Você está na página 1de 9

SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGÉLICO

BETEL BRASILEIRO

ELIUDI BRITO DE SOUSA BATISTA

RESUMO DO LIVRO “DE PASTOR A PASTOR” DE AUTORIA DO


PR HERNANDES DIAS LOPES

Parauapebas-PA
2021
ELIUDI BRITO DE SOUSA BATISTA

RESUMO DO LIVRO “DE PASTOR A PASTOR” DE AUTORIA DO


PR HERNANDES DIAS LOPES

Trabalho apresentado ao Seminário Teológico do


Betel Basileiro – STEBB como requisito para
obtenção de nota na matéria de Teologia Pastoral.

Professor (a) Jhow


.

Parauapebas-PA
2021
RESUMO DO LIVRO “DE PASTOR A PASTOR” DE AUTORIA DO
PR HERNANDES DIAS LOPES

Apresenta princípios para os pastores que desejam serem


pastores segundo o coração de Deus. O autor exorta os ministros
do evangelho que antes de pastorear os outros ele precisa
pastorear a si mesmo. Antes de exortar os outros precisa exortar a
si mesmo. Antes de confrontar os pecados dos outros precisa
confrontar os próprios pecados. O pastor não pode ser um homem
inconsistente. Sua vida é a base de sustentarão do seu ministério.
O sermão da vida é o mais eloquente sermão pregado pelo pastor.

No primeiro capítulo, o autor fala sobre os perigos do pastor.


Ele apresenta uma triste e dolorosa realidade de que alguns
daqueles que se levantam para pregar o evangelho aos outros não
tenham sido ainda alcançados por esse mesmo evangelho. Há
quem conduza os perdidos à salvação e ainda está perdido. Para
justificar esta triste realidade, o autor escreve dizendo que há
pastores não vocacionados no ministério; há pastores preguiçosos
e gananciosos no ministério; instáveis emocionalmente; com medo
de fracassar; confusos teologicamente; que governam o povo com
rigor; que se iludem por achar que o ministério é um mar de rosas.
Ainda há aqueles com o casamento destruído, descontrolados
financeiramente e em pecado. Os pontos abordados neste capítulo
descrevem perfeitamente a realidade de muitos pastores dos dias
atuais, embora eu entenda que muitos que se encaixam neste perfil,
não entenderam de fato a Quem estão servindo.
O autor destaca os pastores que estão em perigo no
ministério, conforme abaixo:
 Pastores não convertidos;
 Pastores não vocacionados;
 Pastores preguiçosos;
 Pastores gananciosos;
 Pastores instáveis emocionalmente;
 Pastores com medo de fracassar;
 Pastores confusos teologicamente;
 Pastores despóticos;
 Pastores sendo vítimas de despotismo;
 Pastores iludidos;
 Pastores com o casamento destruído;
 Pastores descontrolados financeiramente;
 Pastores em pecado.

No segundo capítulo, o autor fala sobre a vocação do pastor.


Ele introduz este capítulo falando que a vocação para o pastorado é
a mais sublime de todas as vocações. Ele diz que o chamado de
Deus é irrevogável e intransferível. Quando Deus chama, chama
eficazmente. O autor justifica está tese dizendo que é Deus quem
dá pastores à sua igreja; Ele faz isso segundo o seu coração, e por
causa disso, o pastor deve exercer o seu pastorado com
excelência. Pra isso, o pastor não deve apenas amar a pregação,
deve também, amar as pessoas para quem se prega. Há muitos
obreiros nos campos missionários que agem com indiferença diante
dos membros da igreja. Não são acessíveis e não caminham com
as ovelhas para conhecerem suas reais necessidades; apenas
querem o status de “pastor”.
Algumas lições do texto de Jeremias 3.15, são apresentadas:
 É Deus quem da pastores a sua igreja;
 Deus da pastores a sua igreja;
 Deus da pastores segundo o seu coração;
 A excelência com que o pastor deve exercer o seu
pastorado.

No terceiro capítulo, o autor escreve sobre o preparo do


pastor. Hernandes Dias Lopes diz que a maior crise que a nação
atravessa não é econômica nem social, mas moral; há uma crise na
política como consequência da corrupção, desvios de verbas e uso
inapropriado de recursos públicos. O enriquecimento ilícito em
nome da fé também se tornou manchetes nos jornais, onde homens
sem escrúpulo esconderam-se atrás dos púlpitos e fazem da igreja
uma empresa lucrativa. Por essa razão o autor apresenta o
exemplo de Elias, que foi levantado por Deus como profeta para
restaurar seu povo e governo. Para resolver esse problema moral, o
autor diz que Deus trabalha na vida do pastor antes de trabalhar
através do pastor; Ele faz isso estando com o pastor na fornalha da
prova e usando-o como guerreiro espiritual. 
O autor faz uma analise da vida de Eliseu, pontuando os
seguintes tópicos:
 1 Rs 17:1: O pastor deixo dos holofotes;
 1 Rs 17:2-5: Deus trabalha na vida do pastor antes de
trabalhar através do pastor;
 1 Rs 17:8-10: O pastor na fornalha da prova;
 1 Rs 18:1-19: O pastor como guerreiro espiritual;
 1 Rs 19:1-10: O pastor também tem os pés de barro;
 2 Rs 2:6-12: Quando o pastor é chamado para casa.
No quarto capítulo, Hernandes Dias Lopes fala sobre a vida
devocional do pastor. Ele diz que há muitos pastores que só
preparam a cabeça, mas não o coração. São cultos, mas vazios.
São intelectuais, mas áridos. Têm luz, mas não fogo. Têm
conhecimento, mas não têm unção. A vida do pregador fala mais
alto do que os seus sermões. Muitos pregadores não vivem o que
pregam. Condenam o pecado no púlpito o praticam em secreto. Pra
solucionar esse problema, diz o autor, o pastor deve ser
primariamente um homem de oração; deve ser um estudante da
Bíblia; precisa se revestir de poder; e, deve pregar com profunda
convicção e paixão.

 No quinto capítulo, o autor fala sobre os atributos do pastor.


Neste capítulo, a vida do apóstolo Paulo é apresentada como
exemplo das características de um pastor, tendo como base o texto
das Escrituras Sagradas de 1 Tessalonicenses 2.1-20.
Assim como Paulo, o pastor precisa ser :
 um evangelista frutífero (1Ts 2.1-3);
 um mordomo fiel (1Ts 2.4-6);
 uma mãe carinhosa (1Ts 2.7-8);
 um pai exemplar (1Ts 2.9-12);
 um obreiro amoroso (1Ts 2.13-20).
Depois de descrever os atributos do pastor à luz da vida de
Paulo, o autor nos leva a refletir se: podemos colocar a nossa
fotografia nessa mesma moldura onde está retrato de Paulo?

No capítulo seis, o autor do livro fala sobre os sofrimentos


do pastor. Ele começa dizendo que o céu não é aqui. Aqui não
recebemos os galardões, mas bebemos o cálice da dor. Mais uma
vez a vida do apóstolo Paulo é apresentada como referência para
ilustrar a tese abordada. Paulo experimentou a graça de Deus que o
capacitou a enfrentar os sofrimentos da lida pastoral; a mesma
graça de Deus o capacitou para viver vitoriosamente, a pesar das
adversidades; e também o capacitou para experimentar os valores
da vida mais excelentes, assim como também o capacitou a receber
a assistência do céu na hora da morte.

No sétimo capítulo, Hernandes Dias Lopes escreve sobre os


compromissos do pastor. Tendo o apóstolo Paulo como referência
mais uma vez, o autor aborda sete compromissos do pastor:
(1) com Deus;
(2) consigo mesmo;
(3) com a Palavra de Deus;
(4) com o ministério;
(5) com a igreja;
(6) com o dinheiro;
(7) com a afetividade.
O pastor deve entender, segundo o autor do livro, que não há
hierarquia na igreja de Deus. Tantos os líderes quanto os liderados
são servos de Cristo; com isso, há um ciclo de ações e reações que
envolvem o pastor num compromisso com o Deus da missão e a
missão de Deus.

 No oitavo capítulo, o autor finaliza o livro falando de um


tema de extrema importância, pelos quais muitos ingressão no
ministério com ambições erradas e outros padecem no ministério
por não compreenderem a importância e pratica do assunto: o
salário do pastor. O autor expões dois extremos existentes quanto à
questão salarial do pastor: o primeiro deles é quando o pastor age
como um mercenário e ama mais o dinheiro do que a Jesus e suas
ovelhas. O segundo extremo é a negligência das igrejas em pagar
um salário digno para seus pastores. Há igrejas que deixam seus
pastores passando privações e pensam que estão agradando a
Deus com tal mesquinhez. O apóstolo Paulo é exposto mais uma
vez com exemplo para ilustrar o assunto. O autor chaga a
conclusão de que o lucro não pode ser o vetor que governa o nosso
ministério. Deve-se, enfim, entender que a nossa verdadeira
recompensa não é financeira, e essa recompensa não recebida
plenamente aqui; embora ele também entenda que as igrejas
devem sustentar os seus pastores com generosidade e alegria, pois
isso é legítimo a um pastor.

CONCLUSÃO
A preocupação do autor do livro é percebida logo nas
primeiras páginas. Ele diz: 
Este livro é grito da minha alma e o soluço do meu coração.
Foi escrito com dor e, às vezes, até com lágrimas. Estou
convencido de que ser pastor é um bendito privilégio e uma grande
responsabilidade. Ser embaixador de Deus e ministro da
reconciliação é a missão mais nobre, mais sublime e mais urgente
que um homem pode exercer na terra.
Ele se apresenta como um verdadeiro pastor vocacionado por
Deus, preocupado com seus colegas de ministério e por aqueles
que ainda irão iniciar a mesma caminha pastoral. Só quem viveu
experiências profundas como pastor pode aconselhar de maneira
assertiva na vida de outros pastores. Hernandes Dias Lopes tem
sido essa referência em nosso país. Precisamos ler, meditar e
absorver todos os princípios abordados nesta obra. Precisamos ler
e reler este livro de tempos em tempos para mantermos, em nossa
mente e coração, as razões pelos quais fomos chamados a
pastorear todo o rebanho do Senhor. 
Esta obra deve estar constantemente em nossa escrivaninha
para consulta sempre que precisarmos; e sabemos que precisamos.
Como o autor diz: “A vida do pastor é a vida do seu pastorado. O
sermão mais difícil de ser pregado é aquele que pregamos para nós
mesmos”.

Você também pode gostar