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O CULTIVO DE PLANTAS
MEDICINAIS E DIRETRIZES
PARA BOAS PRÁTICAS
AGRÍCOLAS
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APRESENTAÇÃO
Esta apresentação aborda os principais conceitos referentes ao cultivo,
coleta, preparo e certificação da origem das plantas medicinais. Este é
um conhecimento importante para garantir que a planta é aquela com
o princípio ativo desejado. Por isso, também são necessários cuidados
adequados ao se manusear uma planta medicinal para preservar seu
efeito terapêutico.
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O CULTIVO DE
PLANTAS MEDICINAIS
A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura
e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática
medicinal da humanidade.
O cultivo das plantas medicinais, com base em pesquisas
agronômicas sobre matéria-prima com qualidade, permite o uso
sustentável das espécies nativas e a preservação dos recursos
genéticos e ambientais.
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MERCADO DE
PLANTAS MEDICINAIS
Os interessados em participar do mercado de plantas medicinais
devem apoiar-se no tripé:
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MERCADO DE
PLANTAS MEDICINAIS
É imprescindível que aqueles que pretendem trabalhar com plantas
medicinais conheçam e cumpram a legislação ambiental e sanitária
pertinente.
A organização dos produtores é fundamental para serem bem
sucedidos nesse mercado de características tão peculiares.

Com relação à qualidade, tem que se ter em mente que o objetivo é


oferecer um produto que conserve o princípio ativo responsável por
garantir o efeito terapêutico almejado.
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FATORES IMPORTANTES
PARA O CULTIVO DE PLANTAS
MEDICINAIS
O valor das plantas medicinais é determinado pelos compostos
químicos que elas produzem, ou seja, por seus princípios ativos.
Conhecer os princípios ativos das plantas a serem cultivadas e o que
as tornam possuidoras de efeito medicinal é imprescindível para
aqueles que irão produzi-las.

Conforme o tipo de substância que se deseja produzir, deve-se


levar em conta as condições do local e de como será conduzida a
cultura.
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Fatores que podem afetar o teor dos
princípios ativos das plantas medicinais

Exemplos de fatores internos: Exemplos de fatores externos


• Número cromossômico (ambientais):
• Estágio de desenvolvimento • Altitude
• Diferenças que ocorrem até mesmo • Latitude
em raças químicas • Temperatura
• Umidade relativa do ar
• Duração do dia
• Solo
• Disponibilidade de água e nutrientes
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Fatores que podem afetar o teor dos
princípios ativos das plantas medicinais

As plantas têm uma grande capacidade adaptativa. Quando são


cultivadas em áreas com clima, solo, luminosidade ou umidade
diferentes, elas podem modificar sua constituição química para se
adaptarem aos novos fatores de estresse. Isso deu origem ao que
chamamos de raças químicas ou quimiotipos.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
A não observação das exigências relacionadas ao clima e solo
(edáficas) pode resultar na produção de plantas sem o teor de princípio
ativo desejado.
Como as plantas têm uma enorme capacidade adaptativa, as
condições ambientais interferem na composição química das espécies
cultivadas.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
O teor de princípio ativo de uma espécie é afetado por fatores
ambientais como latitude, altitude, temperatura, luz, fotoperíodo,
umidade relativa do ar e solo.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Altitude e Temperatura
A altitude refletirá diretamente na temperatura. Locais de altitudes menores são mais quentes do
que locais mais altos. Com alguns estudos concluídos, pode-se afirmar que as plantas produtoras
de alcaloides obtém melhor teor dessas substâncias em baixas altitudes.

Latitude
Por causa da latitude algumas espécies originárias do hemisfério Norte não florescem ou não
frutificam no hemisfério Sul e vice-versa. Entretanto, plantas de origem tropical ou subtropical
recebem pouca ou nenhuma influência da latitude.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Luz
Desempenha um papel fundamental na vida das plantas, influenciando na fotossíntese e em
outros fenômenos fisiológicos, como crescimento, desenvolvimento e forma das plantas. A falta
de luminosidade adequada provoca o estiolamento, problema comum em sementeiras e viveiros
muito adensados ou sombreados.

Fotoperíodo
Em muitas espécies, o fotoperíodo é o responsável pela germinação das sementes,
desenvolvimento da planta e formação de bulbos ou flores.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Umidade
A água é um elemento essencial para a vida e o metabolismo das plantas.

Atenção!
Alguns resultados de pesquisas demonstraram que os efeitos negativos no teor dos princípios
ativos são devido mais ao excesso de água do que à falta. Pesquisas demonstram que algumas
espécies, quando submetidas ao estresse hídrico, tendem a produzir mais metabólitos
secundários como resposta adaptativa à alteração do seu ambiente. Na natureza, observa-se
que, em períodos mais secos, algumas espécies produzem maior quantidade de frutos para
poder garantir a perpetuação da espécie, mesmo em condições adversas.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Solo
O tipo de solo pode influenciar na produção da biomassa e das substâncias medicinais.
Geralmente, a origem da planta medicinal pode servir como indício de a que solo ela está mais
adaptada. Informações dessa natureza são importantes para definir o local de cultivo mais
propício para determinadas espécies de plantas.
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EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Atenção!
Fatores relativos às condições de solo e clima não podem ser controlados. Entretanto,
práticas agrícolas adequadas, especialmente no que diz respeito à seleção das espécies a
serem cultivadas, sua época de plantio, bem como a correção e a adubação do solo,
constituem estratégias que devem ser utilizadas em favor do cultivo de plantas medicinais.
Além da forma de plantio e dos tratos culturais, os aspectos fitossanitários e ambientais
devem ser considerados, pois contribuem para o controle de qualidade do processo produtivo
da matéria-prima oriunda de plantas medicinais, previsto em regulações específicas.
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IDENTIDADE BOTÂNICA
DAS PLANTAS
O produtor de plantas medicinais
diferencia-se de outros por necessitar
conhecer a utilização da planta, como estão
as pesquisas sobre ela e, principalmente,
saber a sua identificação.

Imagem 01 Cultivo de plantas medicinais [1]


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IDENTIDADE BOTÂNICA
DAS PLANTAS
Além das informações sobre as pesquisas na área da saúde, é
importante que se tenha certeza da identificação da planta que se
pretende cultivar.

Não são raras as confusões que acontecem, como, por exemplo, as


que ocorrem quando se mencionam os nomes populares.
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Consequências relativas à
identificação incorreta de plantas

Aplicação inadequada
Intoxicação
Plantio de espécie não adequada ao local
Perda de credibilidade, principalmente para o produtor
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Consequências relativas à
identificação incorreta de plantas

Atenção!
É necessário tratar as plantas medicinais pelo nome científico. Os nomes populares estão
sujeitos a regionalismos, originando uma confusão com plantas tóxicas ou com plantas com
princípios ativos diferentes.
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ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
O cultivo das plantas medicinais, dentro de sua especificidade,
requer um trabalho integrado de diversos profissionais, conforme sua
área de atuação.

Confira uma situação de trabalho integrado:


Os botânicos identificam as plantas e descrevem o ambiente onde determinada espécie ocorre;
os agrônomos desenvolvem a domesticação, técnicas de cultivo e beneficiamento; os
farmacêuticos realizam as formulações. O controle de qualidade deve estar presente, em todas
as etapas de produção, para todos os profissionais envolvidos.
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BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
(BPA) PARA PLANTAS MEDICINAIS
As BPA têm por objetivo realizar uma agricultura sustentável do
ponto de vista técnico, ambiental, social e econômico.
O cultivo de plantas medicinais pode constituir-se como alternativa
de renda para unidades de agricultura familiar, visto o seu baixo custo
de produção e os rendimentos por área serem relativamente elevados.
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Princípios e diretrizes para BPA na
produção de plantas medicinais

Observe algumas recomendações que, de modo geral, visam à


obtenção de um produto de boa qualidade com o menor impacto
ambiental possível:
Sementes e material de propagação: devem indicar, quando for o
caso, a variedade da planta, cultivo, quimiotipo e origem. O material
usado deve ser 100% rastreável.
Cultivo: os produtores devem seguir as recomendações técnicas
previstas para cada espécie.
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MANEJO E PROTEÇÃO
DA CULTURA
A consorciação – plantio conjunto de duas ou mais espécies –
reduz o risco de surgimento de pragas e doenças e aumenta a
produção para espécies compatíveis.

Confira algumas dicas de consorciação:


Alfavaca: não deve ser plantada perto da arruda.
Cravo-de-defunto: protege as lavouras dos nematoides.
Hortelã: seu cheiro repele lepidópteros.
Manjerona: melhora o aroma das plantas.
Mil-folhas: planta-se como bordadura perto de ervas aromáticas; aumenta a produção de óleos
essenciais.
Arnica: inibe a germinação das sementes de algumas plantas daninhas.
Manjericão e arruda: não crescem juntas ou próximas uma da outra.
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MANEJO E PROTEÇÃO
DA CULTURA
Todo produtor de plantas medicinais deve ter o hábito de
acompanhar o desenvolvimento de suas culturas. Ao detectar, logo no
início, o surgimento de pragas e doenças, torna-se mais fácil seu
controle e erradicação.

Atenção!
A aplicação de agrotóxicos em lavouras de plantas medicinais não é recomendada, pois estes
produtos podem alterar a composição química da planta e deixar resíduos. Há uma crescente
rejeição, pelos compradores, à aquisição de plantas medicinais originárias de lavouras onde foi
feito uso de agrotóxicos.
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COLHEITA
O valor comercial das plantas medicinais é determinado por sua
qualidade, a qual depende, entre outros critérios, de:
Colheita no estágio de maior teor de princípios ativos
Correto manuseio durante e após a colheita

Beneficiamento adequado
Armazenagem apropriada
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COLHEITA
O teor dos princípios ativos nas plantas depende das características
da própria espécie/variedade e das condições de cultivo.
O primeiro aspecto a ser observado na produção de plantas
medicinais de qualidade, além da condução das plantas, é, sem dúvida,
a colheita no momento certo.

A colheita deve ser realizada quando as plantas estiverem com a


melhor qualidade possível.
O ponto de colheita varia segundo o órgão da planta, o estágio de
desenvolvimento, a época do ano e a hora do dia.
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COLHEITA
O momento ideal de colheita depende da análise de três elementos
inter-relacionados:
O ponto de maior produção de biomassa
O ponto de maior produção de princípios ativos

A variação na composição dos princípios ativos ao longo das


diferentes fases de desenvolvimento da planta
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COLHEITA
A passagem da fase de desenvolvimento vegetativo para a fase
reprodutiva (florescimento) representa um ponto de inversão quando
a planta deixa de acumular biomassa e passa a canalizar sua energia
para a produção de sementes.

Atenção!
Deve-se salientar que a colheita das plantas, em determinado ponto, tem o intuito de obter o
máximo teor de princípio ativo. No entanto, na maioria das vezes, nada impede que as plantas
sejam colhidas antes ou depois do ponto de colheita para uso imediato. O maior problema da
época de colheita fora de seu período ideal é a redução do valor terapêutico e/ou
predominância de princípios tóxicos.
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
O beneficiamento primário refere-se às operações executadas
ainda na propriedade.
Distingue-se do beneficiamento industrial subsequente.

As etapas do beneficiamento primário são:


• Pré-limpeza
• Secagem
• Operações de pós-secagem
• Quando for o caso, extração de óleos essenciais
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
Em todas as fases de manipulação das
plantas deve-se estar com as mãos limpas.
Após lavagem com sabão neutro,
utilizar álcool 70% + 2% de glicerina, para
evitar contaminação microbiológica, ou
usar luvas.

Imagem 02 Beneficiamento primário da carqueja [2]


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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
SECAGEM
A secagem deve ser realizada corretamente para preservar as
características de cor, aroma e sabor do material colhido e deve ser
iniciada o mais rápido possível.
O conteúdo de umidade das partes das plantas colhidas
geralmente é alto, em torno de 60% a 80%. Para evitar a fermentação
ou degradação dos princípios ativos, é necessário reduzir o conteúdo
de água.
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
SECAGEM
A secagem deve ser realizada até que a planta atinja 8% a 12%
de água, conforme a espécie e a parte da planta. Com essa umidade,
a maior parte das espécies pode ser armazenada por um bom período
sem que ocorra deterioração.
Uma série de alterações ocorre nas plantas durante a secagem.
Devido à remoção de água, há uma perda de peso, cuja quantidade
depende das partes das plantas submetidas ao processo.
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
SECAGEM
Atente para os cuidados que antecedem a secagem:
Não se recomenda lavar as plantas antes da secagem.
Deve-se separar as plantas de espécies diferentes.
As plantas colhidas e transportadas ao local de secagem não devem
receber raios solares.
Antes de submeter as plantas à secagem deve-se fazer a eliminação
de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.).
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
SECAGEM
Atente para os cuidados que antecedem a secagem:
As plantas colhidas inteiras devem ter cada parte seca em separado
e conservada em recipientes individuais.
As folhas secas devem ser conservadas com seus talos, pois isto
preserva sua qualidade.
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BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO
MÉTODOS DE SECAGEM
Na prática, os métodos de secagem se dividem em natural
(secagem a temperatura ambiente) ou artificial.
O método artificial pode ser dividido em secagem com fluxo de ar
frio ou aquecido.
Todos os métodos podem ser usados, desde que haja um
mecanismo de controle de temperatura que permita manter as plantas
na temperatura ideal recomendada para cada espécie.
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Beneficiamento primário:
secagem à temperatura ambiente

Deve ser feita à sombra, por exemplo, em galpões bem arejados


e telados.
Esse método é comumente utilizado na secagem de plantas
obtidas por extrativismo.

Atenção!
A secagem natural não é recomendada para cultivos comerciais e em regiões com alta umidade
relativa do ar. É recomendada, sim, para a pré-secagem de ramos e raízes.
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Beneficiamento primário:
secagem em secadores

A secagem à temperatura ambiente pode levar de alguns dias até


várias semanas, dependendo da espécie e das condições climáticas.
O tempo de secagem pode ser reduzido a horas em secadores.
É uma prática recomendável, pois, se for bem executada, mantém
as características desejáveis do produto.
A secagem em secadores pode ser feita com ou sem aquecimento
do ar.
O tempo de secagem é variável, dependendo da espécie, do
conteúdo de água da planta e da umidade relativa do ar.
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Beneficiamento primário:
secagem em secadores

A secagem com aquecimento de ar


proporciona um produto de muito melhor
qualidade. Por essa razão, é considerada o
melhor método para secagem de plantas
medicinais.
Requer um sistema fechado com controle
de temperatura, por meio de fluxo de ar quente.
O aquecimento do ar é feito por fontes de Imagem 03 Modelo de secador [3]
calor alimentadas com lenha, combustíveis
(geralmente gás), eletricidade ou energia solar.
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OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO
PÓS-SECAGEM
As operações necessárias para esta fase são chamadas operações
de manipulação.

Confira as operações de manipulação mais frequentes:


Separação e limpeza
Classificação
Rasura
Corte
Moagem

Todo o material deve ser separado ou peneirado para eliminar


impurezas, como terra, restos de insetos e corpos estranhos.
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OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO
EQUIPAMENTO
Todas as superfícies que entram em contato com as plantas
devem ser de fácil limpeza e desinfecção (plástico, aço inoxidável,
fórmica, cimento, etc.).

Deve-se evitar o uso de equipamentos de madeira devido à


dificuldade de higienização.

Todas as máquinas e equipamentos devem ser montados de


forma a facilitar o uso seguro e a limpeza.
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OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO
MÃO DE OBRA
Os funcionários devem ser devidamente treinados para as
funções que desempenharão. Esse treinamento deve incluir desde
aspectos botânicos até aspectos relacionados com a higiene na
manipulação do material vegetal/produto e paramentação (uso de
avental, toucas, luvas).
A atividade de produção de plantas requer uma grande
quantidade de mão de obra, porém já estão sendo desenvolvidas ou
adaptadas máquinas e equipamentos para a mecanização possível.
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EMBALAGEM
As embalagens mais utilizadas são:
fardos, sacos de papel ou plástico, sacos
de papel + plástico e caixas de papelão.

Depende do tipo da droga (planta


seca), quantidade, modo de transporte,
distância e exigências específicas do
comprador. Imagem 04 Embalagem usada para comercialização de
plantas medicinais em pequenas quantidades [4]
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EMBALAGEM
Confira o mínimo de informações que devem constar nas embalagens:
Nome comum
Nome científico
Número do lote e código da partida
Data da colheita
Prazo de validade
Nome do produtor
Data da embalagem
Número da respectiva ficha que contém as informações agronômicas
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ARMAZENAMENTO
E TRANSPORTE
O produto embalado deve ser armazenado no menor tempo
possível, pois, em geral, ocorre uma diminuição e alteração dos
princípios ativos.
O local de armazenagem deve ser seco, escuro e arejado, onde as
flutuações diárias de temperatura são limitadas.

O armazém deve ter piso de concreto ou similar, de fácil limpeza e


estar livre de insetos, roedores ou poeira.
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ARMAZENAMENTO
E TRANSPORTE
O produto seco e embalado deve ser armazenado da seguinte forma:
Sobre estrados
A uma distância suficiente da parede para evitar absorção de umidade
Completamente separado de outros lotes de plantas, para evitar
contaminação secundária
Produtos orgânicos devem ser armazenados separadamente

Deve-se desenvolver um sistema de identificação e localização dos lotes de


plantas, como, por exemplo, etiquetas afixadas nas colunas das prateleiras.
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ARMAZENAMENTO
E TRANSPORTE
O transporte deve ser feito preferencialmente em veículos com
carroceria fechada, mas bem arejada. Caso isso não seja possível, é
importante garantir que, durante o transporte, o produto esteja
abrigado da luz e de poeira e em ambiente seco.
O transporte de óleo essencial deve estar em conformidade com os
padrões apropriados para transporte de produtos químicos. Deve-se
consultar e atender à legislação específica.
Todo produto transportado para comercialização deve estar
acompanhado da documentação pertinente, como nota fiscal ou do
produtor, e, se for o caso, licença ambiental e laudo fitossanitário.
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GARANTIA DE QUALIDADE
E DOCUMENTAÇÃO
O produtor deve garantir que o produto fornecido esteja de acordo
com as especificações acerca da qualidade previamente acordadas
com o comprador e registradas no contrato.
A origem de todos os materiais e passos do beneficiamento, bem
como o local de cultivo devem ser documentados.
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REFERÊNCIAS DAS IMAGENS


[1] Foto de Silvana Nagai (2011).

[2] Fonte: http://jie.itaipu.gov.br/node/33936.

[3] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em
Foz do Iguaçu.

[4] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em
Foz do Iguaçu.
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REFERÊNCIAS E
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boas Práticas Agrícolas (BPA) de
plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília: MAPA/SDC, 2006. (Plantas Medicinais &
Orientações Gerais para o Cultivo, 1).

CORREA JR., C.; MING, L. C. ; SCHEFFER, M. C. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e


Aromáticas. Curitiba: EMATER-PR,1991.

CORREA JR., C.; MING, L. C. ; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e


aromáticas. 2. ed. Jaboticabal: FUNEP, 1994.

MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M.; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J. E. Plantas medicinais. Viçosa: UFV,
1995.
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CRÉDITOS DO CURSO

Estes slides integram os recursos didáticos elaborados para o Curso de Qualificação em Plantas
Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, concebido, desenvolvido e ofertado pela parceria entre
o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Pará.

O curso completo pode ser acessado em: www.avasus.ufrn.br


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CRÉDITOS DO CURSO

Concepção e Desenvolvimento
Departamento de Atenção Básica - Ministério da Saúde
Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde - Fundação Oswaldo Cruz
Assessoria de Educação a Distância - Universidade Federal do Pará
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CRÉDITOS DO CURSO
Coordenação Geral Coordenação Pedagógica em EaD
Daniel Mieli Amado – DAB | MS Maria Ataide Malcher
Joseane Carvalho Costa – VPAAPS | Fiocruz Marianne Kogut Eliasquevici
José Miguel Martins Veloso – AEDi | UFPA Sônia Nazaré Fernandes Resque

Coordenação Administrativa Concepção e Avaliação de Recursos Multimídia em EaD


Lairton Bueno Martins Fernanda Chocron Miranda
Paulo Roberto Sousa Rocha Suzana Cunha Lopes

Coordenação de Conteúdo Concepção e Comunicação Visual


Silvana Cappelleti Nagai Rose Pepe
Roberto Eliasquevici
Coordenação Pedagógica
Andrea Cristina Lovato Ribeiro
Nilva Lúcia Rech Stedile
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CRÉDITOS DESTE RECURSO DIDÁTICO


Consultoria e Produção de Conteúdo Consultoria e Revisão em EaD
Daniel Miele Amado Maria Ataide Malcher
Lairton Bueno Martins Marianne Kogut Eliasquevici
Ludmila L. de Melo Neves Sônia Nazaré Fernandes Resque
Paulo Roberto Sousa Rocha Suzana Cunha Lopes
Silvana Cappelleti Nagai
Direção de Arte
Revisão de Conteúdo Acquerello Design
Andrea Cristina Lovato Ribeiro
Daniel Miele Amado Ilustração e Grafismos
Joseane Carvalho Costa Andreza Jackson de Vasconcelos
Lairton Bueno Martins Weverton Raiol Gomes de Souza
Paulo Roberto Sousa Rocha
Silvana Cappelleti Nagai Diagramação e Editoração Eletrônica
Andreza Jackson de Vasconcelos
Rose Pepe
Weverton Raiol Gomes de Souza
William Teixeira Gonçalves
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CRÉDITOS DO CURSO
DISTRIBUIÇÃO DIGITAL

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


Secretaria de Atenção à Saúde Vice-Presidência de Ambiente, Assessoria de Educação a Distância
Departamento de Atenção Básica Atenção e Promoção da Saúde Av. Augusto Corrêa, 01, Guamá
Edifício Premium, SAF Sul, Quadra 2 Av. Brasil 4365, Castelo Mourisco, CEP: 66075-110 – Belém/PA
Lotes 5/6, Bloco II, Subsolo sala 18, Manguinhos Fone: (91) 3201-8699/3201-8700
CEP: 70070-600 – Brasília/DF CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ Site: www.aedi.ufpa.br
Fone: (61) 3315-9034/3315-9030 Fone: (21) 3885-1838 E-mail:
Site: http://dab.saude.gov.br Site: http://portal.fiocruz.br/pt- labmultimidia.aedi@gmail.com
E-mail: pics@saude.gov.br br/vpaaps
E-mail: vpaaps@fiocruz.br Este conteúdo está disponível em:
Este conteúdo está disponível em: www.multimidia.ufpa.br
www.bvsms.saude.gov.br Este conteúdo está disponível em:
www.retisfito.org.br
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CRÉDITOS DO CURSO
MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção Básica

Coordenação Geral de Áreas Técnicas

Secretaria de Gestão de Trabalho e da Educação na Saúde

Departamento de Gestão da Educação na Saúde


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CRÉDITOS DO CURSO
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Presidência Assessoria de Promoção da Saúde


Paulo Ernani Gadelha Vieira Annibal Coelho de Amorim

Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Coordenação Geral


Saúde Joseane Carvalho Costa
Valcler Rangel Fernandes
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CRÉDITOS DO CURSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Reitoria Coordenação de Meios e Ambientes de Aprendizagem


Emmanuel Zagury Tourinho Dionne Cavalcante Monteiro

Vice-Reitoria Laboratório de Pesquisa e Experimentação em Multimídia


Gilmar Pereira da Silva Maria Ataide Malcher

Pró-Reitoria de Extensão Editora


Nelson José de Souza Júnior Presidência
José Miguel Martins Veloso
Assessoria de Educação a Distância
José Miguel Martins Veloso Diretoria
Cristina Lúcia Dias Vaz
Coordenação Administrativa
Ivanete Guedes Pampolha Conselho Editorial
Ana Lygia Almeida Cunha
Coordenação Pedagógica Dionne Cavalcante Monteiro
Marianne Kogut Eliasquevici Maria Ataide Malcher
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Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição –


Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida
a reprodução parcial ou total desta obra em qualquer suporte ou formato, desde que
citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde [www.bvsms.saude.gov.br]. Todo o
material do curso também está disponível na RetisFito [www.retisfito.org.br] e no
repositório institucional UFPA Multimídia [www.multimidia.ufpa.br].

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