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Página inicial Gramática Fácil Dicionário Ganbarou Ze! Laboratório de Análises BÔNUS: Gramática Coreana
o caso de 「あなた」, que, se analisarmos sua escrita antiga, isto é, 「彼方」, veremos que Japonesa"
significa “aquela direção”. Como sabemos que os japoneses não gostam de se referir às Lição 01: Hirag
pessoas de forma direta – pois pode soar acusativo –, é compreensível que passassem a usar
E-mail
*
originalmente era usado para designar alguém que detinha o domínio sobre algo, tendo o
sentido próximo a “senhor”. Por isso, era comumente utilizado para se referir ao imperador. Lição 04: Kanji
Conhecimentos
Vemos resquício disso no título do Hino Nacional japonês 「きみがよ」(君が代), no qual a
partícula 「 が 」 funciona como 「 の 」 (Lição 19). Outro pronome que se origina de um Lição 05: Kanji
substantivo é 「わたくし」, que na antiguidade significava “coisas pessoais”. Aspectos sobre
formação e apr
Enviar
Vejamos abaixo alguns pronomes comuns usados no Japonês Clássico. Note que alguns são Lição 06: Room
obsoletos:
Lição 07: Os si
➩ 我・吾 (われ) [Primeira Pessoa]: refere-se a si mesmo; pontuação
➩ 我・吾 (わ) [Primeira Pessoa]: pronome de primeira pessoa original. Visto muito como Lição 08: A líng
japonesa 'no m
「我が」;
Lição 09: Etimo
➩ 我 輩 ( わ が は い ) [Primeira Pessoa]: uma palavra arrogante que literalmente significa
"meus companheiros", mas normalmente se refere apenas a si mesmo. Lição 10: Subst
➩ 朕 (ちん) [Primeira Pessoa]: usado apenas pelo Imperador; Lição 14: Form
básicas e o est
➩ 仇家人 (あだかど) [Primeira Pessoa]: assim como 「おたく」 (Lição 11), refere-se à casa Lição 15: Partíc
de alguém, mas é usada para se referir a si mesmo;
Lição 16: Orden
➩ 己 ( お の れ ) [Primeira ou Segunda Pessoa]: servia tanto como pronome humilde de palavras
primeira pessoa ou de segunda pessoa. Como pronome de segunda pessoa, soava hostil; Lição 17: Verbo
transitivos e int
➩ 麿 (まろ) [Primeira Pessoa]: usado desde o Período Heian (794-1185);
Lição 18: Adjet
➩ あっし [Primeira Pessoa]: usado muito pelos homens no período feudal; gíria;
Lição 19: Partíc
➩ 拙者 (せっしゃ) [Primeira Pessoa]: usado por samurais e mercadores de alta classe alta na
Lição 20: Onom
era feudal para mostrar extrema humildade;
Lição 21: Advé
➩ 僕 (やつがれ) [Primeira Pessoa]: pronome humilde;
Lição 22: Nomi
➩ 皆(人) みな(ひと) [Primeira Pessoa]: significa “todos”;
Lição 23: Koso
➩ 身共 (みども) [Primeira Pessoa]: significa “nós”; é similar a 「我ら」; palavras interro
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➩ 吾人 (ごじん) [Primeira Pessoa]: significa “nós”; Lição 24: Os di
usos do verbo
➩ 君 (きみ) [Segunda Pessoa]: significado próximo a “senhor”; compare como é usado agora
(Lição 11); Lição 25: Nume
contadores
➩ 御前 (おまえ) [Segunda Pessoa]: honorífico; compare como é usado agora (Lição 11);
Lição 26: Partíc
➩ 貴様 (きさま) [Segunda Pessoa]: honorífico, implicava nobreza; compare como é usado Lição 27: Verbo
agora (Lição 11); suplementares
introdução
➩ 手前 (てまえ) [Primeira ou Segunda Pessoa]: pronome humilde;
Lição 28: Os ve
➩ 御主 (おぬし) [Segunda Pessoa]: usado para pessoas abaixo do status de alguém; e "receber"
Com relação ao Kosoado clássico, há apenas algumas diferenças, no que diz respeito a Lição 34: Partíc
formas que não são mais usadas ou que são muito raras de serem vistas atualmente. Para final de sentenç
ilustrar, observe o quadro abaixo: Lição 35: Comp
sentenças I
Lição 51: Em P
Palavras II - Ad
Lição 53: Em P
Palavras III - Ad
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Lição 57: Em P
Palavras IV - V
Elementos Vari
Lição 58: De O
Nível 1 do JLPT
Lição 59: Um P
Japonês Clássi
Lição 60: Um P
Japonês Clássi
Suplementos
Suplemento I: O
Proficiência na
Japonesa
Suplemento II:
Palavras
Suplemento III:
Gramatical
Suplemento IV:
de Kanjis
Nas lições 29 e 30 aprendemos como funciona a língua culta moderna em seus níveis polido,
modesto e honorífico. No Japonês Clássico havia o que chamaremos para fins meramente
didáticos de “verbo culto suplementar”, isto é, verbos que podiam ser usados tanto de
forma independente como também verbo auxiliar apenas para modificar o nível de
polidez de outro verbo. Neste caso era adicionado à Base Ren’youkei.
Sem se preocupar com pormenores, perceba que pela tradução acima, podemos dizer que, de
certa forma, o verbo 「なる」age como verbo culto suplementar, pois, embora seja um verbo
independente com significado próprio, neste padrão ele apenas “embeleza” o verbo que
realmente importa, isto é, 「見える」.
Voltando para o Japonês Clássico, os verbos cultos suplementares eram divididos em três
níveis, a saber: polido, modesto e honorífico. Um exemplo era o verbo 「たまう」(給 う),
forma honorífica de 「あたう」(与う), que por sua vez é a forma clássica do verbo 「あたえ
る」(与える), que significa “dar”.
Outro ponto importante é que havia casos em que um mesmo verbo possuía significados
e/ou padrão de conjugação diferentes dependendo se usado como verbo modesto ou
verbo polido. Por exemplo, no nível modesto, o verbo 「 さ ぶ ら う 」 ( 侍 う ) era
independente e significava “servir”. Porém, ele podia ser usado também no nível polido, com
o significado “existir” e funcionando também como verbo culto suplementar.
Expostas essas particularidades da língua culta clássica, vejamos nas tabelas abaixo os
verbos que possuíam forma especial e/ou eram verbos cultos suplementares. Os que estão
pintados de amarelo funcionavam também como verbo culto suplementar, transformando
verbos que não possuíam forma especial em verbos cultos:
I. FORMA HONORÍFICA
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NOTAS:
1. Aqui é muito importante se considerar o fenômeno Tenko (lição 3). Por exemplo, 「た
ま う 」 , 「 さ ぶ ら う 」 e 「 さ う ら う 」 em dado momento na História passaram a ser
pronunciados 「たもう」, 「さぶろう」e「そうろう」 respectivamente;
2. Alguns verbos usados na língua culta clássica sobreviveram na língua moderna como é o
caso de 「はべる」(侍る).
Eu jogamos futebol.
Bem estranho, não é mesmo? Isso por que como falantes nativos da língua portuguesa,
sabemos que devemos concordar o verbo com o sujeito. Em japonês, no entanto,
sabemos que não é necessária essa preocupação, mas... no Japonês Clássico havia exceções.
Não era o caso de concordar verbo com sujeito ou coisas do tipo, mas sim, estranhamente,
concordar partícula com a base do verbo (ou Keiyoushi). A esta particularidade é
dado o nome de 「 か か り む す び 」 ( 係 り 結 び ), no qual essas partículas que exigem
concordância são chamadas de 「 かか り じ ょ し 」 ( 係り 助 詞 ). Algumas dessas partículas,
inclusive, podiam estar em qualquer parte de uma oração, dentro da oração ou no final dela.
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Para fins meramente didáticos, vamos chamar essas partículas especiais de “partícula
subordinante”.
Vejamos quais eram essas partículas subordinantes que exigiam concordância do verbo
(entenda-se determinada base):
Veja a seguir os exemplos e atente-se às traduções para que se possa entender os sentidos:
Como você deve ter percebido essas partículas tinham função de transmitir ênfase (ou
dúvida no caso de 「か」). Isso nos leva a supor que o uso de diferentes bases é apenas um
recurso através do qual a ênfase (ou dúvida) ficaria mais evidente ao se usar algo fora do
padrão juntamente com essas partículas especiais. Pense, por exemplo, em alguém que diga
“Eu jogamos futebol”. Seríamos capazes de compreender o que foi dito, mas esse erro de
conjugação soaria mais forte nos nossos ouvidos, chamaria a nossa atenção por se tratar de
algo que não estamos acostumados a ouvir, não é mesmo? Veja como esse erro de
concordância, entretanto, acabaria por enfatizar a ação no fim das contas.
Quando tratamos de partículas, é certo dizer que no decorrer dos séculos suas funções
foram sendo reduzidas, embora significados básicos permanecessem os mesmos.
Isto que dizer que, no Japonês Clássico, de modo geral, as partículas tinham mais funções,
algumas das quais, entretanto, são pouco usadas, se não obsoletas, na língua cotidiana
moderna.
Neste tópico, não focaremos nas partículas já estudadas em lições passadas, pois cremos que
foi possível abordar até mesmo esses usos mais raros. Vamos sim explanar sobre partículas
que não são mais usadas atualmente.
1. ものから: partícula que possuía duas funções, sendo indicar adversidade e indicar causa.
Sendo assim, tem semelhança com 「けれども」e 「ので」respectivamente:
3. なむ: partícula, cuja função era enfatizar. Era anexada à Base Rentaikei, quando anexada a
elementos flexionáveis. Surgiu durante o Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) como 「なも」e
tinha a variante 「なん」:
5. やは: variante da partícula 「や」, que vimos na lição 47 e possui basicamente as mesmas
funções de 「 か 」 . A diferença é que, como partícula de final de sentença, 「 や 」
seguia a Base Shuushikei, ao passo que 「か」, a Base Rentaikei dos elementos flexionáveis:
NOTAS:
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2. A partícula 「 や ( は ) 」 também pode ser considerada uma partícula subordinante, pois
quando usada dentro da oração, exigia a Base Rentaikei.
6. ど ( も ): partícula anexada à Base Izenkei que tinha como função indicar concessão com
base em um fato real:
7. し(も): partícula que tinha como função enfatizar, geralmente com o sentido de destacar
um item de um conjunto (por exemplo, “este em particular”) ou delimitar circunstâncias.
A versão com 「も」é mais forte:
9. か も : partícula originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.), que enfatizava,
geralmente marcando uma exclamação:
10. ゆ(り): partícula originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) que tinha três funções,
sendo: indicar o ponto de origem; indicar por onde algo transita; indicar o meio com o qual
se faz algo. No Japonês Moderno, estas funções são exercidas pelas partículas 「から」, 「を
遠すして」 (lição 43) e「で」respectivamente:
11. よ : partícula também originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) que possuía as
mesmas funções de 「ゆ(り)」:
12. つ : partícula originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) que funcionava como
partícula atributiva, como 「 の 」 funciona hoje. Um resquício deste uso antigo está na
palavra 「まつげ」(睫毛), que significa “cílios”. 「まつげ」se origina de 「めつげ」(目つ
毛), literalmente “cabelo dos olhos”:
13. な: partícula originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) usada após a Base Rentaikei
para indicar proibição. Tal uso ainda permanece no Japonês Moderno:
14. そ: partícula originária do Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) antepassada da partícula
moderna 「ぞ」:
Podia também ser anexada à Base Ren’youkei (Mizenkei no caso dos verbos Rahen e Sahen),
funcionando da mesma forma que a partícula 「 な 」 vista anteriormente, isto é, indicar
proibição. Aliás, neste uso, costumava-se usar as partículas 「な」e 「そ」:
***
Convém mencionar ainda que no Período Nara (710 d.C. – 794 d.C.) se originou a partícula
「しか」, oriunda da combinação da Base Rentaikei do auxiliar de passado 「き」, isto é,
「 し 」 com a partícula 「 か 」 . Ela podia ser anexada à Base Ren’youkei dos elementos
flexionáveis para indicar um desejo do falante difícil (ou impossível) de ser
alcançado:
60.5. HENTAIGANA
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representado por diversos Kanjis. Veja a figura abaixo, notando alguns exemplos de como os
sons 「あ」e「う」 podiam ser representados por Kanjis:
Apesar de ainda ser usado em alguns poucos casos, a maioria dos japoneses, no entanto, não
sabe ler o Hentaigana.
Neste tópico abordaremos estruturas e assuntos interessantes que não foram abordados
anteriormente.
Há uma versão para Keiyoushi que é 「けく」, que provavelmente se trata da abreviação da
Base Ren’youkei (alguns afirmam ser a Base Rentaikei) do Conjunto 「く」 (Lição 18) com
「あること」. Sendo assim:
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➩ ば え : sufixo que transforma verbos em substantivos. É anexado à Base Ren’youkei e se
origina do verbo 「はえる」, que significa “parecer esplêndido”. Sendo assim, transmite a
ideia de que a ação tem um efeito bem satisfatório:
➩ だつ: sufixo conjugado no padrão Yodan, adicionado a substantivos e ao Gokan (lição 12)
de um Keiyoushi. Indica o fato de algo possuir alguma qualidade:
A teoria de que o suposto verbo 「かつ」 descrevia originalmente uma possibilidade parece
real. Nos exemplos que encontramos, ele está sempre acompanhado de um auxiliar de
negação para indicar o contrário, isto é, impossibilidade:
➩ せば: adicionado à Base Ren’youkei para indicar uma suposição do que deveria ter sido
feito diante de uma situação, geralmente negativa:
学生と話しせば。。。= Se (eu) tivesse falado com o estudante... (não falei, por isso, estou
sofrendo as consequências disso).
➩ ふ: sufixo originário do Período Nara que era anexado à Base Mizenkei dos verbos Yodan,
geralmente. Indicava continuidade da ação e era conjugado no padrão Yodan. Hoje, ele
não existe mais, porém, há verbos que o possuem em sua formação, e sua evolução se deu
como nos verbos clássicos terminados em 「ふ」, isto é, hoje é visto como「う」. Veja os
dois exemplos a seguir:
Em alguns casos, 「し」 era anexado a um verbo ligado ao sufixo 「ふ」, que vimos no item
anterior:
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(4) 忌む 【いむ】 (abster-se, evitar) → 忌まふ → 忌まはし (Japonês Clássico) → 忌まわしい
【いまわしい】 (abominável, nojento, “evitável”) – Forma moderna.
➩ FLEXIBILIDADE
DO AUXILIAR 「た」: na
lição 14, vimos que o auxiliar de passado
「た」 surgiu
de uma contração de 「たり」,
que por sua vez é uma contração de 「 て あ
る」.
Logo, é natural pensar que é possível atribuir a「た」 as
mesmas bases do verbo 「あ
る」. E
Sim! Gramaticalmente falando, 「た」 possui
TODAS as bases de 「ある」,
que de
início podiam ser usadas. Observe o quadro a seguir com as bases
originais de 「たり」:
Fontes:
Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Classical_Japanese_language
Imabi: http://www.imabi.net/classical.htm
Tofugu: https://www.tofugu.com/japanese/kobun-jodoushi/
Quizlet: https://quizlet.com/32183812/classical-japanese-grammars-flash-cards/
Amaterasu: https://tinyurl.com/y2as8xq7
Gejirin: https://gejirin.com/gsrc/ku/kugohou.html
Kotobank: https://kotobank.jp/
Excite: https://www.excite.co.jp/world/english_japanese/
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Marcos Gonzag Sair
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