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Conexão
Escute o podcast explicativo sobre Gerenciamento do Tempo:
Link: http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/timemanagement/
Introdução
No PMBOK® definir as atividades é um processo do Gerenciamento
do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Processos de Planejamento.
Para o PMBOK®, este é o processo de identificação das ações espe-
cíficas para produzir as entregas do projeto que são os pacotes de trabalho
do projeto.
Muitos projetos não obtém sucesso por causa de problemas nas
projeções de tempo, que normalmente ocorrem devido a um mal entendi-
mento dos requisitos do usuário, o que afeta diretamente a forma como o
escopo do projeto será definido.
Percebe-se que todos os componentes do projeto estão relacio-
nados diretamente com saber identificar claramente as necessidades do
cliente e com a definição bem feita no Gerenciamento do Escopo, pois
requisitos não compreendidos e escopos mal definidos causam grandes
Gerenciamento do Tempo
Entradas
Conforme ilustrado na figura1.1, o Processo Definir as Atividades
compreende as seguintes Entradas:
• Linha de base do escopo: definido no escopo do projeto. com-
preende a declaração do escopo do projeto, a EAP e o Dicioná-
rio da EAP. A linha de base do escopo representa o compromis-
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Definir as atividades – Unidade 1
Ferramentas e técnicas
Conforme ilustrado na figura 1.1, o Processo Definir as Atividades
compreende as seguintes ferramentas e técnicas:
• Decomposição: decompor significa subdividir os pacotes de
trabalho do projeto em componentes menores e mais facil-
mente gerenciáveis, chamados atividades do cronograma. Esta
decomposição é uma extensão da decomposição feita para ge-
rar a EAP, só que voltada para as atividades a serem realizadas
e não nos produtos a serem entregues (Escopo). Nada mais
é do que definir um conjunto de atividades para cada pacote
de trabalho da EAP. Essas atividades representam o esforço
necessário para completar um pacote de trabalho. Para cada
pacote de trabalho dentro da EAP (Escopo) é feita a decom-
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Gerenciamento do Tempo
Conexão
Escute o podcast explicativo sobre Planejamento em Ondas
Sucessivas:
Link: http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/rollingwave/
Saídas
Conforme ilustrado na figura 1.1, o Processo Definir as Atividades
compreende as seguintes saídas:
• Lista das atividades: são todas as atividades necessárias ao
projeto, ou seja, são as atividades do cronograma para serem
executadas. De acordo com o PMBOK®, essas listas incluem o
identificador e uma declaração do escopo do trabalho de cada
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Definir as atividades – Unidade 1
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
Na próxima unidade
Definidas as Atividades num nível de detalhe factível para as estima-
tivas de tempo e custo, o próximo processo é Sequenciar as Atividades -
assunto este que será abordado na próxima unidade para que possamos
conhecer um pouco mais sobre o Gerenciamento do Tempo.
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UNIDADE 2
Sequenciar as atividades
Olá pessoal, nesta unidade vamos apresentar como são sequencia-
das as atividades nos projetos. É fundamental saber como as atividades
definidas são sequenciadas e como elas se relacionam de forma lógica
nos nossos projetos. Afinal, não podemos assar a carne de um churrasco
de final de ano sem antes acender a churrasqueira, certo? É essa a lógica
que precisamos nos atentar e levar para o mundo dos nossos projetos.
Vamos aprender um pouco mais sobre o processo que precisamos usar
para que o sequenciamento das atividades se torne coerente?
Introdução
No PMBOK®, Sequenciar as Atividades é um processo do Gerencia-
mento do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Processos de Planeja-
mento.
Sequenciar as atividades é o processo de identificação e documen-
tação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. Este processo
orienta a ordem lógica em que as atividades devem ser executadas e os
relacionamentos lógicos (relações lógicas) entre elas. O resultado é um
diagrama de redes do cronograma do projeto, o qual mostra as depen-
dências entre as atividades e também o caminho crítico do projeto, se as
durações forem inseridas. Assim é possível ter a visibilidade de como o
projeto deverá transcorrer.
Gerenciamento do Tempo
Entradas
Conforme ilustrado na figura 2.1, o Processo Sequenciar as Ativida-
des compreende as seguintes entradas:
• Lista de atividades: são as listas definidas no Processo Definir
as Atividades, descritas anteriormente;
• Atributos das atividades: são os atributos definidos no Pro-
cesso Definir as Atividades, descritos anteriormente;
• Lista de marcos: são os marcos definidos no Processo Definir
as Atividades e descritos anteriormente;
• Declaração do escopo do projeto: é o documento que con-
tém a descrição do escopo do produto, já que o gerente pre-
cisa ter uma visão clara do produto ou do serviço, que inclui
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Sequenciar as Atividades – Unidade 2
Ferramentas e técnicas
Conforme ilustrado na figura 2.1, o Processo Sequenciar as Ativida-
des compreende as seguintes Ferramentas e Técnicas:
• Método do diagrama de precedência (MDP): é um modelo
usado para construir um diagrama de rede do cronograma do
projeto. Este modelo utiliza caixas, chamadas de nós, as quais
representam as atividades, e as setas que representam o rela-
cionamento lógico entre as atividades. Este método também é
chamado de atividade no nó (ANN) e torna o processo de pla-
nejamento mais intuitivo e prático. Neste método há 4 (quatro)
tipos de dependências:
1. Término – Início (TI): a atividade predecessora deve ter-
minar antes que sua sucessora possa começar. Esse é o
relacionamento usado com mais frequência. Exemplo: é
necessário terminar de cavar um buraco antes do início da
atividade seguinte, plantar uma árvore.
2. Término – Término (TT): uma atividade sucessora só
termina após o fim da atividade predecessora. Exemplo: é
necessário terminar os testes para poder terminar a docu-
mentação.
3. Início – Início (II): a atividade sucessora só começa após
o início da atividade predecessora. Exemplo: colocar o con-
creto deve iniciar junto de nivelar o concreto.
4. Início – Término (IT): uma atividade sucessora só ter-
mina após o início da atividade predecessora. Exemplo: é
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Gerenciamento do Tempo
A
B
4
Sequenciar as Atividades – Unidade 2
A B
SS
C D E
Begin H F G End
FS + 15
SS + 10
I J
FF
K L
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Gerenciamento do Tempo
Saídas
Conforme ilustrado na figura 2.1, o Processo Sequenciar as Ativida-
des compreende as seguintes saídas:
• Diagrama de rede do cronograma: é a representação es-
quemática das atividades do cronograma e as suas relações
lógicas, chamadas de dependências. O diagrama de rede do
cronograma pode ajudar o Gerente de Projetos a justificar sua
estimativa de tempo para o projeto, planejar e controlar o pro-
jeto com eficácia, mostrar as interdependências entre as ativi-
dades, identificar oportunidades para comprimir o cronograma
e mostrar o progresso do projeto. O diagrama de rede pode
ser produzido manualmente ou através do uso de software
de gerenciamento de projetos, podendo ser detalhado ou não.
Exemplo de software (figura 2.7) é o Pert Chart Expert (www.
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criticaltools.com)
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Sequenciar as Atividades – Unidade 2
TODOSOSDIREITOSRESRVADOS - REPRODUÇÃO
Figura 2.7 – Exemplo do uso da ferramenta PERT Chart Expert para gerar o diagrama de
Rede do Cronograma.
Exemplo 1:
Atividade Predecessora
A –
B A
C A
D B
E B,C
F D,E
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A B D
Início
F Fim
C E
7
Gerenciamento do Tempo
Exemplo 2:
Atividade Predecessora
A –
B –
C A,B
D –
E B,C,D
F C
G E
C F
Início B Fim
D E G
8
Sequenciar as Atividades – Unidade 2
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
MULCAHY, Rita. PMP Exam Prep Rita´s course in a book for pas-
sing the PMP exam. 7ª Ed. USA: RMC Publications, 2010.
Na próxima unidade
A estruturação adequada através do diagrama de rede do cronogra-
ma provê meios para iniciar o processo de estimativas de recursos e perí-
odos necessários para a realização de cada atividade. A forma como serão
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Gerenciamento do Tempo
UNIDADE 3
Estimar os recursos das atividades
Olá pessoal, chegamos ao momento em que aprenderemos como
estimar os recursos das atividades nos projetos. Após sequenciadas as
atividades, podemos iniciar quais recursos, sejam eles homens, máqui-
nas, materiais, irão participar do projeto. Vamos aprender que a escolha
do recurso irá depender do perfil e necessidade que a atividade exige e
também, a escolha do recurso terá impacto direto na duração do projeto
bem como no seu custo. Vamos refletir juntos! Em uma obra de constru-
ção civil, você é o gerente deste projeto e está monitorando a tarefa “pintar
a sala”. De repente seu recurso que executa essa tarefa ficou doente e
esta tarefa está no caminho crítico (tarefa sem folga). Você tem a opção
de atrasar o projeto ou escolher outro recurso que está com folga em sua
tarefa, mas que não seja pintor e sim um empreiteiro com habilidades em
pintura de imóveis. Qual a decisão você tomaria? Alocar o outro recurso
ou deixar o projeto atrasar? Certamente a análise envolve o Gerenciamen-
to dos Riscos do Projeto e esta situação deve estar prevista como tal. Va-
mos então aprender juntos como estimar os recursos para as atividades
do projeto, sejam eles pessoas, equipamentos, suprimentos ou materiais.
Preparados?
Introdução
No PMBOK® estimar os recursos das atividades é um processo do
Gerenciamento do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Processos de
Planejamento.
Gerenciamento do Tempo
2
Estimar os recursos das atividades – Unidade 3
Entradas
Conforme ilustrado na figura 3.1, o Processo Definir as Atividades
compreende as seguintes entradas:
• Lista das atividades: são as atividades identificadas a partir
da EAP que necessitarão de recursos. Já definidas no processo
Definir as Atividades, descritas anteriormente;
• Atributos das atividades: são os atributos definidos no Pro-
cesso Definir as Atividades, descritos anteriormente;
• Calendário dos recursos: são as informações sobre quais
recursos estarão disponíveis durante o período de atividades
planejado. O calendário especifica quando e por quanto tempo
os recursos estarão disponíveis durante o projeto. O calendário
de recursos também inclui a disponibilidade, capacidade e ha-
bilidades dos recursos humanos envolvidos nas atividades do
projeto e também suas localizações geográficas.
• Fatores ambientais da empresa: são as disponibilidades e
habilidades dos recursos.
• Ativos de processos organizacionais: são as políticas e
procedimentos a respeito da mobilização e desmobilização de
pessoal; informações históricas de tipo de recursos de projetos
semelhantes anteriores; políticas e procedimentos relaciona-
dos ao aluguel e compra de suprimentos e equipamentos.
Ferramentas e Técnicas
Conforme ilustrado na figura 3.1, o Processo Estimar os Recursos
das Atividades compreende as seguintes Ferramentas e Técnicas:
• Opinião especializada: pode ser de um grupo ou de uma pessoa
com conhecimento especializado em planejamento e estimativa
de recurso.
• Análise de alternativas: é o processo de analisar qual o tipo
de recurso a atividade vai precisar, se será melhor fazer inter-
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Gerenciamento do Tempo
Saídas
Conforme ilustrado na figura 3.1, o Processo Estimar os Recursos
das Atividades compreende as seguintes Saídas:
• Requisitos do recurso da atividade: consiste na identificação
e na descrição dos tipos e quantidades de recursos necessários
para cada atividade num pacote de trabalho.
• Estrutura analítica do recurso: imagine um EAP. A Estrutura
Analítica do Recurso (EAR) é como se fosse uma EAP só que
para recursos. É uma imagem hierárquica que organiza os re-
cursos planejados por categoria e tipo. Exemplo de categoria:
mão de obra; material; equipamentos e suprimentos.
• Atualizações nos documentos do projeto: envolve a atuali-
zação nos seguintes documentos:
1. Lista de atividades;
2. Atributos das atividades;
3. Calendário dos recursos.
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
MULCAHY, Rita. PMP Exam Prep Rita´s course in a book for pas-
sing the PMP exam. 7ª Ed. USA: RMC Publications, 2010.
Na próxima unidade
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Gerenciamento do Tempo
UNIDADE 4
Estimar as durações das atividades
Vamos agora estudar o processo de Estimar as Durações das Ati-
vidades. Após estimados os recursos das atividades, vamos estimar as
durações destas. Porém, estimar duração não é achar o quanto ela dura e
multiplicar por 2 para cobrir os riscos. Se assim fizermos, estaremos co-
metendo o maior dos erros como Gerentes de Projetos. Muitos profissio-
nais com pouca experiência em gerenciamento de projetos cometem esse
erro e trabalham no projeto “cruzando os dedos” para conseguir cumprir o
prazo. Iremos aprender técnicas e ferramentas para estimar as durações
com segurança e cientes de que os riscos das atividades serão tratados
de forma profissional e coerente, através das reservas, e não inserindo
as “gorduras” de tempo como margem de segurança. Aprenderemos a
calcular essas estimativas e calcular os desvios padrões das atividades e
do projeto. Saber estimar as durações das atividades é um processo de-
safiador para o Gerente do Projeto e sua equipe. Vamos em frente quebrar
esse paradigma?
Introdução
No PMBOK®, estimar as durações das atividades é um processo do
Gerenciamento do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Processos de
Planejamento.
Estimar as durações das atividades é o processo de estimar o perí-
odo de tempo necessário para executar cada atividade do projeto com os
recursos estimados (no processo anterior).
Como a estimativa nunca se trata de uma certeza absoluta, este
processo é um dos mais difíceis no planejamento do projeto. Vários fato-
res podem influenciar a estimativa adequada, são eles:
1. Recursos (quantidade, disponibilidade, perfil, competência, etc);
2. Escopo (premissas e restrições);
3. Grau de risco em que o projeto está exposto;
4. Ameaças e oportunidades que podem surgir ao longo do projeto;
5. A própria natureza da tarefa;
6. Registros históricos de projetos anteriores.
7. Lições aprendidas sobre durações de atividades
8. Calendários de projetos;
9. Cultura e sistemas existentes da empresa com os quais o
projeto precisará lidar ou que poderá usar, como software para
estimativas.
o custo final de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), qual conclusão você
tiraria? Que o Gerente do Projeto conseguiu antecipar a entrega e que
conseguiu economizar na obra? Ou que o Gerente do Projeto cometeu
um erro de planejamento? Se você respondeu a segunda pergunta (erro
de planejamento), você está correto! Não existem milagres no gerencia-
mento de um projeto. O que ocorreu neste exemplo foi um erro de plane-
jamento. O Gerente de Projetos, junto com sua equipe provavelmente esti-
maram adicionando tempo e custo arbitrariamente para garantir ou cobrir
“possíveis” atrasos e estouros de orçamento. Tenha em mente que atrasar
e estourar consideravelmente o prazo e o custo do projeto é tão errado
quanto antecipar e economizar consideravelmente o prazo e o orçamento
do projeto. Ambos são erros de planejamento.
Se a intenção do Gerente de Projetos for de inserir aumentos para
cobrir riscos de projeto, ele não deve aumentar nas atividades com as
“gorduras” mas sim tratar como reservas de contingências na Gestão de
Riscos do projeto (este assunto será tratado com detalhes na disciplina
específica de Gerenciamento de Riscos).
No mundo real, necessitamos de um cronograma e um orçamento
planejado de forma realista e confiável para poder gerenciar o projeto ade-
quadamente.
Para ser um Gerente de Projetos bem sucedido você precisa ser
capaz de cumprir a data de término e o custo acordado para o projeto. Os
aumentos arbitrários são sinais de gerenciamento inadequado e isso pode
abalar a credibilidade da profissão de gerenciamento de projetos como um
todo.
De acordo com Mulcahy, em um projeto gerenciado adequadamen-
te, os estimadores têm uma EAP e talvez até tenham ajudado a criá-la.
Eles também tem uma descrição de cada pacote de trabalho (o dicionário
da EAP) e podem ter ajudado a criá-las também. Eles talvez tenham aju-
dado a criar a lista das atividades a partir dos pacotes de trabalho e sabem
que haverá reservas de tempo e custos no projeto que serão determi-
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nados por meio de cálculos reais, não por adivinhações arbitrárias, para
abordar os riscos e pontos desconhecidos identificados. Com todas essas
informações, eles não devem precisar aumentar arbitrariamente suas
estimativas.
Para que o Processo Estimar as Durações das Atividades seja reali-
zado, o Gerente de Projetos e sua equipe contam com as entradas, ferra-
3
Gerenciamento do Tempo
Entradas
Conforme ilustrado na figura 4.1, o Processo Estimar as Durações
das Atividades compreende as seguintes entradas:
• Lista das atividades: são as atividades identificadas a partir
da EAP que necessitarão de recursos. Já definidas no processo
Definir as Atividades, descritas anteriormente;
• Atributos das atividades: são os atributos definidos no Pro-
cesso Definir as Atividades, descritos anteriormente;
• Requisitos do recurso da atividade: os requisitos de recur-
sos estimados da atividade terão um efeito na duração da mes-
ma, já que os recursos designados para ela e a disponibilidade
deles influenciarão significativamente a duração da maioria das
atividades;
• Calendário dos recursos: são as informações sobre quais
recursos estarão disponíveis durante o período de atividades
planejado. O calendário especifica quando e por quanto tempo
os recursos estarão disponíveis durante o projeto. O calendário
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Ferramentas e Técnicas
Conforme ilustrado na figura 4.1, o Processo Estimar as Durações
das Atividades compreende as seguintes Ferramentas e Técnicas:
• Estimativa de 1 (um) ponto: realiza uma única estimativa por
atividade. Esse tipo de estimativa é usado em projetos que não
exigem um cronograma detalhado e que seja altamente confiá-
vel. Na estimativa de 1 ponto, o gerente de projetos deve forne-
cer ao estimador o máximo possível de informações, incluindo
a EAP. O dicionário da EAP e a lista de atividades. Esse tipo de
estimativa pode ter os seguintes efeitos negativos no projeto:
1. Pode forçar o aumento arbitrário;
2. Oculta informações importantes sobre os riscos e incerte-
zas, informações essas que o gerente do projeto precisa
para planejar e controlar melhor o projeto;
3. Pode resultar em um cronograma no qual ninguém acre-
dita, diminuindo o apoio ao processo do gerenciamento do
projeto;
4. Quando alguém estima que uma atividade levará 20 (vinte)
dias e ela é terminada em 15 (quinze) dias, a pessoa que
forneceu a estimativa perde sua credibilidade;
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(Pessimista − Otimista)
6
Desvio-Padrão2
(Desvio-Padrão ao Quadrado)
C 48 44 39
D 42 37 29
Legenda:
P = Pessimista
O = Otimista
M = Mais Provável
7
Gerenciamento do Tempo
8
Estimar as durações das atividades – Unidade 4
Conexão
Escute o podcast explicativo: Por que vale a pena usar a estimati-
va de 3 pontos para determinar a duração do projeto
Link: http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/why-its-worth-
using-the-3-point-estimates/
Saídas
Conforme ilustrado na figura 4.1, o Processo Estimar as durações
das Atividades compreende as seguintes saídas:
• Estimativa da duração da atividade: consiste na avaliação
quantitativa do número provável de períodos de trabalho que
serão necessários para completar uma atividade.
• Atualizações dos documentos do projeto: são atualizados
os atributos das atividades e as premissas feitas no desenvol-
vimento da estimativa da duração da atividade, tais como níveis
de habilidade e disponibilidade.
Leituras recomendadas
Recomendamos a leitura do capítulo 6 do Livro: Project Manage-
ment Institute. A guide to the Project Management Body of Knowledge
(PMBOK®® Guide). Pennsylvania: PMI, 2008.
Este livro é o guia de melhores práticas em Gerenciamento de Pro-
jetos.
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
MULCAHY, Rita. PMP Exam Prep Rita´s course in a book for pas-
sing the PMP exam. 7ª Ed. USA: RMC Publications, 2010
10
Estimar as durações das atividades – Unidade 4
Na próxima unidade
Com as atividades estimadas, chegou-se o momento de elaborar o
cronograma do projeto – assunto este que será apresentado na próxima
unidade.
EAD-14-GP – Proibida a reprodução – © UniSEB Interativo
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12
Gerenciamento do Tempo
UNIDADE 5
Desenvolver o cronograma
Finalmente iremos fechar o planejamento do Tempo do Projeto com
o Desenvolvimento do Cronograma.
Recapitulando, vimos que as atividades foram definidas a partir da
EAP do projeto. Após as atividades estarem definidas, elas foram sequen-
ciadas, os recursos foram estimados as durações também. Chega-se o
momento de desenvolvermos o cronograma com todas essas informa-
ções anteriores e também utilizaremos as premissas e as restrições do
projeto que foram definidas na Declaração do Escopo do Projeto, sem
esquecermos de que o cronograma baseia-se no calendário.
Vamos aprender que desenvolver um cronograma é um processo
iterativo para determinar as datas de início e término planejadas para as
atividades e marcos do projeto e que TODO cronograma deve ser aceitável
e realista. Tenha em mente que antes do início da execução do projeto, é
de responsabilidade do Gerente de Projetos verificar se a data de término
pode realmente ser cumprida e criar opções para que isso ocorra, como
por exemplo, utilizar o crashing ou o fast tracking. Saiba que o Gerente de
Projetos será responsabilizado, caso a data de término não seja cumprida.
Sigamos em frente!
Introdução
No PMBOK® desenvolver o cronograma é um processo do Geren-
ciamento do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Processos de Planeja-
mento.
Desenvolver o cronograma é o processo de análise de sequência
de atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do crono-
grama visando criar o cronograma do projeto. A entrada das atividades,
durações e recursos na ferramenta de elaboração de cronograma gera
um cronograma com datas planejadas para completar as atividades do
projeto. O desenvolvimento de um cronograma do projeto aceitável é um
processo iterativo e pode ocorrer muitas vezes ao longo do ciclo de vida
do projeto, até o momento em que os resultados sejam confiáveis e que
possam atender os objetivos do projeto.
O cronograma é uma das principais saídas do processo de Gerencia-
mento de Projetos e segundo Mulcahy, para desenvolvê-lo é necessário:
1. A compreensão do trabalho necessário no projeto, incluindo as
premissas, os marcos e as restrições do projeto (Declaração
do Escopo do Projeto);
2. As atividades definidas (Lista de atividades);
3. A ordem em que o trabalho será realizado (diagrama de rede);
4. Uma estimativa da duração de cada atividade (estimativa das
durações das atividades);
5. Uma estimativa dos recursos necessários (requisitos de recur-
sos das atividades);
6. Um entendimento da disponibilidade dos recursos (calendário
do recurso);
7. Um calendário da empresa identificando dias úteis e feriados;
Entradas
Conforme ilustrado na figura 5.1, o Processo Desenvolver o Crono-
grama compreende as seguintes entradas:
• Lista das atividades: são as atividades identificadas a partir
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Ferramentas e Técnicas
Conforme ilustrado na figura 5.1, o Processo Desenvolver o Crono-
grama compreende as seguintes ferramentas e técnicas:
• Análise da rede do cronograma: é uma técnica que gera o
cronograma do projeto usando técnicas analíticas como: mé-
todo do caminho crítico; método da corrente crítica; análise do
cenário e-se; nivelamento de recursos para calcular as datas de
início e término mais cedo e mais tarde para as partes incom-
pletas das atividades do projeto.
• Método do caminho crítico: é o caminho mais longo para
percorrer o diagrama de rede (caminho crítico) e também de-
termina o tempo mais curto para terminar o projeto. O caminho
crítico é a sequência de atividades com a menor flexibilidade do
cronograma. Este método calcula as datas de início e término
mais cedo e início e término mais tarde, para todas as ativi-
dades sem considerar as limitações de recursos. A folga das
atividades do caminho crítico é igual a zero, qualquer atraso
implica atraso no projeto. A Folga considera quanto tempo uma
atividade pode ser atrasada sem atrasar a data de término do
projeto ou um marco intermediário. Vamos conhecer algumas
fórmulas:
mesma atividade)
FT = IMT – IMC ou
FT = TMT – TMC
5
Gerenciamento do Tempo
IMC TMC
IMT TMT
Legenda:
IMC – Data de Início Mais Cedo
TMC – Data de Término Mais Cedo
IMT – Data de Início Mais Tarde
TMT – Data de Término Mais Tarde
E D,A 4
F C,E 6
G F 8
6
Desenvolver o cronograma – Unidade 5
A C F G
Fim
8 10 6 8
E
Início
4
B D
7 10
0 A C F G
Fim
8 10 6 8
E
Início
4
0 B D
7 10
cular o que chamamos de caminho de ida que são todos os IMC e os TMC.
Temos o seguinte resultado:
7
Gerenciamento do Tempo
0 A 8 8 C 18 21 F 27 27 G 35 Fim
+ 8 = 10 6 8
17 E 21
Início
4
0 B 7 7 D 17
7 10
0 A 8 8 C 18 21 F 27 27 G 35 Fim
+ 8 = 11 10 21 21 6 27 27 8 35
3 11 =
= –
17 E 21
Início
17 4 21
Proibida a reprodução – © UniSEB Interativo
0 B 7 7 D 17
0 7 7 7 10 17
8
Desenvolver o cronograma – Unidade 5
IMC TMC
– –
IMT TMT
C 3
D 0
E 0
F 0
G 0
Importante:
Pode haver mais de um caminho crítico em um mesmo projeto, po-
rém isso aumenta o risco do projeto. Também pode haver folga negativa
no projeto o que significa que o projeto está atrasado
• Método da corrente crítica: é um método de desenvolver
cronograma que leva em consideração as folgas, atrasos e li-
mitações dos recursos. Neste método há uma modificação do
cronograma para satisfazer as limitações de recursos. São adi-
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11
Gerenciamento do Tempo
Saídas
Conforme ilustrado na figura 5.1, o Processo Desenvolver o Crono-
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12
Desenvolver o cronograma – Unidade 5
A B
C D E
Início H F G Fim
I J
K L
13
Gerenciamento do Tempo
Leituras recomendadas
Recomendamos a leitura do capítulo 6 do Livro: Project Manage-
ment Institute. A guide to the Project Management Body of Knowledge
(PMBOK®® Guide). Pennsylvania: PMI, 2008.
Este livro é o guia de melhores práticas em Gerenciamento de Pro-
jetos.
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
MULCAHY, Rita. PMP Exam Prep Rita´s course in a book for pas-
sing the PMP exam. 7ª Ed. USA: RMC Publications, 2010.
15
Gerenciamento do Tempo
Na Próxima unidade
Com o cronograma desenvolvido e sua linha de base pronta, po-
demos iniciar o monitoramento e controle das atividades executadas no
cronograma. Na próxima unidade mostraremos que o Gerente de Projetos
precisa medir em relação ao plano e permanecer no controle do projeto.
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16
UNIDADE 6
Controlar o cronograma
Olá pessoal, chegamos ao assunto final da disciplina de Gerencia-
mento do Tempo.
Vimos anteriormente o processo Desenvolver o Cronograma com
suas entradas, ferramentas e técnicas e saídas. Encerramos o planeja-
mento do tempo com este processo e o que precisamos fazer a partir de
agora é controlar tudo que planejamos no Gerenciamento do Tempo.
Precisamos utilizar a linha de base do cronograma e medir seu de-
sempenho em relação ao que planejamos. Lembre-se de que o projeto e
o Gerente de Projetos serão malsucedidos se essa linha de base do cro-
nograma não for cumprida. Por isso a necessidade do Gerente de Projetos
sempre buscar opções frente às mudanças e constantemente tomar as
ações preventivas e corretivas para manter o projeto dentro do que foi
planejado. Afinal, não controlamos o tempo, mas temos a obrigação de
controlar os fatores que irão influenciá-lo. Vamos desenvolver um pouco
mais esse assunto? O nosso foco agora é monitorar o andamento do pro-
jeto, atualizando o progresso e gerenciando as mudanças na linha de base
do cronograma.
Introdução
No PMBOK®, controlar o cronograma é um processo do Gerenciamen-
to do Tempo do Projeto, dentro do grupo de Monitoramento e Controle.
Controlar o cronograma é o processo de monitoramento do anda-
mento do projeto para a atualização do seu progresso e gerenciamento
das mudanças feitas na linha de base do cronograma. De acordo com o
PMBOK®, o controle do cronograma está relacionado a:
Gerenciamento do Tempo
Entradas
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Ferramentas de Técnicas
Conforme ilustrado na figura 6.1, o Processo Controlar o Cronogra-
ma compreende as seguintes ferramentas e técnicas:
• Análise de desempenho: medem, comparam e analisam
o desempenho do cronograma com as datas reais de início
e término, porcentagem completa e duração restante para o
trabalho em andamento (capacidade de cumprimento do cro-
nograma). Se houver variação, deve-se decidir se requer ação
corretiva.
• Análise de variação: realiza as medições de desempenho do
Cronograma propriamente dito. Utiliza-se a Variação de Prazos
(VP), e o Indice de Desempenho de Prazo (IDP). Eles são usa-
dos para avaliar a magnitude de variação em relação a linha
de base do cronograma. A decisão é aplicar a ação corretiva ou
preventiva.
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Saídas
Conforme ilustrado na figura 6.1, o Processo Controlar o Cronogra-
ma compreende as seguintes saídas:
• Medições de desempenho do trabalho: mede o desempenho
do trabalho em relação ao cronograma. Utiliza a Variação de
Prazo (VP) e o Indice de Desempenho de Prazo (IDP) calculados
para os componentes da EAP, em particular as contas de con-
trole e os pacotes de trabalho - devem ser encaminhadas às
partes interessadas competentes.
• Atualizações dos ativos de processos organizacionais:
informações sobre o desempenho do cronograma bem como
as ações que foram tomadas (corretivas ou preventivas) devem
ser documentadas e incluídas nos Ativos Organizacionais, pois
servirão para projetos futuros.
• Solicitações de mudanças: caso seja necessário realizar uma
mudança na linha de base do cronograma e outros componen-
tes do Plano de Gerenciamento do Projeto, as solicitações de
mudanças devem ser executadas pelo Processo “Realizar o
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Controlar o cronograma – Unidade 6
Leituras recomendadas
Recomendamos a leitura do capítulo 6 do Livro: Project Manage-
ment Institute. A guide to the Project Management Body of Knowledge
(PMBOK® Guide). Pennsylvania: PMI, 2008.
Este livro é o guia de melhores práticas em Gerenciamento de Projetos.
Referências bibliográficas
BARCAUI, André; BORBA, Danúbio; SILVA, Ivaldo; NEVES, Rodrigo. Ge-
renciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getú-
lio Vargas Editora, 2010.
EAD-14-GP – Proibida a reprodução – © UniSEB Interativo
MULCAHY, Rita. PMP Exam Prep Rita´s course in a book for pas-
sing the PMP exam. 7ª Ed. USA: RMC Publications, 2010.
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Gerenciamento do Tempo