atrasadas.
• Cobrança de depósitos de remessas não efetuados.
• Cobrança de saldo devedor da Conta Corrente ACMS.
• Cobrança de pendências diversas.

5.1.2. TREINAMENTOS EXTERNOS – PARA OS TESOUREIROS DAS IGREJAS/GRUPOS


Para o bom desempenho dos trabalhos da tesouraria da igreja/grupo, orientamos ao Tesoureiro Assistente
o estabelecimento de rotinas de treinamentos externos para os tesoureiros. Além dos treinamentos serem grandes
aliados na promoção da qualificação dos tesoureiros, outro grande benefício é a aproximação que este tipo de
atendimento promove entre o departamento de Tesouraria de Igreja e a tesouraria da igreja/grupo. Há basicamente
duas maneiras de ministrar os treinamentos: de forma individual e coletiva. Sugerimos que seja estabelecida uma
rotina prática que contemple a ministração desses dois tipos de treinamento, conforme, a seguir:

1. Treinamento Técnico Individual


• Os tesoureiros iniciantes devem ser contemplados, preferencialmente, com o treinamento individual, que
poderá ser feito pessoalmente ou, de preferência por meio de telefone e internet.
2. Treinamento Técnico Coletivo
• O treinamento coletivo deve visar o aperfeiçoamento técnico dos tesoureiros e também para entrega de
informações em geral.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


50
5.2. SUPORTE TÉCNICO PARA OS TESOUREIROS
A disponibilização de um bom suporte técnico aos tesoureiros das igrejas/grupos é outro importante
componente da rotina do departamento de Tesouraria de Igreja. Orientamos o departamento a ter como uma de
suas principais metas o fornecimento de suporte de boa qualidade, que objete a qualificação dos tesoureiros e
satisfaça às necessidades de cada solicitante.

5.2.1. UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO SUPORTE TÉCNICO


Aconselhamos a elaboração de um programa de suporte técnico prevendo a utilização de meios de
comunicação que possam facilitar aos tesoureiros das igrejas/grupos o acesso aos Analistas e demais colaboradores
do departamento de Tesouraria de Igreja. Dentre os diversos meios de comunicação, destacamos:
1. Serviços de telefonia 0800
• Este tipo de serviço é muito eficaz e já é comumente utilizado pelas Associações/Missões, porém,
sugerimos àquelas que ainda não utilizam este serviço que considerarem a possibilidade de contratá-lo.
2. Telefone celular para os Analistas.
• Para facilitar da comunicação entre analistas e tesoureiros de igrejas/grupos, é importante que os
Analistas possuam telefone celular corporativo.
3. WhatsApp e/ou aplicativo similar.
• Para criação de grupos de tesoureiros, facilitando a troca de informações.
4. Conexões remotas.
• O uso de conexões remostas pode otimizar consideravelmente o fornecimento de suporte técnico aos
tesoureiros das igrejas/grupos. A ferramenta de conexão remota TeamViewer, ou similar, é um exemplo
de recurso para atendimentos deste tipo.

5.2.2. PLANTÃO DE ATENDIMENTO


Muitos tesoureiros de igrejas/grupos têm compromissos ou trabalham durante o expediente do departamento
de Tesouraria de Igreja, o que dificulta muito o acesso aos nossos serviços de suporte. Visando viabilizar o acesso,
sugerimos a criação de sistemas de plantão de atendimento em horários diferenciados. O Tesoureiro Assistente
deve, com prévia autorização do CFO/Tesoureiro da Associação/Missão, e considerando a legislação trabalhista
vigente, elaborar um sistema de plantões e criar uma escala de atendimento

5.3 BOM ATENDIMENTO


“ATENDER E TRATAR BEM É MAIS QUE UMA ESTRATÉGIA; É NOSSA MISSÃO”
O desafio é chegar ao coração. Chegar à mente significa ter um bom desempenho técnico, que agrade aos
tesoureiros, chegar ao coração significa passar afetividade, consideração; valorizar o ser humano.

ATENDIMENTO E TRATAMENTO
“Atendimento é o negócio em si. Está relacionado ao produto, ao serviço. Só atendemos quando a pessoa
volta com o que veio buscar”.

“Tratamento diz respeito à maneira como o nos dirigimos aos tesoureiros, orientando e conquistando sua
simpatia”.

POSSÍVEIS:
Atendimento sem tratamento. Tratamento sem atendimento. Nem atendimento nem tratamento.
Atendimento com tratamento.

ESTIMULOS POSITIVOS E NEGATIVOS:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO DEPARTAMENTO DE TESOURARIA DE IGREJAS


51
POSITIVOS: Produzem sensação de bem-estar, elevam a autoestima de quem os recebe.
FÍSICOS: Abraços, apertos de mão, toques, gestos.
VERBAIS: Palavras afetuosas, expressões de apreço.

NEGATIVOS: Provocam mal-estar, ansiedade, revolta, tristeza, diminuem a autoestima das pessoas.
FÍSICOS: Testa franzida, olhares zangados...
VERBAIS: Xingos, voz agressiva, desequilíbrio...

RECEPÇÃO DOS ESTÍMULOS


As pessoas abastecem suas emoções com o que mais se afinam.
Normalmente as pessoas não ficam neutras. Na ausência de estímulos preferem os negativos. Só temos uma
opção: tratar a todos com estímulos positivos.

FIQUE ATENTO ÀS PROVOCAÇÕES


Pessoas movidas a estímulos negativos são provocadoras.
»»Desqualifique o negativo oferecendo estímulos positivos. Seja persistente e não aceite provocações. Não
se vingue.

Os cidadãos se sentem como os servidores se sentem. Profissionais conscientes fazem o cliente se sentir
sempre bem, independente de como ele se sente.

O atendimento tem a cara do servidor colaborador. Quem decide? Quem decide é o profissional.

A IMPORTÂNCIA DE ATENDER E TRATAR BEM:


1. Pessoas contentes provocam menos estresse.
2. Tomam menos o nosso tempo.
3. Falam a outros.
4. Motivam nossa equipe.
5. São seres humanos, nossos irmãos.
6. São o suporte da obra na junto à irmandade.

O QUE FAZ UM TESOUREIRO SENTIR-SE BEM ATENDIDO?


Profissionais:
1. Bem informados.
2. Simpáticos e atenciosos.
3. Prestativos.
4. Que sabem ouvir.
5. Que cumprem o que prometem.
6. Que ensinam com prazer.
7. Que fazem o tesoureiro sentir-se importante.
8. Orgulhosos do seu trabalho/setor.

O QUE FAZ UM TESOUREIRO SENTIR-SE MAL ATENDIDO?


Profissionais:
1. Que não sabem dar informação.
2. Que parecem desinteressado.
3. Que querem livrar-se logo do cliente.
4. Que tratam os tesoureiros como mentiroso.

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5. Sentir que jogam a culpa para ele.
6. Atraso, promessas não cumpridas.
7. Ter que ficar cobrando sempre.
8. Ter que ficar esperando.
9. Servidores que se queixam de tudo e todos.

SENTIMENTOS E REAÇÕES POR UM BOM ATENDIMENTO:


1. Muito satisfeito e feliz.
2. Sente-se importante.
3. Pensa em voltar e usar os serviços e produtos.
4. Deseja contar de sua satisfação a amigos e parentes.

SENTIMENTOS E REAÇÕES POR UM MAL ATENDIMENTO:


1. Fica aborrecido.
2. Pode ficar muito zangado.
3. Sentimento de humilhação.
4. Sente que não teve apoio.
5. Desejo de nunca mais voltar.
6. Quer contar a todo mundo de sua frustração.

ATENDIMENTO, SERVIÇÕS E PRODUTOS:


ADEQUAÇÃO: É o que o tesoureiro quer?
CONSISTÊNCIA/EXCELÊNCIA: Mantém o padrão desejado?
DISPOSIÇÃO/OPORTUNIDADE: Existe quando o tesoureiro precisa?
SATISFAÇÃO: É sempre uma experiência agradável?

ATENDIMENTO E COMUNICAÇÃO:
O que dizemos, as palavras que usamos – 7%.
Como dizemos, o uso da voz: tom, volume, ritmo – 38%
A linguagem corporal – 55%

COMUNICAÇÃO ENVOLVE OUVIR COM ATENÇÃO:


COMO OUVIR?
1. Estar atento e demonstrar.
2. Prestar atenção ao que é dito e como é dito.
3. Interpretar a linguagem não verbal.
4. Procurar entender.
5. Rememorar o que ouviu com suas próprias palavras.

COMO SE OUVE:
“Simeão ouviu atentamente, como se mais nada no mundo tivesse importância além do que eu estava
dizendo. Ele me olhava diretamente nos olhos e balançava a cabeça para mostrar que compreendia, mas não deu
uma palavra até que terminei”(James C. Hunter, O monge e o Executivo, p.41).

BARREIRAS PARA SER UM BOM OUVINTE:


1. Pensa que sabe o que a pessoa vai dizer.
2. Estar aborrecido.
3. Pensar em outro assunto.
4. Estar com pressa.
5. Estar cansado, com fome, calor, frio...

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ATENDIMENTO AO TELEFONE:
É SOMENTE A VOZ!
1. Coloque um sorriso na voz; é só sorrir ao falar.
2. Visualize a pessoa, se a conhece.
3. Se quer impressionar, seja firme, fique em pé.
4. Acompanhe o ritmo da pessoa.
5. Demonstre interesse na conversa: Entonações variadas. As pessoas gostam de sentir as reações.
6. Fale com boa dicção, com voz clara e expressiva: Treinamento. Evite objetos na boca...
7. Não empregue termos que o cliente desconheça: Siglas, códigos, etc.
8. Criar uma boa imagem: O que diz e como diz. Lembre-se que você emite palavras e o cliente forma
imagens.
9. Expor argumentos de forma lógica e fluente: Lembre-se de que você está trabalhando só com a voz.
10. Não interrompa o cidadão: Quando dois falam ao mesmo tempo fica difícil. É descortês.
11. Faça o cidadão saber que você está presente: “sim”, “pois não”, “correto”.
12. Não se distraia: Não faça tarefas paralelas.

RECEBENDO A LIGAÇÃO:
1. Esteja sempre pronto para anotar.
2. Apresente-se, diga o seu nome, o seu departamento.
3. Anote o nome do interlocutor e trate-o pelo nome.
4. Atenda o mais rápido possível.
5. Dê toda atenção à chamada.
6. Entenda a mensagem: Faça perguntas, peça para repetir, não fique com dúvidas.
7. Quando transferir, diga para que departamento, pessoa e o número do ramal que está transferindo.
8. Se a pessoa tiver que esperar, ofereça um retorno, e confira para saber se foi feito.
9. Quando tiver que retornar cumpra sua promessa.
10. Se anotou um recado entregue-o à pessoa o mais rápido possível para não esquecer.
11. Entenda a mensagem: Faça perguntas, peça para repetir, não fique com dúvidas.
12. Anotar os pontos básicos que o cliente diz resulta em: Boa impressão do cidadão, sente-se levado a
sério, acompanha o raciocínio dele, tem base para tomar as decisões.

FAZENDO ALIGAÇÃO – MAIOR CONTROLE SOBRE A SITUAÇÃO:


1. Qual o objetivo?
2. O que pretende alcançar?
3. Com quem quer falar?
4. Quem pode substituir se a pessoas não estiver?
5. Quais os pontos principais a serem abordados?
6. Que perguntas fazer?
7. Que perguntas a pessoa poderá fazer?
8. Já conhece a pessoa? Prepare-se mentalmente.
9. Não se esqueça da regra 90/90: (90% da impressão que causamos, positiva ou negativa, acontece nos
primeiros 90 segundos). É preciso dar o nosso melhor logo desde o início, explorando a maneira de falar.
10. Esteja certo de que é o melhor momento para a ligação.

COMUNICAÇÃO ESCRITA: OS CINCO “C:


CLAREZA: Uma sequência lógica
CONCISÃO: As pessoas estão sem tempo.
CORTESIA: Evitar ser inoportuno, ameaçador. A carta deve refletir preocupação com as necessidades do
cliente.
COMPLETO: Tratar de tudo ao máximo.
CORRETO: Informações atualizadas. Cuidar com a ortografia.

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SEJA RECEPTIVO ÀS RECLAMAÇÕES: Para cada reclamação feita existem vinte que não foram feitas.

ÉTICA NO ATENDIMENTO AO CIDADÃO:


1. Tratar a todos de maneira igual.
2. Respeito na presença e na ausência do tesoureiro.
3. Jamais discriminar.
4. Pessoas humildes devem sentir-se valorizadas.
5. Pessoas influentes devem sentir nossa seriedade.
6. As facilidades que se oferece são para todos.
7. Cada contato é uma oportunidade ímpar.

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VI. SEGUROS
“A Adventist Risk Management Sul-Americana é parceira da Divisão Sul Americana, no que se refere à
administração de riscos” fornecendo prestação de serviços de seguro para garantir a segurança do patrimônio
das igrejas/grupos e demais instituições pertencentes à igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul. Este
serviço está disponível para todas as igrejas/grupos do território da DSA.
Embora a Adventist Risk Management Sul-Americana disponibilize em seu site (www.armsulamericana.com)
o Manual de Usuário – Igrejas, que contém todas as informações necessárias acerca de contratação, cobertura,
franquia, sinistros, etc., será importante abordarmos neste capítulo alguns itens referentes à rotina do departamento
de Tesouraria de Igreja no que tange a administração interna do seguro das igrejas/grupos e a importância de
manter segurado o patrimônio de cada igreja/grupo das Associações/Missões pertencentes ao território da DSA.
Na Associação/Missão, o Tesoureiro Assistente é responsável por gerir todo o processo de contratação de seguro
patrimonial das igrejas/grupos. Recomendamos que ele leia todo o Manual de Usuário – Igrejas disponibilizado
no site da Adventist Risk Management Sul-Americana para compreender os assuntos relacionados ao seguro das
igrejas/grupos. Ele deve dispensar especial atenção 1) ao período de renovação da vigência do seguro, 2) aos
parâmetros definidos pela seguradora para que o patrimônio esteja coberto em caso de sinistro, 3) ao registro dos
bens da igreja votados e registrados na ata de comissão conforme orientação da seguradora, se os 4) valores das
coberturas contratados condizem com a realidade patrimonial das igrejas/grupos, bem como 5) certificar-se de
que todas as igrejas/grupos tenham seu patrimônio segurado.

6.1. PERÍODO DE RENOVAÇÃO DA VIGÊNCIA DO SEGURO.


O Tesoureiro Assistente deve estar atento ao período para renovação da vigência do seguro para que ela ocorra
sem maiores dificuldades. Lembrando que antes deste período, ele deverá fazer o levantamento de informações
concernentes ao patrimônio para que os tipos de coberturas contratadas na renovação e respectivos valores sejam
fidedignos à realidade patrimonial da igreja.

6.2. PARÂMETROS EXIGIDOS PELA SEGURADORA PARA COBERTURA EM CASO DE SINISTRO.


Observar atentamente o Manual de Usuário – Igrejas, da Adventist Risk Management Sul-Americana cada tipo
de cobertura disponível e os parâmetros a serem seguidos para que a cobertura ocorra.

Observar atentamente as coberturas de bens portáteis, como instrumentos


musicais e notebooks, para os quais deve ser contratado o seguro de portáteis.
O manual para seguro de portáteis também se encontra disponível no site da
Adventist Risk Management Sul-Americana.

6.3. REGISTRO DOS BENS DA IGREJA/GRUPO NA ATA DA COMISSÃO.


É muito importante que a relação de bens da igreja seja votada e relacionada na ata da comissão da igreja/
grupo juntamente com o respectivo voto. A execução desse processo é de responsabilidade dos tesoureiros das
igrejas/grupos. Portanto, o Tesoureiro Assistente deve acompanhar os Analistas na entrega das orientações aos
tesoureiros das igrejas/grupos para que este processo seja concluído corretamente e dentro do prazo determinado.

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Recomendamos que o Tesoureiro Assistente e aos Analistas
verifiquem as informações detalhadas deste processo, que se
encontram no capítulo 05 Controle de Patrimônio deste manual.

6.4. VALORES DAS COBERTURAS CONTRATADAS X VALOR REAL DO PATRIMÔNIO.


O Tesoureiro Assistente deverá certificar-se de que os valores contratados para cada cobertura correspondem,
de fato, aos os valores reais do patrimônio da igreja/grupo. Portanto antes de contratar a renovação do seguro, ele
precisará primeiro fazer o levantamento desses dados para depois efetuar a renovação do seguro com os valores
atualizados.

É possível solicitar majoração no valor das coberturas mesmo depois


da renovação do seguro. Nesses casos, a seguradora envia o débito
referente à majoração via aviso contábil.

6.5. TODAS AS IGREJAS/GRUPOS DEVEM TER SEU PATRIMÔNIO SEGURADO.


A cada ano, a Igreja Adventista no território da DSA passa por expansões em diversos aspectos. Uma das
principais razões dessa expansão é o aumento em número de membros. Com isso, novas igrejas/grupos são
abertas, e assim, naturalmente a expansão patrimonial ocorre. A igreja segue se expandindo; muitas igrejas são
inauguradas, muitos grupos organizados e, em todo processo de constante crescimento, é natural a existência de
riscos administrativos, que devem ser considerados e evitados.
Por isso, a respeito da administração interna do seguro das igrejas/grupos da Associação/Missão, recomendamos
ao Tesoureiro Assistente certificar-se de que todas as igrejas/grupos tenham seu patrimônio segurado, e que o
patrimônio de grupos recém organizados seja prontamente segurado. Também recomendamos atenção especial
às igrejas/grupos que mudaram de endereço. As atualizações devem ser feitas imediatamente no site da Adventist
Risk Management Sul-Americana.

6.6. SEGURO PARA GRUPOS NÃO ORGANIZADOS.


É possível contratar seguro para grupos ainda não organizados, desde que haja contrato de aluguel legalmente
regularizado entre o locatário e a Associação/Missão. Se este for o caso, e for identificada a necessidade de
contratação de seguro, para proceder com a contratação, o Tesoureiro Assistente deverá entrar em contato com
a Adventist Risk Management Sul-Americana para obter orientações necessárias.

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ANEXO 1 - VERBAS

COLÉGIO
VERBAS DE DOAÇÕES E SUAS
AG DSA UNIÃO CAMPO IGREJA ENS. ENS. NT SELS
DESTINAÇÕES
SUPERIOR BÁSICO
1 Dízimo 10% 10% 74% 1,5% 2% 2,5% 1%
2 Missão Mundial 100%
3 13º Sábado 100%
4 Natalícia 60% Caixa Local / 10% Projetos Missionários / 10% Programa de Desenvolvimento / 20% Missão Mundial
5 Fundo de Inversão 60% Caixa Local / 10% Projetos Missionários / 10% Programa de Desenvolvimento / 20% Missão Mundial
6 Recolta 100%
7 Gratidão 60% Caixa Local / 10% Projetos Missionários / 10% Programa de Desenvolvimento / 20% Missão Mundial
11 Esperança para as Grandes Cidades 100%
12 Programa de Desenvolvimento 12% 18% 70%
14 Missão Global 100%
15 Rádio Mundial 100%
18 Projetos Missionários 12% 18% 70%
19 Pacto 60% Caixa Local / 10% Projetos Missionários / 10% Programa de Desenvolvimento / 20% Missão Mundial
23 Construção Igreja – Assoc/Miss 100%
24 Oferta Congregação 60% Caixa Local / 10% Projetos Missionários / 10% Programa de Desenvolvimento / 20% Missão Mundial
35 Projetos Especiais 100%
38 Projeto Esperança 100%
Anjos da Esperança – TV Novo
39 100%
Tempo
40 Amigos da ADRA 100%
51 Igreja Local 100%
52 Rendimentos Financeiros 100%
53 Subvenção Campo 100%
54 Empréstimos Campo 100%
55 Oferta Caixa de Departamentos 100%
59 Indenização de Sinistro 100%


VERBAS DE IMOBILIZAÇÕES
100 Aquisição de Edifícios
101 Aquisição de Máquinas e Equipamentos
102 Aquisição de Móveis e Utensílios
103 Aquisição de Terrenos
104 Aquisição de Veículos
105 Construção – Mão de Obra
106 Construção – Material

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VERBAS DE DESPESAS 521 Ornamentação
400 Salário zelador 522 Rádio e TV
401 Salário obreiro bíblico 523 Seguros
500 Água e esgoto 524 Serviços de terceiros
501 Aluguéis 525 Tarifas bancárias
502 Atividades sociais 526 Telefone, fax e internet
503 Auxílios a outras congregações 527 Viagens e passagens
504 Bolsas e auxílios a estudantes 528 Saídas não operacionais
505 Conservação de edifícios 529 Assistência social e médica
506 Conservação de jardins 530 C/C Igreja
507 Conservação de máquinas e equipamentos 531 Gás e calefação
508 Conservação de móveis e utensílios 532 Gêneros alimentícios
509 Conservação de veículos 533 Cesta básica empregado
510 Correios 534 Material de consumo
511 Cursos e treinamentos 535 Segurança e vigilância
512 Energia elétrica 536 Despesas com cartórios
513 Evangelismo 537 Fretes e transportes
514 Fotocópias 538 Vale transporte
515 Impostos e taxas 539 Compras via associação
516 Impressos e informativos 540 Exame médico – admissão
517 Juros e multas 541 Seguros via associação
518 Livros e revistas 542 Evento e programação da igreja
519 Material de escritório 543 Imposto retido
520 Material de higiene e limpeza 544 Pagamento parcela empréstimo

BLOQUEIO DE VERBAS DE OFERTAS E DE DESPESA


O uso de algumas verbas de ofertas, de imobilizações e de despesas, pode ser bloqueado para os
tesoureiros das igrejas/grupos. O bloqueio da verba só pode ser efetivado pela União, portanto, caso o
Tesoureiro Assistente necessite bloquear alguma verba, deverá solicitar à União, justificando o motivo do
bloqueio. A União fará o desbloqueio da verba somente por meio de solicitação.
Ressaltamos que apenas as tesourarias das igrejas/grupos da Associação/Missão não terão acesso às
verbas bloqueadas; os usuários do departamento de Tesouraria de Igreja permanecem acessando essas
verbas normalmente.

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ANEXO 2

FLUXOGRAMAS DAS REMESSAS


NA IGREJA/GRUPO

Lançamento dos
Passagem da Salva dízimos, ofertas Fechamento da
nos Cultos e despesas no remessa
Sistema ACMS

Envio da remessa para


a Associação/Missão

Figura 5. Fluxograma das Remessas no Igreja/grupo

NA ASSOCIAÇÃO/MISSÃO

Recebimento das Cadastro do recebimento Conferência das remessas -


remessas na Associação/ das remessas no Comprovantes de Entrega à
Missão sistema ACMS Tesouraria e Despesas

Contabilização de Fechamento da remessa Importação dos lotes de


Remessas e despesas no na Associação/Missão para o Sistema Contábil
Sistema ACMS

Digitalização dos Arquivamento dos


Comprovantes de Entrega comprovantes de Fechamento do MAPA
à Tesouraria e Despesa Entrega à Tesouraria e
Lotes de Despesa

Figura 6. Fluxograma das Remessas na Associação/Missão.

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