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Titulo executivo judicial é aquele formado por uma decisão judicial em processo instaurado
com essa finalidade, ou seja, com finalidade de formar o titulo executivo, o problema é que
com o tempo apareceram duas hipóteses que comprometeram esse conceito: sentença
arbitral, há aqui uma discussão se a arbitragem é jurisdição ou não.
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os
artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de
pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
Comentário: aqui não há a palavra condenatória, pois a parir de determinado momento a
lição de que a tela declaratória existe para resolver crise de incerteza, e a certeza jurídica é
resolvida juridicamente, que é resolvida no plano da juridicidade, não é necessário executar
nada, basta a declaração do juiz (ex da declaração de paternidade). Por outro lado, a tutela
condenatória serve para resolver crise de adimplemento, é necessário uma tutela do estado
que imponha ao réu o cumprimento da obrigação, se o inadimplemento continua após a
decisão do juiz, ele ordenara os meios que satisfaçam aquela obrigação. A partir de dado
momento as necessidades praticas passaram a fazer que tbm diante de sentenças
declaratórias passasse a executar, é importante separar a parte da declaração da parte que
executa. A reforma legislativa saiu da câmara dizendo que é titulo exec. A sentença
condenatória chegou no senado dizendo que a sentença da obrigação de fazer ou não
fazer é titulo executivo e foi sancionada assim, com inconstitucionalidade assim mesmo.
Esse inciso deve ser compreendido nesse sentido, qualquer decisão judicial que reconhece
a existência da obrigação de fazer, n fazer, entregar coisa ou pagar quantia ali está um
titulo executivo, independentemente do autor ter pedido que o juiz condenasse o réu.
X - (VETADO).
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento
da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre
relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.
Comentario: pode ser que no curso do procedimento se faça um acordo em que um terceiro
estranho ao processo entre para um acordo, o juiz tem que homologar.