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TESTEMUNHAS – JURI SIMULADO

QUEM VAI INTERPRETAR CADA PAPEL:


Davi Oliveira Silva – Anderson Carlos Alves
José Carlos Lopes Rosales – Paulo Henrique
Leide Daiana d Silva Marques Ribeiro – Fabiano
Lucas de Almeida May – Bruno de azevedo
Marco Aurélio dos Santos Telles – João Paulo Sprogis
Rebeca Evelyn sobrinho Morais – Henrique
Anne Gabrielle Andrade Cruz – Patrícia Nogueira de Jesus
Neyvanara da Silva Ferreira – Graciele
Daniel Araújo Portela – Valdir Pinheiro

COMO DEVEM SER CHAMADOS NA HORA DO JÚRI:


TESTEMUNHAS DA VÍTIMA:

• Paulo Henrique Carvalho


• Rebeca Evelyn sobrinho Morais (Investigadora da Polícia)
• João Paulo Sprogis dos Santos (Escrivão)
• Bruno De Azevedo Aragão (Delegado)
TESTEMUNHAS DO RÉU:
• Valdir Pinheiro
• Patrícia Nogueira de Jesus
• Leide Daiana da Silva Marques Ribeiro (Fabiano)
• Anderson Carlos Alves
• Graciele Dias da Silva (Esposa)

PAULO HENRIQUE CARVALHO:

Quando ouvida em juízo, alterou a versão prestada na Delegacia de Polícia.

Afirmou que não foi Jean quem matou Jackson. Segundo ele, indivíduo conhecido como
“Moreninho” é que estava armado. Alegou que mudou de versão porque não foi Jean o
responsável pelo crime. Entretanto, informou que fugiu desta cidade por medo de Jean,
que foi procurá-lo em Pinheirinhos juntamente com três “caras” (3min5seg). Narrou que
Jean pediu para ele “tirar a audiência dele” e que “não iria fazer mal pra ele” (3min30seg).
Informou que Jean já era conhecido pela comunidade por “mexer” com terras e por “fazer
maldade para um bocado de gente”, tipo bater, ameaçar, dar tiros (6min59seg até
7min9seg).

A testemunha PAULO narrou ter sido ameaçada na fase policial e tal é narrado
pelos polícias na fase de investigação. (Mais dados pág. 248)

REBECA EVELYN SOBRINHO MORAIS (Interpretando Henrique Zilbenberg


Júnior)

Investigador de polícia, contou que participou das investigações buscando


identificar as pessoas mencionadas no depoimento da testemunha Paulo Henrique. Nas
primeiras diligências no bairro, moradores informaram que quem matou a vítima foi Jean,
“Paulinho” e um terceiro indivíduo chamado Jonatan Marcelino, vulgo “Boni” ou
“Bona”. Houve tentativa de localização dessas pessoas, porém sem sucesso.
Posteriormente a testemunha Paulo compareceu novamente à Delegacia e alterou sua
versão. Na primeira, disse que viu Jean efetuar os disparos. Na segunda, disse que se
equivocou e que foi esse terceiro quem matou Jackson. Após uma semana do fato, Jean
procurou a testemunha Paulo para que mudasse a versão. Nesse lapso Jean foi detido em
Caçapava. Jonatan, vulgo “Boni” ou “Bona” foi até a residência de Paulo e falou: “Você
caguetou o Jean, quem vai tomar conta de você sou eu”. Por fim, destacou que foi até o
bairro procurar por Jean e que ninguém conhecia “Paulinho”. Uma moradora informou
que depois do crime Jean não apareceu mais no local.

Investigador de polícia, disse que participou da investigação e moradores


indicaram JEAN, Paulinho e Jonatam como autores do crime. Relatou que não encontrou
essas pessoas. Disseque tempos depois a testemunha PAULO, que apontava JEAN como
autor dos disparos, alterou sua versão. Relatou saber que o acusado JEAN procurou
PAULO para mudar de versão e JONATAN foi até a residência de PAULO e o ameaçou

JOÃO PAULO SPROGIS DOS SANTOS

Escrivão de polícia, informou que foi até o local dos fatos juntamente com o
delegado Bruno e lá encontraram a testemunha Paulo Henrique muito assustada. Na
Delegacia Paulo narrou os fatos dizendo que estava limpando o terreno com a vítima fatal
e que, em determinado momento, chegaram três indivíduos armados, sendo um deles
Jean. Não se recorda se Paulo informou que não sabia ler. O procedimento, nesses casos,
é ler o depoimento para a pessoa antes que ela assine. Paulo narrou o que tinha acontecido.
Segundo ele havia três pessoas e quem atirou na vítima foi Jean. Os outros, embora
estivessem armados, não atiraram. Paulo falou que o motivo do homicídio foi grilagem
de terra. Paulo acrescentou que, no dia anterior, a vítima lhe pediu ajuda para limpar o
terreno, pois terceiros estariam tentando invadi-lo. Por fim o investigador informou que
se recordava de que a vítima tinha uma lesão no peito e outra na nuca.

BRUNO DE AZEVEDO ARAGÃO

Delegado de polícia, contou que nesse dia era o plantonista. Posteriormente


participou isoladamente do interrogatório de Jean. A presidência do inquérito ficou sob
responsabilidade do delegado Cembranelli. No dia dos fatos, estava na Delegacia quando
ele e o escrivão João Paulo foram acionados para atender ocorrência de homicídio. No
local eles se depararam com a vítima sem vida. Foi realizada a perícia. Durante a
preservação do local, surgiu a testemunha Paulo, informando que teria presenciado os
fatos. O depoente, então, separou Paulo dos populares e perguntou o que ele tinha visto.
De pronto percebeu que Paulo estava muito assustado. Tentou acalmá-lo. Paulo disse que
estava limpando o terreno e que a vítima teria saído para comprar um lanche, sendo que
na volta foi alvejado com disparos de arma de fogo. O depoente insistiu perguntando se
ele tinha visto o atirador. De pronto Paulo apontou o nome de Jean. Ninguém da equipe
sabia quem era Jean. Paulo informou que conhecia Jean e que a vítima também já o
conhecia. Informou sem qualquer sombra de dúvidas que foi Jean quem efetuou os
disparos. Havia mais duas pessoas acompanhando Jean, uma delas era um tal de
“Paulinho”, a outra pessoa não conhecia. Tais pessoas chegaram de carro. Antes da fuga
Jean ainda intimidou Paulo, ordenando que não contasse nada a ninguém, caso contrário
ele também seria uma vítima. Diante desse relato detalhado dos fatos, a preocupação do
depoente foi levar Paulo até a delegacia para reduzir as informações a termo.

Destacou que nos casos em que a testemunha não sabe ler, os agentes não somente
leem o depoimento para a pessoa antes que ela assine, como também fornecem uma cópia
para ela. Pede-se, inclusive, para que a testemunha leia o depoimento em voz alta para
que saibam se ela está tendo compreensão do depoimento. Por fim, destacou que a
testemunha Paulo não se mostrou confusa sobre o autor dos disparos. Disse, inclusive,
que estava com medo, pois era pessoa sem recursos financeiros e precisaria iria embora
dali. Paulo estava bastante apreensivo.

Ele foi muito seguro, claro e coerente na afirmativa dele sobre a autoria dos
disparos, por isso a preocupação de levá-lo direto à Delegacia. Paulo chegou a dizer o
motivo dos disparos, isto é, o fato de a vítima ser proprietária do terreno e Jean, grileiro.
Informou que tomou conhecimento de que a testemunha Paulo estaria sendo ameaçada.

Não sabe as circunstâncias da mudança de versão, mas achou estranho Paulo


comparecer na Delegacia poucos dias após a prisão de Jean. Sobre o interrogatório do
réu, informou que achou estranho o fato de Jean ter falado que ia socorrer um amigo e,
no caminho, ter ido ver um terreno. Também achou estranho o fato de Jean dizer que foi
forçado a dar fuga às pessoas que teriam matado a vítima e, após a libertação, não ter
procurado a polícia para fazer boletim de ocorrência, usando como justificativa o fato de
não ter habilitação para dirigir.

VALDIR PINHEIRO – Policial Ambiental

O não presenciou os fatos e nada esclareceu sobre o homicídio. Afirmou apenas


que Jean registrava vários boletins de ocorrência ambientais. A testemunha informou que
Jean ligou para ele pedindo socorro. Respondeu a ela que se não devia nada, não haveria
o que temer. Também orientou que ele anotasse a placa do carro do homicida, que ele
colocaria no grupo do what’s app. Não se lembra detalhes da narrativa de Jean via
telefone.

PATRÍCIA NOGUEIRA DE JESUS

Também não presenciou os fatos. Asseverou que conhecia Jackson, vulgo


“Carioca” e que ele andava armado, ameaçando pessoas, era grileiro. Conhece também
Jean. Eles andavam juntos. Disse que “Paulinho” queria “fuder” com Jean.

LEIDE DAIANA DA SILVA MARQUES RIBEIRO (Interpretando Fabiano Vieira


Machado)
Disse que estava em casa na data dos fatos e que a vítima Jackson, vulgo
“Carioca”, foi buscá-lo para fazer um serviço. Foi de moto com ele. Passou no terreno
onde Paulinho estava roçando. “Carioca” saiu para comprar água. Ficou aguardando.
Depois Jackson voltou de moto. Jackson deu água para Paulinho. Chegou o
veículo Honda. Jean desceu do referido veículo sozinho. Eles ficaram conversando no
local até que chegaram dois sujeitos a pé. Foi quando abordaram o “Carioca” e deram os
tiros nele. Eles disseram para todos saírem. Pegaram o Jean, colocaram uma arma na
cabeça dele e mandaram ele ir embora junto com eles. Não conhecia as pessoas que
atiraram. Só conhecia a vítima “Carioca”. Os atiradores não chegaram de carro. Depois
de atirarem, falaram para irem embora. No final informou que se escondeu em uma loja
chamada “Hidrel” ou “Idrel”. Os atiradores falaram “Perdeu Carioca”.

ANDERSON CARLOS ALVES - PM

Não presenciou os fatos. Não tem descrição de testemunho. Inventar, se precisar.

GRACIELE DIAS DA SILVA (ESPOSA)

Não presenciou os fatos. Narrou que, no dia do ocorrido, o réu Jean, que é seu
esposo, lhe deu um beijo e disse estava saindo para ver os terrenos. Ele trabalhava na
empresa Jequitibar. Não tem amizade com a testemunha Paulo. Tem conhecimento que a
mulher da vítima poderia ter envolvimento com a morte de Jackson. Jean só foi preso por
causa da arma. Tinha arma para a própria proteção, já que recebia muitas ameaças.

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