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Capítulo 45 – CONCLUSÃO
Os materialistas negam que Jesus haja morrido na cruz, por várias razões
dentre outras:
a) Porque a morte na cruz só se dava três a quatro dias após a crucificação,
quando Jesus ali permaneceu somente três horas.
b) Porque, após o sepultamento, seu corpo desapareceu, mas foi visto depois
por vários discípulos, tomando até refeições com eles, tanto em Jerusalém
como na Galiléia.
Mas o Espiritismo explica o fenômeno das materializações, e também que
Jesus não era um homem comum, vivendo em um corpo comum, e que as coisas
com Ele sucederam como convinha que fossem, e não segundo as regras do
mundo.
c) Segundo alguns, Jesus foi retirado do sepulcro pelos essênios, que sempre
o apoiaram, para que o povo pensasse que de fato ressuscitou e, desta
forma, a doutrina que pregara vencesse no mundo, como era necessário, o
que também mostramos como não é verdade.
Essa doutrina foi em grande parte deturpada por seus próprios seguidores;
mais tarde, no Concílio de Nicéa, oficializada, transformada em força política
para servir de apoio ao Império Romano decadente, com a organização de uma
cleresia muito semelhante àquela que o próprio Jesus combatera no seu tempo.
Texto-base: Armond, E. “Capítulo 44 - Nos Dias da Ressurreição” in O REDENTOR – Ed. Aliança. p.158-163.
Por isso, veio há pouco mais de um século, a terceira revelação, a Doutrina
dos Espíritos, destinada a reviver no mundo, na sua pureza original, os
ensinamentos redentores que Ele transmitiu.
Como naquela época e, igualmente como sucede com o Espiritismo, Jesus
não permanece nos templos de pedra, oferecendo cultos suntuosos e frios, mas
nas ruas, nos lares e em recantos humildes e pobres, onde o Evangelho é
testemunhado com renúncia e sacrifício.
Por último queremos também considerar que nos derradeiros tempos de
sua pregação, no seu julgamento e na morte, pelas razões já expostas, apagada e
ausente, porém mais tarde exuberante de devotamento e de desprendimento, foi a
ação da maior parte dos discípulos; porém avultou a ação dos essênios,
representada por Arimathéa e outros, dos quais mui ligeiras alusões se faz nos
Evangelhos.
No julgamento perante o Sinhédrio, as únicas vozes que se levantaram em
defesa do Divino Mestre foram estas, na pessoa de Nicodemo e se seu corpo não
permaneceu na cruz, como o de qualquer outro, a eles também se deve isto.
Os apóstolos foram todos santificados, com justiça, aliás, pelos pósteros,
porém estes, os essênios nem o foram pela simples lembrança. Por isso aqui lhes
deixamos nossa modesta, mas reverente homenagem.
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Extrato de “O Sublime Peregrino”, Ramatís (Espírito), psicografia de Hercílio
Maes. Revista por José Fuzeira. 6ª. Ed., Livraria Freitas Bastos, 1966?. p.263-
265.
p.288
Texto-base: Armond, E. “Capítulo 44 - Nos Dias da Ressurreição” in O REDENTOR – Ed. Aliança. p.158-163.
p.289
p.299
Texto-base: Armond, E. “Capítulo 44 - Nos Dias da Ressurreição” in O REDENTOR – Ed. Aliança. p.158-163.
p.290
p.290
Texto-base: Armond, E. “Capítulo 44 - Nos Dias da Ressurreição” in O REDENTOR – Ed. Aliança. p.158-163.
p.291