Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Financiadores do livro:
Financiadores do Seminário:
APRESENTAÇÃO 7
André Magela; Marcelo Rocco
André Magela
Marcelo Rocco
10
11
Cláudio Guilarduci
13
14
TEMPO
Ator Espectador
GESTUS
Museu Jogo
Drama
15
16
17
Benjamin, no fim do seu texto sobre o épico, traz uma longa citação
de Brecht para indicar as diferenças entre o “teatro habitual, destinado à
diversão, e o teatro épico”. Da citação apresentamos um recorte para ressaltar
duas palavras: resistência e assombro.
O mesmo não ocorre quando o homem é visto como algo de mecânico,
completamente aplicável, incapaz de resistência [widerstand], o que hoje
acontece devido a certas condições sociais. O assombro [staunen], que
devemos incluir aqui a teoria aristotélica dos efeitos da tragédia, deve
ser visto como uma capacidade que pode ser aprendida. (BENJAMIN,
2012, p. 95)1
1. No livro “Ensaios sobre Brecht” (2017), lançado pela editora Boitempo, Cláudia
Abeling traduz o termo alemão staunen como espanto.
18
19
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, G. El fuego y el relato. Sexto Piso: Madri, 2016.
AGAMBEN, G. O reino e a glória: uma genealogia teológica da economia e
do governo: homo sacer, II, 2. São Paulo: Boitempo, 2011.
BENJAMIN, Walter. A modernidade. Lisboa: Assírio & Alvim, 2006.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e
história cultural. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BENJAMIN, W. Tentativas sobre Brecht. Madri: Taurus Ediciones, 1975.
BORNHEIM, G. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
21
Gabriel Carneiro
Taís Sousa
23
24
25
26
Fonte: BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira S.A, 1991.
27
28
29
30
31
32
33
34
REFERÊNCIAS
BOAL, A. 200 Exercicios e Jogos para o Ator e o Não Ator com Vontade de dizer
algo através do Teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A, 1982.
BOAL, A.A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Garamond Ltda, 2009.
BOAL, A Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007.
BOAL, A.O arco íris do desejo: O método Boal de Teatro e
Terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A, 1996.
BOAL, A. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira S.A, 1991.
BOAL, A. Técnicas Latino Americanas de Teatro-Popular. Hucitec:
São Paulo, 1988.
GARCIA, S. B. P. L. R. Transições de Impacto: Uma Análise de
Construção de Espetáculo Teatral por Meio do Teatro-Fórum.
Universidade de Brasília. Brasília. 2016.
SANCTUM, F. Estética do Oprimido de Augusto Boal. Uma Odisseia
pelos Sentidos. Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro.
2011.
35
37
Caminhos metodológicos
Para a alteração do projeto, dois aspectos foram importantes: (i)
manutenção da metodologia do projeto e (ii) centralidade do público
atendido. Dessa forma, as alterações não poderiam comprometer os dois
principais conceitos que davam sustentação ao projeto original: Estética e
Educação das Sensibilidades.
1. O projeto foi inicialmente elaborado para atuar no bairro Senhor dos Montes, conforme
solicitação do líder do bairro. Após aprovação pela Pró-Reitoria de Extensão a equipe do
projeto entrou em contato com o líder e, depois de inúmeras conversas, a equipe foi informada
que o local disponível para realização da oficina estava ocupado com outras atividades. A
partir desse momento iniciou-se os contatos com a ONG “Atuação”.
38
39
2. Buck-Morrs faz referência ao livro A ideologia da estética (1993), de Terry Eagleton, mais
especificamente sobre a passagem em que o autor discute o conceito de estética pensado
por Baumgarten.
40
41
42
43
44
A VISITA-ESPETÁCULO AO TEATRO
MUNICIPAL E A IMPORTÂNCIA DA
EXPERIÊNCIA LÚDICA NA FORMAÇÃO DO
ESPECTADOR TEATRAL ESCOLAR
45
3. Pesquisa feita entre os anos de 2011 e 2014 com os alunos e alunas que participaram da
Visita-Espetáculo ao Teatro Municipal e apresentada na minha Tese de Doutorado defendida
em junho de 2017. Propositadamente só incluí na pesquisa atividades para as quais seria
necessário sair de casa.
4. Número de pessoas que mencionaram cinema: 606; show: 485; Esporte: 437; teatro: 427.
Número de pessoas que mencionaram apenas cinema: 204; apenas esportes: 184; apenas
show: 152; apenas teatro: 100.
5. Ao utilizar a palavra “lazer”, ao invés de usar “atividade cultural” ou alguma outra ex-
pressão considerada mais elevada para dar conta do teatro como arte, quero simplesmente
46
incluir o teatro no rol de atividades que poderiam ser realizadas no tempo livre do sujeito
trabalhador ou do estudante, sem diminuir o valor do mesmo dentro da cultura e da arte
produzidas pela humanidade.
47
48
6. Eusébio, o pai; Fortunata, a mãe; Quinota, a mocinha em busca de seu noivo; Benvinda,
a mulata, “cria da família”, e Juquinha, o menino levado.
49
50
REFERÊNCIAS:
AZEVEDO, A. A Capital Federal. In: O teatro de Artur Azevedo. Rio de
Janeiro : INACEN, v. 4 (1987).
BROOK, P. O Teatro e seu Espaço. Petrópolis : Vozes, 1970.
FERREIRA, T. Teatro infantil, crianças espectadoras, escola: Um estudo acerca
de experiências e mediações em processos de recepção. 2005. Dissertação
(Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
GADAMER, H.-G. Verité et méthode: les grandes lignes d’une herméneutique
philosophique. Paris : Editions du Seuil, 1976.
GAGLIARDI, M. O teatro, a escola e o jovem espectador. Comunicação &
Educação, São Paulo, n. 13, p. 67-72, dez. 1998. Disponível em: <http://
www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36826>.
LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. Belo Horizonte : Autêntica,
2014.
LUCKESI, Cipriano. Desenvolvimento dos estados de consciência e ludicidade.
Disponível em: <http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaoludicidade.
htm>.
MOLINA, W. F. Adolescência e(m) teatro: um estudo da recepção teatral
dos adolescentes em relação ao espetáculo Adolescer. 2011. Trabalho
de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Teatro (Licenciatura).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
ROMAGOLLI, L. E. e MUNIZ, M. de L. Teatro como acontecimento convival:
uma entrevista com Jorge Dubatti. Urdimento, Florianópolis, v.2, n.23,
p. 251-261, dez. 2014.
51
Kauê Rocha
53
54
55
56
57
AS REVERBERAÇÕES DA PALAVRA
Por fim, ficou claro como a palavra precisa ser cada vez mais explorada de
forma espontânea pelo estudante na escola. Elas revelam suas experiências
e suas vontades, suas memórias e seus medos, e sem dúvida influenciam
seu desenvolvimento. Seja num jogo competitivo ou num exercício de
escrita, as palavras compõem um quadro diverso das individualidades e
58
REFERÊNCIAS
AMARAL, A. M. Teatro de Animação: da teoria à prática. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2007.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São
Paulo: Summus, 1984.
59
Adilson Siqueira
Natália Souza, Bolsista do NAST – PIBEX UFSJ
Geraldo Saldanha, Bolsista do NAST – PIBEX UFSJ
Diego Souza, Bolsista do NAST – PIBEX UFSJ
61
62
63
7. ET: bolsistas e voluntários tinham desenvolvido quatro oficinas, a saber Oficina Performance
e crochê: criação de diferentes tipos de artefatos para uso como ornamentos, figurino, na cena;
Oficina Jogo, teatro, performance, artivismo e sustentabilidade, Oficina Sustentabilidade:
uma relação entre som, corpo, memória e performance e, por fim Oficina: Práticas coti-
dianas na criação de cenas e performances comunitárias ecopoéticas.
8. Cf. o vídeo “VAMOS JOGAR BETE, DJOU?” disponível online em: https://www.youtube.
com/watch?v=w0MfMEUFu_4
64
65
66
67
9. Este trabalho atualiza e acrescenta alguns elementos a uma parte do capítulo, de minha
autoria, “Docência de Teatro em Escolas: Argumentos para uma Consistência”, publicado
no livro “Educação (em tempo) Integral: diálogos entre a universidade e a Educação Básica”,
publicado também pela Editora Fino Traço.
69
70
71
72
11. Esta referência advém de anotações minhas de aulas que tive com Camillo.
12. Modo similar, talvez, ao caráter de singularidade de algumas formas de produção de sub-
jetividade. Elas reconhecem a realidade das forças já em ação, mas constituem outras forças.
73
(...)
13. “Policial”, no contexto conceitual tecido por Rancière neste texto, Paradoxos da arte
política, diz respeito à manutenção da política vigente. Política sendo vista como as formas
de partilha de um certo real pelos implicados nele.
74
REFERÊNCIAS
QUILICI, C. S. Educação estética (verbete). In: KOUDELA, I. Dormien
& ALMEIDA JUNIOR, J. S. de A. Léxico de pedagogia do teatro. São
Paulo: Perspectiva, 2015.
RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
SOUSA. E. de. Mitologia I – Mistério e Surgimento do Mundo. Brasília:
UNB, 1988.
75
77
78
79
80
81
82
REFERÊNCIAS
ARFUCH, L. O Espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea.
Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo:
Brasiliense, 3ª ed., 1987.
EAGLETON, T. Guerras culturais. São Paulo: UNESP, 2005.
GATTI, L. Benjamin e Brecht: a pedagogia do gesto. In: Cadernos de Filosofia
Alemã: crítica e modernidade. n. 12, jul./dez, 2008, p. 51-78. USP.
83
85
86
87
88
1. Fala obtida via registro em áudio da roda de conversa após a fruição da leitura dramática
de “A ascensorista” em 24/07/2017.
89
90
91
O que é Performance?
Performance é algo complexo e difícil de pontuar. Pode ser entendida
como arte da performance, que é a perspectiva das formas e movimentos
artísticos que desde as vanguardas do século XX vêm rompendo fronteiras e
limites entre as artes; entre a obra de arte e espectadores/fruidores; e, de uma
maneira geral, entre arte e vida. Nas décadas de 1960 e 1970, movimentos
artísticos norte-americanos e europeus aprofundaram estas rupturas
consolidando a performance como um fenômeno artístico plural, híbrido,
fragmentado, caracterizado pela quebra/ruptura, ação em tempo real; o
corpo e suas relações com o mundo como centro de investigação.
Performance também pode ser entendida como um campo de estudos
das ciências sociais, linguística, antropologia e teatro, que de diferentes formas
passaram a refletir sobre os comportamentos sociais como performance. O
diretor e teórico norte-americano Richard Schechner2 (1934- ), na década de
1970, abriu uma via de maior reciprocidade entre estes estudos e as pesquisas
artísticas, consolidando um novo campo que chamou de Performance Studies
(Estudos da Performance). Marvin Carlson em seu artigo, O Entrelaçamento
dos Estudos Modernos da Performance e as Correntes Atuais em Antropologia
(2011), aponta que os estudos da performance de Schechner estão relacionados
“à convergência de interesses de pesquisas teatrais e das ciências sociais, os
quais tomam lugar em meados do século XX”. (CARLSON, 2011, p.165).
De acordo com Carlson, o primeiro encontro significativo de teóricos
interessados na sociologia do teatro foi realizado em 1955 (Royaumont,
França). Um de seus resultados foi o artigo pioneiro do sociólogo George
Gurvitch, Sociologia do Teatro (1956). Em 1962, Jean Duvignaud publica
seu livro que levou o mesmo nome do artigo. Gurvitch estende a noção de
92
93
94
95
96
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, B. K.; ANDERSON G. L.; GALLEGOS B. P. O. Performance
Theories In Education: Power, Pedadogy, And the Politics of Identity
(2012). Routledge, New York, USA.
CARLSON, M. O Entrelaçamento dos Estudos Modernos da Performance
e as Correntes Atuais em Antropologia (2011). Artigo Revista Brasileira
de Estudos da Presença. Acesso em: 20 ago. 2017. Disponível em:
www.seer.ufrgs.br/presenca/article/download/21512/13697
GOFFMAN, E. A Representação do Eu na Vida Cotidiana (2002). 10ª edição,
Ed. Vozes, primeira edição 1956, tradução de Maria Célia Santos Cardoso,
Petrópolis, Rio de Janeiro.
ICLE, G.; PEREIRA, M. de A. O que pode a Performance na Educação?
Entrevista com Richard Schechner (2010). Artigo Revista Educação
e Realidade. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre. Acesso em: 23 set. 2017. Disponível em: www.redalyc.org/
pdf/3172/317227077003.pdf
SCHECHNER, R. Performance Studies: An Introduction (2002). Routledge,
New York, USA.
97
98
99
100
101
102
103
104
REFERÊNCIAS
DESGRANGES, F. Pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003.
DESGRANGES, F. A interferência dos processos de criação nos modos
de recepção artística: percursos de um pretérito imperfeito. In:
DESGRANGES, F.; SIMÕES, G. (org.). O ato do espectador: perspectivas
artísticas e pedagógicas. São Paulo: Hucitec, 2017.
DOLPI, D. Mediação Teatral e escola pública: perspectivas metodológicas.
Projeto de pesquisa apresentado ao edital FAPEMIG 17/2013. Programa
Primeiros Projetos, 2013.
KOUDELA, I. D. A ida ao teatro. In: TOZZI, D.; COSTA, M. M. Teatro e
dança: repertórios para a educação. Volume 2 – As linguagens do teatro
e da dança e a sala de aula. Secretaria da Educação, Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. São Paulo: FDE, 2010.
PUPO, M. L. Diálogos sobre a cena, diálogos com a cena. In: DESGRANGES,
F.; SIMÕES, G. (org.). O ato do espectador: perspectivas artísticas e
pedagógicas. São Paulo: Hucitec, 2017.
REGENTHAL, B. M. - Projeto de proposta de Mediação Teatral – A Casa de
Atram. Arquivo próprio, 2016.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2011.
105
Marcelo Rocco4
Didi Villela5
107
108
109
110
111
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, C. M. O Teatro Pós-Dramático nas Escolas. São Paulo: Faculdade
de Educação/USP, 2007. (Tese de Doutorado).
ANDRÉ, C. M. O que a arte pode tocar no processo educativo? São Paulo:
Blogspot Pedagogia & Vida, 2009. Disponível em: http://pedagogiavida.
blogspot.com/2009/10/o-que-arte-pode-tocar-no-processo.html. Acesso
em: 17 jun. 2018.
CELANO, S. Corpo e mente na educação: uma saída de emergência. Editora:
Vozes, Petrópolis, 1999.
LEHMANN, H.-T. O teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
112
113
6. “Nesse caso a letra ‘X’ vem como pronome neutro e que representa todos os gêneros,
substituindo os pronomes ‘a’ e ‘o’ que limitam a escrita para os gêneros binários, feminino
e masculino.”
7. “Abreviação de cisgênerx, refere-se às pessoas que se identificam com o gênero que lhes
foi atribuído quando nasceram.”
8. “Abreviação de transgênerx, ao contrário das pessoas cis, refere-se às pessoas que se
identificam com outros gêneros que não o que lhes foi atribuído quando nasceram.”
114
115
116
117
REFERÊNCIAS
ADEWUNMI, B. Kimberlé Crenshaw on intersectionality: I wanted to come
up with an everyday metaphor that anyone could use. 2014. 14 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Direito, Revista New Statesman, Usa, 2014.
Disponível em: <http://blogueirasfeministas.com/2014/07/kimberle-
crenshaw-sobre-intersecionalidade-eu-queria-criar-uma-metafora-
cotidiana-que-qualquer-pessoa-pudesse-usar/>. Acesso em: 25 jul. 2017.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. São Paulo: Sesc, 2015.
BRASÍLIA. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental.
Brasília: Mec/sef, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/
arquivos/pdf/ttransversais.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2017.
BUTLER, J. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. 11.
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
EURÍPEDES. Medéia. São Paulo: 34, 2010. Tradução de: Trajano Vieira.
FÉRÁL, J. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Sala
Preta, [s.l.], v. 8, p.197-210, 28 nov. 2008. Universidade de Sao Paulo
Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBiUSP. http://dx.doi.org/10.11606/
issn.2238-3867.v8i0p197-210.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
43. Ed. São Paulo: Paz e Terra Ltda, 2011.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-
estruturalista. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
118
119
120
9. No presente momento não iremos apresentar uma discussão teórica sobre os trabalhos de
Hélio Oiticica. O que nos importa é o corpo que dança no momento exato da prática artística.
121
122
123
124
REFERÊNCIAS
AGAMBEM, G. Infância e História: destruição da experiência e origem da
história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:
Summus, 1984.
BENJAMIN, W. Rua de Mão única. São Paulo: Brasiliense, 1995.
GAGNEBIN, J. M. Sete aulas: Sobre linguagem, memória e história. Rio de
Janeiro: Imago, 1997.
LEONARDELLI, P. Corpo da consciência e possíveis dramaturgias da
memória que dança. Revista Cena, n. 9, 2011. ISSN 2236-3254.
PESAVENTO, S. J. Sensibilidades: escrita e leitura da alma. In: PESAVENTO,
S. J., LANGUE, F. (org.). Sensibilidades na história: memórias singulares.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.
SALOMÃO, W. Hélio Oiticica: Qual é o Parangolé? e outros escritos. Rio
de Janeiro: Rocco, 2003.
125
127
128
129
130
131
11. Alguns jogos foram acrescentados ou modificados com base na proposta de Boal, bus-
cando atender as necessidades e se adaptar à realidade dos alunos.
132
133
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do estudo realizado neste artigo e as reflexões feitas sobre o
processo de construção e apresentação da cena final, foi possível conhecer
melhor a realidade dos alunos, bem como suas inquietações. Os exercícios,
jogos e conversas realizados foram importantes para que os discentes se
sentissem à vontade para se expressar.
Este contato diferenciado entre professora e alunos durante as aulas de
teatro permitiu uma maior aproximação entre ambos. A atenção ao que o
aluno fala, sente, necessita, colabora para que o mesmo passe a perceber a
figura do professor como colaborador. Dessa forma, constatou-se o quanto
estabelecer uma relação de respeito e afeto com os alunos pode ser positivo.
Através dessa experiência, foi possível perceber que há muito ainda o
que desenvolver nessa pesquisa. Entretanto, é notável que o teatro de Boal
134
REFERÊNCIAS
BOAL, A. Jogos para atores e não-atores. 12ª ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
PEREIRA, L. H. P. O corpo também vai à escola? As atividades bioexpressivas
e a educação da criança. In: DAMIANO, G. A.; PEREIRA, L. H. P.,
OLIVEIRA, W. C. (org.) Corporeidade e educação: tecendo sentidos...
– São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010
135