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Página inicial Gramática Fácil Dicionário Ganbarou Ze! Laboratório de Análises BÔNUS: Gramática Coreana
frase tenha um sentido completo, enquanto os verbos intransitivos carregam um sentido Japonesa"
completo, dispensando complementos. Por exemplo, na construção: "Você fuma?", o verbo é Lição 01: Hirag
intransitivo, ou seja, seu sentido está completo – deseja-se saber apenas se a pessoa em
E-mail
*
charuto?" – e o verbo seria transitivo direto. Aquilo que se fuma é o objeto direto, ou seja, o do Kana
alvo do processo verbal. Lição 04: Kanji
Conhecimentos
Agora, observe as orações a seguir:
Lição 05: Kanji
(1) O aluno quebrou o vaso. Aspectos sobre
formação e apr
Enviar
(2) O vaso quebrou.
Lição 06: Room
Note que ambas as ações são expressas pelo mesmo verbo, neste caso o verbo “quebrar”. Na
Lição 07: Os si
primeira oração, ele é transitivo direto e na segunda, intransitivo. O que permite classificar pontuação
um verbo como transitivo ou intransitivo é o contexto da frase. No caso, a forma como a
frase foi construída, pois o verbo não sofre alteração em sua ortografia, ou seja, ele é escrito Lição 08: A líng
japonesa 'no m
da mesma forma tanto em frases nas quais ele é transitivo como nas que ele é intransitivo –
mas lembre-se de que alguns verbos da língua portuguesa são, por natureza, transitivos Lição 09: Etimo
(pegar, remover...) e outros, intransitivos (morrer...). Lição 10: Subst
17.2. A DEFINIÇÃO EM JAPONÊS Lição 11: Prono
(1) 生徒が花瓶を壊した。= O aluno quebrou o vaso. (lit. É o aluno aquele que quebrou o Lição 17: Verbo
vaso) transitivos e int
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02/08/2021 Ganbarou Ze! - Gramática Japonesa: LIÇÃO 17: VERBOS TRANSITIVOS E INTRANSITIVOS
mesmo significado e diferenciam-se apenas por um indicar que alguém teve participação Lição 24: Os di
direta na ação (agiu sobre o objeto direto), enquanto o outro, não. usos do verbo
Em japonês a noção de transitividade não corresponde exatamente aos conceitos da língua Lição 40: Deve
portuguesa. E podemos notar isso se consideramos o fato de que alguns verbos intransitivos Lição 41: Expre
japoneses podem ter um objeto para terem seus sentidos completados – pelo desejos e suge
menos, a palavra equivalente será considerada um objeto (direto ou indireto) do verbo
Lição 42: Comp
quando a frase é traduzida (corretamente) para o português. Nestes casos, 「に」 exerce a sentenças II
função de marcador do objeto de um verbo intransitivo japonês:
Lição 43: Partíc
私 は 勉 強 に 疲 れ た 。 = Falando sobre eu, cansei dos estudos. (“dos estudos” = objeto compostas
indireto) Lição 44: Comp
sentenças III
試験に受かる。 = Passar no exame. (“no exame” = objeto indireto)
Lição 45: Partíc
Alguns podem argumentar que seria melhor equiparar esses verbos intransitivos japoneses
aos verbos transitivos indiretos que temos em português, isto é, verbos cujo complemento Lição 46: Comp
sentenças IV
vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição obrigatória. Tal pensamento tem
sua lógica, porém, nem sempre será o melhor a se fazer. Por exemplo, seguindo essa lógica, Lição 47: Partíc
「友達に会った」 deve ser traduzido como “encontrou COM o amigo”. Entretanto, poderá Lição 48: Comp
haver casos que, devido ao contexto, traduzir como “encontrou O amigo”, sendo “o amigo” sentenças V
objeto direto, fique melhor.
Lição 49: Em P
Os verbos formados pelo padrão [palavra emprestada] + 「 す る 」 têm algo interessante Palavras I - Sub
e Conjunções
quanto à transitividade, pois alguns podem ser transitivos e outros intransitivos:
Lição 50: Dialet
(1) 母は喫煙に反対する。= Falando sobre minha mãe, ela desaprova o fumo. Japão
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(1) o ponto de partida, origem, tendo um sentido semelhante à partícula「から」. Vejamos o Lição 56: Estud
que menciona Haruo Shirane em seu livro “Classical Japanese: A Grammar”, página 160: Expressões Fix
Lição 57: Em P
Palavras IV - V
Elementos Vari
Lição 58: De O
Nível 1 do JLPT
Lição 59: Um P
Japonês Clássi
部屋を出た。= Saiu do quarto.
Lição 60: Um P
(2) o ambiente em que algo é feito ou acontece (comumente com o sentido de “pelo”, Japonês Clássi
“através de”). Vejamos o que menciona Haruo Shirane em seu livro “Classical Japanese: A
Grammar”, página 160:
Suplementos
Suplemento I: O
Proficiência na
Japonesa
Suplemento II:
Palavras
高速道路を走る。= Correr pela autoestrada.
Suplemento III:
吹雪の中を捜索をする。= Buscar (dentro – através) da nevasca. Gramatical
De fato, devido a estas particularidades, alguns podem achar que os termos “transitivo” ou Suplemento IV:
de Kanjis
“intransitivo” são incorretos para esses tipos de verbos. Seja como for, o que queremos é que
você entenda o seu funcionamento.
Uma vez que o significado básico do Kanji é o mesmo, você poderá aprender dois verbos pelo
preço de apenas um ideograma! Vejamos a seguir uma lista de amostra de verbos transitivos
e intransitivos:
A língua japonesa tem uma morfologia verbal aglutinante altamente regular, com elementos
tanto produtivos quanto fixos. Ora, quando um mesmo verbo tem formas distintas quanto a
sua transitividade, nota-se pela tabela do tópico anterior que a diferença entre eles está no
okurigana, o que nos faz supor que eles são produtos da aglutinação de outros elementos
aos verbos na sua forma inicial. Sendo assim, vamos fazer uma tentativa para
compreendermos o que está por trás destas mudanças. Para tanto, temos que voltar no
tempo e considerar as mudanças sonoras ocorridas ao longo da História, algo que é comum
em qualquer idioma, e as formas antigas dos verbos, muitas das quais se tornaram
obsoletas, o que torna o nosso estudo ainda mais difícil, já que não existem muitas
referências a seu respeito.
Ora já que a forma inicial de um verbo consistia geralmente de um Kanji e um Kana, que
era sua terminação, como regra geral, podemos chegar à forma original dele considerando-se
o fonema da coluna U referente ao fonema que segue imediatamente o Kanji e
retirando-se sua terminação Isso nos casos em que há mais de uma Kana seguindo o Kanji, é
claro. Assim temos:
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É claro que como de costume, há exceções. Por exemplo, o verbo 「出る」 não se trata de
uma forma inicial. Ele deriva do verbo Shimo-Nidan clássico 「 い づ 」 ( 出 づ ), que depois
evoluiu para 「いでる」(出でる) e de alguma forma o 「い」 inicial foi deixado de lado,
dando origem à forma moderna 「でる」(出る). Também, verbos que têm o fonema 「え」
após o Kanji, geralmente derivam de verbos cuja terminação era 「 ゆ 」 , como no caso de
「冷える」, cuja forma inicial era 「冷ゆ」 e não 「冷う」.
Além destes três verbos, considere também os verbos auxiliares clássicos 「る」 e 「ゆ」.
Vejamos quais eram suas bases:
I. O verbo 「得」 (う): ao que parece, era adicionado à base Ren’youkei dos verbos Godan
não terminados em 「る」 , transformando verbos intransitivos em verbos transitivos e
vice-versa:
Apesar de as formas transitiva e intransitiva serem idênticas na escrita nestes casos, com a
adição de「う」, a forma 2 do verbo passava a ser conjugada no padrão Shimo-Nidan. Tendo
isso em mente, lembre-se de que a maior parte dos verbos clássicos que seguiam o padrão
Nidan, sofreu a mudança [base Ren’youkei + 「 る 」 ], fato que deu origem as suas formas
atuais. Também, devido à perda da diferenciação entre as bases Shuushikei e Rentaikei,
「う」 aparecia frequentemente como 「うる」:
Quando houve o colapso das classes verbais clássicas,「得(う)る」 passou a ser pronunciado
「 得 ( え ) る 」 , mas há ainda algumas construções atuais que conservam sua pronúncia
antiga.
ATENÇÃO! para o verbo 「 折 れ る 」 . Embora pareça que este verbo intransitivo tenha
surgido do mesmo processo, haja vista que 「折る」 é atualmente Godan e transitivo, vamos
considera-lo uma exceção. Isso por que 「 折 る 」 era inicialmente Shimo-Nidan e apenas
passou pelos processos evolutivos desta classe. Veja no Daijirin Online:
NOTA: O Kanji 「文」na imagem acima refere-se à forma clássica, chamada de 「文語形」
(ぶんごけい).
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Provavelmente, o que ocorreu aqui é que preservaram sua forma original, reclassificando-a
como Godan e como necessitavam de duas versões para o mesmo verbo, ficou estabelecido
que 「折る」 seria transitivo, enquanto 「折れる」, intransitivo.
II. O verbo 「あり」: era adicionado provavelmente à base Ren’youkei dos verbos Shimo-
Nidan transitivos para transformá-los em intransitivos:
Alguns verbos que eram Shimo-Nidan nos tempos antigos foram reclassificados como Godan
no japonês moderno, mas ainda assim, antes disso, passaram pela transformação [base
Ren’youkei + 「 る 」 ]. Portanto, teremos três versões do mesmo verbo, sendo duas
transitivas (uma seguindo o padrão Shimo-Ichidan e outra, Godan), e uma versão
intransitiva. Observe:
NOTA: ainda que válida, a forma inicial reclassificada como Godan, é pouco frequente no
japonês moderno.
III. O verbo 「す」: vamos considerar a hipótese de que este 「す」 seja o auxiliar causativo
clássico 「す」 (lição 33) e não o verbo irregular 「す」, forma clássica de 「する」. Sendo
assim, comparemos suas bases:
O verbo auxiliar 「す」 era adicionado aos verbos intransitivos para transformá-los em
transitivos. Como mencionado, consideraremos que este 「 す 」 seja o mesmo usado no
Japonês Clássico para criar a forma causativa dos verbos de padrão Godan (Lição
33), mesmo que a regra de anexação neste caso fuja dos padrões gramaticais.
Sem entrar em detalhes por enquanto quanto à forma causativa, ela expressa que alguém
causa algo, e 「 す 」 era anexado à base Mizenkei. Neste caso, contudo, 「 す 」 apenas
substitui a terminação do verbo (geralmente verbos terminados em 「 る 」 – de
classificação Godan – e alguns com terminação 「ゆ」). Vejamos:
Isto parece se aplicar também aos verbos do padrão Shimo-Nidan terminados em 「る」:
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Mas nem tudo é tão simples assim: a maioria desses verbos que que recebiam a terminação
「す」 para a criação de sua versão transitiva eram conjugados no padrão Yo-dan. Mas havia
exceções (de motivos incertos) como 「 載 る 」 , cuja sua forma transitiva 「 載 す 」 era
conjugada no padrão Shimo-Nidan, como podemos ver no Daijirin online:
Por causa disso, no japonês moderno, os verbos que receberam este「す」e eram conjugados
no padrão Shimo-Nidan, tiveram suas formas encaixadas no padrão Ichidan ([Base
Ren’youkei] + 「る」), sendo três as formas possíveis atualmente:
Bem, seja como for, auxiliar 「す」 ou verbo 「す」, o sentido é essencialmente o mesmo,
isto é, “causar (ou) fazer determinada ação”.
Interessante notar que, há casos em que a forma causativa moderna é aceita como uma
versão transitiva para o verbo. Por exemplo, a versão transitiva usual de 「驚く」 é 「驚か
す」, forma causativa clássica. No japonês moderno,「す」 evoluiu para 「せる」, e 「驚か
せる」é válido, embora seja pouco comum.
CUIDADO! a forma causativa moderna foi padronizada como versão transitiva para
alguns verbos, portanto, não a use para tal finalidade de forma indiscriminada, pois poderá
gerar confusão com a forma potencial (lição 31) ou mesmo causativa propriamente dito
(lição 33).
Finalmente, há casos que são considerados como irregularidades. São verbos que tinham a
terminação da base a qual 「す」era anexada alterada. Observe:
Quanto à mudança para 「おだん」 antes do acréscimo de 「す」, acredita-se que ela se
trate de uma variante arcaica da base Mizenkei dos verbos Godan, proveniente do
Japonês Antigo. Sendo assim, será que os verbos que sofreram essa alteração, no ínicio
(entenda-se, logo que foram criados), foram classificados como verbos Godan? Ou os
gramáticos consideraram essa variante apenas para uso nestes casos? Lembre-se: “gramática
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não é como a matemática” e estamos lidando com decisões humanas, algumas vezes tomadas
por conveniência e desconsiderando possíveis padrões. Bem, não sabemos ao certo a
resposta...
Nos casos como o de 「逃がす」, a teoria mais provável é que se trate de uma abreviação da
forma causativa clássica da respectiva forma inicial. Para construirmos a forma causativa, o
auxiliar 「 す 」 era adicionado à bases Mizenkei terminadas em fonemas de 「 あ だ ん 」
somente. Em outros casos, deveria se adicionar 「さす」. Ora, o verbo 「逃ぐ」 seguia o
padrão Shimo-nidan e sua base Mizenkei era 「逃げ」. Como não terminava em um fonema
de 「あだん」, recebia 「さす」. Então, 「逃げさす」 provavelmente tenha sido abreviado
ao longo do tempo, dando origem à 「逃がす」. Esta teoria faz sentido se pensarmos que o
significado de 「逃がす」 (“fazer / deixar fugir”), é o mesmo que o de sua forma causativa
clássica 「逃げさす」.
Ainda, podemos levantar outra hipótese. Para tanto, relembremos um trecho da lição 9, em
que mencionamos a “apofonia”:
“Infelizmente, parece não haver regras claras com relação a quando deve haver
apofonia ou mesmo quais as alterações que devem ser consideradas, mas as
ocorrências mais comuns são a alternância de 「えだん」 para 「あだん」 e 「い
だん」 para 「うだん」 ou 「おだん」.”
A apofonia parece explicar definitivamente essas irregularidades. Vamos imaginar que, como
a maioria dos verbos auxiliares e excepcionalmente para os verbos de padrão Nidan, 「す」
fosse anexado à Base Ren’youkei. Assim, teríamos:
IV. Os verbos 「る」 e 「ゆ」: os verbos Shimo-Nidan 「る」 e 「ゆ」 eram anexados à
Base Mizenkei. Sem nos preocuparmos com o sentido que davam ao verbo quando anexados
a ele, importa saber por hora que transformavam verbos transitivos em intransitivos.
Vejamos:
Nestes casos, as versões intrasitivas eram conjugadas no padrão Shimo-Nidan, motivo pelo
qual temos formas atuais como 「埋もれる」 e 「聞こえる」, embora haja exceções como
「積もる」, que é conjugado no padrão Godan. Note aqui também a variante arcaica da base
Mizenkei em 「おだん」.
Finalmente, vamos resumir tudo o que vimos no complicado tópico anterior, tentando
buscar um padrão quanto às principais mudanças entre os verbos transitivos e intransitivos
considerando o okurigana. Primeiramente, vamos considerar os verbos auxiliares estudados
no tópico anterior, considerando apenas sua finalidade quanto à transitividade:
Sendo assim, poderíamos classificar esses cinco verbos auxiliares em três grupos quanto à
transitividade:
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A versão transitiva de 「出る」, isto é, 「出す」 pode ser encaixada no padrão 6. Ao que
parece, passou pelos mesmos processos de 「逃がす」: a forma inicial de 「出る」 era o
verbo Shimo-Nidan clássico 「いづ」(出づ). Então, o que seria 「出です」, passou a ser「い
だす」(出だす). Como já sabemos, 「出でる」 perdeu seu 「い」 inicial, e isto ficou valendo
para as demais formas usadas até então.
NOTA: para uma lista mais completa, você pode acessar estes links (em inglês): Monash e
Wikibooks.
Fontes:
Jgram.org: http://www.jgram.org
Renshuu.org: http://www.renshuu.org/index.php?page=grammar/main#
Imabi: https://imabi.net/
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02/08/2021 Ganbarou Ze! - Gramática Japonesa: LIÇÃO 17: VERBOS TRANSITIVOS E INTRANSITIVOS
Encontrei tem 3 dias esse blog excelente ao estar procurando no Google algo mais detalhado
sobre nominalização de verbos. Melhor coisa que me aconteceu.
Dei uma pausa no estudo de kanjis (atualmente terminei todos do N5 e N4) para me focar mais
na gramática. Mesmo em vários livros que vi, como também em outros sites e vídeo aulas,
nenhum deles foram tão precisos e ricos em conteúdos quanto os deste blog.
Atualmente o que eu achava que sabia passei de fato a saber quando resolvi começar da
primeira lição disponível neste blog e seguir lição por lição. Pretendo ler todas as lições
disponíveis, pois como pretendo futuramente prestar os exames N2 e o N1 (esse ainda vai ter
muito chão pela frente) está sendo a melhor coisa pra mim nesse quesito.
Faça das suas às minhas palavras: "É uma alegria sem precedentes ter encontrado este
material."
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Marcos Gonzag Sair
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