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SUMÁRIO PÁGINA
1-Palavras Iniciais 1
2- Personalidade Jurídica de Direito Internacional 2-8
3- Personalidade Internacional dos Estados x Personalidade 9 - 10
Internacional das Organizações Internacionais:
4- Estados Soberanos 10 - 51
5- A Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano 51 - 52
6- Organizações não-governamentais 52 - 53
7- Questões Comentadas 54 - 64
8- Lista de Questões e Gabarito 65 - 78
Ricardo Vale
ricardovale@estrategiaconcursos.com.br
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http://www.facebook.com/rvale01
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1- Personalidade Jurídica de Direito Internacional:
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corrente, além dos Estados soberanos e das organizações internacionais,
também os indivíduos possuiriam personalidade jurídica de direito
internacional.
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PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009
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A personalidade jurídica de direito internacional alcança,
além dos Estados e organizações internacionais,
também os indivíduos. As organizações não-
governamentais e as empresas transnacionais,
embora tenham participação cada vez mais ativa no
cenário internacional, são consideradas pela doutrina
dominante apenas atores internacionais.
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PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009
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MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010.
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Segundo o Estatuto de Roma, que criou o TPI, a jurisdição dessa Corte internacional abrange
os crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio, crime de agressão.
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Já no que diz respeito ao plano ativo, admite-se, em certos casos,
que um indivíduo peticione perante Cortes internacionais. Um indivíduo ou um
grupo de indivíduos pode, por exemplo, peticionar diretamente à Corte
Europeia de Direitos Humanos.
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Na aula sobre Organizações Internacionais, nós trataremos de forma bem detalhada sobre a
Corte Internacional de Justiça (CIJ).
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Portela considera que as coletividades não-estatais são apenas atores internacionais. Já
Mazzuoli reconhece a personalidade internacional dos beligerantes, insurgentes e movimentos
de libertação nacional.
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Pessoal, consideramos fundamental que você conheça todo esse
debate doutrinário, já que, pela sua relevância, ele pode vir a ser cobrado em
prova! Algumas possíveis assertivas seriam as seguintes:
Comentários:
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3. (Instituto Rio Branco – 2011) Com características políticas e
jurídicas de ONG e desprovido de atributos de personalidade jurídica
internacional, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha é sujeito
apenas aparente de direito internacional público.
Comentários:
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A expressão “coletividades não-estatais” abrange os insurgentes, os
beligerantes (revoltosos em guerra interna) e as nações em luta pela
soberania. Questão correta.
Comentários:
Vaticano.
Comentários:
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2- Personalidade Internacional dos Estados x Personalidade
Internacional das Organizações Internacionais:
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REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008
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PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009.
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Vejamos como esses assuntos podem ser cobrados em prova!
Comentários:
Comentários:
3- Estados Soberanos:
3.1- Generalidades:
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Segundo a doutrina majoritária, os elementos constitutivos do
Estado são o território, o povo e o governo soberano.12 Todavia, há
autores que pregam a existência de um quarto elemento constitutivo: a
finalidade. 13 Há ainda o conceito de Estado para a Convenção
Interamericana sobre os Direitos e Deveres dos Estados14 (1933), que
estabelece 4 (quatro) elementos constitutivos: população permanente,
território determinado, governo e capacidade de entrar em relação com outros
Estados.
Comentários:
De fato, os requisitos apresentados não são suficientes, uma vez que o Rio
Grande do Sul carece de soberania. Não basta que haja um governo
permanente; ele precisa também ser soberano. Questão correta.
a) Território:
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PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009
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MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
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A Convenção Interamericana sobre os Direitos e Deveres dos Estados de 1933 é também
conhecida por Convenção de Montevidéu.
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poder estatal, como, por exemplo, os diplomatas, as missões diplomáticas e
organismos internacionais.
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Para exemplificar as servidões permissivas, também chamadas de
positivas, citamos como exemplo um Estado X que autoriza a instalação de
uma base militar do Estado Y em seu território. Nessa situação, percebe-se
que o Estado Y exerce certo poder sobre uma parcela do território do Estado X.
1)- O Estado X diz para o Estado Y: “Ô, meu amigo, eu tinha deixado
você instalar uma base militar no meu território, mas agora não quero mais,
ok?” (acordo)
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Comentários:
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ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G.E do Nascimento & CASELLA, Paulo Borba. Manual de
Direito Internacional Público, 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009
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estatal é relativa, mas em virtude de não alcançar algumas pessoas, bens e
locais. Questão errada.
14. (OAB 2006.2)- As servidões – que são restrições por meio das
quais um Estado estrangeiro exerce uma competência no território de
outro Estado ou um Estado se compromete em favor de outro a não
exercer sua competência plena em seu território – têm base
convencional e se extinguem com a sucessão de Estados.
Comentários:
b) Povo:
c) Governo soberano:
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!REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008!
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descentralizada. Os Estados são independentes para definir sua política
interna, bem como suas ações no plano internacional.
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!PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009
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Os Estados compostos, por sua vez, se dividem em Estados
compostos por coordenação e Estados compostos por subordinação.
Como ponto comum a esses dois modelos de Estado, destacamos que eles
congregam dentro de si vários Estados independentes ou províncias
autônomas, sob a égide de um mesmo governo soberano.
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Estados não possuíam soberania plena, donde vem o uso da expressão
“composto por subordinação”. Nesse tipo de Estado, existe de um lado um
ente dotado de plena soberania e de outro uma coletividade que dele depende.
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!REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008!
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! ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G.E do Nascimento & CASELLA, Paulo Borba. Manual de
Direito Internacional Público, 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009!
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Outra possibilidade de surgimento de Estados, bastante comum no
passado, era por meio da guerra de conquista. Todavia, a conquista de um
território pelas armas não é mais considerada legítima perante o direito
internacional. Assim, essa forma de surgimento de Estados também caiu em
desuso.
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!REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008.
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3.4- Extinção e Sucessão de Estados:
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bilaterais, salvo se houver interesse das partes. Já nos tratados
multilaterais, a sucessão fica na dependência de aprovação de “notificação de
sucessão” feita pelo Estado Y.
Comentários:
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- Direito à liberdade: O direito à liberdade confunde-se com o
conceito de soberania, que hoje é entendida como uma noção relativa. Os
Estados têm soberania em seus assuntos internos (soberania interna) e no
plano internacional (soberania externa). Ser soberano no plano interno
significa ter liberdade de organização política (escolha da melhor forma de
governo), formular suas próprias leis, aplicar a justiça às pessoas e coisas que
se encontram em seu território e ainda ter o domínio sobre este. Por sua vez,
a soberania no plano internacional significa a capacidade que tem um Estado
de celebrar acordos internacionais, de declarar guerra e paz e de estabelecer
relações diplomáticas.
e de exigir que seus direitos sejam respeitados. Com base nesse princípio, um
Estado não deve atentar contra a integridade territorial de outro, nem
violar suas fronteiras.
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Na aula sobre Organizações Internacionais, estudaremos mais detalhadamente sobre o
Conselho de Segurança da ONU.
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públicas, a proibição da entrada de indesejáveis, a celebração de alianças
defensivas e a organização da defesa nacional.
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! ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G.E do Nascimento & CASELLA, Paulo Borba. Manual de
Direito Internacional Público, 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009
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“Intervenção em direito internacional é a ingerência de um
Estado nos negócios peculiares, internos ou externos, de
outro Estado soberano com o fim de impor a este a sua
vontade.”
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- O continente americano não pode se sujeitar, no futuro, à ocupação
por nenhuma potência europeia.
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personalidade jurídica de direito internacional idêntica à que possui. O art. 14
da Carta da OEA referenda esse entendimento, dispondo que “O
reconhecimento significa que o Estado que o outorga aceita a personalidade do
novo Estado com todos os direitos e deveres que, para um e outro, determina
o direito internacional.”
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“Tudo bem Ricardo, eu entendi até agora! Mas o que implica o
reconhecimento do Estado?”
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seja digno de reconhecimento pelos demais Estados da sociedade
internacional, é necessário que ele possua população, território,
governo e soberania, além de ter seu pedido de reconhecimento aceito
pelos demais Estados até cinco anos a contar da data de sua
independência.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
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opera efeitos retroativos, ou falando mais bonito, tem efeitos “ex tunc”.
Questão errada.
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segundo essa teoria, é a formulação e manifestação expressa de juízo de valor
sobre o governo estrangeiro.
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Esses privilégios e garantias representam uma espécie de imunidade de
jurisdição, ou seja, definem situações em que o Estado soberano não poderá
submeter os representantes de outros Estados à sua jurisdição.
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Editora Revista dos Tribunais, 2010
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REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev.
e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.
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a) Privilégios diplomáticos:
Artigo 31
1. O agente diplomático gozará da imunidade de jurisdição penal do Estado
acreditado. Gozará também da imunidade de jurisdição civil e administrativa,
a não ser que se trate de:
a) uma ação sobre imóvel privado situado no território do Estado acreditado,
salvo se o agente diplomático o possuir por conta do Estado acreditante para
os fins da missão;
b) uma ação sucessória na qual o agente diplomático figure, a título privado e
não em nome do Estado, como executor testamentário, administrador,
herdeiro ou legatário;
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Estado acreditado é aquele que recebe os agentes diplomáticos e consulares;
Estado acreditante é aquele que envia os agentes diplomáticos e consulares.
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c) uma ação referente a qualquer profissão liberal ou atividade comercial
exercida pelo agente diplomático no Estado acreditado fora de suas funções
oficiais.
pela Convenção de Viena de 1961. Assim, para fazer jus à extensão dos
benefícios, esses indivíduos deverão ter seus nomes relacionados em uma
“lista diplomática”.
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Como exemplos de membros do quadro administrativo e técnico de uma missão
diplomática podemos citar os Oficiais de Chancelaria e os Assistentes de Chancelaria.
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aos membros do quadro administrativo e técnico que não sejam nacionais do
Estado acreditado nem nele tenham residência permanente. 34
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grata ou que outro membro do pessoal da missão não é aceitável.”.
Percebam, amigos, que a declaração de persona non grata independe de
qualquer processo administrativo prévio, ou seja, independe da observância do
devido processo legal.
b) Privilégios consulares:
8,/9:(!.−∃,;/(<∃#∀((((((((((((((((((((!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ∀#∃%&∋!57!()!23
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Comentários:
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Letra A: errada. Não se pode dizer que os agentes consulares têm
imunidade plena. A imunidade dos agentes consulares se limita aos atos
praticados no exercício da função.
Comentários:
Comentários:
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c) o agente diplomático somente poderá ser julgado no Estado acreditado se o
Estado acreditante renunciar expressamente à imunidade de jurisdição.
Comentários:
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Letra C: errada. As imunidades dos cônsules e funcionários
consulares, ao contrário das aplicáveis aos diplomatas, não são extensíveis aos
familiares e dependentes.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
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8,/9:(!.−∃,;/(<∃#∀(=(>7#∃(?≅
Comentários:
a)I e II
b) I e V
c) II e III
d) III e IV
e) IV e V 40531388093
Comentários:
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A quarta assertiva está errada por dois motivos. O primeiro é que a
banca examinadora fez confusão entre Estado acreditante e Estado acreditado.
Estado acreditante é o que envia os representantes diplomáticos. Estado
acreditado é quem recebe esses diplomatas. O segundo é que o Estado
acreditado não é obrigado a aceitar os representantes diplomáticos enviados
pelo Estado acreditante.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
35
!PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009
8,/9:(!.−∃,;/(<∃#∀((((((((((((((((((((!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ∀#∃%&∋!61!()!23
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8,/9:(!.−∃,;/(<∃#∀(=(>7#∃(?≅
jurisdição do Estado estrangeiro diante de casos levados à Justiça do
Trabalho.
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e) Em matéria trabalhista, não há imunidade de execução do Estado
estrangeiro no Brasil.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
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39. (Procurador da Fazenda Nacional – 2003)- A regra que dispõe
não haver jurisdição entre os pares (par in parem non habet judicium)
não mais se aplica ao relacionamento entre Estados tendo em vista o
princípio da jurisdição universal.
Comentários:
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Destaque-se, ainda, que, caso o Estado estrangeiro tenha
renunciado à imunidade de jurisdição, isso não implica renúncia da sua
imunidade de execução. Assim, se houve renúncia à imunidade no processo
de conhecimento, será necessária nova renúncia no processo de execução,
sem o que a sentença não será cumprida.
Comentários:
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Existem três teorias que explicam a natureza jurídica da
responsabilidade internacional: a teoria objetivista, a teoria subjetivista e
a teoria mista.
A teoria subjetivista, por sua vez, prega que para que um Estado
seja responsabilizado internacionalmente não basta a configuração do ilícito,
fazendo-se necessária também a existência de dolo ou culpa. A
jurisprudência internacional considera que à maioria dos casos se aplica a
tese da responsabilidade subjetiva.
dano.
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Se, por exemplo, o Poder Judiciário tomar uma decisão que afaste a
aplicação de um tratado que tenha sido ratificado pelo Brasil, há possibilidade
de responsabilização internacional. Da mesma forma, caso seja aprovada uma
lei pelo Congresso Nacional que afronte compromissos internacionais
assumidos pelo Estado brasileiro, será possível a responsabilização
internacional. Outro exemplo de hipótese que enseja responsabilidade
internacional seria o de um diplomata que, servindo em Estado estrangeiro,
tenha contraído empréstimo, mas não pagou a dívida.
Quando um Estado comete um ato ilícito que causa dano a outro, ele
deverá promover a reparação devida, ou seja, deverá promover uma
reparação compatível com o dano causado. Essa reparação não tem caráter
punitivo, mas sim compensatório.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
38
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008
!
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No ano de 1996, a CDI (Comissão de Direito Internacional) da ONU
aprovou o texto de um projeto de convenção internacional sobre
responsabilidade internacional dos Estados e o encaminhou à Assembleia Geral
para adoção. No entanto, até hoje esse projeto não se transformou em um
tratado internacional. Dessa forma, não há codificação da
responsabilidade internacional dos Estados em decorrência de ato
ilícito.
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40531388093
Comentários:
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internacional, em virtude do não pagamento de dívida contraída por
um diplomata no Estado acreditado.
Comentários:
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Comentários:
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A responsabilidade internacional pode advir de uma ação ou de uma
omissão. Questão errada.
Comentários:
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39
!MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010.
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estão submetidos à autoridade da Santa Sé. Com efeito, o Tratado de Latrão
dispõe que o Estado da Cidade do Vaticano foi criado justamente para
assegurar à Santa Sé uma condição de fato e de direito capaz de lhe garantir
absoluta independência para a realização de sua missão espiritual no mundo.
Comentários:
governamentais (ONG’s)
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direitos humanos, combate à fome e outras. O aprofundamento das
relações internacionais decorrente da globalização trouxe à tona uma série de
problemas que se constituem preocupação comum da sociedade internacional.
As ONG’s surgem, nesse contexto, como entidades que promovem o debate
sobre as mais importantes questões internacionais, contribuindo, assim, para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento do arcabouço normativo do direito
internacional.
40531388093
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
41
ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G.E do Nascimento & CASELLA, Paulo Borba.
Manual de Direito Internacional Público, 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009
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QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
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a) a invocação pelo Estado de seu direito interno para justificar o
descumprimento de um tratado
COMENTÁRIOS:
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A letra E está correta. Um tratado concluído sob ameaça ou com
emprego da força é causa de nulidade absoluta no consentimento. Assim, um
Estado não pode ser responsabilizado internacionalmente por não cumprir uma
obrigação que tenha assumido mediante coação.
COMENTÁRIOS:
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palavras de Accioly, podemos dizer que a sociedade internacional se acha
institucional e juridicamente organizada de forma incipiente.
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e) o direito das gentes não identifica a personalidade jurídica das organizações
internacionais, dado que aplicado, especialmente, aos Estados, que detém
natureza jurídica definida por elementos de Direito Público.
COMENTÁRIOS:
c) Considerando que não há jurisdição entre os pares (par in parem non habet
judicium), o Poder Judiciário brasileiro não é competente para resolver litígio
envolvendo dois Estados estrangeiros.
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8,/9:(!.−∃,;/(<∃#∀(=(>7#∃(?≅
competência. Desse modo, o dispositivo não afasta a imunidade de execução
do Estado estrangeiro.
COMENTÁRIOS:
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7. (AGU/2002 - CESPE) “Quando soarem as doze badaladas da
meia-noite do dia 19/05/2002, o mundo acolherá com satisfação o
Timor Leste na família das nações. Será um momento histórico para o
Timor Leste e para as Nações Unidas. Um povo orgulhoso e tenaz
realizará o sonho comum a todos os povos de viver como homens e
mulheres livres com um governo que eles mesmos escolheram.” – Kofi
Annan, Secretário-Geral da ONU.
COMENTÁRIOS:
ingresso nas Nações Unidas para que um Estado seja reconhecido como tal.
Novamente: basta um território, um povo e um governo soberano.
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8. (Questão Inédita)- Assinale a alternativa incorreta:
COMENTÁRIOS:
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Estado deverá arcar com uma reparação, de natureza punitiva, na mesma
medida dano causado.
COMENTÁRIOS:
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( ) O Estado exerce jurisdição geral e exclusiva sobre o seu território.
a) FVFFV
b) VVFFV
c) FVFFF
d) VVVVV
e) VVVFV
COMENTÁRIOS:
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A quinta assertiva está correta. É justamente isso o que estabelece a
Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961.
40531388093
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LISTA DE QUESTÕES Nº 01
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b) Estados, organizações internacionais e empresas multinacionais.
14. (OAB 2006.2)- As servidões – que são restrições por meio das
quais um Estado estrangeiro exerce uma competência no território de
outro Estado ou um Estado se compromete em favor de outro a não
exercer sua competência plena em seu território – têm base
convencional e se extinguem com a sucessão de Estados.
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internacional, os Estados têm o dever de não intervir nos assuntos
internos de outros Estados.
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25. (Procurador da República – 2011) Os agentes consulares, no
direito consular contemporâneo:
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c) as imunidades processuais de que gozam os cônsules e funcionários
consulares se estendem aos membros da sua família;
a)I e II
b) I e V
c) II e III
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d) III e IV
e) IV e V
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princípio segundo o qual os compromissos assumidos devem ser
mantidos e o mal injustamente causado deve ser reparado.
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LISTA DE QUESTÕES Nº 02
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e) o tratado cuja conclusão foi obtida pela ameaça ou com o emprego da
força, em violação dos princípios de direito internacional incorporados na Carta
das Nações Unidas.
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organizações internacionais decorre da fragmentação conceitual do Estado
contemporâneo, decorrência direta de crises de ingovernabilidade sistêmica e
de legitimidade ameaçada pelo movimento de globalização; não se lhes
aplicam referenciais convencionais, e consequentemente não se vislumbram
personalidades jurídicas distintas.
c) Considerando que não há jurisdição entre os pares (par in parem non habet
judicium), o Poder Judiciário brasileiro não é competente para resolver litígio
envolvendo dois Estados estrangeiros.
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( ) Para o direito das gentes, o ingresso nas Nações Unidas é condição
necessária para que um Estado possa ser considerado sujeito de Direito
Internacional.
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e) A legítima defesa é uma circunstância jurídica excludente de
responsabilidade internacional, não estando regulada pela Carta da ONU.
a) FVFFV
b) VVFFV
c) FVFFF
d) VVVVV
e) VVVFV
40531388093
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GABARITO – LISTA DE QUESTÕES Nº 01
1. CERTA
2. ERRADA
3. ERRADA
4. ERRADA
5. CERTA
6. CERTA
7. CERTA
8. ERRADA
9. Letra C
10. ERRADA
11. ERRADA
12. CERTA
13. ERRADA
14. ERRADA
15. CERTA
16. ERRADA
17. ERRADA
18. ERRADA
19. ERRADA
20. ERRADA
21. CERTA
22. ERRADA
23. ERRADA
24. ERRADA
25. Letra B
26. ERRADA
27. ERRADA
28. Letra C
29. Letra A
30. ERRADA
31. 40531388093
ERRADA
32. CERTA
33. CERTA
34. ERRADA
35. Letra C
36. Letra B
37. CERTA
38. ERRADA
39. ERRADA
40. ERRADA
41. CERTA
42. CERTA
43. ERRADA
44. CERTA
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45. CERTA
46. ERRADA
47. CERTA
48. ERRADA
49. ERRADA
50. ERRADA
51. CERTA
1. Letra C
2. Letra B
3. Letra E
4. Letra D
5. Letra A
6. Letra E
7. FFVF
8. Letra E
9. Letra C
10. Letra A
40531388093
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