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C1 E2 PPT O Cultivo de Plantas Medicinais
C1 E2 PPT O Cultivo de Plantas Medicinais
O CULTIVO DE PLANTAS
MEDICINAIS E DIRETRIZES
PARA BOAS PRÁTICAS
AGRÍCOLAS
ETAPA 2
APRESENTAÇÃO
Esta apresentação aborda os principais conceitos referentes ao cultivo,
coleta, preparo e certificação da origem das plantas medicinais. Este é
um conhecimento importante para garantir que a planta é aquela com
o princípio ativo desejado. Por isso, também são necessários cuidados
adequados ao se manusear uma planta medicinal para preservar seu
efeito terapêutico.
ETAPA 2
O CULTIVO DE
PLANTAS MEDICINAIS
A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura
e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática
medicinal da humanidade.
O cultivo das plantas medicinais, com base em pesquisas
agronômicas sobre matéria-prima com qualidade, permite o uso
sustentável das espécies nativas e a preservação dos recursos
genéticos e ambientais.
ETAPA 2
MERCADO DE
PLANTAS MEDICINAIS
Os interessados em participar do mercado de plantas medicinais
devem apoiar-se no tripé:
ETAPA 2
MERCADO DE
PLANTAS MEDICINAIS
É imprescindível que aqueles que pretendem trabalhar com plantas
medicinais conheçam e cumpram a legislação ambiental e sanitária
pertinente.
A organização dos produtores é fundamental para serem bem
sucedidos nesse mercado de características tão peculiares.
Latitude
Por causa da latitude algumas espécies originárias do hemisfério Norte não florescem ou não
frutificam no hemisfério Sul e vice-versa. Entretanto, plantas de origem tropical ou subtropical
recebem pouca ou nenhuma influência da latitude.
ETAPA 2
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Luz
Desempenha um papel fundamental na vida das plantas, influenciando na fotossíntese e em
outros fenômenos fisiológicos, como crescimento, desenvolvimento e forma das plantas. A falta
de luminosidade adequada provoca o estiolamento, problema comum em sementeiras e viveiros
muito adensados ou sombreados.
Fotoperíodo
Em muitas espécies, o fotoperíodo é o responsável pela germinação das sementes,
desenvolvimento da planta e formação de bulbos ou flores.
ETAPA 2
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Umidade
A água é um elemento essencial para a vida e o metabolismo das plantas.
Atenção!
Alguns resultados de pesquisas demonstraram que os efeitos negativos no teor dos princípios
ativos são devido mais ao excesso de água do que à falta. Pesquisas demonstram que algumas
espécies, quando submetidas ao estresse hídrico, tendem a produzir mais metabólitos
secundários como resposta adaptativa à alteração do seu ambiente. Na natureza, observa-se
que, em períodos mais secos, algumas espécies produzem maior quantidade de frutos para
poder garantir a perpetuação da espécie, mesmo em condições adversas.
ETAPA 2
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Solo
O tipo de solo pode influenciar na produção da biomassa e das substâncias medicinais.
Geralmente, a origem da planta medicinal pode servir como indício de a que solo ela está mais
adaptada. Informações dessa natureza são importantes para definir o local de cultivo mais
propício para determinadas espécies de plantas.
ETAPA 2
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Atenção!
Fatores relativos às condições de solo e clima não podem ser controlados. Entretanto,
práticas agrícolas adequadas, especialmente no que diz respeito à seleção das espécies a
serem cultivadas, sua época de plantio, bem como a correção e a adubação do solo,
constituem estratégias que devem ser utilizadas em favor do cultivo de plantas medicinais.
Além da forma de plantio e dos tratos culturais, os aspectos fitossanitários e ambientais
devem ser considerados, pois contribuem para o controle de qualidade do processo produtivo
da matéria-prima oriunda de plantas medicinais, previsto em regulações específicas.
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IDENTIDADE BOTÂNICA
DAS PLANTAS
O produtor de plantas medicinais
diferencia-se de outros por necessitar
conhecer a utilização da planta, como estão
as pesquisas sobre ela e, principalmente,
saber a sua identificação.
IDENTIDADE BOTÂNICA
DAS PLANTAS
Além das informações sobre as pesquisas na área da saúde, é
importante que se tenha certeza da identificação da planta que se
pretende cultivar.
Aplicação inadequada
Intoxicação
Plantio de espécie não adequada ao local
Perda de credibilidade, principalmente para o produtor
ETAPA 2
Consequências relativas à
identificação incorreta de plantas
Atenção!
É necessário tratar as plantas medicinais pelo nome científico. Os nomes populares estão
sujeitos a regionalismos, originando uma confusão com plantas tóxicas ou com plantas com
princípios ativos diferentes.
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ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
O cultivo das plantas medicinais, dentro de sua especificidade,
requer um trabalho integrado de diversos profissionais, conforme sua
área de atuação.
MANEJO E PROTEÇÃO
DA CULTURA
A consorciação – plantio conjunto de duas ou mais espécies –
reduz o risco de surgimento de pragas e doenças e aumenta a
produção para espécies compatíveis.
MANEJO E PROTEÇÃO
DA CULTURA
Todo produtor de plantas medicinais deve ter o hábito de
acompanhar o desenvolvimento de suas culturas. Ao detectar, logo no
início, o surgimento de pragas e doenças, torna-se mais fácil seu
controle e erradicação.
Atenção!
A aplicação de agrotóxicos em lavouras de plantas medicinais não é recomendada, pois estes
produtos podem alterar a composição química da planta e deixar resíduos. Há uma crescente
rejeição, pelos compradores, à aquisição de plantas medicinais originárias de lavouras onde foi
feito uso de agrotóxicos.
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COLHEITA
O valor comercial das plantas medicinais é determinado por sua
qualidade, a qual depende, entre outros critérios, de:
Colheita no estágio de maior teor de princípios ativos
Correto manuseio durante e após a colheita
Beneficiamento adequado
Armazenagem apropriada
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COLHEITA
O teor dos princípios ativos nas plantas depende das características
da própria espécie/variedade e das condições de cultivo.
O primeiro aspecto a ser observado na produção de plantas
medicinais de qualidade, além da condução das plantas, é, sem dúvida,
a colheita no momento certo.
COLHEITA
O momento ideal de colheita depende da análise de três elementos
inter-relacionados:
O ponto de maior produção de biomassa
O ponto de maior produção de princípios ativos
COLHEITA
A passagem da fase de desenvolvimento vegetativo para a fase
reprodutiva (florescimento) representa um ponto de inversão quando
a planta deixa de acumular biomassa e passa a canalizar sua energia
para a produção de sementes.
Atenção!
Deve-se salientar que a colheita das plantas, em determinado ponto, tem o intuito de obter o
máximo teor de princípio ativo. No entanto, na maioria das vezes, nada impede que as plantas
sejam colhidas antes ou depois do ponto de colheita para uso imediato. O maior problema da
época de colheita fora de seu período ideal é a redução do valor terapêutico e/ou
predominância de princípios tóxicos.
ETAPA 2
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
O beneficiamento primário refere-se às operações executadas
ainda na propriedade.
Distingue-se do beneficiamento industrial subsequente.
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
Em todas as fases de manipulação das
plantas deve-se estar com as mãos limpas.
Após lavagem com sabão neutro,
utilizar álcool 70% + 2% de glicerina, para
evitar contaminação microbiológica, ou
usar luvas.
Atenção!
A secagem natural não é recomendada para cultivos comerciais e em regiões com alta umidade
relativa do ar. É recomendada, sim, para a pré-secagem de ramos e raízes.
ETAPA 2
Beneficiamento primário:
secagem em secadores
EMBALAGEM
As embalagens mais utilizadas são:
fardos, sacos de papel ou plástico, sacos
de papel + plástico e caixas de papelão.
EMBALAGEM
Confira o mínimo de informações que devem constar nas embalagens:
Nome comum
Nome científico
Número do lote e código da partida
Data da colheita
Prazo de validade
Nome do produtor
Data da embalagem
Número da respectiva ficha que contém as informações agronômicas
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ARMAZENAMENTO
E TRANSPORTE
O produto embalado deve ser armazenado no menor tempo
possível, pois, em geral, ocorre uma diminuição e alteração dos
princípios ativos.
O local de armazenagem deve ser seco, escuro e arejado, onde as
flutuações diárias de temperatura são limitadas.
[3] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em
Foz do Iguaçu.
[4] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em
Foz do Iguaçu.
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REFERÊNCIAS E
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boas Práticas Agrícolas (BPA) de
plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília: MAPA/SDC, 2006. (Plantas Medicinais &
Orientações Gerais para o Cultivo, 1).
MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M.; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J. E. Plantas medicinais. Viçosa: UFV,
1995.
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CRÉDITOS DO CURSO
Estes slides integram os recursos didáticos elaborados para o Curso de Qualificação em Plantas
Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, concebido, desenvolvido e ofertado pela parceria entre
o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Pará.
CRÉDITOS DO CURSO
Concepção e Desenvolvimento
Departamento de Atenção Básica - Ministério da Saúde
Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde - Fundação Oswaldo Cruz
Assessoria de Educação a Distância - Universidade Federal do Pará
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CRÉDITOS DO CURSO
Coordenação Geral Coordenação Pedagógica em EaD
Daniel Mieli Amado – DAB | MS Maria Ataide Malcher
Joseane Carvalho Costa – VPAAPS | Fiocruz Marianne Kogut Eliasquevici
José Miguel Martins Veloso – AEDi | UFPA Sônia Nazaré Fernandes Resque
CRÉDITOS DO CURSO
DISTRIBUIÇÃO DIGITAL
CRÉDITOS DO CURSO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CRÉDITOS DO CURSO
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
CRÉDITOS DO CURSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ