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ATIVIDADES

Com base nos conhecimentos adquiridos nessa aula, vamos responder as


questões abaixo, de acordo com o enunciado.

1. Ulisses foi contratado pela empresa Copo de Leite Laticínios Ltda. como auxiliar
de produção, para o cumprimento de jornada de 8 horas diárias de segunda à sexta-
feira, com intervalo de 1 hora para repouso e alimentação. Alegando necessidades
da produção, duas vezes por semana o empregador passou a fracionar o intervalo
intrajornada de Ulisses em três períodos de 20 minutos cada um e, nos outros três
dias da semana, passou a conceder apenas 40 minutos de intervalo. Em relação a
essa situação hipotética, a empresa poderia ter fracionado o intervalo intrajornada
de Ulisses? Qual a consequência da redução do intervalo intrajornada para 40
minutos. Justifique.

R: O intervalo intrajornada poderia ter sido fracionado ou reduzido desde que esteja
que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do
serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços
de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de
passageiros, nos termos do artigo 71, § 5º da CLT. O que não é o caso já que
Ulisses é auxiliar de produção. Já a redução do intervalo implicará no pagamento
pelo empregador dos minutos suprimidos, com um acréscimo de 50% sobre o valor
da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal pagamento natureza
indenizatória, conforme determina o artigo 71, § 4º da CLT.

2. João foi admitido como empregado pela pessoa jurídica BETA ALIMENTOS LTDA
em 05.03.2018. Sofreu acidente de trabalho em 12.07.2018 e em decorrência deste
infortúnio ficou afastado do serviço, em gozo de auxílio-doença acidentário, no
período de 28.07.2018 a 26.11.2018. Retornou ao trabalho em 27.11.2018, porém,
não se sentindo apto para trabalhar, requereu novo afastamento em 03.12.2018.
Constatada pelo órgão previdenciário a permanência da inaptidão para o trabalho,
em decorrência do acidente, foi restabelecido o benefício previdenciário no período
de 03.12.2018 a 05.03.2020. Cessada a inaptidão, o empregado retornou ao
trabalho em 06.03.2020 e em 14.08.2020 entrou em gozo de auxílio-doença
previdenciário, sem relação com a causa de afastamento anterior, retornando ao
trabalho em 11.03.2021. Foi despedido sem justa causa em 28.06.2021, dispensado
do cumprimento de aviso prévio. Após a formalização da homologação da rescisão
contratual, não tendo recebido pagamentos a título de férias e terço constitucional, o
empregado ingressou com ação trabalhista pleiteando as férias integrais e
proporcionais de todo o período de vigência do vínculo empregatício. Analise a
questão à luz da legislação trabalhista e emita seu parecer sobre o eventual direito
às férias de João, fundamentando sua resposta.
R: João só direito de receber férias proporcionais de 2021, à razão de 05/12, com
acréscimo do adicional de 1/3. Explicando: com o retorno ao trabalho em
11.03.2021, iniciou-se um novo período aquisitivo, uma vez que os anteriores foram
zerados pela percepção dos benefícios previdenciários, nos termos do artigo 133 da
CLT. Com ele foi despedido em 28.06.2021, trabalhou apenas 4 meses (considere
que fração superior a 15 dias se conta um mês cheio). Assim, com ele foi despedido
sem justa causa, o aviso prévio é indenizado, o que projeta a extinção do contrato
para o futuro, ou seja, mais 30 dias, totalizando 5 meses. Assim justifica-se 5/12 de
férias proporcionais.

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