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CARAÚBAS-UFERSA
AGOSTO, 2021
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1 Primeiro experimento - Obtenção da curva de polarização de
um diodo (VxI)
1.1 Objetivo
Esse primeiro procedimento visa a obtenção da curva de polarização direta de um diodo de
sinal por meio do uso de uma fonte de tensão.
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Na Tabela 1, é possível observar todos os valores de tensões e correntes obtidos variando a
tensão da fonte.
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Figure 3: Reta da VxI do resistor.
Vd
2. Compare a curva obtida no experimento com a equação do diodo: Id = Is (exp 026 − 1).
0,
Para obter o Is (corrente de polarização reversa) utilize o datasheet do diodo utilizado na
prática.
Resposta:
A Tabela 2 mostra os valores obtidos a partir da equação do diodo. Com os valores de
correntes calculadas foi possível obter a curva de polarização do diodo, utilizando o software
MATLAB, ilustrado na Figura 4.
Comparando com a curva da Figura 2 com a curva obtida a partir da equação, Figura 4,
é possível constatar que os formatos são semelhantes, diante disso, podemos concluir que os
valores de correntes e tensões obtidos na simulação estão corretos.
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Figure 4: Curva a partir dos valores de corrente calculada.
3. Explique como ocorre a polarização direta e reversa do diodo semicondutor, utilizando ilus-
trações.
Resposta:
Na polarização direta uma tensão externa é aplicada através de junção PN. Com isso, essa
tensão faz com que cancele a barreira de potencial e tenha uma baixa resistência ao fluxo de
corrente. Isso implica que a região positiva está conectada ao terminal P da fonte e a região
negativa está conectada ao tipo N, como ilusta a Figura 5.
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Figure 6: Polarização reversa do diodo de sinal.
Umas das principais diferenças entre as polarizações é que na polarização direta a magni-
tude corrente depende da tensão direta, enquanto que na polarização reversa é insignificante.
Outra diferença é que na polarização direta o dispositivo opera como um condutor e na po-
larização reversa age como isolante.
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A Figura 8 ilustra o gráfico da foma de onda sem capacitor, chegando a um valor de pico
de 10mV . Na Figura 9 é possível comparar o sinal senoidal de entrada (1Vpp ) do circuito
(onda verde) com o sinal senoidal de saída (onda amarela), após passar pelo diodo 1N4148.
Esse fomato de onda é esperado já o circuito retificador faz com que a tensão de entrada sofra
uma queda em seu valor, que varia de acordo com o material do diodo.
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Figure 10: Forma de onda do circuito com o capacitor.
Na figura 11, podemos ver as duas ondas analisadas no experimento, onde a onda amarela
é o sinal senoidal após passar pelo diodo e pelo filtro capacitivo, e a onda verde é o sinal de
entrada.
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Tensão de pico(Vp ) - é a tensão medida a partir do eixo horizontal até a parte superior
da forma de onda, chamada de crista da forma de onda.
Tensão eficaz (Vrms ) - é a tensão alternada equivalente a uma tensão contínua para um
circuito cuja potência média gasta é a mesma nos dois casos (alternada e contínua). É dada
por:
Temos que a potencia média em CC e CA é dada, respectivamente por:
V2
Pm = (1)
R
RT
0 (V (t))2 dt
Pm = (2)
RT
Igualando as potências:
RT
V2 0 (V (t))2 dt
= (3)
R RT
Cortando o R, e tirando a raiz dos dois lados:
s
RT
0 (V (t))2 dt
Vrms = (4)
T
Resolvendo a integral e substituindo ω, f e T :
r
1 sin (4π)
Vrms = Vm − (5)
2 4T
sin (4π) = 0, então temos que a tensão eficaz é:
Vm
Vrms = √ (6)
2
Tensão média - é a área do semiciclo da onda e é dada por:
2Vp
Vmed = (7)
π
Tensão de ondulação - é uma variação de sinal em uma tensão contínua. É dada por:
Vrms
Vac = (8)
Vp
Com os valores obtidos nas formas de ondas, substituimos nas equações citadas acimas e
encontramos os seguintes valores:
Tensão de pico (V) Tensão eficaz (V) Tensão média (V) Ondulação (V)
Com capacitor 0, 00165 0,00116 0,00105 0,703
Sem capacitor 0,01 0,00707 0,00636 0,707