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Síndrome da poliartrite pós-vacinal em felino – relato de caso

Lameness syndrome post-vaccination in feline – case report

Síndrome de poliartritis después de la vacunación en gatos – presentación de caso

RESUMO: com o aumento da população de cães e gatos domésticos nas últimas décadas e
com o crescente acolhimento dos mesmos para cada vez mais para próximo de seus tutores,
fez-se necessário a apresentação de vacinas mais modernas e eficazes contra as principais
afecções de cada espécie, entre elas algumas letais, além da raiva. Nessa necessidade de
promover uma melhor imunização, através da combinação do uso de diferentes adjuvantes em
uma mesma vacina, pode-se desencadear efeitos adversos, dentre eles a síndrome da
poliartrite pós-vacinal e o sarcoma vacinal, encontrados em felinos. Sendo assim, relata-se o
caso de um felino, Cody, persa, machos, 3 anos, que apresentou a síndrome da poliartrite
vacinal após administração de vacina polivalente (V4).

ABSTRACT: with the increase of the population of domestic dogs and cats in the last decades
and with the growing host for being even closer of their propertiers, it was necessary the
presentation of more modern and efficient vaccines against the main diseases of each species,
among them some lethal, besides the rabies vírus. In this need of promoting a better
immunization, through the combination of the use of adjuvants in the same vaccine, adverse
effects can occur, among them the lameness syndrome and the post-vaccination sarcoma, both
in cats. Therefore, we present a case report of a feline, Cody, persian, male, 3 years old, which
manifested the lameness syndrome post-vaccination after receiving a multipurpose vaccine
(V4).

RESUMO: Con el aumento de la población de perros y gatos domésticos em las últimas


décadas y la creciente proximidad de los mismos con sus tutores, fue necessário crear vacunos
más modernos y eficazes contra las principales enfermedades de cada especie, entre ellas
algunas letales, y la rabia. En esa necesidad de promover una mejor inmunización, a través de
la combinación del uso de diferentes adyuvantes en una misma vacuna, puede desencadenar
efectos adversos, de entre ellos la síndrome de la cojera despúes de la vacunación y el
sarcoma vacunal, encontrados en felinos. De esa manera, presento el caso clínico de un felino,
Cody, persa, macho, con 3 años, que presentó la síndrome de la poliartritis vacunal después de
la utilización de vacuna polivante (V4).

Unitermos: felinos; vacina; claudicação; calicivírus; reação vacinal.

INTRODUÇÃO

O vírus da calicivirose é um RNA vírus que pertence à família Caliciviridae, uma


extensa classe de vírus que inclui patógenos significantes à saúde humana e animal
(RADFORD et al., 2006. É um patógeno comum em felinos, que normalmente acomete a
cavidade oral e o trato respiratório superior. A infecção inicial geralmente causa sinais clínicos
agudos, incluindo febre e úlceras orais, além de espirros, rinite e conjuntivite (LESBROS et. al.,
2013).

Junto com o herpesvírus, o calicivírus é responsável por cerca de 80% de todas as


infecções do trato respiratório superior dos felinos. Esses agentes virais são muito contagiosos
e frequentemente endêmicos em ambientes com grande número de animais. É provável que
ambos causem o estado de portador, quando ocorre eliminação viral intermitente induzida por
estresse (herpesvírus) ou eliminação viral contínua (calicivírus). Sabe-se que a imunidade
materna termina entre 5 a 7 semanas de vida no filhote; assim, animais que vivem em
ambientes superpopulosos são expostos a esses vírus antes que ocorra imunidade induzida
pela vacina (NORSWORTHY et. al, 2004).

O sinal clínico mais consistente é o espirro, porém, outros sintomas também são
comumente vistos, como secreção nasal e ocular, úlceras orais que causam sialorréia, além de
febre, conjuntivite e úlcera de córnea. A diso/ anorexia pode causar desidratação grave se não
assistida, podendo levar o animal a óbito. Sintomas incomuns incluem aborto, úlceras nos
coxins e na região interdigital e artrite (NORSWORTHY et. al, 2004).

Embora existam diversas causas para o espirro, episódios que perduram por mais de
48 horas são fortemente sugestivos de infecção do trato respiratório superior, que pode incluir
agentes como o herpesvírus, calicivírus e clamidiose, além da bordetela (NORSWORTHY et.
al, 2004).

Dentre as possibilidades diagnósticas, podemos citar principalmente a anamnese e o


exame físico, já que exames laboratoriais de rotina não são elucidativos nesses casos
(CRIVELLENTI, et. al, 2012).

Para o tratamento, quando necessário, deve-se estabilizar o paciente, lançando mão


de fluidoterapia e medidas de suporte como limpeza da secreção ocular e nasal e estimulante
de apetite. Antibioticoterapia, nebulização e tratamentos oculares também podem ser
necessários (CRIVELLENTI et. al, 2012).

Com o crescente acolhimento dos pets para cada vez mais próximo de seus tutores,
transformando-se em parte da família, as empresas reconheceram a demanda de promover
uma melhor imunização aos animais, constantemente lançando mão de vacinas contra
diferentes patógenos e em diferentes formas de administração (injetável, intranasal),
abrangendo e atendendo uma maior quantidade de médicos veterinários em suas
necessidades para com o cliente e o paciente.

A imunização é um procedimento médico de extrema importância, mas, assim como


outros, pode apresentar riscos e benefícios aos pacientes, fatores que devem ser considerados
e debatidos com o tutor, afim de minimizar os riscos, diminuindo e compreendendo fatores que
podem aumentar a possibilidade de reações adversas, e, assim, implementar um esquema
vacinal ideal e personalizado para cada paciente.

Os principais fatores determinantes no uso de uma vacina são a segurança e a


eficácia. Devemos nos assegurar de que os riscos da vacinação não excedam aqueles
associados à chance de se contrair a doença em si. Ou seja, pode ser inadequado usar vacina
contra uma doença que seja rara, facilmente tratada de outras formas ou que apresente pouca
significância clínica (TIZARD, 2008).

Além da síndrome da poliartrite, felinos também podem desenvolver sarcoma vacinal,


distúrbio cancerígeno que se desenvolve no local da aplicação (não somente de vacina, mas
de qualquer substância aplicada no subcutâneo, como medicações e fluidoterapia) e que
geralmente precisa ser extraído cirurgicamente.

Entretanto, a imunização também pode estar associada a claudicação em felinos após


o uso do agente calicivírus, ou através da inoculação da doença em si. A patogenicidade da
claudicação ainda não é totalmente esclarecida, porém, sabe-se que é comum em filhotes após
a primeira vacinação (DAWSON et. al, 1994).

Vacinas compostas pelo calicivírus (além de outros agentes em um mesmo produto)


têm sido comumente usadas, entretanto, muitos casos de enfermidades pós-vacinais têm sido
relatados. Existem três principais explicações para a persistência do estado carreador (animal
assintomático, porém, com eliminação viral) e doença pós-vacinal: 1) resistência viral; 2)
vacinas com vírus vivo podem desencadear doença, tanto aguda como crônica; 3) a vacina
pode proteger contra a doença em si, mas não impede estado carreador (PEDERSEN et al.,
1995).
Dentre as alterações visualizadas nas articulações dos animais infectados, podemos
destacar um aspecto grosseiro, edematoso e hemorrágico com excesso de líquido sinovial.
Histologicamente, destaca-se sinovite aguda severa com depósito de fibrina na membrana
sinovial superficial. Fibrina também foi encontrada na membrana sinovial com um excesso de
células polimorfonucleares e macrófagos. Entretanto, ainda não está bem evidente como o
vírus causa esses sinais clínicos e patológicos, porém, não há evidência de vasculite, alteração
que estaria presente se houvesse o envolvimento de depósito de imunocomplexos (DAWSON
et al., 1994).

Uma outra possibilidade seria o envolvimento dos adjuvantes vacinais no


desenvolvimento de reações adversas, já que tais substâncias podem causar diferentes
reações no organismo animal, entre elas talvez um excesso de virulência, levando a um
possível estado portador e doença clínica.

Além disso, sabe-se que somente algumas cepas virais são capazes de causar poliartrite e
claudicação (DAWSON, 1994).

Sendo assim, apresenta-se o relato de caso de um felino, Cody, persa, 3 anos, que
desenvolveu a síndrome da poliartrite pós-vacinal após administração de vacina polivalente
(V4).

RELATO DE CASO

No estudo, foi realizada a análise do relato de caso de um felino, Cody, 3 anos, que
recebeu vacina polivalente (V4) e após 2 dias começou a apresentar anorexia, prostração
intensa e claudicação de membro posterior direito, sem nenhum outro evento relacionado.

No momento da aplicação da vacina, o animal apresentava bom estado clínico, e


durante a anamnese a proprietária relatou normorexia, normodipsia, negou êmese, referiu
normoquezia, negou cansaço fácil/ cianose/ síncope/ convulsão, negou secreção ocular/ nasal/
tosse/ espirros em frequência, negou claudicação, referiu urina normal em todos os aspectos,
animal orquiectomizado quando filhote (procedimento eletivo), referiu dermatofitose (tratamento
realizado em colega com melhora de 100% no quadro clínico) e cegueira no olho esquerdo
(não sabe relatar o motivo) no momento da adoção, negou dermatopatia atual, secreção/
prurido otológico, negou puliciose, referiu imunização sempre atualizada (polivalente +
antirábica ética), vermifugação atualizada, negou contactantes/ acesso à rua, negou medicação
em uso e relatou animal sem antecedentes mórbidos.

Ao exame físico pré-imunização, verificou-se animal com auscultação cardiopulmonar


normal (bulhas normorritmofonéticas, campos pulmonares limpos), palpação abdominal sem
alterações, animal em bom estado corporal, bem hidratado, mucosas normocoradas, linfonodos
nada digno de nota, temperatura corpórea normal.

Sendo assim, foi realizada a imunização do paciente com a vacina polivalente da


marca Pfizer, com seringa e agulha estéreis e individuais, na região subcutânea do membro
posterior direito do animal, com a devida higiene local com algodão embebido em álcool 70%, a
qual transcorreu sem problemas. A proprietária foi instruída a não submeter o animal a estresse
pelos próximos dias, oferecer boa alimentação e não alterar a rotina do animal, e, em caso de
diso/ anorexia e/ ou prostração, administrar 2 gotas de dipirona via oral a cada 12 horas por 2
dias consecutivos, além de realizar compressa morna em caso de sensibilidade no local da
aplicação.

Entretanto, a proprietária retornou para atendimento 2 dias após a imunização,


relatando prostração intensa, anorexia e claudicação de membro posterior direito.

Ao exame físico detectou-se desidratação leve, mucosas levemente hipocoradas,


temperatura corpórea normal, auscultação cardiopulmonar nada digno de nota, palpação
abdominal sem alterações, linfonodos normais e sensibilidade moderada à manipulação de
membros posteriores, principalmente no lado direito.

Dentre os exames complementares, foi realizado radiografia de membro posterior


direito, coleta de sangue para avaliação de hemograma completo, ultrassonografia abdominal e
teste para os vírus da imunodeficiência (FIV) e da leucemia (Felv) felinas.

Os diagnósticos diferenciais incluíram fratura após trauma, peritonite infecciosa felina,


infecção pelo vírus da imunodeficiência e/ou leucemia felina, e síndrome da poliartrite pós-
vacinal, que se confirmou após exclusão das possibilidades anteriores.

Figuras 1 e 2: Visualização de área circusncrita de maior radiopacidade em tecidos


moles, de limites bem definidos, em região caudomedial a articulação femorotíbio patelar
direita (compatível com abscesso; reação a aplicação); Congruência articular direita em
coxo femoral, acetábulo direito encobrindo 50% da cabeça femoral; Aspecto radiográfico
de ossos do tarso e metatarso direitos apresentando-se dentro dos padrões de
normalidade; sem acometimento de articulações adjacentes; sem mais alterações
radiográficas nestas projeções.
Fonte: arquivo pessoal.
Figura 3: Baço em topografia habitual, com dimensões aumentadas (esplenomegalia
moderada), contornos lisos e parênquima homogêneo com ecogenicidade normal.
Fonte: arquivo pessoal.

Figura 4: Rins direito e esquerdo medindo respectivamente em torno de 3,67cm e 3,48cm


no eixo longitudinal, em topografia habitual, contornos regulares, ambos apresentando
arquitetura interna preservada e ecogenicidade das corticais preservadas. Boa definição
córtico-medular. Presença de linha ecogênica na região medular bilateralmente ("sinal
da medular" - deve-se considerar a possibilidade de variação da normalidade, processo
inflamatório ou processo infeccioso). Não há sinal de litíase ou hidronefrose. Não há
evidências de lesões císticas.
Fonte: arquivo pessoal.
Figura 5: Alças intestinais avaliadas sem evidências de alterações sonográficas, com
paredes preservadas em arquitetura e espessura e peristaltismo normal. Observações:
não foram observados sinais sonográficos de alteração/aumento em região topográfica
de linfonodos e pâncreas. Não há evidência de líquido livre abdominal.
Fonte: arquivo pessoal.

Valor de referência absoluto


Eritrograma
Eritrócitos 8 milhões/mm³ 5,0 – 10,0 milhões/mm³
Hemoglobina 11,2 g/dL 8,0 – 15,0 g/dL
Hematócrito 35% 24 – 45%
V.C.M 43,75 u³ 39 – 55 u³
H.C.M 14 pg 12,5 – 17,5 pg
C.H.C.M 32 g/dL 30 – 36 g/dL
Proteína total 8,00 g/dL 6,00 – 8,00 g/dL
Observações Morfologia celular normal.
Leucograma
Leucócitos 4.30 mil/mm³ 5,5 – 19,5 mil/mm³
Mielócitos - 0 /mm³
Metamielócitos - 0/mm³
Bastonetes - 0 a 300 /mm³
Segmentados 2.881 /mm³ 3.000 a 12.5000 /mm³
Eosinófilos 86 /mm³ 100 a 1.250 /mm³
Basófilos - 0 /mm³
Linfócitos típicos 1.161 /mm³ 1.000 a 6.800 /mm³
Linfócitos atípicos - 0 /mm³
Monócitos 172 /mm³ 150 a 1.350 /mm³
Outros -
Observações Morfologia celular normal.
Contagem plaquetária 159 mil/mm³ 300 a 800 mil/mm³
Avaliação plaquetária Presença de agregado plaquetário.

Valor de referência
Creatinina 0,90 mg/dL 0,8 – 1,8 mg/dL
Fosfatase alcalina 44,00 U.I./L 4,0 – 81,0 U.I./L
T.G.P. (A.L.T.) 31,00 U.I./L 6,0 – 83,0 U.I./L
Uréia 30,00 mg/dL 10,0 – 56,00 mg/dL

Os testes para imunodeficiência viral felina e leucemia viral felina, material soro e
plasma, método E.L.I.S.A., tiveram resultado negativo.
O tratamento prescrito para o animal foi apenas suporte, incluindo estimulante de
apetite (cobavital ¼ do comprimido a cada 12 horas, 30 minutos antes de oferecer a refeição,
por 3 dias iniciais), glicopan gold 0,5 ml uma vez ao dia por 30 dias e vita vet-C 0,2 ml via oral a
cada 12 horas por 10 dias iniciais. Se necessário, a proprietária foi instruída a administrar
ondansetrona 4 mg ¼ do comprimido a cada 12 horas por 3 dias consecutivos e maxicam 0,5
mg ½ comprimido uma vez ao dia por 3 dias iniciais.

Todavia, após o período de 5 dias do início dos sintomas, o animal apresentou melhora
significativa, voltando a se alimentar sem medicação, à locomoção normal e à vida ativa que
tinha antes da imunização.

DISCUSSÃO

Apesar de tratar-se de uma afecção incomum na clínica veterinária, faz-se de grande


importância o conhecimento acerca da possibilidade de reação vacinal no paciente, pois os
riscos e benefícios da imunização devem ser discutidos com o tutor antes da aplicação, pois,
apesar de tratar-se de um procedimento simples, a vacinação pode desencadear transtornos
como alterações hepáticas/ renais, imunossupressão, etc, além da reação vacinal.

Com o aumento da população felina doméstica e o maior cuidado veterinário que tem
se dedicado aos pets, é esperado que afecções como essa ocorram mais frequentemente,
enquanto as grandes empresas correm contra o tempo para desenvolver vacinas cada vez
mais potentes e com menos riscos agregados.

Considerando-se a sintomatologia e exames complementares realizados no animal


acima descrito, observa-se sinais clínicos e exames diagnósticos inespecíficos, de difícil
elucidação, pois são comuns a muitas outras enfermidades.

Sendo assim, deve-se avaliar o risco de o animal ser portador da calicivirose antes da
aplicação, podendo desenvolver a doença devido a uma imunossupressão, e a possibilidade de
o vírus da vacina ser ativado no organismo animal, causando sintomas clínicos ou até mesmo
estado carreador (PEDERSEN et al., 1995).

CONCLUSÃO

O presente estudo mostrou a necessidade da boa relação médico veterinário e tutor


para avaliar a imunização do animal, levando em conta os riscos e benefícios de cada paciente
frente à vacinação. Pode-se avaliar a importância do diagnóstico diferencial e de mais estudos
acerca da poliartrite pós-vacinal em felinos, pois trata-se de uma afecção pouco estudada e
que merece atenção, pois, apesar de incomum, trata-se de sintomas inespecíficos que podem
trazer grandes preocupações ao médico veterinário e ao tutor, quando na verdade a resolução
é basicamente composta por tratamento suporte e sintomático, e a melhora é espontânea em
poucos dias.

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