Você está na página 1de 174

Curso

Programa dede Especialização


Especialização em
Sistemas
Profissional
Minero-Metalúrgicos (SMM)
Pesquisa Mineral
Prof. Dr. Marcos T. F. Suita – marcos.suita@uol.com.br
Programa de Especialização Profissional

ROTEIRO MANHÃ
Introdução;
O que é Pesquisa Mineral?
Porque Pesquisa Mineral estruturada?
Como é processo legal de um projeto mineral?
Como se faz a Pesquisa Mineral?
 Prospecção regional;
 Exploração local;
 Avaliação quali-quantitativa de depósitos:
 Projeto;
 Operação.
Programa de Especialização Profissional

ROTEIRO TARDE
Etapas da Pesquisa Mineral:
 Qual o objetivo de cada etapa?
 Como se executa?
 Quais os cuidados?
 Quais os riscos?
 Quais os impactos associados?
Exemplos:
 Depósitos de Ni do Vermelho e do Onça-Puma (PA)
 Depósito de Cu(Au) do Cristalino (PA)
 Depósitos de Fe de Carajás (PA) e do Quadrilátero
Ferrífero (MG).
Programa de Especialização Profissional

INTRODUÇÃO

 NÍVEL DE INFORMAÇÃO
 A VERDADE DE CADA UM
 RELAÇÃO INVESTIMENTO x RISCO
 RELAÇÃO ENTRE PESQUISA MINERAL x
VERDADE SOBRE DEPÓSITOS MINERAIS
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral
INTRODUÇÃO: Sucesso em Exploração Mineral depende de seleção de
áreas potenciais, programas bem estruturados e equipes capacitadas
Ocorrências Minerais Projetos de Exploração
A maioria dos projetos de
exploração mineral são
169.000 Ocorrências
descartados depois de
investir US$250K
2.000 Projetos
com investimento
169 Depósitos
=> US1M

Depósitos 7 Minas
43 Economicamente
Viáveis

Depósitos de Classe
4 Mundial

Depósito de Classe
1 Mundial de Alto Teor
Fonte: How to profit on the road to failure - Richard S.
Fonte: Mine Valuation – Michael Dogget – Queens University /
Appel Estudo realizado pela Cominco na década de
Canada.
noventa.
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral
INTRODUÇÃO: o número de descobertas minerais mostra uma boa
correlação com o montante investido em exploração mineral.
60 8
Descobertas minerais 454 Descobertas
7
O número de descobertas
Número de descobertas

50
Investimento em Exploração 6
e o investimento mundial

Investimento US$B
Mineral
40
5 envolvido indica um custo
30 4 de US$ 139M por
3
descoberta.
20
2
10
1

0 0
1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000
1984

1986

2004

2006
1980

1982

2002

Investimento no período US$66B


Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral
INTRODUÇÃO: em Exploração Mineral é fundamental a renovação
constante do portfólio de projetos
Potencial Geológico
Indicativos
de
Mineralizaçã Recurso
Declaração de
RoISC Mineral Economicidade
O
Reserva de
Minério
Áreas Potenciais
Definição de

Definição de
Exploratória
Exploração

Viabilidade
Sondagem

Implantação
Recursos

Operação
Inicial
INTENSIDADE

O
TI M ENT Transição para Gerência
S
INVE de Mineração

Gate 0 Gate 1 Gate 2 Gate 3 Gate 4


FRONT END LOADING
1 2 3 TEMPO (anos) 5 6 7 8
Programa de Especialização Profissional

O que é Pesquisa Mineral?

 PROCESSO:
 IDENTIFICA POTENCIAIS DEPÓSITOS
MINERAIS ECONÔMICOS(JAZIDAS!)
 FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE DEPÓSITOS
MINERAIS QUE AVALIEM A VIABILIDADE
TÉCNICO-ECONÔMICA DE PROJETOS
MINERAIS
 FORNECE INFORMAÇÕES DETALHADAS
SOBRE JAZIDAS PARA PLANEJAR LAVRA DE
EMPREENDIMENTOS MINERAIS EM
OPERAÇÃO
Programa de Especialização Profissional

O que é Pesquisa Mineral?


Programa de Especialização Profissional
Como é o processo legal de um projeto mineral?
Processo Mineral
Requer alvará de pesquisa

Concede alvará de pesquisa


Processo Ambiental
Negocia com superficiário LOP

Efetua pesquisa

Aprova relatório de pesquisa LP

Aprova PAE LI

Concede portaria de lavra LO

Implanta operação
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral Estruturada
O CASO BRE-X
POR QUE REALIZAR PESQUISA MINERAL ESTRUTURADA?
– Local da jazida: Busanga, Ilha de Borneo, Indonésia
• Bre-X, empresa “junior” (Calgary, Canadá)
• Fundada por David Walsh, em 1988
• Campanhas de pesquisa mineral no Canadá, sem sucesso em Au
• Adquire Busang por US$ 80.000 em Jul/1993
• Ações sobem de $0.12 para $1.55 em 1993
– Início da pesquisa em 1993 (em área de floresta tropical)
– 1995-96: Maior descoberta de ouro do século XX:
• Reservas de 30 milhões de onças de ouro(“plus, plus, plus”)
• Mais de US$ 13 bilhões em valor
• Anúncio oficial por parte do governo da Indonésia
– 1996-97: Nova modelagem & estimativa pela Kilborn-Indonésia
• Reservas “oficiais” sobem para 70 milhões de onças
• Bre-X anuncia que reserva total pode chegar a 200 M.o!!!.
• Assinado acordo com Freeport McMoRan (EUA)
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral Estruturada
O CASO BRE-X
POR QUE REALIZAR PESQUISA MINERAL ESTRUTURADA?
– Ações da Bre-X explodem para $233 (Mai/96) e $284 (Set/96)
– Março/97 - Execução do programa Due Diligence da Freeport
• Técnicos da Bre-X estavam recebendo prêmios no Canadá
• Os técnicos da Freeport tiveram acesso irrestrito ao local
– Março/97 - Iniciam-se os boatos:
• “Não há ouro”: Freeport acusada de tentar abaixar valor do negócio
• Freeport comprova aquisição de ouro aluvionar por geólogo da Bre-X
• Esse ouro aluvionar: usado para “salgar” as amostras fraudadas
– Março/97: O desaparecimento… - M. De Guzman “cai” do helicóptero
– O começo do fim….
– Anúncio público da fraude foi feito no final de Março/97
• Confirmação oficial pela bolsa de Toronto em Abril/97
• Abril e Maio/97: “Crash” das ações da Bre-X e negociação suspensa
• Milhares de investidores individuais perderam fortunas com Bre-X
• Os certificados de ações Bre-X são hoje relíquias para colecionadores
Programa de Especialização Profissional
Códigos para Regulamentação de Informes de
Recursos e Reservas
• Vários países já regulamentaram os informes de recursos e reservas
• Os códigos de são formulados por entidades técnicas de classe e adotados
pelas bolsas de valores para proteger os acionistas
• Empresas de mineração tem que usar esses códigos para:
• lançar ações na bolsa
• fornecer acesso permanente à informações de recursos e reservas
• Os códigos internacionais são similares entre sí, e estão tendendo à
uniformização
• Em geral, se baseiam em 3 princípios básicos:
• Materialidade: informações relevantes ao negócio devem ser reportadas.
• Transparência: informações devem estar sempre disponíveis para auditoria.
• Competência: conclusões e cálculos devem ser feitos por pessoal
qualificado.
• Todos os códigos estão sempre sob revisão
• A emissão de informes, conforme os diversos códigos, é obrigatória para
empresas de mineração de capital aberto
Programa de Especialização Profissional
Códigos para Regulamentação de Informes de
Recursos e Reservas
Programa de Especialização Profissional
Códigos para Regulamentação de Informes de
Recursos e Reservas
Programa de Especialização Profissional
Como se executa o processo de Pesquisa Mineral?
Quais são as etapas de Pesquisa Mineral?
PDCA
Planejamento Estratégico de
Exploração Mineral Pla
neja
r
Fase I – Exploração Geológica
Regional

Etapas de um processo
Exe
Fase II – Prospecção de cuta
Superfície Áreas Selecionadas r

Fase III – Prospecção em


Profundidade Anal
Agir isar

Gestão do Patrimônio Mineral da


Empresa Principal “KPI”
Reconciliação Geológica
Programa de Especialização Profissional
Etapas da Pesquisa Mineral?

Fase I – Prospecção geológica


regional

Sensoreamento remoto e Georeferenciamento


com GPS e Mapas geográficos e geológicos
(1/100.000 a 1/250.000)

Mapeamento geológico Geoquímica de sedimentos


(1/50.000 a 1/100.000) e corrente e estudo de minerais Geofísica aerotransportada
amostragem de afloramentos pesados com bateia

Ambiente Ambiente
Valores Valores
geológico geológico Anomalias Anomalias
regionais regionais
favorável desfavorável

Seleção de áreas de interesse e


fornecimento de informações
consistentes para Fase II
Programa de Especialização Profissional
Sensoreamento Remoto:
Qual o objetivo desta etapa?
 Identificar feições e estruturas regionais que indiquem
regiões com minério.
Como se executa?
 Análise visual e correlação entre espectros de fotos de
satélite.
Quais os cuidados?
 Desenvolver os trabalhos com profissionais
qualificados e ferramentas tecnológicas adequadas.
 Correlacionar com informações de campo existentes.
Quais os riscos associados?
 Não identificar alvos e perder oportunidades.
 Apostar em áreas com baixo potencial e investir tempo
e recursos em áreas não prioritárias.
Programa de Especialização Profissional

Sensoreamento Remoto:

Georreferenciamento
com GPS:
Programa de Especialização Profissional
Georreferenciamento:
Qual o objetivo desta etapa?
 Localizar as informações no espaço.
Como se executa?
 Amarrando as informações existentes com as
coordenadas X, Y e Z com GPS.
Quais os cuidados?
 Trabalhar com equipamento confiável.
 Validar as coordenadas com mapas e imagens
disponíveis.
Quais os riscos associados?
 Confundir localização e direcionar trabalhos para
regiões erradas.
 Requerer alvará de pesquisa com coordenadas erradas.
Programa de Especialização Profissional
Etapas da Pesquisa Mineral?

Fase I – Prospecção geológica


regional

Sensoreamento remoto e Georeferenciamento


com GPS e Mapas geográficos e geológicos
(1/100.000 a 1/250.000)

Mapeamento geológico Geoquímica de sedimentos


(1/50.000 a 1/100.000) e corrente e estudo de minerais Geofísica aerotransportada
amostragem de afloramentos pesados com bateia

Ambiente Ambiente
Valores Valores
geológico geológico Anomalias Anomalias
regionais regionais
favorável desfavorável

Seleção de áreas de interesse e


fornecimento de informações
consistentes para Fase II
Programa de Especialização Profissional
MAPA
GEOLÓGICO
DO BRASIL COM
AS PRINCIPAIS
UNIDADES DE
ROCHAS -
BACIA DO AMAZONAS CPRM/
BACIA DO PARNAÍBA SERVIÇO
GEOLÓGICO DO
BRASIL, 2006

BACIAS COSTEIRAS
BACIA DO PARANÁ CADA COR NO MAPA
REPRESENTA UM TIPO
DE ROCHA DIFERENTE,
LOGO UM POSSÍVEL
TIPO DE BEM MINERAL
DIFERENTE.
Programa de Especialização Profissional
Mapeamento geológico e amostragem de afloramentos
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar no campo indícios de regiões com minério.
Como se executa?
 Mapeamento geológico superficial com coleta de
amostras de solos e afloramentos.
 Quais os cuidados?
 Trabalhar com profissionais capacitados.
 Localizar as informações levantadas corretamente.
 Garantir qualidade das análises de laboratório.
Quais os riscos associados?
 Caracterização das rochas inadequadamente.
 Efetuar coleta não representativa.
 Errar na análise das amostras.
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Etapas da Pesquisa Mineral?

Fase I – Prospecção geológica


regional

Sensoreamento remoto e Georeferenciamento


com GPS e Mapas geográficos e geológicos
(1/100.000 a 1/250.000)

Mapeamento geológico Geoquímica de sedimentos


(1/50.000 a 1/100.000) e corrente e estudo de minerais Geofísica aerotransportada
amostragem de afloramentos pesados com bateia

Ambiente Ambiente
Valores Valores
geológico geológico Anomalias Anomalias
regionais regionais
favorável desfavorável

Seleção de áreas de interesse e


fornecimento de informações
consistentes para Fase II
Programa de Especialização Profissional
Geoquímica e estudo de minerais pesados com bateia
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar no campo evidências que possam indicar
regiões com minério.
Como se executa?
 Coleta de amostras nas regiões de deposição de
sedimentos e de minerais pesados (com bateia).
Quais os cuidados?
 Desenvolver trabalhos com profissionais capacitados.
 Localizar as informações levantadas corretamente.
 Garantir qualidade na amostragem e na análise.
Quais os riscos associados?
 Efetuar coleta não representativa.
 Errar na análise das amostras.
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Etapas da Pesquisa Mineral?

Fase I – Prospecção geológica


regional

Sensoreamento remoto e Georeferenciamento


com GPS e Mapas geográficos e geológicos
(1/100.000 a 1/250.000)

Mapeamento geológico Geoquímica de sedimentos


(1/50.000 a 1/100.000) e corrente e estudo de minerais Geofísica aerotransportada
amostragem de afloramentos pesados com bateia

Ambiente Ambiente
Valores Valores
geológico geológico Anomalias Anomalias
regionais regionais
favorável desfavorável

Seleção de áreas de interesse e


fornecimento de informações
consistentes para Fase II
Programa de Especialização Profissional
Geofísica aerotransportada
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar, indiretamente, indícios de regiões com
minérios.
Como se executa?
 Levantamento geofísico regional por aviões e
helicópteros.
Quais os cuidados?
 Trabalhar com profissionais capacitados.
 Localizar as informações levantadas corretamente.
 Garantir qualidade dos registros, do processamento e
das interpretações.
Quais os riscos associados?
 Falta de critérios rígidos nos trabalhos aerogeofísicos.
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Mapa aerogradiométrico Mapa aeromagnetométrico
Programa de Especialização Profissional
Fase I - Prospecção geológica regional
Quais os impactos associados a ineficiência nesta fase?
 Não identificar alvos e perder oportunidades
 Apostar em áreas com baixo potencial e investir tempo
e recursos em áreas não prioritárias
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase II – Exploração em superfície
das áreas selecionadas

Georeferenciamento com levantamento


topográfico e mapas com reconstituição
planialtimétrica (1/50.000 a 1/100.000)

Mapeamento geológico e
Geoquímica de solos e estudo
estrutural dos alvos (1/5.000 ou
de minerais pesados com Geofísica detalhada
1/10.000) e amostragem de
solo-bateia
afloramentos, poços e trincheiras

Rejeitados em um determinado
Indícios selecionados por controles momento
diretos e indiretos de mineralização

Seleção de áreas de interesse e Avaliação da manutenção ou


fornecimento de informações descarte das áreas
consistentes para detalhamento
na Fase III
Programa de Especialização Profissional
Georreferenciamento:
Qual o objetivo desta etapa?
 Localizar as informações no espaço e posicionar os
trabalhos de pesquisa no campo.
Como se executa?
 Amarrar as informações com as coordenadas X, Y e Z
com teodolito ou estação total e sinalizar os pontos no
campo.
Quais os cuidados?
 Trabalhar com equipamento confiável.
 Validar as coordenadas com mapas, imagens e GPS.
Quais os riscos e impactos associados?
 Posicionar os piquetes em coordenadas erradas.
Programa de Especialização Profissional

Reconstituição topográfica
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase II – Exploração em superfície
das áreas selecionadas

Georeferenciamento com levantamento


topográfico e mapas com reconstituição
planialtimétrica (1/50.000 a 1/100.000)

Mapeamento geológico e
Geoquímica de solos e estudo
estrutural dos alvos (1/5.000 ou
de minerais pesados com Geofísica detalhada
1/10.000) e amostragem de
solo-bateia
afloramentos, poços e trincheiras

Rejeitados em um determinado
Indícios selecionados por controles momento
diretos e indiretos de mineralização

Seleção de áreas de interesse e Avaliação da manutenção ou


fornecimento de informações descarte das áreas
consistentes para detalhamento
na Fase III
Programa de Especialização Profissional
Mapeamento geológico-estrutural e amostragem de
afloramentos, poços-teste e trincheiras
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar no campo informações para conhecer melhor o
depósito mineral.
Como se executa?
 Através de mapeamento geológico e coleta de amostras
representativas.
Quais os cuidados?
 Desenvolver trabalhos com profissionais capacitados.
 Garantir segurança para trabalhos nos poços-teste.
 Garantir qualidade nas coletas e análises de laboratório.
Quais os riscos associados?
 Não caracterizar as rochas de forma adequada.
 Efetuar coleta não representativa.
 Errar na análise das amostras.
Programa de Especialização Profissional
Mapeamento geológico-estrutural
Programa de Especialização Profissional
Poços-teste de pesquisa
Programa de Especialização Profissional
Canaletas e trincheira de pesquisa detalhada
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase II – Exploração em superfície
das áreas selecionadas

Georeferenciamento com levantamento


topográfico e mapas com reconstituição
planialtimétrica (1/50.000 a 1/100.000)

Mapeamento geológico e
Geoquímica de solos e estudo
estrutural dos alvos (1/5.000 ou
de minerais pesados com Geofísica detalhada
1/10.000) e amostragem de
solo-bateia
afloramentos, poços e trincheiras

Rejeitados em um determinado
Indícios selecionados por controles momento
diretos e indiretos de mineralização

Seleção de áreas de interesse e Avaliação da manutenção ou


fornecimento de informações descarte das áreas
consistentes para detalhamento
na Fase III
Programa de Especialização Profissional
Geoquímica e estudo de minerais pesados com bateia
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar no campo informações para conhecer melhor
o depósito mineral.
Como se executa?
 Coleta sistematizada de amostras de solo e de
minerais pesados com solo-bateia.
Quais os cuidados?
 Trabalhar com profissionais capacitados.
 Localizar as informações levantadas corretamente.
 Garantir qualidade na amostragem e na análise.
Quais os riscos associados?
 Efetuar coleta não representativa.
 Errar na análise das amostras.
Programa de Especialização Profissional

Geoquímica de solos sistemática


Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase II – Exploração em superfície
das áreas selecionadas

Georeferenciamento com levantamento


topográfico e mapas com reconstituição
planialtimétrica (1/50.000 a 1/100.000)

Mapeamento geológico e
Geoquímica de solos e estudo
estrutural dos alvos (1/5.000 ou
de minerais pesados com Geofísica detalhada
1/10.000) e amostragem de
solo-bateia
afloramentos, poços e trincheiras

Rejeitados em um determinado
Indícios selecionados por controles momento
diretos e indiretos de mineralização

Seleção de áreas de interesse e Avaliação da manutenção ou


fornecimento de informações descarte das áreas
consistentes para detalhamento
na Fase III
Programa de Especialização Profissional
Geofísica detalhada
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar por métodos indiretos informações sobre o
depósito mineral.
Como se executa?
 Levantamento geofísico terrestre de detalhe (sísmica,
eletrorresistividade, magnetometria, etc.).
Quais os cuidados?
 Trabalhos com profissionais capacitados.
 Localizar as informações levantadas corretamente.
 Garantir qualidade dos registros, do processamento e
das interpretações.
Quais os riscos associados?
 Executar o levantamento geofísico sem muito critério.
Programa de Especialização Profissional
Perfil geofísico
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase II – Exploração em superfície
das áreas-alvo

Georeferenciamento com levantamento


topográfico e mapas com reconstituição
planialtimétrica (1/50.000 a 1/100.000)

Mapeamento geológico e
Geoquímica de solos e estudo
estrutural dos alvos (1/5.000 ou
de minerais pesados com Geofísica detalhada
1/10.000) e amostragem de
solo-bateia
afloramentos, poços e trincheiras

Rejeitados em um determinado
Indícios selecionados por controles momento
diretos e indiretos de mineralização

Seleção de áreas de interesse e Avaliação da manutenção ou


fornecimento de informações descarte das áreas
consistentes para detalhamento
na Fase III
Programa de Especialização Profissional
Fase II - Exploração geológica de superfície em áreas-alvo

Quais os impactos associados a ineficiência nesta fase?


 Não reconhecer o potencial de um depósito mineral e
perder oportunidades.
 Fornecer informações inconsistentes que
comprometerão o desempenho na Fase III.
 Gerar custos desnecessários para detalhar o depósito.
 Descartar área que deveria ser mantida.
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral


Fase III – Exploração detalhada &
Avaliação de Depósitos

Georeferenciamento e mapas com


levantamento topográfico

Mapeamento geológico dos Sondagens (de superfície e


Trabalhos mineiros de pré-
alvos (1/200 ou 1/2.000). sub-superfície) em malha
lavra
amostragem sistemática detalhada

Cálculo de recursos minerais


(medido, indicado e inferido), Rejeitados em um determinado
relatório de pesquisa DNPM momento

Fornecimento de informações
consistentes para projeto ou Avaliação da manutenção ou
planejamento de lavra descarte da área
Programa de Especialização Profissional

Modelagem topográfica, Serra dos Carajás (PA)

Presença de HM NÚCLEO
URBANO

Presença de HD
USINA N5
E

N4E
N5W
N5 SUL

N4W

Presença de HM
Programa de Especialização Profissional
Georreferenciamento:
Qual o objetivo desta etapa?
 Localizar as informações no espaço e posicionar os
trabalhos no campo.
Como se executa?
 Amarrar as informações com as coordenadas X, Y e Z
com teodolito, estação total ou scanner laser e sinalizar
os pontos no campo.
Quais os cuidados?
 Trabalhar com equipamento confiável.
 Validar as coordenadas com mapas, imagens e GPS.
Quais os riscos e impactos associados?
 Posicionar os piquetes em coordenadas erradas.
 Gerar topografia errada.
Programa de Especialização Profissional

Localização de sondagem
AREA JÁ
PERFURADA

AREA COM
PROJEÇÃO DE
SONDAGEM
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase III – Exploração detalhada &
Avaliação de Depósitos

Georeferenciamento e mapas com


levantamento topográfico

Mapeamento geológico dos Sondagens (de superfície e


Trabalhos mineiros de pré-
alvos (1/200 ou 1/2.000). sub-superfície) em malha
lavra
amostragem sistemática detalhada

Cálculo de recursos minerais


(medido, indicado e inferido), Rejeitados em um determinado
relatório de pesquisa DNPM momento

Fornecimento de informações
consistentes para projeto ou Avaliação da manutenção ou
planejamento de lavra descarte da área
Programa de Especialização Profissional

Mapeamento e amostragem detalhada com


litogeoquímica
Programa de Especialização Profissional
Mapeamento geológico e amostragem sistémica
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar no campo informações para conhecer em
detalhe o depósito mineral.
Como se executa?
 Mapeamento geológico de detalhe e descrição de
testemunhos de sondagem.
Quais os cuidados?
 Desenvolver trabalhos com profissionais capacitados.
 Detalhar descrição dos testemunhos e definir o
tamanho da amostras.
 Garantir qualidade na coleta e análises laboratoriais.
Quais os riscos associados?
 Errar nos intervalos a serem amostrados.
 Errar na análise das amostras.
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase III – Exploração detalhada &
Avaliação de Depósitos

Georeferenciamento e mapas com


levantamento topográfico

Sondagens (de superfície e


Mapeamento geológico dos
sub-superfície) em malha Trabalhos mineiros de pré-
alvos (1/200 ou 1/2.000).
detalhada lavra
amostragem sistemática

Cálculo de recursos minerais


(medido, indicado e inferido), Rejeitados em um determinado
relatório de pesquisa DNPM momento

Fornecimento de informações
consistentes para projeto ou Avaliação da manutenção ou
planejamento de lavra descarte da área
Programa de Especialização Profissional
Sondagem exploratória
detalhada
Programa de Especialização Profissional
Testemunhos de sondagem
Programa de Especialização Profissional

TESTEMUNHOS DE
SONDAGEM DE MINÉRIO
SULFETADO DE Cu(Au) DO
TIPO SOSSEGO E
CRISTALINO, CARAJÁS, PA.
Programa de Especialização Profissional
Sondagem
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar informações em profundidade para conhecer em
detalhe o depósito mineral.
Como se executa?
 Existem várias formas de sondagem (rotativa,
rotopercussiva, circulação reversa, percussiva, etc.) com
preservação de testemunhos e com amostras destruídas.
Quais os cuidados?
 Localização e direcionamento dos furos executados e
orientação em relação as camadas do depósito
 Recuperação, representatividade e custo.
Quais os riscos associados?
 Informações mal posicionadas no espaço e custo elevado.
 Amostras não representativas que contaminam o BD.
Programa de Especialização Profissional
Gerenciamento de plano de sondagem

Furos pendente (vermelho), furos positivos (rosa), furos estéreis (azul claro)
Programa de Especialização Profissional

Campanha de
sondagens
rotativas na Mina
Tamanduá, Nova
Lima, VALE
Programa de Especialização Profissional
Canaletas de pesquisa detalhada para planejamento de
lavra, Mina Tamanduá, Nova Lima, MG, VALE.
Programa de Especialização Profissional

Visualização espacial da sondagem


Programa de Especialização Profissional

Visualização espacial da sondagem


Programa de Especialização Profissional
Elaboração de modelo geológico

-4300

-3800
Modelo de blocos das seções verticais
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase III – Prospecção detalhada

Georeferenciamento e mapas com


levantamento topográfico

Mapeamento geológico dos


Trabalhos mineiros de pré-
alvos (1/200 ou 1/2.000). Sondagens
lavra
amostragem sistemática

Cálculo de recursos minerais


(medido, indicado e inferido), Rejeitados em um determinado
relatório de pesquisa DNPM momento

Fornecimento de informações
consistentes para projeto ou Avaliação da manutenção ou
planejamento de lavra descarte da área
Programa de Especialização Profissional
Trabalhos mineiros de pré-lavra
Qual o objetivo desta etapa?
 Levantar informações sobre as condições operacionais
para explotação do depósito mineral.
Como se executa?
 Efetuar uma lavra para pesquisa (guia de utilização),
processar o minério em planta piloto e associar as
informações operacionais com as características do
depósito.
Quais os cuidados?
 Ser muito criterioso nos trabalhos .
Quais os riscos associados?
 Estimar custos de produção menores que os reais.
 Não identificar restrições tecnológicas para explotação.
 Não correlacionar adequadamente com o depósito.
Programa de Especialização Profissional
Galeria de pesquisa

Usina piloto
Programa de Especialização Profissional

Etapas da Pesquisa Mineral?


Fase III – Exploração detalhada &
Avaliação de Depósitos

Georeferenciamento e mapas com


levantamento topográfico

Mapeamento geológico dos


Trabalhos mineiros de pré-
alvos (1/200 ou 1/2.000). Sondagens
lavra
amostragem sistemática

Cálculo de recursos minerais


(medido, indicado e inferido), Rejeitados em um determinado
relatório de pesquisa DNPM momento

Fornecimento de informações
consistentes para projeto ou Avaliação da manutenção ou
planejamento de lavra descarte da área
Programa de Especialização Profissional
Relatório de pesquisa
Qual o objetivo desta etapa?
 Consolidar as informações levantadas sobre o depósito
mineral, modelar o depósito, calcular os recursos
minerais e elaborar relatório auditável.
Como se executa?
 Analisar as informações disponíveis, elaborar modelos
conceituais e estimar valores para as variáveis de
interesse (geologia e geoestatística).
Quais os cuidados?
 Extremo critério nos trabalhos.
Quais os riscos associados?
 Desenvolver modelo inconsistente (“Bre-X”).
Programa de Especialização Profissional
Modelo de blocos - Planta

Modelo de blocos -
Perfil
Programa de Especialização Profissional

Exemplo Base de Dados em 3D


Programa de Especialização Profissional
Fase III – Exploração geológica detalhada
Quais os impactos associados a ineficiência nesta fase?
 Não reconhecer o verdadeiro potencial de um depósito
mineral e perder oportunidades.
 Fornecer informações inconsistentes que
comprometerão o desempenho do projeto ou
planejamento de lavra (localização dos pacotes,
qualidade, teores, quantidade e informações
geotécnicas e hidrogeológicas, etc.).
 Consumir recursos acima do necessário para detalhar
o depósito.
 Descartar área que deveria ser mantida.
 Não atender as demandas de informações geológicas
da operação e não atuar na melhoria de processo para
corrigir os desvios (falha no “PDCA”).
Programa de Especialização Profissional

• GEOLOGIA DO NÍQUEL
Programa de Especialização Profissional

RESERVAS MUNDIAIS DE NÍQUEL


Programa de Especialização Profissional

Recursos globais de Ni laterítico

ÍNDICE
Distribuição dos recursos globais.
Dados básicos de lateritas.
 Desenvolvimento do perfil laterítico.
Níquel no perfil laterítico.
Variações nos perfis de níquel
laterítico.

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 77
Programa de Especialização Profissional

Recursos globais de Ni

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 78
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral: Níquel
Panorama Mundial
Distribuição mundial dos produtores de Ni.

Produção
kton/ano

- Os grandes produtores de níquel (Ni) são Canadá, Rússia, Austrália, Ásia e América Central.
- O Brasil tem algumas operações de níquel de porte médio, tanto em minério laterítico como
em sulfetado, e ainda lidera a produção de níquel eletrolítico na América Latina.
- Historicamente, o Brasil tem um potencial alto para Ni laterítico, e um baixo potencial para Ni
sulfetado.
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL
• O minério de níquel (Ni) é classificado em dois tipos
principais, segundo sua composição:
• 1. sulfetado; e,
2. laterítico (ou “oxidado”).
• Minérios de Ni sempre associam-se a rochas ultramáficas e
ultrabásicas, plutônicas ou vulcânicas.
• Rochas ultramáficas: são as que possuem mais de 90% de
minerais escuros.
• O minério laterítico, ocorre numa região superficial, a
saprolítica.
• Maiores depósitos mundiais de Ni em lateritas: Cuba; Nova
Caledônea; Indonésia; Brasil; Austrália; e, Filipinas.
• Depósitos possuem teores médios de Ni em torno de 1,95% e
de óxido de ferro acima de 24%, além da presença de cobalto
(Co) e magnésio(Mg).
Programa de Especialização Profissional

Recursos globais de níquel laterítico(Ni contido)

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 82
Programa de Especialização Profissional

Recursos de lateritas por região (Ni contido)

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 83
Programa de Especialização Profissional

Produção mundial de Ni por tipo de minério

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 84
Programa de Especialização Profissional

Recursos globais de lateritas – gráfico de


tonelagem x teor

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 85
Programa de Especialização Profissional

Teor de recursos de Ni laterítico

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 86
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL
Fonte do mapa-base: Mapa
Geológico do Brasil,
1:2.500.000, CPRM (Bizzi
et al. 2001)
http://www.cprm.gov.br/publ
ique/media/cap_VII_a.pdf
Programa de Especialização Profissional

Depósitos e ocorrências de Ni no Brasil

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 88
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral: Níquel
Panorama brasileiro
O Brasil tem um grande portfólio de projetos de níquel, em diferentes estágios de
desenvolvimento.
PROJETO/MINA COMPANHIA

Codemim Anglo
Americano do Brasil Prometálica
Mina Niquelândia VM
Serra da Fortaleza VM
Santa Rita Mirabela
Projetos Barro Alto Anglo
avançados
Jacaré Anglo
Sem Boné + Morro do Leme Anglo
Onça-Puma Vale
Projetos Vermelho Vale
paralisados Jacarezinho Vale
São João do Piauí Vale
Serra do Tapa Xstrata
Santa Fé + Iporá Teck Cominco

Fonte: Votorantim Metais (VM) 2008.


Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL
• Reservas provadas e prováveisde Ni da VALE
em 2006 em Mt e teores de Ni:
• Vermelho1: 245,3; 0,81
• Onça Puma1: 86,3; 1,75
• Sudbury: 163,0; 1,22
• Thompson: 25,0; 1,90
• Voisey’s Bay: 32,0; 2,75
• Indonésia: 147,0; 1,80
• Nova Caledônea: 120,0; 1,48
• Total 818.6Mt; 1.34%
Programa de Especialização Profissional

Geologia do Níquel
• AS LATERITAS NIQUELÍFERAS E A
REGIÃO DA PROVÍNCIA CARAJÁS (PA):
• Depósito de Ni do Vermelho (Canaã dos
Carajás, PA).
• Mina do Onça-Puma (município de
Ourilândia do Norte, no sudeste do PA).
Programa de Especialização Profissional
Vista de satélite da Região Sul de Carajás QUE mostra o local do
Depósito do Vermelho (Fonte: VALE).
Programa de Especialização Profissional
Mapa geológico e de localização do Depósito de Ni do Vermelho, na
parte Sul da Província mineral de Carajás, Pará (Oliveira, 2004)

Vista de satélite do Depósito


do Ni do Vermelho, Canaã dos
Carajás (PA)
Programa de Especialização Profissional

Ni do Vermelho
• O depósito de Ni do Vermelho (Província
Carajás, PA)
• É um dos mais importantes depósitos de
Ni laterítico do Brasil.
• Reserva de 245 milhões toneladas
(provada e provável), com teor de 0,8% “in
situ” (sem “cut –off”)
• Vida útil de cerca de 40 anos.
Programa de Especialização Profissional

Fotografia dos Corpos V1 e V2, do Depósito do


Vermelho, com vista para oeste-sudoeste. Fonte:
relatório interno da VALE.
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL
• DEPÓSITO VERMELHO
• 1974-1976 e 1980-1982: Descoberta & Sondagem

• 1989 - 1994: Abordagem pirometalúrgica; Sondagem; Recursos:


32Mt@1,7% Ni.

• 1997 – 1998: Abordagem hidrometalúrgica; Sondagem; Recursos:


225Mt @ 1,03% Ni / 0,08% Co.

• 1999 – 2001: Sondagem: 100x100 m2; Recursos: 270Mt@ 0,87%


Ni e 0,05% Co: Estudo de processo: HPAL.

• 2002 – 2004: Sondagem: 50x50 m2 / 25x25 m2; Reservas: 245,3Mt


@ 0,81% Ni / 0,043% Co. Processo de desenvolvimento:
beneficiamento + HPAL
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO NÍQUEL

FOTOGRAFIAS DE
MINÉRIOS DE Ni (“IN SITU”),
NÍVEIS OXIDADO E
SILICATADO, CORPO V1,
DEPÓSITO DO VERMELHO.
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral: Níquel
Exploração detalhada Poços-teste
(amostragem
representativa
detalhada para
ensaios
metalúrgicos) no
depósito de Ni do
Vermelho (V1 e
V2, PA, VALE)
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


Panorama Mundial

Mina de Ni laterítico de Onça-Puma,


Província de Carajás, PA.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel Mina de Ni laterítico, Onça-Puma (CARAJÁS,


PA, VALE, 2009)

Mapa Geológico da Serra do Onça (adaptado de Macambira, 2001).


Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


Mina de Ni laterítico, Onça-Puma
(CARAJÁS, PA, VALE, 2009)

Secção geológica esquemática da disposição e legenda das rochas presentes na


Serra do Onça segundo a orientação NNW-SSE (adaptado de Macambira, 2001).
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


MINA DE Ni laterítico, ONÇA-PUMA
(CARAJÁS, PA, VALE, 2009)

a) Frente de lavra aberta na Serra do Onça; b) Destaque para a separação entre as


porções limonítica e saprolítica a partir de mapeamento mineralógico-textural. Fonte:
VALE - Unidade Operacional Onça-Puma (PA).
Programa de Especialização Profissional

Perfil típico do Depósito Onça-Puma


Província de Carajás (PA)
Programa de Especialização Profissional
PERFIL LATERÍTICO TÍPICO PARA O DEPÓSITO DO ONÇA-PUMA,
PROVÍNCIA CARAJÁS (PA) com distribuição dos níveis oxidado e
silicatado, com principais óxidos e Ni). Sondagem circular reversa.
Programa de Especialização Profissional

Perfil laterítico tropical e processos de


tratamento metalúrgico
PERFIL LATERÍTICO TÍPICO
PARA JAZIDAS DE Ni, com a
distribuição vertical dos
teores de elementos
maiores principais e
respectivas zonas de
ocorrência (níveis de canga
ferruginosa, oxidado (zona
mosqueada), silicatado e
rocha sã).

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 105
Programa de Especialização Profissional

Principais minerais de Ni
(Fe,Al)O.OH.xH2O Até 1.7% Ni, 0.2%
Goethita
Co
(Co,Ni)O.2MnO2.xH2O Até 8% Ni, 2% Co
Óxidos de Mn

Argila (Fe,Ca,Na,Mg,Al) Até 4% Ni


Nontronita

Silicatos hidratados de Até 12% Ni


Ni serpentina
(Mg,Fe)
Silicatos hidratados de
Até 30% Ni
“Garnierita” Mg

Silicato hidratado de Até 15% Ni


Clorita
(Mg,Fe,Al)

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 106
Programa de Especialização Profissional

Acumulação de laterita com Ni

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 107
Programa de Especialização Profissional

Variações em Ni laterítico

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 108
Programa de Especialização Profissional

Fatores que controlam a formação de laterita.


• Fluxo de água percolante:
– clima;
– topografia;
– drenagem; e,
– tectonismo.

• Rocha parental:
– mineralogia; e,
– estrutura.

ESCOLA DOS SISTEMAS MINERO-METALÚRGICOS – CURSO DE FORMAÇÃO GLOBAL - NUPEC/ FUNDAÇÃO GORCEIX 109
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


Exploração geológica dos depósitos de Ni laterítico

Características gerais de prospecção e exploração mineral deste tipo de


depósitos:

• Escala regional (aérea): aeromagnetometria


GEOFÍSICA e aeroradiometria;
• Escala local (terrestre): magnetometria.

• Escala regional: (Ni, Co, Cu, Fe, etc.);


GEOQUÍMICA • Escala local: geoquímica de solos (Ni, Co,
Cu, Fe, Mn, etc.) e solo-bateia.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


Exploração geológica dos depósitos de Ni laterítico

Rochas ultramáficas (dunitos e peridotitos)


ricas em olivina e níquel, intensa e
TIPOS DE profundamente intemperizadas, em zonas
ROCHAS intertropicais, que formam a zona basal de
FAVORÁVEIS complexos acamadados, de intrusões
circulares alcalinas ou de corpos ofiolíticos.

Regiões estáveis da crosta continental ou


AMBIENTES restos de crosta oceânica.
GEOLÓGICOS Associação com grandes descontinuidades
FAVORÁVEIS crustais (fraturas intracontinentais ou
falhamentos pericontinentais).
Programa de Especialização Profissional

GEOLOGIA DO COBRE (Cu)


Case do Depósito Cristalino (Carajás, PA)
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Cobre


Case do Depósito Cristalino (PA)
Cu sulfetado (“IOCG”)

Mapa geológico simplificado


da porção norte da Província
Mineral de Carajás, que
mostra a localização dos
principais depósitos minerais
e agrupamentos
rochosos (VALE 2003).
Programa de Especialização Profissional

Mapa de localização dos


alvos do Projeto Serra do
Rabo em Carajás (VALE,
2003).
Programa de Especialização Profissional

Mapa geológico esquemático


simplificado e representativo do
depósito Cristalino na sua
porção sul. Fonte: modificado de
VALE (2003).
Programa de Especialização Profissional
Pesquisa Mineral: Cobre
Case do Depósito Cristalino (PA) - Cu sulfetado (“IOCG”)

Seção
geológica
vertical
central (LT 00)
do Alvo
Cristalino Sul,
(modificado
de VALE,
2003).
Programa de Especialização Profissional

TESTEMUNHOS DE
SONDAGEM DE MINÉRIO
SULFETADO DE Cu(Au) DO
TIPO SOSSEGO E
CRISTALINO, CARAJÁS, PA.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Cobre


Case do Depósito Cristalino (PA) - Cu sulfetado (“IOCG”)

CARACTERÍSTICAS DO MINÉRIO
• Os minérios de Cu(Au) ocorrem, principalmente, nas rochas vulcânicas
máficas, félsicas e em “brechas hidrotermais”.
• A forma “stockwork” é a principal tipologia do minério.
• A mineralogia principal do minério é constituída por calcopirita, pirita e
magnetita. A calcopirita é o principal mineral de cobre e ocorre na maior parte
do depósito.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Cobre


Case do Depósito Cristalino (PA)
Cu sulfetado (“IOCG”)

Primary
ore
(sulfides)

Pirita e
calcopirita
sendo Secondary
substituídas ore
por calcocita.
O aumento é
de 20X e os
nicóis estão
paralelos.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Cobre


Case do Depósito Cristalino (PA) - Cu sulfetado (“IOCG”)

Fotomicrografia que mostra pirita porosa


Py Cc (py, de cor branca) envolvida por
calcopirita (cpy, amarela) e calcocita (cc,
de cor azul), que, por sua vez, substitui a
calcopirita.

Cpy

Cpy
Fotomicrografia que mostra inclusões de Mt
Py
pirita em calcopirita e também calcopirita
que preenche magnetita (mt) fraturada.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Cobre


Case do Depósito Cristalino (PA) – Cu(Au) sulfetado
Características gerais de prospecção e exploração mineral deste tipo de depósitos:
• Escala regional: aeromagnetometria e aeroradiometria;
GEOFÍSICA • Escala local: magnetometria e métodos eletromagnéticos (IP e
EM).

• Escala regional: sedimentos de corrente (Cu, Au e Ag);


• Escala local: geoquímica de solos (Cu, Au, Ag, Fe, Mn) e
presença de “gossans” ou “chapéus de ferro”;
GEOQUÍMICA • Controle litológico: rochas vulcano-sedimentares com processos
hidrotermais;
• Controle de idade: áreas muito antigas (arqueanas, >2,7Ga ou
paleproterozóicas <2,7-2,2 Ga).

• Litológico: presença de rochas vulcânicas máficas e félsicas e


formações ferríferas (sequências vulcano-sedimentares);
CONTROLES • Idade: no Brasil, áreas pré-cambrianas, desde áreas muito
GEOLÓGICOS antigas arqueanas, >2,7Ga) até o Neoproterozóico (ca., 0,7-
0,5Ga);
• Estrutural: faixas móveis de cisalhamento.
Programa de Especialização Profissional

Cases de Minérios de Fe -
Carajás (PA) & Quadrilátero
Ferrífero (MG).
Programa de Especialização Profissional
Áreas mais Antigas do Planeta
Terrenos ou escudos pré-cambrianos, >500 milhões de anos, com crosta
cristalina exposta (área escura) e áreas cobertas por seqüências vulcano-
sedimentares mais jovens (sombreado claro).
Programa de Especialização Profissional
FORMAÇÕES FERRÍFERAS PRÉ-CAMBRIANAS – DISTRIBUIÇÃO
GLOBAL
Programa de Especialização Profissional

DESCOBERTA DE CARAJÁS
 Geólogo Breno Augusto dos Santos, em 31 de julho
de 1967, (mineradora americana U.S. Steel), pesquisava
depósitos de manganês no sul do Pará. Conhecia-se a
existência de seixos de jaspilitos e hematitas nos rios da
região e os platôs sem vegetação, que lembrava terrenos
calcários de outras partes do mundo, mas que poderiam
conter outro tipo de mineral, como o minério de ferro sob a
forma de canga (formação ferrífera compacta, que impediria
o crescimento de árvores).

 Breno e sua equipe fizeram, em sobrevôo, um pouso


técnico e lembraram-se da existência das clareiras como
local mais adequado ao pouso. Investigação: martelou
alguns blocos de rocha que eram de hematita.
Programa de Especialização Profissional

DESCOBERTA DE CARAJÁS
 Foi iniciada a pesquisa e exploração de uma das mais ricas
províncias de minérios do mundo, cujos recursos minerais
foram estimados em 18 bilhões de toneladas com cerca de
67% de Fe.

 Em 1970: acordo entre a empresa americana U.S. Steel e


a Vale do Rio Doce tornou a companhia brasileira sócia
majoritária do empreendimento no Pará.

 A VALE começou após um programa exploratório mais


amplo da Serra dos Carajás, com o emprego de técnicas de
pesquisa geológica voltadas à descoberta de outros
minerais, além de ferro e manganês, cujas concessões para
exploração já eram autorizadas.
Programa de Especialização Profissional
Localização Geográfica de Carajás
 10 km À OESTE DE PARAUAPEBAS
Belém
São Luís  130 km À SUDOESTE DE MARABÁ
Tucuruí

CARAJÁS  240 km AO SUL DE TUCURUÍ


 1112 km AO NORTE DE BRASÍLIA
Brasília

Rio de Janeiro
Programa de Especialização Profissional

Mapa geológico parcial da PROVÍNCIA MINERAL DE


CARAJÁS com principais depósitos minerais (DOCEGEO
1988; Nunes 2001; Bizzi et al. 2001; E= 1:2.500.000). ).
1-Complexo Pium; 2- 2-Super Grupo Andorinhas; 3- 3-Complexos
diferenciados (Luanga
(Luanga e Serra Azul); 4-4-Complexo Xingu; 5 5--
Grupo Pojuca;
Pojuca; 6
6--Grupo Igarapé Salobo
Salobo;; 7-
7-Grupo Grão
Grão--Pará;
8-Suíte Plaquê; 9-9-Grupo Igarapé Bahia; 10- 10-Grupo Buritirama
Buritirama;;
11-
11-Granitos arqueanos (Estrela, Xinguara,
Xinguara, Serra do Rabo,
etc
etc);
); 12-
12-Grupo Rio Fresco; 13-
13-Grupo Tocantins; 14 14--Suíte
ultramáfica Quatipuru; 15-
15-Gabro Santa Inês; 16 16--Granitos
Anorogênicos (Cigano, Carajás, Musa, Gradaus
Gradaus,, São João,
Bannach,, Seringa, Jamon,
Bannach Jamon, etc
etc);
); 17-
17-Diques de diabásio;
diabásio; 18
18--
Intrusivas ultramáficas;
ultramáficas; 19-
19-Falhas; 20
20--Drenagens; 21-
21-
Estradas; 22-
22-Ferrovia; 23-
23-Depósitos minerais; 24-
24-Localidades. CADA COR NO MAPA REPRESENTA UM TIPO OU
GRUPO DE ROCHAS DIFERENTES, LOGO UM
POSSÍVEL(IS) BEM(NS) MINERAL(IS) DIFERENTE(S).
Programa de Especialização Profissional
Minas de Carajás (PA) vistas do espaço (VALE
2008), com anomalias da vegetação)

Presença
de HM NÚCLEO
URBANO
Presença de HD
Visão 3D (W-E) de
USINA N Carajás (VALE
N
4
N
5
5
E N5 SUL 2008)
E
W

N4
W
Presença
de HM
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

VISTA GERAL DA SERRA DOS CARAJÁS A PARTIR DO


MIRANTE (Fev/2008)
Programa de Especialização Profissional
Mapeamento Geológico (VALE 2008)

LEGENDA

Canga Química Jaspilito


Canga de Minério Minério de Baixo Teor
Hemativa Mole Máfica Decomposta
Hematita Dura Máfica Sã
Programa de Especialização Profissional
Seção Geológica Vertical da Mina N4E 800 N (VALE
2008)

W E
1000

800

600

400

200
100
1200E

1600E

2000E

2400E
400E

800E
0E

LEGENDA

Canga Química Jaspilito


Canga de Minério Minério de Baixo Teor
Hemativa Mole Máfica Decomposta
Hematita Dura Máfica Sã
Programa de Especialização Profissional
Mina N4E (VALE 2008)

N4E

N4W N5

BSM II
Programa de Especialização Profissional
CONTATOS DO MINÉRIO DE FERRO (CINZA) COM AS ROCHAS
ENCAIXANTES (COBERTURA ESTÉRIL, LARANJA A VERMELHA), MIRANTE
NA MINA N4E (CARAJÁS, PA).
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

Especialização em Sistemas Mínero-Metalúrgicos, Pesquisa Mineral, Prof. Suita


Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Mapa geológico de Minas Gerais (MG)
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Mapa geológico geral do Quadrilátero Ferrrífero (QF), MG,
com principais unidades geológicas e seus minérios.

AMÉRICA
DO
60°SUL BELO
HORIZONTE

BRASIL

0 20 Km
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Localização de algumas
minas de Fe no QF
BELO HORIZONTE
ÁGUAS
CLARAS

MUTUCA
JANGADA TAMANDUÁ
CAPÃO CAPITÃO DO GANDARELA
XAVIER MATO
SERRA DA
MOEDA
PICO

CENTRAL STEEL
LINE RAILWAY

JECEABA N

0 10 20 30 km

SCALE
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Mina do Tamanduá (VALE; Nova Lima, MG), setor central
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

A
I
F
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Complexo minerador Tamanduá (VALE; Nova Lima, MG)
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

Campanha de
sondagens
rotativas na Mina
Tamanduá, Nova
Lima, VALE
Programa de Especialização Profissional
Canaletas de pesquisa detalhada para planejamento de
lavra, Mina Tamanduá, Nova Lima, MG, VALE.
Programa de Especialização Profissional
Mapa de localização dos furos de sonda Mina do Galinheiro
Programação de sondagem
-12000.0 E -11500.0 E -11000.0 E -10500.0 E -10000.0 E -9500.0 E -9000.0 E -8500.0 E
3000.0 N

3000.0 N
2500.0 N

2500.0 N
Sul
2000.0 N

2000.0 N
Central
Norte
1500.0 N

1500.0 N
1000.0 N

1000.0 N
500.0 N

500.0 N
1:18000
0
Furos programados 250 500 750
0.0 N

0.0 N
Furos Existentes
-12000.0 E -11500.0 E -11000.0 E -10500.0 E -10000.0 E -9500.0 E -9000.0 E -8500.0 E
Programa de Especialização Profissional
Programação de Canaletas Puntuais (CAP)

Programação de amostras
Mina do Galinheiro
Programa de Especialização Profissional
Elaboração de modelo geológico
LEGENDA
Mapa geológico - Galinheiro
Hematita compacta
Hematita média
Hematita friável
NP
Hematita compacta contaminada
Hematita média contaminada

NV Hematita friável contaminada


Itabirito compacto Silicoso
Itabirito médio silicoso

Itabirito friável silicoso


Itabirito compacto anfibolitico
Itabirito médio anfibolitico

Itabirito friavel anfibolitico


Itabirito limonítico

Canga

Filito
Programa de Especialização Profissional
Elaboração de modelo geológico

-4300

-3800
Modelo de blocos das seções verticais
Programa de Especialização Profissional
Elaboração de modelo geológico
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Ferro (Fe)


Exploração geológica de depósitos de Fe

Características gerais de prospecção e exploração mineral deste tipo de


depósitos:
• Escala regional (aérea): aeromagnetometria
e aerogravimetria;
GEOFÍSICA • Escala local (terrestre): magnetometria e
resistividade.

• Escala regional: (Fe, Si, Mn, etc.);


GEOQUÍMICA • Escala local: geoquímica de solos (Fe, Mn,
P, Al, Ti, PPC, etc.) e litogeoquímica.
Programa de Especialização Profissional

Pesquisa Mineral: Níquel


Exploração geológica de depósitos de Fe

Rochas sedimentares e metasedimentares do


tipo jaspilitos e itabiritos, intensa e
TIPOS DE
profundamente intemperizadas, em zonas
ROCHAS
intertropicais, que formam a zona superior de
FAVORÁVEIS BIF´s.

Regiões marinhas antigas (pré-cambrianas,


em geral na transição do Arqueano ao
AMBIENTES Paleoproterozóico) estáveis da crosta
GEOLÓGICOS continental.
FAVORÁVEIS Associação com grandes movimentações
crustais (falhamentos e dobramentos
epicontinentais).
Programa de Especialização Profissional

Muito obrigado!

Prof. Dr. Marcos T. F. Suita


Depec / Fundação Gorceix / UFOP

marcos.suita@uol.com.br

Você também pode gostar