— Como as camisas de ar envolvem quase todo o motor, devem ser retiradas em
primeiro lugar, começando-se pela carcaça da ventoinha, que é retirada junto com o dínamo, para o que separam-se as duas metades da polia para retirada da correia. Solta- se o dínamo de sua braçadeira. A carcaça é presa ao motor por parafusos situados nas bases.
— Retira-se o radiador de óleo
— Retiram-se o coletor de admissão com o carburador, o silencioso e a tubulação de descarga. — Retiram-se os cabos das velas, as 4 coifas de borracha e os condutos protetores dos cabos das velas. — Retiram-se as camisas de ar dos cilindros e as chapas deflectoras. — Retira-se o distribuidor, para o que destorce-se a porca do parafuso que se encontra embaixo do mesmo. Há uma pequena mola sob o distribuidor. — Retira-se a bomba de gasolina como ficou explicado — Para se retirar a polia da árvore de manivelas usa-se o saca-polias VW 203 b, depois de se retirar a porca sextavada. Retira-se a chapa que se encontra sob a polia e a chapa da bomba de gasolina. — Através da abertura do flange de fibra da bomba, pode-se retirar a árvore de acionamento do distribuidor e da bomba, levantando-a com o dedo por essa abertura até que possa ser retirada por cima, tendo-se o máximo cuidado em não deixar cair dentro do motor a arruela de encosto que se encontra embaixo da árvore do distribuidor. — Desmonta-se a embreagem, retirando-se os parafusos que prendem o platô ao volante motor. A retirada desses parafusos deve ser feita dentro de determinada técnica: uma ferramenta especial é usada para imobilizar o volante, mas, em sua falta, pode ser preso por um ajudante; os parafusos devem ser destorcidos progressivamente e em sentido de cruz, a fim de evitar distorção do disco. Retirada a placa, desmonta-se a embreagem a parte. — Pode-se então retirar o volante do motor, destorcendo-se o parafuso ôco que o prende à árvore de manivelas. — Retiram-se as duas porcas que prendem os dois eixos dos balancins (duas para cada eixo). É conveniente que esses eixos venham a ocupar os mesmos lugares, de modo que é preciso marcá-los. Os balancins devem também, na remontagem, ser repostps nos mesmos lugares
— Retiram-se os cabeçotes, destorcendo progressivamente as porcas que fixam os
mesmos aos cilindros. As figuras mostram as sequências de aperto inicial e final dessas porcas. Destorcem-se essas porcas na sequência inversa do aperto final. (Chave de encaixe de 15 mm). — Os cilindros podem então ser removidos, deixando-se no lugar apenas as peças que se abrigam dentro do cárter e os êmbolos, presos às bielas. Os cilindros também, na remontagem, virão a ocupar os mesmos lugares de origem. Antes de se retirarem os êmbolos, no caso dos mesmos não serem substituídos, marcam- se suas colocações nas bielas e também sua correta posição, para que voltem a ser recolocados nos mesmos cilindros. A marcação deve ser feita com tinta, nunca com riscos ou marcas de punção. Aquecem-se os êmbolos em um banho de óleo a 80°C para facilitar sua retirada e retiram-se as presilhas do pino, que é forçado para fora com um toca-pinos próprio. (VW 207 a/b). — Retira-se a bomba de óleo como já ficou explicado ao tratarmos do sistema de lubrificação e também o bujão que mantém a válvula de compensação da pressão. Para se retirar a bomba usa-se o extrator VW 201. Retira-se a peneira (filtro de óleo).
— Removem-se as porcas e parafusos que prendem as duas metades da carcaça de
forma progressiva; ao se separarem as carcaças, podem ser retiradas as árvores de comando e de manivelas, e os casquilhos bipartidos.
Sequência de aperto inicial das portas do cabeçote