Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Da denúncia:
O MP alega que em 28 de março de 2012 o acusado jhonathan veio de São Luis após
ser contratado pelo acusado Júnior Bolinha, para matar Fábio Brasil pela quantia de
100 mil reais, na companhia de Diego e que ambos ficaram em um hotel;
A denúncia usa o nome de Diego vária vezes quando narra os fatos. A denúncia
menciona que Jhonathan teria cometido o crime e menciona o nome dos mandantes,
sendo um deles Elker?
Menciona que no Inquérito ficou claro que os demais réus estiveram reunidos
planejando o homicídio de Fábio Brasil em São Luís;
Em juízo, Jhonathan fala de Júnior Bolinha, que ele quem o contratou e que foi
pressionado pela polícia a falar; Disse que só conhecia ele e não sabia quem era os
demais. A descrição fática é sobre Diego, não estabelece um nexo entre os fatos com
Elker e nem quais provas inquisitoriais demonstram a veracidade das informações
contidas. Está na página 403 e coloca de forma genérica Elker como partícipe em
certos momentos, ora como mandante? Ainda, não individualiza as provas de sua
participação, ainda que fossem indícios mínimos. Se utilizou das informações do Ip do
caso Décio Sá que nada contra Elker havia também, tanto é que teve o processo contra
ele anulado desde a denúncia. Nenhuma testemunha durante o IP dos dois casos
afirma ter visto Elker no local do crime ou conhecê-lo, Jhonathan mesmo sequer fala
sobre Elker e nega ele ser Diego. A única pessoa que o reconheceu foi a dona da
pousada que supostamente ele teria se hospedado em uma data próxima a do crime e
diz que ele deu o nome de Diogo Veloso, e reconhece como sendo Elker, além de
afirmar que este foi visitado por Jhonathan muitas vezes. Em juízo, mudou a data da
estadia de Elker pois alega ter sido pressionada por policiais a alterar a data, visto que
o réu saiu dias antes de lá.
Não chega a serem provas, apenas fatos circunstanciais visto que Elker e Jhonathan se
conheciam mas não há nenhuma testemunha que ligue ele ao caso Fábio Brasil.
A testemunha Kiane Fernandes depôs em juízo e em sede policial sobre as pessoas que
viu que se mudaram pra residência do lado da que ela morava. Ela identifica dois
homens, duas mulheres e uma criança. Desses moradores um seria Jhonathan, pois ela
o reconhece.
Depois ela identifica Fábio, Gláucio e Junior Bolinha chegando em um carro amarelo
uno.
Certidão de 4 de agosto de 2017 informa que Elker teve o período para apresentar
Rese findado em 21 de fevereiro de 2012;
2 - NÃO FALOU
3 - NÃO FALOU
NO ENTANTO, EM OUTRO INTERROGATÓRIO ELE DIZ QUE DIEGO E ELKER NÃO SÃO A
MESMA PESSOA, LOGO A CONDUTA ATRIBUÍDA Á ELE NÃO FICA CLARA.
ELKER EM JUÍZO NEGA TODA A ACUSAÇÃO E DIZ QUE QUEM TEM ENVOLVIMENTO
COM ISSO É JHONATHAN E OUTRO CHAMADO NEGUINHO;
22 DE OUTUBRO DE 2012. PEDIU INÉPCIA DA DENÚNCIA, VALE A PENA LER O QUE FOI
DITO E TALVEZ USAR PARA FUNDAMENTAR A APELAÇÃO;
FOI CITADO (JHONATHAN) EM 14 DE AGOSTO
09 DE OUTUBRO RA DE JHONATHAN
A DONA DA POUSADA;
EM JUÍZO -
JHONATHAN NEGA O QUE DISSE DOS OUTROS EM AIJ, NÃO FALA SOBRE ELKER E NEM
PERGUNTAM SOBRE ELE;
JHONATHAN NÃO FALA DELE, DIZ QUE FOI PRESSIONADO A FALAR ANTES E NINGUÉM
LHE PERGUNTA SOBRE ELKER;
JHONATHAN FALA QUE JUNIOR BOLINHA QUEM O PAGOU PARA MATAR FÁBIO E
DÉCIO, APENAS EM JUÍZO NO CASO DO FÁBIO É QUE NEGA A VERSÃO E DIZ TER SIDO
PRESSIONADO PELA POLÍCIA.
ENTÃO NÃO FAZ SENTIDO USAR ESSES ELEMENTOS PARA ENTENDER QUE ELKER
PARTICIPOU DO CRIME DE FÁBIO ;
QUANDO PERGUNTADO DAS INFORMAÇÕES, ELE FICA EM SILÊNCIO E APENAS DIZ QUE
CONFIRMA AS INFORMAÇÕES. NÃO TEM NADA A ELGAR EM SUA DEFESA;
AO SER PERGUNTADO SOBRE ELKER ELE NEGA TER DITO, EM QUALQUER MOMENTO
DO PROCESSO, QUE ELKER PARTICIPOU DESSE CRIME, QUE FOI ELE QUEM CONDUZIU
O CARRO.
NEGA QUE NO DIA DO CRIME ESTIVESSE NA COMPANHIA DE ELKER. NÃO ESTAVA COM
ELE NO DIA DO CRIME;
DEPOIMENTO DO EKLER:
FALSA A ACUSAÇÃO IMPUTADO CONTRA ELE, QUE NÃO TEM ENVOLVIMENTO COM
ESSE FATO;
DIZ QUE NÃO PODE MENCIONAR O NOME DE NINGUÉM, QUE NO DIA DO FATO ELE
ESTAVA EM SÃO LUÍS.
QUE CONHECIA ELE ENTRE ELES PORQUE O CONHECEU POR UM AMIGO ANDERSON,
CONHECEU ELE DE SÃO LUÍS, QUE ELE MOROU NO ESTADO DO PARÁ E CONHECEU
ANDERSON, E ANDERSON APRESENTOU JHONATHAN PRA ELE. SAIA COM ELE, ERAM
AMIGOS;
QUE DURANTE O PERÍODO ENTRE O CASO FÁBIO BRASIL E DÉCIO SÁ, ELES NÃO SE
ENCONTRARAM. E QUE DEPOIS DISSO NÃO SE VIRAM MAIS.
NÃO SABE COMO O NOME DELE SURGIU NO DÉCIO SÁ, E QUE OS DOIS PROCESSOS
ESTAVAM EM CONJUNTO. E QUE NO CASO DÉCIO SÁ ELE FOI IMPRONUNCIADO,
ANULADO O PROCESSO.
AFIRMA SER RÉU CONFESSO EM TODOS OS CRIMES QUE COMETEU, E QUE NUNCA
MATOU NINGUÉM;
NEGA TER DECLINADO NOMES OU DADO DETALHES, QUE TUDO FOI FORJADO PELA
POLÍCIA ASSIM COMO DEMAIS TESTEMUNHAS E RÉUS RELATAM;
QUE A POLÍCIA CHEGOU COM PAPÉIS E PEDIRAM PRA ELE ASSINAR, QUE ELE NÃO
TINHA NENHUMA DEFESA NO MOMENTO E PELAS AGRESSÕES, ASSINOU; FOI
INFORMADO QUE ERAM POLICIAIS DO MARANHÃO.
ELE AFIRMA QUE QUEM ESTAVA COM ELE ERA UM CARA CHAMADO DIEGO E QUE
ELES ESTAVAM EM UM GOLF PRETO. PERCEBA QUE NINGUÉM QUE VIU ESSE GOLF
PRETO NO LOCAL DO CRIME OU QUE SOUBE POR TERCEIROS MENCIONA TER VISTO A
PESSOA DE ELKER NESSE CARO. PODIA SER QUALQUER PESSOA.
O MP DEDUZ ELKER COMO DIEGO MAS JHONATHAN NEGA QUE SEJAM A MESMA
PESSOA EM SEU ÚLTIMO INTERROGATÓRIO EM SEDE POLICIAL, AINDA, INSISTE NESSA
TESE E EM JUÍZO PEDE QUE A JUSTIÇA/SECRETARIA DE SANTA INÊS SEJA OFICIADA
PARA PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O TAL DIEGO, E OS POSSÍVEIS CRIMES QUE ELE
COMETEU E SE ELE SERIA ELKER. ISSO NUNCA FICOU PROVADO E NEM FOI OBTIDO
RESPOSTA;
QUE EM SEU INTERROGATÓRIO NO CASO FÁBIO BRASIL ELE DIZ QUE DIEGO ESTAVA
NA CASA QUE ELE FICAVA, NA CASA DA MÃE DE FÁBIO BOCHECHA E QUE ESTAVA
PREOCUPADO. AS TESTEMUNHAS NÃO CONHECEM ELKER E ELE ESTEVE EM UMA
POUSADA, ALÉM DISSO AFIRMA A DONA DA POUSADA EM JUÍZO QUE TERIA O
MESMO SAÍDO ANTES DA DATA.
PLENÁRIO - CONTINUAÇÃO:
DIZ O PROMOTOR QUE ELKER E JHONATHAN TERIA VINDO DE SÃO LUÍS EM UM GOLF
PRETO PARA EXECUTAR FÁBIO BRASIL. ISSO NÃO OCORREU, NÃO HÁ RESPALDO NOS
AUTOS.
COM BASE EM QUE O PROMOTOR FALA QUE ELE FOI CONTRATADO POR ELES JUNTO
COM JHONATHAN?
FALA SOBRE UM AMBIENTALISTA QUE ELES PLANEJAVAM MATAR, E QUE NÃO MATOU
PORQUE JHONATHAN FOI PRESO. MAS SÓ SOUBERAM DISSO PORQUE JHONATHAN
DISSE.
PROMOTOR FALA QUE DEPOIS DO CRIME FORAM PRA SÃO LUÍS DE ÔNIBUS, VENDEM
O GOLF E QUE ELKER TERIA DESCIDO EM OUTRO DESTINO. MAS ELE NO IP FALA EM
DIEGO, NÃO FICOU PROVADO SER ELKER DIEGO. DE ONDE PARTIU ESSE RACIOCÍNIO?
ELE DIZ QUE FOI PRA MIRANDA/MA. MAS ELKER FALA QUE FOI PARA MG TEMPOS
DEPOIS DOS CRIMES. JHONATHAN NÃO FALA EM ELKER. MAIS UMA VEZ O PROMOTOR
USA DE SEU RACIOCÍNIO E CONVICÇÃO PARA CRIAR UMA VERSÃO INEXISTENTE NOS
AUTOS.
O PRÓPRIO PROMOTOR DIZ QUE JHONATHAN FOI OUVIDO TRÊS VEZES EM SEDE
POLICIAL E NÃO DECLINOU O NOME DE ELKER, POIS TERIA FEITO COM OS DEMAIS POR
RAIVA. ENTÃO DE ONDE SURGIRAM AS ACUSAÇÕES CONTRA ELKER? TUDO SURGIU
ATRAVÉS DE DEDUÇÕES? RACIOCÍNIO LÓGICO?
FALA QUE FOI FEITA UMA GRANDE INVESTIGAÇÃO, E USA ISSO PRA DIZER QUE SE A
POLÍCIA CHEGOU NELE É PORQUE HAVIA INDÍCIOS. QUAIS? TÃO BOA INVESTIGAÇÃO
QUE FOI EMPRESTADA DE OUTRO CASO PORQUE PELA POLÍCIA DO PIAUÍ QUASE NADA
FOI FEITO E NESSE OUTRO CASO TEVE O PROCESSO TODO ANULADO JUSTAMENTE
POR NÃO HAVER ELEMENTOS MÍNIMOS DE SUA PARTICIPAÇÃO.
VER COMO SE DEU A PRISÃO DE JHONATHAN, PORQUE ELE FOI PRESO E COMO
CONFESSOU OS CRIMES. O ARGUMENTO DO MP É “SE FOI FEITO PELA POLÍCIA ENTÃO
ESTÁ TUDO CERTO.” MAS SEGUE TODO O JULGAMENTO SEM DEMONSTRAR EM QUE
MOMENTOS ELKER É APONTADO COMO PARTÍCIPE.
O PROMOTOR NÃO EXPÕE NADA SOBRE ELKER QUE SEJA FUNDAMENTADO NOS
AUTOS. USOU DE DISCURSOS RASOS E PUNITIVISTAS PARA DISFARÇAR A FALTA DE
PROVAS. O PROMOTOR NÃO ENFRENTA NADA QUE FOI ALEGADO NA DENÚNCIA E
NOS MEMORIAIS DO MP E PORQUE? PORQUE SABE QUE ELAS SÃO INCONSISTENTES E
NÃO TEM O MENOR FUNDAMENTO. SE ESQUIVA DE ENFRENTAR OS AUTOS. O
PROMOTOR FALA MAIS DA VIDA PREGRESSA DOS RÉUS QUE DOS FATOS DO PROCESSO
EM SI.
o golf nunca foi localizado, a polícia nunca localizou a moto que foi falada. a arma
nunca foi falada.
Três oitivas no Ip feito pela polícia do Piauí; Investigação mal feita; Elas não apontam
autoria e nem o condutor do veículo; Não há provas, não há testemunhas e nem as
interceptações telefônicas feitas. Nenhuma das testemunhas ouvidas pela polícia do
Piauí sabe sobre autoria e como aconteceu; Muito menos quem seria o parceiro;
A polícia do piauí ouve o Jhonathan no MA; não localizam a arma, não localizam o
veículo, não identificaram a moto. As oitivas foram todas do Ma; A polícia não
acompanhou as oitivas;
Em toda investigação, nenhuma vez alguém fala que Elker dirigiu o carro;
Uma das testemunhas - José Ribeiro diz que não tem condição de reconhecer o autor;
No caso Décio Sá, Jhonathan é ouvido e reconhece o que fez e fala sobre o Fábio Brasil;
E diz desde o início seu parceiro como Diego, cidadão branco e do Pará; ele foi ouvido
três vezes, e uma acareado;
Fala das alegações finais, que nada sobre Elker é dito depois da aij, só pede a
pronúncia; reconhece que jhonathan sofreu pressão da polícia.
Mp requer a impronúncia de três réus e ratifica isso nas contrarrazões ao RESE dos
acusados. Mas de Elker não.
Feita a leitura do acórdão do tjma que anula o processo de décio sá para elker; Porque
ele nem pôde se defender já que não houve individualização;
sebastiana: a dona da pousada em são luís/ma, no dia da morte de Décio Sá ele já não
estava presente em são luís. Ela fala em juízo que foi forçada a rasgar o registro de
saída de elker e colocar a data da morte de Décio Sá;
Não teve sua participação individualizada no caso Décio Sá e nem nesse, entendimento
do TJMA.
as provas conduzidas para o Piauí são frágeis. Não há provas, ninguém diz, em
momento nenhum sobre Elker.
09 de junho foi preso - 4 de julho (duração da investigação); 09 de junho caso Décio Sá;
Mas ele declinou sim o nome do seu comparsa e não fala Elker;
A investigação teve seu início com Jhonathan; Fez questão de ser ouvido
presencialmente, pois alegou que havia muito a ser dito;
Ele estava em Mg após o crime de Décio Sá, a própria dona da pousada diz isso;
Se não fosse por Jhonathan confessar não haveria nada para ser julgado;