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LIÇÃO 14: FORMAS VERBAIS BÁSICAS E O ESTADO-DE-SER Pesquisar nes

Você aprendeu como os verbos são classificados atualmente e as suas bases de


conjugação. Depois conheceu as primeiras partículas. Contudo, os exemplos
usados estavam na forma não-passada somente. Agora, vamos estender este
conhecimento, estudando as formas verbais básicas, isto é, as formas TE, Conteúdo
passada e negativa. No final, vamos abordar o estado-de-ser.
BÔNUS: Gram
14.1. O VERBO IRREGULAR CLÁSSICO 「あり」 Coreana

Gramática fácil
No Japonês Clássico, havia nove categorias de verbos, e uma delas era a classe dos verbos
Rahen. Dentre eles, havia o verbo 「あり」. Vejamos suas bases: Introdução ao c
"Ganbarouze -
Japonesa"

Lição 01: Hirag

Lição 02: Katak

Lição 03: O uso


do Kana

Lição 04: Kanji


Conhecimentos
Nota-se que o verbo moderno 「ある」 originou-se da base Rentaikei de 「あり」. Com este
Lição 05: Kanji
verbo expressa-se a existência de algo. Aspectos sobre
formação e apr
O motivo de dedicarmos um breve tópico ao verbo 「 あ り 」 é por que ele é um verbo
suplementar muito importante e que tende a fundir-se com outros itens léxicos para dar Lição 06: Room
origem a construções importantes. Talvez o fenômeno mais interessante da língua japonesa, Lição 07: Os si
sejam os métodos empregados para converter o verbo 「あり」 em uma cópula (tópico 5 pontuação
desta lição). Historicamente, há bons motivos para supor que o idioma em suas formas mais
Lição 08: A líng
primitivas não era desprovido de uma cópula. As partículas 「に」 e 「の」 (lição 19) são japonesa 'no m
quase certamente vestígios de uma cópula, mas lá pelo início do período Nara caíram em
desuso, o que tornou necessário o uso de outros métodos. Lição 09: Etimo

Lição 10: Subst


O verbo 「 あ り 」 , então, já podia ser combinado com outros verbos, como vemos
possivelmente em 「 を る 」 (woru). Não há evidências fortes quanto a isso, mas Lição 11: Prono
possivelmente ele tenha se originado da Base Ren’youkei do verbo 「 ゐ る 」 (wiru), que
Lição 12: As ba
Contato significa “existir (no espaço)”, “habitar”, anexada a 「あり」, isto é, 「ゐ」+ 「あり」(com conjugação e o
alteração sonora) = 「をる」.
Lição 13: Partíc
Nome Posteriormente, 「をる」 e 「ゐる」 passaram por mudanças e se tornaram 「おる」 e 「い Introdução
る」 respectivamente, suas formas atuais. Lição 14: Form
básicas e o est
E-mail * 14.2. A PARTÍCULA 「て」
Lição 15: Partíc
A partícula 「 て 」 é muito importante e é uma das terminações mais usadas na língua
Mensagem * japonesa. É tão importante que é chamada de forma TE. Historicamente falando, a partícula Lição 16: Orden
palavras
「て」 era colocada após a base Ren’youkei de partes flexionáveis do discurso. Esse tipo de
construção já não é uniforme ao longo das regiões do Japão, mas no padrão japonês há Lição 17: Verbo
transitivos e int
algumas construções gramaticais importantes que devem ser abordadas. É evidente que você
precisa saber a base Ren’youkei das diferentes classes de palavras flexionáveis da língua Lição 18: Adjet
Enviar
japonesa. Por enquanto, vamos nos atentar somente à forma TE dos verbos:
Lição 19: Partíc
FORMA TE (REGRA BÁSICA) Lição 20: Onom
[BASE REN’YOUKEI] + [PARTÍCULA TE] Lição 21: Advé

A seguir, vejamos a regra sendo aplicada: Lição 22: Nomi


Lição 23: Koso
palavras interro

Lição 24: Os di
usos do verbo

Lição 25: Nume


contadores

Lição 26: Partíc

Lição 27: Verbo


suplementares
introdução

Lição 28: Os ve
e "receber"

Lição 29: Falan


forma polida
Chamamos a regra apresentada de básica, porque ao longo do tempo na língua coloquial do
japonês padrão, mudanças eufônicas foram padronizadas para os verbos Godan na forma TE Lição 30: Falan
forma honorífic
e derivados, exceto para os terminados em 「す」. Podemos dividir essas alterações em modesta
quatro grupos considerando-se a terminação da base Ren’youkei + TE. Obeserve:
Lição 31: Verbo
auxiliares - 「れ
「られる」

Lição 32: Favor


solicitações

Lição 33: Verbo


auxiliares II - 「
「させる」

Lição 34: Partíc


final de sentenç

Lição 35: Comp


sentenças I

Vamos identificar as mudanças eufônicas ocorridas: Lição 36: Verbo


suplementares
1. No primeiro grupo ocorreu o Soku-onbin;
Lição 37: O suf
2. No segundo grupo temos a mudança eufônica para i; 「む」

Lição 38: Conje


3. No terceiro grupo temos a mudança eufônica para i e uma alteração derivada comum: suposições
como se retirou uma consoante vozeada, vozea-se a seguinte;
Lição 39: A form
4. No quarto grupo temos o hatsu-onbin e outra alteração derivada comum: como se condicional
acrescentou a consoante nasal, vozea-se a seguinte. Lição 40: Deve

NOTA: como mencionamos na lição 4, as alterações sonoras são comuns em determinados Lição 41: Expre
grupos de fonemas, mas não são regra e, quando ocorrem, possuem variações. desejos e suge

A exceção à regra de contração apresentada fica por conta do verbo 「行く」, que em vez de Lição 42: Comp
sentenças II
ser contraído 「 行 い て 」 , torna-se simplesmente 「 行 っ て 」 . Isso faz a pronúncia mais
fácil. Também, 「行(い)く」 pode ser 「行(ゆ)く」 e ambos são usados há muito tempo. A Lição 43: Partíc
forma 「 行 ( ゆ ) い て 」 costumava ser usada, mas 「 行 ( い ) っ て 」 tem a preferência compostas

atualmente. Finalmente, 「行(ゆ)く」 pode dar uma sensação mais literária e é a leitura de Lição 44: Comp
escolha em poesias. sentenças III

Perceba que nós usamos o termo “forma TE padrão”. Isso por que de acordo com a região do Lição 45: Partíc
Japão, as alterações sonoras podem variar. Por exemplo, no dialeto Kansai (parte oeste do Lição 46: Comp
Japão), 「読みて」, é contraído 「読うで」. sentenças IV

Em termos etimológicos, a partícula 「 て 」 deriva da base Ren’youkei do verbo clássico Lição 47: Partíc
「 つ 」 , que era usado para expressar o modo perfectivo. Vejamos quais eram as bases de Lição 48: Comp
「つ」, que era conjugado no padrão Shimo-Nidan: sentenças V

Lição 49: Em P
Palavras I - Sub
e Conjunções

Lição 50: Dialet


Japão

Lição 51: Em P
Palavras II - Ad

Agora, vejamos a definição de “perfectivo” segundo o dicionário Houaiss: Lição 52: Comp
Sentenças VI
PERFECTIVO: diz-se de ou aspecto verbal que indica uma ação realizada e concluída;
Lição 53: Em P
acabado [No português são perfectivas as formas do indicativo fiz, tinha feito, terei feito, por
Palavras III - Ad
oposição às formas fazia, estava fazendo, estarei fazendo etc., que são imperfectivas.].
Lição 54: Estud
Expressões Fix
Em outras palavras, quando 「 つ 」 era anexado à base Ren’youkei de um verbo, ele Lição 55: Comp
expressava algo como “determinada ação foi (será) feita e está (será) concluída”. Sentenças VII

No japonês moderno, 「て」 passou a servir também como partícula conjuntiva, isto é, para Lição 56: Estud
Expressões Fix
conectar orações. Observe o quadro abaixo:
Lição 57: Em P
Palavras IV - V
Elementos Vari

Lição 58: De O
Nível 1 do JLPT

Lição 59: Um P
Japonês Clássi
Este é o uso básico da partícula 「 て 」 . Nestes casos, o tempo verbal de construção é
determinado pelo último verbo. Note que devido à sua origem, alguns preferirão traduzir Lição 60: Um P
Japonês Clássi
estas orações como “Comer o peixe (concluir esta ação) e (depois) beber o suco”, e “Ir ao
Japão (concluir esta ação) e (depois) estudar japonês”, o que faz sentido. Contudo, não fixe Suplemento I: O
este sentido clássico de 「 て 」 como sendo único, pois parece que esta partícula pode Proficiência na
Japonesa
transmitir outros sentidos.
Suplemento II:
Esta prática de usar a partícula 「て」 para conectar orações, no entanto, é utilizada apenas Palavras
na linguagem cotidiana. Discursos formais, narração e publicações escritas empregam a base
Suplemento III:
Ren’youkei em vez da forma TE para descrever ações sequenciais. Particularmente, artigos Gramatical
de jornal (ou mesmo cantores), por questões de brevidade, preferem a base Ren’youkei à
forma TE: Suplemento IV:
Laboratório de
魚を食べジュースを飲む。= Comer o peixe e beber o suco.

NOTA: como a partícula 「て」 é muito versátil, pode transmitir significados diversos de
acordo com o contexto (pelo menos na tradução para o português).

Algo muito comum no japonês falado é terminar uma oração com o verbo na forma TE. Veja
o exemplo abaixo:

ごめん、魚を食べて。= Desculpe por comer o peixe.

Na verdade, os elementos da oração estão invertidos. Na fala muitas vezes as pessoas tendem
a dizer aquilo que mais importante primeiro, (me desculpe) e depois o resto (por comer o
peixe), independentemente das regras gramaticais. A versão correta da oração acima é 「魚
を食べてごめん」.

Também, dependendo do contexto, a forma TE no final de uma oração pode indicar uma
oração incompleta, muitas vezes transmitindo um ar reticente por parte do falante, isto é,
uma hesitação em dizer expressamente o seu pensamento, em dar um parecer etc. Tal
recurso é muito comum em canções:

魚を食べて。= Comer o peixe (e...) (oração incompleta e reticente).

14.3. O VERBO AUXILIAR 「た」

O desenvolvimento histórico do sistema japonês moderno de tempo e aspecto não pode ser
traçado sem dificuldades, e as incertezas permanecem. A falta de textos coloquiais genuínos
ou mesmo de descrições ou referências a respeito da língua falada é um grande obstáculo
para as pesquisas. A teoria mais provável é que o verbo auxiliar 「た」 surgiu no Período
Insei (1089-1192) como uma forma contraída de 「たる」, que por sua vez originou-se da
junção da partícula 「て」 + 「ある」, base Rentaikei de 「あり」.

No início 「 た 」 provavelmente não expressava passado, mas sim um estado estático


resultante. Isso faz sentido: como vimos, quando 「つ」 era anexado à base Ren’youkei de
um verbo, ele expressava algo como “determinada ação foi (será) feita e está (será)
concluída”. Se anexarmos o verbo 「ある」, que significa “existir”, poderíamos pensar em
algo como “existe determinada ação que foi realizada e está concluída”, ou seja, de fato um
estado resultante. Por exemplo:

食べてある。= Existe a (ação de) comer (que foi realizada e está concluída) = estado estático
resultante.

Por volta do século XIV, é que passou a ser o sufixo dominante para expressar o tempo
passado, fato que fez com que outros sufixos como 「 た り 」 e 「 け り 」 , que até então
exerciam esta função tivessem seu uso extinto ou extremamente limitado. A esta altura o
significado de 「た」 já não era totalmente igual ao de 「てある」 e certamente foi bem
estabelecido como sufixo de tempo passado na época da “Amakusaban Feique Monogatari”
(1592), impresso pela primeira vez pelos missionários portugueses em Kyushu, utilizando
um sistema de romanização até então recente.

Como é derivado da partícula 「て」, o verbo auxiliar 「た」 segue o mesmo padrão, tanto
na regra básica, quanto nas contrações sonoras para os verbos Godan:

VERBO AUXILIAR TA (REGRA BÁSICA)


[BASE REN’YOUKEI] + [VERBO AUXILIAR TA]

Vejamos os mesmos verbos Godan do tópico anterior com o verbo auxiliar 「 た 」 e as


contrações sonoras:

Observe alguns exemplos de verbos com o auxiliar 「た」, mostrando a mudança da forma
não-passada para o passado:

魚を食べる。= Comer o peixe. → 魚を食べた。= Comeu o peixe.

ジュースを飲む。= Beber o suco. → ジュースを飲んだ。= Bebeu o suco.

魚を食べてジュースを飲んだ。= Comeu o peixe e bebeu o suco.

日本に行く。= Ir ao Japão. → 日本に行った。= Foi ao Japão.

日本語を勉強する。= estudar japonês → 日本語を勉強した。= Estudou japonês.

日本に行って日本語を勉強した。= Foi ao Japão e estudou japonês.

バスで来る。= Vir de ônibus. → バスで来(き)た。= Veio de ônibus.

Nos exemplos 3 e 6 vimos o verbo auxiliar 「た」 em ação juntamente com 「 て 」 como
partícula conjuntiva. Como dissemos, nestes casos, o tempo verbal de toda oração e expresso
pelo último verbo, que estão no passado.

O verbo auxiliar 「た」 também expressa o modo perfectivo, que, como vimos, refere-se à
conclusão de uma ação em determinado ponto de referência – ou previamente a ele – que é
especificado por outros seguimentos da sentença. Como ainda não aprendemos elementos
suficientes para utilizarmos um exemplo em japonês, observe a seguinte oração em
português:

Assim que meu pai retornar, abrirei a garrafa.

O conceito pode ser difícil de ser entendido em um primeiro momento, mas o sentido aqui
expresso é que a ação descrita por “chegar” já deverá ter ocorrido antes da ação de abrir a
garrafa, isto é, a ação de “chegar” estará concluída. Observe a ilustração:

Veja que o verbo está no presente, mas em japonês esta noção é expressa pela adição do
auxiliar 「た」 ao verbo da primeira oração.

Segundo alguns estudiosos, há cinco usos distintos que diferem substancialmente de sua
função básica como um marcador de tempo passado, e que expressam primeiramente estado
em vez de tempo. O verbo auxiliar 「た」 pode expressar:

1. A descoberta da existência de um estado ou situação:

あ〜、台所にいた︕ = Ah, está na cozinha!

2. A recordação de um evento futuro:

あ〜、明日日本に行った︕= Ah, amanhã irei ao Japão!

3. Um pedido para que o ouvinte confirme um fato:

明日日本に行った? = Irá ao Japão amanhã?

4. Anúncio antecipado da realização futura de uma ação ou situação:

よし、買った︕ = Tudo bem, comprarei!

5. Um comando urgente:

退いた︕ 退いた︕ = Saiam! Saiam!

***
Aliás, diante dos variados sentidos que o verbo auxiliar 「 た 」 pode transmitir, convém
mencionarmos que há situações em que a forma gramatical de um verbo NÃO expressa seu
sentido original, sendo a “verdadeira” forma verbal definida pelo contexto.

Não, você não leu errado! Chamaremos esse fenômeno de “Forma Verbal de Contexto”
para fins meramente didáticos.

Por exemplo, quando dizemos “Em 2002, o Brasil VENCE a Copa do Mundo”, embora se
diga “VENCE”, não estamos nos referindo a um fato presente, mas sim a um fato
passado. Então, aqui pelo contexto, “VENCE” tem o mesmo valor de “VENCEU”. Para este
caso, em português temos o que se chama de “Presente Histórico”. É usado para
enfatizar, pois é como se o narrador voltasse ao momento dos acontecimentos e narrasse
como se estivesse presenciando as cenas.

Quem já não ouviu “Tomou Doril, a dor sumiu”? Aqui se quer dizer algo como “Se tomar
Doril, a dor sumirá”. Em outras palavras: usa-se a forma passada com valor de futuro.

Outro exemplo de forma verbal de contexto são os Dez Mandamentos (cf. Ex 20,2-17; Dt 5,6-
21). Por exemplo, “Não furtarás”, ao pé da letra, significaria que é proibido furtar no
futuro, apenas no futuro, o que abre a possibilidade de entender que o ato é perfeitamente
aceitável no presente. Mas, na verdade, “não furtarás”, que é futuro, tem nesse caso o
valor de imperativo e, como tal, indica que é proibido furtar em qualquer tempo.

Então, ao analisar a forma de um verbo não se esqueça de considerar que ela pode indicar
tanto seu significado propriamente dito como um significado de contexto, decorrente do
uso prático da língua. Tal recurso é relativamente comum em canções, poesias, etc.

14.4. A FORMA NEGATIVA

No Japonês Clássico, o verbo auxiliar 「ず」 era anexado à base Mizenkei de verbos para
expressar negação e continuou a ser usado para tal durante todo o Período Kamakura. Ele
tinha três conjuntos de bases (vamos nos referir a eles pela base Ren’youkei):

É provável que no Japonês Antigo, 「な」 tenha sido o primeiro auxiliar de negação a ser
usado. Seja como for, acredita-se que 「ず」 desenvolveu-se a partir de mudanças eufônicas
de 「にす」, combinação da base Ren’youkei 「に」 + 「す」, forma antiga do verbo 「す
る」. As mudanças eufônicas que 「にす」 sofreu foram 「んす」 → 「んず」 → 「ず」. Já
o terceiro conjunto deriva de 「ず」 + o verbo 「あり」.

Não se preocupe em decorar estes conjuntos de bases. Apenas tenha em mente que, devido à
“confusão” que houve entre as bases Rentaikei e Shuushikei iniciada no Período Kamakura,
durante o Período Muromachi (1336-1573), 「ず」 foi sendo gradualmente substituído por
「ぬ」 , base Rentaikei de 「ず」 . Então, 「ぬ」 , evoluiu para 「ん」 na parte Oeste do
Japão, e na parte Leste transformou-se em 「ない」 , proveniente de 「なし」 (無し), que
era flexionado no padrão de conjugação dos Keiyoushi.

Nós ainda vamos aprender sobre os Keiyoushi na lição 18, mas como eles possuem dois
conjuntos de base – a base 「く」 , e a base 「かり」 , proveniente de 「〜く」 + 「あり」
–, consequentemente 「なし」 era conjugado dessa forma. Perceba que, embora as bases
sejam as mesmas, elas são conjugadas de modo um pouco diferente dos verbos:

Ocorreu então uma mudança eufônica para i na terminação da base Rentaikei do conjunto
「く」, fazendo com que 「なき」 se transformasse em 「ない」 , forma atual.

Vejamos a regra de construção da forma negativa não-passada dos verbos:

FORMA NEGATIVA NÃO-PASSADA (REGRA PARA OS VERBOS)

[BASE MIZENKEI] + [VERBO AUXILIAR NAI]


Observe o quadro com os exemplos:

Vejamos alguns exemplos mostrando a transformação da forma infinitiva para a negativa:

魚を食べる。= Comer o peixe. → 魚を食べない。= Não comer o peixe.

ジュースを飲む。= Beber o suco. → ジュースを飲まない。= não beber o suco

雑誌を読む。= Ler a revista. → 雑誌を読まない。= Não ler a revista.

日本語を教える。= Ensinar japonês → 日本語を教えない。= Não ensinar japonês.

バスで来る。= Vir por meio de ônibus. → バスで来(こ)ない。Não vir por meio de ônibus.

日本語を勉強する。= Estudar japonês → 日本語を勉強しない。= Não estudar japonês.

Podemos usar também os verbos auxiliares clássicos 「ぬ」 e 「ん」 no lugar de 「ない」.
Contudo, atente-se ao fato de que não podemos fazer uso deles em orações destinadas a
modificar outras. Observe alguns exemplos:

魚を食べる。= Comer o peixe. → 魚を食べぬ。= Não comer peixe.

ジュースを飲む。= Beber o suco. → ジュースを飲まん。= Não beber suco

Com relação ao verbo 「する」, quando usarmos 「ぬ」 ou 「ん」 devemos usar a base
Mizenkei clássica 「せ」 e não 「し」:

日本語を勉強する。= Estudar japonês → 日本語を勉強せぬ。= Não estudar japonês.

メールアドレスを登録する。= Registrar o endereço de e-mail. → メールアドレスを登録せ


ん。= Não registrar o endereço de e-mail.

NOTA: no japonês moderno 「 ず 」 , continua a ser usado, porém tem outro sentido.
Veremos com mais detalhes ainda neste tópico.

E se quiséssemos expressar a forma negativa no passado? Você deve estar supondo que basta
colocarmos o verbo no passado e depois acrescentamos 「ない」 – algo como 「食べたな
い」. NÃO! Devemos colocar o auxiliar 「ない」 na forma passada e não o verbo. Vejamos a
regra:

FORMA NEGATIVA PASSADA (REGRA PARA OS VERBOS)

[BASE MIZENKEI DO VERBO] + [BASE REN’YOUKEI DO CONJUNTO


CONJUNTO かり DE NAI] + [VERBO AUXILIAR TA]

Observe o quadro de exemplos:

Lembra-se das mudanças eufônicas ocorridas com a forma TE e derivados? Já que


acrescentamos o verbo auxiliar 「た」 à base Ren’youkei do verbo 「ある」, pois 「なかり
た」 nada mais é do que a contração de (なく + あり + た ), o fragmento sofre a mesma
alteração sonora apresentada nos tópicos iniciais, isto é, fica 「なかった」.

Observe a transformação da forma negativa não-passada para a negativa passada nos


exemplos a seguir:

魚を食べない。= Não comer o peixe. → 魚を食べなかった。= Não comeu o peixe.

ジュースを飲まない。= não beber o suco. → ジュースを飲まなかった。= Não bebeu o suco.

雑誌を読まない。= Não ler a revista. → 雑誌を読まなかった。= Não leu a revista.

日 本 語 を 教 え な い 。 = Não ensinar japonês. → 日 本 語 を 教 え な か っ た 。 = Não ensinou


japonês.

バスで来(こ)ない。Não vir de ônibus. → バスで来(こ)なかった。= Não veio de ônibus.


日本語を勉強しない。= Não estudar japonês. → 日本語を勉強しなかった。= Não estudou
japonês.

É possível também construir a forma TE negativa, mas perceba que a regra de formação é
um pouco diferente da que vimos para a forma passada negativa:

FORMA TE NEGATIVA (REGRA PARA OS VERBOS)

[BASE MIZENKEI DO VERBO] + [BASE REN’YOUKEI DO CONJUNTO


CONJUNTO く DE NAI] + [PARTÍCULA TE]

Observe o quadro de exemplos:

Novamente, vejamos algumas orações de exemplo, considerando o uso básico da partícula


TE, isto, partícula conjuntiva:

魚を食べる。= Comer peixe. → 魚を食べなくて。→ 魚を食べなくて映画を見た。= Não


comeu o peixe e assistiu ao filme.

ジュースを飲む。= Beber o suco. → ジュースを飲まなくてケーキを食べた。= Não bebeu o


suco e comeu o bolo.

日本に行く。= Ir ao Japão. → 日本に行かなくて。= Não ir ao Japão (e...).

日本語を勉強する。= estudar japonês → 日本語を勉強しなくて。= Não estudar japonês


(e...).

バスで来る。= Vir de ônibus. → バスで来(こ)なくて。= Não ir de ônibus (e...).

Existe a forma contraída da forma TE negativa que se trata de 「ないで」. Contudo, você
não deve achar que ela funciona exatamente da mesma forma:

魚を食べなくて。≠ 魚を食べないで。

Com a forma TE abreviada da negativa, se expressa explicitamente que a ação principal é


executada sem alguma outra. Observe:

魚を食べないでジュースを飲んだ。= Bebeu o suco sem comer o peixe.

Para expressarmos a mesma coisa, podemos usar o verbo auxiliar clássico de negação
「ず」, sucedido ou não de 「に」:

魚を食べずジュースを飲んだ。 → 魚を食べずにジュースを飲んだ。= Bebeu o suco sem


comer o peixe.

Aliás, 「ないで」 e 「ずに」 podem ser acompanhados do verbo 「いる」, que vimos no
tópico 1 desta lição. Neste caso, indica-se a falta de uma ação que é contínua:

魚を食べないでいる。→ 魚を食べずにいる。 = Permanecer sem comer peixe.

14.5. CÓPULAS: O ESTADO-DE-SER

Um dos aspectos mais complicados do idioma japonês é que não há um verbo para se
expressar o “estado-de-ser” de algo como o verbo “ser” no português. Se usarmos, por
exemplo, o verbo clássico 「 あ り 」 , o máximo que conseguiremos expressar é que “algo
existe”, mas não que “algo é [X]”. Neste caso, precisamos de um tipo de construção
gramatical, que chamaremos de cópula.

No Japonês Clássico, havia duas cópulas: 「なり」, contração de 「に」 + 「あり」 e 「た


り 」 , combinação de 「 と 」 + 「 あ り 」 , contudo, vamos nos focar em 「 な り 」 .
Primeiramente, vejamos suas bases:

Então, se quisermos dizer, por exemplo, que “algo” é estudante 「学生」, basta acrescentar
「なり」. Observe:
学生 = Estudante → 学生なり。= (algo) é estudante.

A cópula 「 な り 」 aparecia frequentemente no Período Nara (710-794), mas nos tempos


medievais começou a sofrer alterações. Surgiu então a variante 「にて」 - derivada de sua
base Ren’youkei 「に」 + a partícula 「て」 – que costumava aparecer em conjunto com
verbos, tais como 「あり」 e 「ござる」.

山なり。→ 山にてあり。= É montanha.

No Período Kamakura (1185-1333), 「にて」 transformou-se em 「で」 na língua falada,


dando origem à 「 で あ る 」 e 「 で ご ざ る 」 (tenha sempre em mente a perda de
diferenciação que houve entre as bases Shuushikei e Rentakei a partir deste período):

山にてあり。→ 山である。= É montanha.

Especula-se que o 「で」 da cópula 「である」 seja a mesma partícula contextual 「で」.
Embora incerta, esta teoria faz sentido, já que 「で」 pode marcar o meio como algo é feito
e o verbo 「 あ る 」 significa “existir”. Sendo assim em 「 山 で あ る 」 estamos dizendo
literalmente “existe como montanha”, isto é, em outras palavras “é montanha”.

Deixando especulações de lado, no Período Muromachi (1336-1573), 「である」 tornou-se


「じゃ」 na parte Oeste do Japão e 「だ」 no Leste, base do japonês padrão:

山にてあり。→ 山である。→ 山だ。= É montanha.

Finalmente, 「じゃ」 e 「だ」 se tornaram padrões no Período Edo (1603-1868), fazendo


com que 「なり」 caísse em desuso.

NOTA 1: Tenha em mente que as cópulas não são como o verbo “to be” (ser / estar) em
inglês. Portanto, indicam que “algo é [X]” e não que “algo ESTÁ em [X]”, como muitos
podem pensar;

NOTA 2: A cópula「じゃ」é comum em obras fictícias, sendo usada por personagens que
tenham um linguajar arcaico, como anciãos.

No japonês moderno, além de 「である」 e 「だ」, existe 「です」, contração de 「であり


ます」. As três formas da "mesma coisa", porém, diferenciam-se no sentido e na utilização.
Por hora, vamos nos focar em 「だ」, que deve ser usado somente após um substantivo ou
um Keiyoudoushi (lição 18):

魚 = peixe → 魚だ。 = É peixe

人 = pessoa → 人だ。= É pessoa.

学生 = estudante → 学生だ。= É estudante

Parece muito fácil. Aqui está o verdadeiro problema: um estado-de-ser pode ser
subentendido, sem o uso do 「だ」!

Tal como se apresenta, o exemplo 1 é simplesmente a palavra “peixe” e não significa nada,
além disso. Porém, veremos na próxima lição que com a partícula de tópico, podemos
pressupor que algo é um peixe pelo contexto, sem declarar nada. Por esta razão, a pergunta
que deve estar passando na sua cabeça é, “Se você pode dizer que algo é [X] sem usar
「だ」, então, qual o motivo de isto existir?”.

Bem, a principal diferença é que uma declaração afirmativa faz com que a sentença soe mais
enfática e convincente de modo a torná-la... bem declarativa. Portanto, é mais comum
você ouvir homens usando 「だ」 no fim das sentenças. Este é também o motivo de via de
regra você não poder usar 「だ」 ao fazer uma pergunta, porque parecerá que está fazendo
uma afirmação e uma pergunta ao mesmo tempo.

O 「 だ 」 declarativo também é necessário em várias estruturas gramaticais nas quais um


estado-de-ser precisa ser declarado explicitamente. Há também o caso em que não se deve
anexá-lo. Enfim, tudo isso é realmente muito incômodo, mas você não deve se preocupar
ainda.

Vamos apresentar as seis bases de 「である」, 「だ」 e 「 で す 」 para que você possa
entender a lógica de formação dos tempos verbais da cópula 「 だ 」 . Observe a tabela
abaixo:
Podemos conjugar o estado-de-ser tanto para a forma negativa quanto para o tempo passado
para dizer que algo não é [X] ou que algo era [X]. Isso pode ser meio difícil de entender à
primeira vista, mas nenhuma destas conjugações do estado-de-ser afirmam algo como o
「 だ 」 faz. Aprenderemos, em outra lição, como criar estas declarações afirmativas
colocando 「だ」 ao fim da frase.

I. Forma Negativa: é formada anexando-se o verbo auxiliar 「ない」 à base Mizenkei do


verbo da cópula 「ある」. Assim, temos:

Nós não colocamos “(??)” à toa. Isso porque a regra estaria correta se 「 あ る 」 não fosse
irregular quando colocado juntamente com o verbo auxiliar 「ない」. Sendo assim, 「あら
ない」 torna-se simplesmente 「ない」. Talvez o motivo dessa irregularidade esteja no fato
de que 「 な い 」 já expressa por si mesmo uma existência nula e possivelmente os
gramáticos pensaram que não haveria necessidade, pois seria uma redundância, ter uma
forma negativa do verbo de existência, no caso 「ある」 . Tanto que com outros auxiliares
deve-se usar normalmente a base Mizenkei de 「ある」.

Bem, seja qual for o motivo para a irregularidade, então, a forma negativa de 「である」 é
「でない」? A resposta é: sim e não!

A construção 「でない」 é gramaticalmente correta, e possível encontrar alguns japoneses


que a usam. Porém, talvez por que a pronúncia soe muito brusca, a partícula 「 は 」 é
colocada entre 「で」 e 「ない」, dando origem à 「ではない」. Pode-se, então, contrair o
fragmento 「では」 para 「じゃ」, o que resulta em 「じゃない」, forma casual.

友達じゃない。 = Não é amigo (a).

魚じゃない。 = Não é peixe.

学生じゃない。 = Não é estudante.

II. Tempo Passado: agora, vejamos expressar o tempo passado para dizer que algo era
alguma coisa. Para tanto, tenha em mente que o passado da cópula 「 だ 」 deriva do
passado de 「である」. Portanto, o tempo passado é feito adicionando-se o verbo auxiliar
「た」 à base Ren'youkei de 「である」. Assim, temos:

「でありた」 é então contraído para 「であった」 que por sua vez é contraído para 「だ
った」.

魚だった。 = Era peixe.

人だった。= Era pessoa.

学生だった。= Era estudante

III. Tempo Passado Negativo: aprenderemos agora a forma passada negativa do


estado-de-ser para que possamos dizer que algo não era alguma coisa. Para tanto, lembre-
se que 「ない」 é conjugado como um Keiyoushi e basta acrescentar o verbo auxiliar 「た」
a sua base Ren’youkei (do conjunto かり). Assim temos:

Como vimos no tópico anterior, 「なかりた」 é contraído para 「なかった」, dando origem
à 「なかった」.

友達じゃない = Não é amigo (a). → 友達じゃなかった = Não era amigo.

魚じゃない = Não é peixe. → 魚じゃなかった = Não era peixe.

学生じゃない = Não é estudante. → 学生じゃなかった = Não era estudante.

Por fim, também é possível unir estados-de-ser basicamente através do uso da base
Ren’youkei 「で」 da cópula 「だ」. Observe:

NOTA: os livros didáticos convencionais geralmente chamam a construção acima de


“forma TE para substantivos e Keiyoudoushi (lição 18)”, pois, como vimos, este
「で」 pode exercer a mesma função sintática que a partícula 「て」 exerce quando usada
com verbos e Keiyoushi. Sendo assim, também a chamaremos de forma TE.

14.6. RESUMO DA LIÇÃO

Nós aprendemos muito nesta lição. Agora, sabemos como expressar ações ou estados nas
quatro formas básicas, isto é, não-passado afirmativo (infinitivo do verbo), passado
afirmativo (verbo com auxiliar TA), não-passado negativo, e passado negativo. Além
disso, vimos a forma TE e sua forma negativa.

Supondo que você já tenha assimilado tudo o que foi explicado nesta lição, seguem dois
quadros-resumo das formas que vimos:

I. FORMAS VERBAIS BÁSICAS:

II. O ESTADO-DE-SER: A CÓPULA 「だ」:

Acesse nosso canal no Youtube e nossas redes sociais. Ajude a divulgar o projeto. Se
desejar, você pode fazer uma doação pelo Pagseguro.

Fontes:

Jgram.org: http://www.jgram.org

Renshuu.org: http://www.renshuu.org/index.php?page=grammar/main#

Guide to Japanese (Tae Kim): http://www.guidetojapanese.org/learn/grammar

Imabi: https://imabi.net/

Kei Sensei: https://sites.google.com/a/keisensei.com/kei-sensei/

Classical Japanese: A Grammar, Haruo Shirane

Axel Svahn, The perfective imperative in Japanese - A further analysis

26 comentários:

Anônimo 23 de setembro de 2016 15:14

VERBO TA?? É melhor parar com esse site e parar de ensinar as coisas erradas para as pessoas!!!
Responder

Respostas

Unknown 18 de outubro de 2016 16:33

É melhor que pessoas como você parem de fazer comentários chulos e ignorantes como esse;
sem nenhum propósito e ainda por cima completamente errado. Se você não tem a capacidade
de entender que o site traz os conteúdos de forma profunda, abordando temas e termos do
Japonês Clássico para melhor entendimento, e, isso consequentemente o confunde, só tenho a
lamentar...

Responder

Blog Ganbarou Ze! 24 de setembro de 2016 20:04

Sim, é realmente um verbo auxiliar. Basta consultar gramáticas de Japonês Clássico.


Responder

Blog Ganbarou Ze! 24 de setembro de 2016 20:23


https://pt.scribd.com/doc/19106483/All-Japanese-Auxiliary-Verbs

Responder

Ganância 22 de outubro de 2016 21:23


Sobre Auxiliar 「 た 」 indicando passado, ele somente indica o equivalente ao Pretérito Perfeito do
Português? Pois no Dicionário Jisho fala que indica um "Passado ou uma ação completada", e vendo aqui
não achei nada sobre isso, e nos exemplos somente indica uma ação que já foi completada. Por exemplo,
como seria "Eu comia o bolo" em Japonês? Já que "ケーキを食べた" Não seria "(Eu) comi o bolo" ? Para
expressar isso teríamos que usar a forma progressiva no passado? "ケーキを食べていた", "(Eu) estava
comendo o bolo", ou o auxiliar indica Pretérito Perfeito e Pretérito Imperfeito dependendo do contexto?
Desculpe se estou dizendo besteira, mas fiquei com essa dúvida. Aproveitando, saberia de outro site de
busca de sentenças semelhante ao Tatoeba para recomendar?
Responder

Respostas

Blog Ganbarou Ze! 24 de outubro de 2016 19:47


Obrigado por sua pergunta, Ganância,

Sim, você está correto. Conforme explicamos no tópico 3, o verbo auxiliar TA indica uma ação
realizada e concluída.

Se você quiser expressar que "comia o bolo", sim, em japonês pode expressar como "estava
comendo o bolo". Mesmo em português, o sentido é semelhante:

- Eu andava pela rua quando começou a chover = Eu estava andando pela rua quando começou
a chover.

Particularmente, gosto do ALC: http://eow.alc.co.jp/

Ganância 24 de outubro de 2016 20:28


Obrigado por responder. Eu sempre considerei sendo os dois dependendo do contexto, mas
fiquei com essa dúvida ao ver no Dicionário, na dúvida pensei na forma progressiva passada e
que não havia visto o auxiliar 「 た 」 correspondendo Préterito Imperfeito. Obrigado pela
recomendação, o Tatoeba as vezes é meio vazio referente a certas palavras, vou dar uma olhada
nesse site.

Responder

Ganância 11 de novembro de 2016 16:29


Sobre declarativo 「 だ 」 , na parte que está escrito "...deve ser usado somente com substantivos ou um
keiyoudoushi..." ele realmente se limita somente a eles? ou pode ser inserido após um verbo? (Ex:書くだ).
Pois, quando há verbos com a base Ren'youkei e um declarativo será sempre um substantivo? (Ex:終わり
だ). Ou para usarmos ele com verbos devemos fazer igual na lição de Nominalização e adicionar o 「の」
ou sua abreviação 「ん」antes do declarativo? (Ex: 書くんだ). Enfim, há alguma regra na aplicação do
declarativo ao final dos verbos?
Responder

Respostas

Ganância 19 de novembro de 2016 04:16

Este comentário foi removido pelo autor.

Blog Ganbarou Ze! 29 de novembro de 2016 21:50


O declarativo だ só pode ser usado após elementos que sejam substantivos ou funcionem como
tal (a base Ren'youkei se inclui). Após verbos, é possível desde que nominalizados. Diretamente
após, não.

Responder
Ganância 2 de dezembro de 2016 00:58
Obrigado por responder. Eu imaginei que fosse assim. No caso dele ser adicionado à base Ren'youkei, ele
ainda poderia funcionar como um verbo? (終わりだ - Acabar) ou apenas como um substantivo? (終わりだ
- É o fim)
Responder

Respostas

Blog Ganbarou Ze! 6 de dezembro de 2016 19:32


Embora alguns possam traduzir como se fosse um verbo, essencialmente, é ainda um
substantivo. Então, a tradução literal é "É o fim".

Ganância 6 de dezembro de 2016 19:45


Entendi. vejo muito isso em traduções que são feitas, ai sempre ficava na dúvida. Obrigado por
responder (`_´)ゞ

Responder

Ganância 11 de dezembro de 2016 01:00

Uma última pergunta aqui sobre a base Ren'youkei (porque já comentei muitas vezes nessa lição (^_^;) ).
Bom, sei que o verbo na base Ren'youkei dentro de uma oração o seu tempo verbal é definido pelo último
verbo, porém, se ele estiver "sozinho" funcionará de forma igual a base Shuushikei? (presente/futuro),
acho que a pergunta é meio óbvia, mas vejo muito esse " も う 終 わ り か ︖ " que até faz sentido
considerando ele como um substantivo, mas me soa muito literal (Já é o fim?) e em algumas traduções
fica como "Já acabou?". Sei que no final os significados são praticamente os mesmos, mas acho que ele
não corresponde ao passado sem ser modificado por outro verbo, ou estou errado? :(
Responder

Respostas

Blog Ganbarou Ze! 11 de dezembro de 2016 09:38

Olá, Ganância, obrigado por sua postagem.

Você está certo. Como a base Ren'youkei pode funcionar como substantivo, o exemplo dado
por você, soa mais como "Já é o fim?". Como qualquer substantivo, ele não possui tempo
verbal, a menos que exista a cópula ou o tempo esteja subentendido pelo contexto.

Ganância 11 de dezembro de 2016 18:23


Ah entendi, valeu por tirar essa dúvida (^-^)

Responder

Ganância 11 de dezembro de 2016 17:19

Este comentário foi removido pelo autor.


Responder

Ganância 26 de dezembro de 2016 03:59


Olá, voltando a questão do auxiliar 「 た 」 que foi respondido que apenas (pelomenos com verbos)
expressava o pretérito perfeito no Português, esse exemplo do próprio blog não estaria no pretérito
imperfeito? (No caso "tinha" pretérito imperfeito do verbo "ter")

"授業があったの。= Eu tinha aula (explicativa feminina)"

Também tem esse exemplo que apesar de não ser do blog, já vi por ai com essa seguinte tradução:

"匂いがした (Tinha um cheiro, cheirava)".

No primeiro exemplo seria apenas uma tradução melhor para o Português? Ou essa "regra" de ser no
pretérito perfeito não se aplica ao verbo 「 あ る 」 ? Se existir essa exceção, ela também se aplicaria ao
verbo 「する」no passado? Às vezes vejo traduções assim, isso me deixa meio confuso.
Responder

Respostas

Ganância 27 de dezembro de 2016 02:44


Ah, havia esquecido de falar que estou ciente do uso de 「する」com a partícula 「が」, e a
exceção que perguntei seria nesse uso.
Segundo o Jisho, 「~がする」: To be sensed (of a smell, noise, etc.)

Blog Ganbarou Ze! 2 de janeiro de 2017 11:32


Olá, Ganância, obrigado por seu post.

Via de regra, os o aspecto imperfeito em japonês é indicado com Forma TE + IRU, sobre o qual
não encontramos referências de que isso seja válido para o verbo あ る . Portanto, parece ser
uma exceção. Com relação ao verbo する, realmente seria mais apropriado o uso de Forma TE
+ IRU, se fôssemos indicar o pretérito imperfeito.

Ganância 2 de janeiro de 2017 16:06


Este comentário foi removido pelo autor.

Ganância 2 de janeiro de 2017 16:42


*no passado

Blog Ganbarou Ze! 4 de janeiro de 2017 18:26


Isso mesmo. No passado.

Responder

Fernando 13 de fevereiro de 2017 11:26


Oi, você poderia me dizer se existe algum site, talvez uma espécie de dicionário, onde eu posso consultar
as bases de um verbo?
Responder

J. Rivaldo 19 de março de 2019 11:49


Muito obrigado por este incrível material didático. Atualmente tenho estudado a gramática do N4 para o
JLPT, e atualmente tenho memorizado os 200 kanjis para o N4 e os 110 do N5 (do que foi estabelecido em
2010), pois é o material que tenho. Já vi muitos sites, e muitas vídeo aulas, e de longe o seu blog é o
melhor disparado.

Conheci ele ao pesquisar no Google para entender mais sobre normalização dos verbos em japonês.
Bendita hora que pesquisei e encontrei o seu blog, a melhor coisa que me aconteceu.

Pretendo me aprofundar bastante no idioma japonês e futuramente prestar o exame para o JLPT N1
(muito chão pela frente), e pra mim, o seu blog se tornou um meio extremamente viável para alcançar
meu objetivo, tanto que tenho lido cada lição desde o inicio pra não deixar passar nada, pois cada novo
conhecimento adquirido de algo que já havia estudado é sempre muito bem vindo.

Para muitos que estão começando o conteúdo é muito avançado mesmo, e pode de fato ser difícil de
compreender. Para mim está mais tranquilo pela base que já tenho, o que está se tornando muito
prazeroso aprender a história do idioma japonês da sua origem até os dias atuais.

Mais uma vez, muito obrigado por este excelente trabalho.


Responder

Unknown 9 de abril de 2020 22:45

Sobre a forma TE, quando voçe usou o 食べ na forma ren'youkei para conjunção formal, eu teria que usar
o 飲 (Ren'youkei) de 飲む pra fazer conjunção com o mesmo?

Por exemplo:
ジュースを飲魚を食べた。
Responder

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