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Introdução ..........................................................................................................................

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A jornada do deserto de Sim a Refidim ............................................................................... 2
Águas da Rocha ................................................................................................................... 4
Guerra contra Amaleque .................................................................................................... 6
Bibliografia........................................................................................................................... 13

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BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 3ª ed. (Nova Almeida Atualizada). ed. Barueri, SP:
Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
Introdução
Esse capítulo é uma coleção de questionamentos feitos por pessoas em situação de
desespero:

— Por que vocês estão discutindo comigo? Por que estão tentando o Senhor?

— Por que você nos tirou do Egito, para nos matar de sede, a nós, a nossos
filhos e aos nossos rebanhos?

— Que farei com este povo?

— Está o Senhor no meio de nós ou não?

A jornada do deserto de Sim a Refidim

1. Toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim, fazendo suas paradas,
segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; mas ali não havia água
para o povo beber.

“Deus ainda estava colocando Israel em situações difíceis e fazendo-o passar


por provações, a fim de mostrar seu poder e de construir a fé e o caráter do
povo. Afinal, a jornada da vida envolve muito mais do que apenas chegar a
um destino. [...] Até então, cada provação que havia passado só servira para
mostrar suas piores qualidades. [...] Tinham sido reprovados nesse teste
anteriormente, de modo que Deus precisou testá-los outra vez. O coração do
povo ainda estava no Egito, foram reprovados novamente. [...] o povo queria
apedrejar seu líder (Êx 17:5). pessoas desobedientes, com frequências,
procuram um bode expiatório.” (WIERSBE, 2006, p. 277)

2. Então o povo discutiu com Moisés e disse: — Dê-nos água para beber. Moisés
respondeu: — Por que vocês estão discutindo comigo? Por que estão tentando o Senhor?

“Não deveria haver nenhum pecado em pedir água. Entretanto, o povo


contendeu (hb. rîb) com Moisés. Este verbo é comumente usado nos livros
dos profetas para descrever uma disputa judicial (Mq 6.2).” (RADMACHER,
ALLEN e HOUSE, 2010, p. 158)

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3. Mas ali o povo estava com sede de água e murmurou contra Moisés, dizendo: — Por
que você nos tirou do Egito, para nos matar de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos
rebanhos?
Essa foi uma acusação muito severa contra Moisés e, contra Deus, afinal não foi essa a
intenção do Senhor ao tirá-los do Egito. Ao invés de gratidão, os israelitas demonstram uma
incredulidade terrível: “Que comeremos? E que beberemos? O que? Onde? Como? –Moisés
porém sabia que todas as respostas e soluções sempre estão em Deus!

Por isso, aquele que pensa estar em pé veja que não


caia. Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que
não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá
que vocês sejam tentados além do que podem
suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação
proverá livramento, para que vocês a possam
suportar. (1 Coríntios 10.12,13)

4. Então Moisés clamou ao Senhor: — Que farei com este povo? Daqui a pouco vão me
apedrejar.

“O pedido de Moisés não foi um incidente isolado. Sua vida era caracterizada
pela oração (cf. 15:25; 32:30-32; Números 11:2,11; 12:13; 14:13,19)”
(MACARTHUR, 2019, p. 105)
Os israelitas acabaram de ver o maná cair do céu e agora, estão prontos para apedrejar
Moisés!

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Águas da Rocha
5. O Senhor respondeu: — Passe adiante do povo e leve com você alguns dos anciãos de
Israel. Leve também o bordão com que você feriu o rio Nilo e siga em frente.
Os anciãos são convocados a testemunharem o milagre de Deus.

6. Eis que estarei ali diante de você sobre a rocha em Horebe. Bata na rocha, e dela sairá
água; e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel.
A rocha era um símbolo de Cristo (1Co 10.4). Confira Deuteronômio 32.4,15,18,31,37; 1
Samuel 22.2,47; Salmos 18.2; 27.5; 62.6,7; Isaías 32.2.

Horebe – “Usado nas Escrituras como termo intercambiável com Sinai. Pode
ter uma referência mais ampla, à cadeia de montanhas da qual o Sinai é um
dos picos.” (HARRISON, 2017, p. 108)

De acordo com Cohen (2019, p. 54) Horebe significa “seco”, “deserto”. [...] é
o nome da cordilheira, e Sinai, um dos pontos salientes (Hengstenberg e
Robinson).

“As águas de “Meribá” são mencionadas nos dois locais(Êx 17:7; Nm 20:13).
[...] Paulo escreve que os israelitas “beberam da mesma bebida espiritual;
pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhavam, e essa rocha era
Cristo” (1 Co 14:4). [...] E as águas não eram somente físicas, mas também
espirituais.” (DOBSON, 2019, p. 107)

“1 Co 10.4; compare com Dt 32.30,31,37.” (RADMACHER, ALLEN e HOUSE,


2010, p. 158)

Quem poderia beber antes da pedra ferida? Israel poderia ter comtemplado
essa rocha e morrer de sede ao mesmo tempos que a contemplava, porque
antes que fosse ferida pela vara de Deus não podia dar refrigério. As correntes
da garça deviam emanar do “Cordeiro de Deus”; porém era necessário que o
Cordeiro fosse morto. [...] “...O dom do Espírito Santo” é o resultado da obra
consumada pelo Filho de Deus sobre a cruz. “promessa do Pai...” (Lc 24:49)
[...] Antes de a rocha se ferida a corrente de benção estava retida e o homem
nada podia fazer. (MACKINTOSH, 2018, p. 181)

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7. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da discussão dos filhos de
Israel e porque tentaram o Senhor, dizendo: — Está o Senhor no meio de nós ou não?
✓ Massá significa: “tentação, provocação, provação”
✓ Meribá significa: “reclamação, conflito, contenda”

“A rocha é um tipo da pessoa de Jesus Cristo, ferido por nós na cruz (1 Co


10:4), e a água é um tipo do Espírito Santo, cuja vinda foi possibilitada pela
morte, ressurreição e ascensão de Cristo ao céu (Jo 7:37-39). Moisés errou
quando, em outra ocasião, feriu a rocha em Meribá em vez de falar a ela
conforme Deus havia instruído (Nm 20:1-13), pois “[Cristo] de uma vez para
sempre morreu para o pecado" (Rm 6:10, ver Hb 7:27; 9:26-28). (WIERSBE,
2006, p. 278)

“Numa de suas epístolas, o apóstolo Paulo recorda esse episódio no deserto,


revelando que Cristo era a fonte de água da qual os israelitas beberam. E foi
Cristo quem ofereceu à mulher samaritana uma água capaz de saciar de modo
total e definitivo a sede daqueles que bebem dela (Jo 4:12-14).” (ADEYEMO,
2010, p. 108-109)

“Provavelmente Horebe seja uma referência à região nas redondezas do


monte Sinai (monte Horebe), e não a uma localidade específica.” (WALTON,
MATTHEWS e CHAVALAS, 2018, p. 116)

“A verdadeira Rocha foi ferida, e as águas refrescantes brotaram, de forma


que as almas sedentas podem beber. “A água que eu lhe der”, diz Cristo, “se
fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (Jo 4:14)
(MACKINTOSH, 2018, p. 182)
“No último dia, o grande dia da festa, Jesus se levantou
e disse em voz alta: — Se alguém tem sede, venha a mim
e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu
interior fluirão rios de água viva. Isso ele disse a respeito
do Espírito que os que nele cressem haviam de receber;
pois o Espírito até aquele momento não tinha sido dado,
porque Jesus ainda não havia sido glorificado.” (João
7.37-39, grifo nosso)

“Assim como temos no maná uma figura de Cristo, de igual modo temos uma
figura do espírito Santo na água brotando da rocha. “Se tu conheceras o dom
de Deus (Cristo)... tu lhe pedirias, e ele te daria água vida” – quer dizer, o
Espírito. [...] Foi assim também que os judeus, tendo a presença de Cristo com
eles, pediram um sinal do céu, tentando-o” (MACKINTOSH, 2018, p. 182)
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Guerra contra Amaleque
8. Então vieram os amalequitas e atacaram Israel em Refidim.
Mackintosh (2018, p. 183) faz uma importante observação nessa parte do capítulo:

“Assim acontece com esse capítulo: a rocha é ferida e as águas brotam dela,
e lemos imediatamente, “então veio Amaleque e pelejou contra Israel.”.
Até aqui o Senhor tinha lutado POR Israel como vemos em Êxodo 14.14 que diz: “O Senhor
lutará por vocês; fiquem calmos.”. Mas agora, eles entrariam na batalha sob a bandeira do
Senhor que lutaria EM Israel. Assim, ele complementa dizendo:

“sabemos que existe uma grande diferença entre os combates de Cristo por
nós e a luta do Espírito Santo em nós.” (MACKINTOSH, 2018, p. 183)
Amaleque era descendente de Esaú. Pois Elifaz, o primogênito de Esaú (Gn 36.10) teve filho
com sua concubina Timna, mãe de Amaleque: “Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú;
ela deu à luz Amaleque. Estes são os filhos de Ada, mulher de Esaú.” (Gn 36.12). Os
descendentes de Amaleque passaram a ser chamados de “amalequitas” e o território
ocupado por eles era visível das montanhas de Abarim (Nm 24.20). Nessa investida contra
os israelitas, os amalequitas atacaram os fracos e debilitados na parte de trás do
acampamento para saqueá-lo e despojá-lo. Por causa desse ato covarde, Deus amaldiçoou
permanentemente esse povo (vv. 8,14; Dt 25.17-19).

“— Lembrem-se do que os amalequitas fizeram no


caminho, quando vocês estavam saindo do Egito.
Eles saíram ao encontro de vocês no caminho e,
quando vocês estavam abatidos e cansados,
atacaram na retaguarda todos os desfalecidos que
vinham atrás; e não temeram a Deus. Portanto,
quando o Senhor, seu Deus, lhes houver dado
sossego de todos os seus inimigos ao redor, na terra
que o Senhor, seu Deus, lhes dá por herança, para
que dela tomem posse, apaguem a memória dos
amalequitas da face da terra; não se esqueçam
disto.” (Deuteronômio 25.17-19, grifo nosso)

Faraó representa o impedimento à libertação [...] Amaleque representa o


estorvo á sua caminhada. [...] Faraó [...] prefigura Satanás, Amaleque [...] o
protótipo da carne. [...] O primeiro que se opôs ao avanço de Israel depois do
seu batismo ”na nuvem e no mar” (MACKINTOSH, 2018, p. 183)

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9. Com isso, Moisés ordenou a Josué: — Escolha alguns homens e vá lutar contra os
amalequitas. Amanhã eu estarei no alto do monte, e o bordão de Deus estará na minha
mão.
“Iehoshoua“ (Josué): Este nome, transcrito sob a forma de Josué ou de Jesus, significa "Yah
salvará".

lehoshoua-Josué é uma prefiguração de Ieshoua" Jesus e, na derrota dos


amalecitas, a vitória do bem sobre o mal.” (CHOURAQUI, 1996, p. 219)

“Assim acontece com este capítulo: a rocha é ferida e as águas brotam dela,
e lemos imediatamente, “então veio Amaleque e pelejou contra Israel”
(MACKINTOSH, 2018, p. 183)

10. Josué fez como Moisés lhe havia ordenado e lutou contra os amalequitas. Porém
Moisés, Arão e Hur subiram para o alto do monte.

Hur era filho de Calebe, de Judá (1 Cr 2.19,20). Josefo e os rabinos dizem que
ele era cunhado de Moisés e de Arão, tendo se casado com Miriã.
Provavelmente é o mesmo Hur filho de Calebe e sua esposa Efrate e pai de Uri. Bezaleel,
neto de Hur foi escolhido para trabalhar na construção do Tabernáculo. (Êx 31.2,2,3; 35.30;
38.22; 1Cr 2.19,20,50; 4.1,4; 2Cr 1.5).

“Acredita que ele [Hur] era o filho de Miriâm e Kaléb.” (CHOURAQUI, 1996, p.
220)
Isso é confirmado pelo historiador Flavio Josefo quando diz que Moisés

“combatia com orações [...] rogou a Arão, seu irmão que sustentasse um de
seus braços e a Hur, seu cunhado, que esposara Miriã, sua irmã, que
sustentasse o outro. Assim, os israelitas foram plenamente vitoriosos.”
(JOSEFO, 1990, p. 161)

“As vitórias para ela por Cristo [...] Ele esteve sozinho na cruze só na
sepultura. [...] Como poderia ela vencer Satanás, suportara ira de Deus ou
tirar à morte o seu aguilhão? Era impossível. [...] Estavam fora do alcance dos
pecadores.” (MACKINTOSH, 2018, p. 184)

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11. Quando Moisés levantava a mão, Israel vencia; quando, porém, ele abaixava a mão,
os amalequitas venciam.

“Moisés manteve suas mãos erguidas (segurando a vara de Deus, v. 9), como
uma demonstração de que a vitória de Israel estava nas mãos do Senhor.”
(RADMACHER, ALLEN e HOUSE, 2010, p. 159)

“[...] Hamã é o último dos amalequitas de quem se fala nas Escrituras. [...]
Nenhum amalequita podia entrar na congregação do Senhor [...] E, [...]o
Senhor declara guerra perpétua a Amaleque. [...] Amaleque é uma figura da
carne. [...] O Senhor havia lutado por eles; porém agora luta neles e por meio
deles. ” (MACKINTOSH, 2018, p. 184)

12. Quando as mãos de Moisés ficaram pesadas, pegaram uma pedra e a puseram por
baixo dele, para que Moisés se sentasse. Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés, um,
de um lado, e o outro, do outro; assim as mãos dele ficaram firmes até o pôr do sol.
Dobson lembra o comentário de Justino, o Mártir sobre o evento onde Moisés intercede
pelo povo:

“De acordo com Justino Mártir, Moisés, sem saber, estava imitando a Jesus,
derrotando o mal com a cruz.” (DOBSON, 2019, p. 107)
Procuramos então a declaração do próprio Justino:

“Moisés com os sinais que fez, foi o primeiro que manifestou essa suposta
maldição da cruz. [...] Moisés orava a Deus com as mãos estendidas. [...]
Figura que imitava a cruz. [...] Ele formava o sinal da cruz, pois era o nome de
Jesus que comandava a batalha. [...] Esse modo de orar sentado numa pedra,
nem Moisés nem ninguém o fizera antes nem o fez depois. A própria pedra,
é um símbolo de Cristo.” (JUSTINO, 1995, p. 251-252)
Há aqui uma interessante relação entre Moisés no cume do monte e Cristo nas alturas
como nosso Grande Intercessor diante do Pai:
“[...] É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem
ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também
intercede por nós.” Romanos 8:34 – “Jesus, no entanto,
porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio
imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os
que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para
interceder por eles.” Hebreus 7:24,25 (grifo nosso)

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Enquanto Moisés teve que se assentar sobre uma “pedra” para descansar seus joelhos e
precisou do apoio de dois homens, Cristo Jesus tudo suportou por nós!

“Por isso, levantem as mãos cansadas e fortaleçam


os joelhos vacilantes.” Hebreus 12:12

13. E Josué destruiu os amalequitas a fio de espada.

Chouraqui (1996, p. 220) traduz assim:

“Iehoshoua’ faz ‘Amaléq e seu povo ceder à boca da


espada.” (Êxodo 17.13)

“Ele nasceu no Egito e recebeu o nome de Oséias, que significa "salvação".


Mais tarde, Moisés mudou o nome dele para "Josué" (Nm 13:8,16), que quer
dizer "Jeová é salvação" e que é o equivalente hebraico para "Jesus" (Mt 1:21;
Hb 4:8). [...] A grande vitória de Israel sobre Amaleque envolveu três
elementos: o poder de Deus, a habilidade de Josué e a intercessão de Moisés,
Arão e Hur no alto do monte. [...] Era costume dos israelitas levantar as mãos
quando oravam (SI 28:2; 44:20; 63:4; 134:2; 1 Rs 8:22, 38, 54; 1 Tm 2:8). Não
era Moisés quem estava fortalecendo Josué e seu exército, mas sim o Deus
de Abraão, Isaque e Jacó, o "Senhor dos Exércitos”. (WIERSBE, 2006, p. 279-
280)
14. Então o Senhor disse a Moisés: — Escreva isto para memória num livro e repita-o a
Josué, porque eu vou apagar totalmente a memória dos amalequitas da face da terra.

“Portanto, quando o Senhor, seu Deus, lhes houver dado sossego de todos os
seus inimigos ao redor, na terra que o Senhor, seu Deus, lhes dá por herança,
para que dela tomem posse, apaguem a memória dos amalequitas da face da
terra; não se esqueçam disto.” – Deuteronômio 25:19

“A sentença de extinção nacional que os amalequitas haviam proclamado


contra Israel (cf. Salmos 83:4-7) voltou-se, por decreto divino, contra os
amalequitas. [...] Devido à desobediência de Saul ao poupar a vida de Agague,
o rei amalequita, e alguns de seu povo (1Samuel 15:7-9), ele perdeu seu trono
(v. 23). Samuel matou Agague (v. 33), mas alguns amalequitas sobreviveram.
[...] Davi matou todos, à exceção de quatrocentos (1Samuel 30:16-17) que
conseguiram escapar. Foi Hamã, um descendente de Agague, que tentou
exterminar os judeus nos dias de Ester (cf. Ester 3:1,6).” (MACARTHUR, 2019,
p. 106)

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15. E Moisés edificou um altar e lhe deu o nome de O Senhor É Minha Bandeira.

“Moisés construiu e nomeou um altar, exatamente como fizeram Abraão e


Isaque (Gn 8.20; 12.7; 26.25; 33.20; 35.1). O Senhor é minha bandeira (hb.
Yahweh nissî; nissî significa mastro ou estandarte).” (RADMACHER, ALLEN e
HOUSE, 2010, p. 159)

“O Senhor é o meu estandarte”, reflete a teologia dos israelitas, que viam


Yahweh como o chefe de seus exércitos.” (WALTON, MATTHEWS e
CHAVALAS, 2018, p. 116)

“Os exércitos tinham insígnias com imagens divinas. Israël não tem outro
estandarte, outro ponto de referência além de seu Elohîms sem imagem.”
(CHOURAQUI, 1996, p. 221)

16. E disse: — Porque o Senhor jurou, haverá guerra do Senhor contra os amalequitas de
geração em geração.

Chouraqui (1996, p. 221) traduz assim: “Ele diz: «Sim, a mão no trono de Yah,
guerra de I HV H contra ‘Amalég, de ciclo em ciclo.” (Êxodo 17:16)

“Trono: Os LXX traduzem "com uma mão secreta".” (CHOURAQUI, 1996, p.


221)

Foi a guerra propagada por Eúde (Jz 3.13-15); Baraque (Jz 5.15); Gideão (Jz
6.3); Saul (1 Sm 15); Samuel (1 Sm 15.32,33); Davi (1 Sm 27.8; 30.1-17; 2 Sm
8.12) e concluída pelos símeonitas nos dias de Ezequias (1 Cr 4.42,43).

“Atacavam os fracos e os idosos pelas costas (veja Dt 25:17-19). [...] Saul ate
perdeu seu reinado por fracassar na extinção dos amalequitas (veja 1Sm 15).
Eles foram finalmente exterminados (veja 1Cr 4:43).” (DOBSON, 2019, p. 107)

“Os amalequitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó (Gn 36:12, 16),
um homem "impuro e profano" (Hb 12:16). A palavra "profano", em
português, origina-se do latim e significa "de fora do templo", ou seja, que
não é sagrado, algo comum.” (WIERSBE, 2006, p. 278-279)

“Talvez fosse o Livro das Guerras do SENHOR, mencionado em Números


21:14.” (ADEYEMO, 2010, p. 109)

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“O problema com Amaleque não era apenas uma questão de hostilidade
entre duas nações, mas de uma guerra entre Deus e Amaleque.”
(MACARTHUR, 2019, p. 106)

“Tivesse Israel concebido a ideia que, uma vez destruídas as hostes do Faraó,
o seu conflito havia acabado, e teriam sido tristemente confundidos quando
Amaleque veio sobre eles. O fato é que o conflito deles começou e só então.
Assim é para o crente, porque “...tudo isso lhes sobreveio como figuras, e
estão escritas para aviso nosso” (1 Co 10.11). [...] Somos ensinamos
claramente na Palavra de Deus que o crente traz consigo aquilo que
corresponde a Amaleque, a saber “a carne” – “o homem velho”, a mente
carnal (Rm 6.6; 8.7; Gl 5.17)” (MACKINTOSH, 2018, p. 186)

“Moisés no cume do outeiro e Cristo no trono. As mãos do nosso grande


Intercessor nunca poderão estar pesada. Ele vive sempre para interceder por
nós (Hb 7.25). As suas mãos nunca poderão abaixar, nem pode ter
necessidade de alguém para as suster. [...] Estamos no corpo, nossa condição;
mas não estamos na carne, nossa posição. A carne está em nós, mas não
estamos na carne. [...] A vara de Deus. Esta vara era a expressão ou símbolo
do poder de Deus, o qual é visto igualmente na expiação e na intercessão.
Existe uma ligação inseparável entre a obra de Cristo e a obra do Espírito. Em
cada uma delas é feita a aplicação do poder de Deus.” (MACKINTOSH, 2018,
p. 187-188)

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ADEYEMO, T. Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 3ª ed. (Nova
Almeida Atualizada). ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
CHOURAQUI, A. A Bíblia - Nomes (Êxodo). Tradução de Ivan Esperança Rocha e Paulo
Neves. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1996.
COHEN, A. C. Comentário Bíblico ÊXODO. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
DOBSON, K. Ensinamentos da Torá: conciliando a história judaica com a fé cristã / com
notas de Kent Dobson. Tradução de Maurício Bezerra Santos Silva. 1ª. ed. Rio de Janeiro:
Thomas Nelson Brasil, 2019.
HARRISON, E. F. Comentário Bíblico Moody: volume 1. São Paulo: Batista Regular do Brasil,
v. I, 2017.
JOSEFO, F. História dos Hebreus. Tradução de Vicente Pedroso. Rio de Janeiro: CPAD, 1990.
JUSTINO. Justino de Roma: I e II Apologias / Apologias / Diálogo com Trifão. São Paulo:
Paulus, 1995. - Coleção Patrística.
MACARTHUR, J. Comentário Bíblico MacArthur: desvendando a verdade de Deus, versículo
a versículo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019.
MACKINTOSH, C. H. Estudos Sobre o Livro de Êxodo. 3ª. ed. São Paulo: Depósito de
Literatura Cristã, 2018.
RADMACHER, E. D.; ALLEN, R. B.; HOUSE, H. W. (Eds.). O Novo Comentário Bíblico Antigo
Testamento. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2010.
WALTON, J. H.; MATTHEWS, V. H.; CHAVALAS, M. W. Comentário Histórico-Cultural da
Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2018.
WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: Pentateuco / Warren
W. Wiersbe. Tradução de Suzana E. Klassen. 1ª. ed. Santo André, SP: Geográfica Editora, v.
I, 2006.

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