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Este tópico tem por finalidade a familiarização com dispositivos e chaves de comando a
distância, com possibilidade de efetuar acionamentos sequenciais pré determinados ou
deslocados em relação ao tempo.
Todo acionamento elétrico além de contar com proteção adequada deve ter ainda
dispositivos que permitam a sua ligação e desligamento, sem risco para o operador.
Os circuitos de comando e proteção incluem chaves (em série) que interrompem esse
circuito (cortando a alimentação das bobinas) quando dispositivos de proteção assim
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determinarem.
3.1 – Terminologia
• Fator de potência (cos φ) – são perdas que ocorrem nas lâminas de ferro do
estator e do rotor, ocorrem devido ao efeito de histerese e às correntes induzidas
(neste caso, correntes de Foucault), e variam com a densidade do fluxo e a
frequência.
3.2 – Simbologia
Para diferenciar os diversos tipos de elementos, cada dispositivo recebe uma designação
própria, segundo norma, e os elementos do mesmo dispositivo recebem nomenclatura de
bornes diferenciada. Para facilitar, ainda, divide-se o diagrama em diagrama de força, que
mostra a ligação de alimentação das diversas máquinas, e diagrama de comando, que
mostra os elementos de comando e sinalização.
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3.3.1 – Contatores
Os contatores, por norma são designados pela letra K, assim como os relés e outras
chaves eletromagnéticas, mas é muito comum encontrar projetos em que os 10
contatores são designados pela letra C. Os bornes dos contatos auxiliares seguem
número de sequência e normalmente são numerados de forma que o primeiro contato
seja NA, depois vêm todos os contatos NF e por último os contatos NA restantes.
3.3.3 – Fusível
Os fusíveis são designados pela letra F e seus bornes não recebem nomenclatura.
Figura 5 – Fusíveis
Figura 7 - Botoeiras NF e NA
Para motores até 5 CV (e excepcionalmente até 30 CV), ligados a uma rede secundária
trifásica, pode-se usar chave de partida direta. Acima desta potência, deve-se empregar
dispositivo de partida que limite a corrente de partida a um máximo de 225% da corrente
nominal do motor.
O circuito abaixo permite partir ou parar um motor, através de dois botões de contato
momentâneo (botoeiras). Note o contato auxiliar da contatora (13/14), usado para manter
sua energização, conhecido como contato de selo, após o operador soltar o botão de
partida (B1). Já o botão de parada (B0) é do tipo normal fechado (NF). Ao ser pressionado
ele interrompe o circuito, desenergizando a contatora e, portanto, abrindo também o
contato auxiliar de autorretenção.
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Neste caso existem dois botões de contato momentâneo para partir o motor (B1 E B2).
Um deles faz o motor girar no sentido horário e o outro no sentido anti-horário. Um
terceiro botão desliga o motor (B0), independentemente do sentido de rotação. Note os
contatos auxiliares NA das contatoras usados para autorretenção. Além disso, as
contatoras se inibem mutuamente através dos contatos auxiliares NF. Assim, se a
contatora C1 estiver energizada, a contatora C2 não pode ser energizada, e vice-versa.
Isso impede que o operador, inadvertidamente, acione simultaneamente os dois sentidos
de giro do motor. Caso as duas contatoras fossem energizadas simultaneamente, o
resultado seria a queima dos fusíveis de força (pois teríamos curto-circuito entre as fases
R e S).
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Note que para inverter o giro do motor basta inverter duas fases (no caso, são invertidas
as fases R e S).
https://www.youtube.com/watch?v=ESXiYMB_KN4 – Simbologia.
Bibliografia
https://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2011/04/dispositivos-de-comando.html - último
acesso em 27/03/2018 às 16h03min.
Comandos Elétricos
WEG, Acionamentos. Informações Técnicas. Comando e proteção para motores Elétricos.
Jaraguá do Sul, 1990.