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Série:
Como não ser seduzida por um
Bilionário
Livro Dois
Marian Tee
Envio: Soryu
Tradução: Anna Bya Azul
Revisão Final: GiVagliengo
Revisão Final:Carla Fernanda
Leitura Final: Kakau Ferrari
Formatação: Kakau Ferrari
Sinopse
Meu nome é Yanna Everleigh. Estava acostumada a pensar
que ser uma virgem estava fora de moda e seria suficiente para
manter longe os bonitos e sexys milionários - Bom, pelo menos do
tipo dos que não lhe namorariam. Mas estava enganada. Isso só
fazia que meu milionário me quisesse inclusive mais.
Ou não.
Informações sobre a Série
George estava tão mal. O que passa em Las Vegas não fica lá.
Assediava-me, me espreitava e me matava cada vez que meu olhar
se encontrava com Constantijin, e voltava ao vê-lo rindo como se
nada estivesse mal em seu mundo.
Hoje era sexta-feira, só uns minutos depois das seis. Deveria
estar a estas alturas, me divertindo com o resto do mundo, não
estar trancada no escritório. Charli tinha me pedido que ficasse
para alguns trâmites de última hora que seu próprio secretário não
tinha resolvido. É obvio que disse "sim." Quando estava sozinha,
com o coração quebrado e com a impossibilidade de me masturbar
porque, um, não podia conseguir lidar com a vergonha e dois,
tinha um (quase) assunto com um multimilionário cujo pênis
colocava cada vibrador exageradamente em vergonha, o trabalho é
o melhor analgésico que se pode pedir.
Foi por volta das oito da noite quando me estiquei pela última
vez, depois de ter escrito a última parte do meu relatório. Sendo
uma perfeccionista, tinha que revisar três vezes antes de sair.
Vejo-me como uma mulher que pode atrair alguém tão quente
como Constantijin Kastein? Não. Definitivamente não.
E o que aprendi?
Que não era mais do que uma das muitas outras que estavam
constantemente atrás de Constantijin.
— O que é?
— Há...
Constantijin.
Oh, querido.
De novo.
Bofetada.
— Merecia isso!
— Pare de olhar!
— Yanna?
— Por quê?
Desconcertada, espetei-lhe:
Trabalho!
Mas Constanstijin?
Cada dia parecia-me mais bonito, sexy, e muito mais
inalcançável do que já era.
Limpei a garganta.
— Senhor?
— Yanna.
Olhamo-nos.
Meus lábios foram os primeiros a tremer, e então ele estava
sorrindo, a péssima despedida que tivemos semanas atrás
momentaneamente empalidecendo no presente.
— De nós.
Fiquei em branco.
— Yanna - grunhiu.
Espera, o fazia.
Franzi o cenho.
— Eu ganhei. O que?
Deixei de respirar.
— Só estou... sobrecarregada.
— Uh...
— Yanna?
Oh.
— Sério? — sussurrei.
— Ama seu trabalho, vejo a cada vez que te ouço fazer uma
apresentação e falar com os outros sobre isso.
— Obrigada.
— Sim.
— Agora as condições.
— Não vamos dizer a ninguém sobre isto, não até que seja o
momento adequado. Neste momento, não está segura de mim,
assim não tem nenhum sentido que alguém se inteire. Os
romances de escritório são desencorajados e estão proibidos, mas
mesmo assim todos sabem que existem. Entretanto, não quero
mover o bote a menos que tenha uma boa razão.
— Uma boa razão? — repeti, um pouco confusa a respeito do
que poderia ser.
— Constantijin?
Oh.
— Constantijin!
Sorriu.
Olhei-o, mas sabia que este não era meu ponto forte, não
quando também sabia que simultaneamente meus olhos
suplicavam que se esfregasse mais forte, mais rápido, e fizesse algo
que me desse um orgasmo só para desfrutar de seu toque.
— Ugh.
Ou inclusive um xeque-mate.
Lição #4
Era como o que Glenda disse outro dia. Com Constantijin fora
para uma reunião, Glenda tinha me convidado a acompanhá-la em
uma xícara de café.
Oh.
Encolheu-se de ombros.
— Glenda!
— Estou fazendo. Mas está muito quente por meu chefe para
entender o que estou dizendo.
— Glenda!
Abri o cartão.
— Yanna.
— Yanna.
O sussurro inquietantemente suave me fez me girar para o
outro lado, sabendo que estava em um grande, grande problema.
Iria me perdoar se lhe dissesse "ups", e agora?
— Yanna!
— Sinto de novo.
Soltou-me.
Pôs-se a rir.
Sabendo que nunca era algo bom ter uma disputa a longa
distância, disse rapidamente:
Conteve o fôlego.
— Sim.
Aventurei-me:
— Constantijin?
— É de verdade?
Acredito que é algo bom, pensei, mas sabia que era melhor
não dizê-lo.
— Por favor.
— Está me chamando?
Suas palavras ditas com voz rouca fizeram que meus dedos se
enroscassem debaixo das borbulhas.
— Constantijin.
Oh, querido. Ia necessitar outra ducha depois disto. Estava
molhada por uma razão completamente diferente agora. Levantei-
me...
— Está no banheiro?
— Yanna.
Sua voz era dura, e através do vídeo chamada pude ver seu
rosto ficando tenso com a mesma necessidade que corria por meu
corpo, incitando cada nervo até que quase estava tremendo de
desejo.
— Não posso.
— Só por um segundo.
— Adeus, Constantijin.
Rindo, me atrevi.
— Não.
— Te vejo na segunda-feira.
Mas fiz.
23º Dia do Cortejo
— Você fez isto?
— Sim?
Fiquei boquiaberta.
— Espere!
— Glenda!
Eu vi tudo vermelho.
— Você também.
— Constantijin.
— Constantijin...
— Aaaah!
Não fiz nenhum esforço por baixar minha voz, não quando
sabia que seu escritório tinha o som totalmente abafado e quando
sabia agora o quanto Constantijin gostava de me ouvir expressar
meu prazer com seu toque. Eu gostava, bom para ser honesta eu
gostava muito.
— Sim — chorei.
Nunca deixo de me reduzir a um choroso ato com seu toque.
— Constantijin.
Pegou meu mamilo, seu estado dolorosamente excitado reagia
ainda mais sensível a seu toque.
— Tome cuidado.
Revirei os olhos.
—Não deveria ser eu quem lhe advertisse isso? Não sou a que
tem uma reputação de playboy aqui.
— Constantijin!
— Yanna!
— Constantijin, não.
— Yanna.
Fiz todo o possível por manter a voz suave. Odiava brigar com
ele, mas tive que me manter firme nisto. Ele tinha uma
personalidade dominante e não podia deixar que se saísse
contudo.
— Bem.
— Sim.
Inteligente ele.
— Já vejo.
— É exatamente assim!
— Assim?
— E não foi. Nunca foi... — ofeguei por ar, a dor que sem
palavras estava admitindo me chocou — Não queria te prometer
que recusaria aos pretendentes, porque não queria que soubesse
quanto eu gostava de você. Só. Mas nunca me diverti com nenhum
pretendente. Nem sequer saí com ninguém ou falei com outro
rapaz além de você. Pode perguntar a qualquer um aqui, é a
verdade.
— Glenda — sussurrei.
— Yanna.
Era ele.
Ela sabia.
Forcei um sorriso.
Corei.
— Vê?
Oh.
Corando, gaguejei:
Drake riu.
— Só esta noite?
Estava horrorizada.
— Obrigada!
— Ahã...
— Há algo mal?
— Saia.
Sorriu.
— Umm...
Beeeem. Totalmente não iria vir isso, mas ouça, se ela queria
chamar Constantijin com a palavra B então não tinha nenhum
problema com isso.
Suspirou de novo.
Uau!
— Eu... — na realidade não podia dizer "não," não com
Margaret sorrindo em expectativa e com todos olhando em nossa
direção.
— É bem-vinda.
— Não.
— Sinto muito.
— Você o que?
Constantijin soltou:
— Nunca? — sussurrei.
Bruscamente disse:
— Havia uma garota com a qual saí brevemente quando era
um adolescente, mas, além disso... Nunca encontrei um motivo
para me prender a uma mulher, nunca estive interessado em ser
fiel.
Constantijin tossiu.
— Senhor.
— Constantijin...
— Sinto por estragar tudo. Posso dizer uma e outra vez, mas
não mudará as coisas. Dê-me outra oportunidade e esta vez será
diferente.
— Bem.
Justo quando pensei que isso era tudo o que ia dizer, e isso
era francamente decepcionante, Constantijin falou de novo.
Importava-se.
— George.
— George.
— Deveríamos?
Dança comigo?
Não.
— Super sim.
Constantijin.
— Almoçando tarde?
Assentiu em acordo.
— Estará lá?
Sorriu.
Eu flutuava.
— Digo-o a sério!
— Cansada?
Congelei.
— Yanna?
— Sim?
5) Alicia Silverstone: Atriz americana e ex-modelo. Famosa pelos vídeos do Aerosmith.
6) Reese Witherspoon: Atriz e produtora americana.
7) TC: Take care, se cuide.
Caminhou para mim e parou antes de meu cubículo,
deixando uns centímetros de distância entre nós.
Por alguma razão, odiei que fizesse isso, pôr espaço entre nós.
Sabia que isso era tolo, mas assim era como me sentia.
— O que é?
— É estranho. — estalei.
— O que?
Vá!
— Bem!
Olhou-me.
Assenti.
Olhamos um ao outro, com nossos olhares tratando de
ocultar as emoções que estávamos sentindo. Disse lentamente:
Ficou rígido e sabia que estava assim porque era do tipo que
não aceitava uma rejeição tão facilmente.
Forcei um sorriso.
Algo tinha que dar, mas não sabia por que e isso me
assustava.
Lição #8
Quero dizer, Deus, era, como, pai no céu correto? Então não
poderia orar bem, querido Deus, por favor, faça as coisas bem
entre Constanstijin e eu, porque quero que seja o único que tome
minha virgindade.
Na quinta-feira também foi bom, fomos ao cinema. Esperei
com um sopro de ansiedade todo o tempo para que Constanstijin
fizesse um movimento, mas não o fez. Quando fomos para casa,
tive um momento difícil recordando a respeito do que se tratava o
filme, poderia facilmente escrever umas cinquenta páginas de
comentário de quão bem cheirava Constanstijin. Na escuridão do
cinema sua essência, a qual tinha uma ponta de sua picante
colônia, tecia um sedutor feitiço que me tinha literalmente
tremendo em um esforço para não ser a primeira a tocá-lo.
Sim, sabia que era tola mas e o que? Isto me dava uma falsa
confiança.
Era...
Constanstijin, não.
— Obrigada.
Estava fazendo meu melhor esforço para não corar, mas foi
impossível. A forma em que Drake me olhava nunca falhava para
fazer-me sentir desejável e tímida, tudo ao mesmo tempo. Era uma
lástima que me sentisse como se eu, bom, pertencesse a alguém
mais.
Merda.
Oh.
— Constantijin!
— Não
— Já vejo.
— Está bem?
— Sim.
Uma oportunidade?
Acaso não sabia que tinha centenas delas, tão louca que
estava por ele?
Não.
— Sim — engasguei-me.
Isto fez que chupasse mais forte e claro me fez gemer mais
alto. Era como um ciclo que tinha os dois ofegando em necessidade
em segundos. Levantou-me em seus braços e fui ao redor de seu
pescoço. Estava ainda respirando forte, meus peitos loucamente
sensíveis e doloridos a cada vez que ricocheteava em seus braços
quando me movia.
Constanstijin usou seus pés para empurrar sua cadeira
executiva atrás da mesa até o meio da sala. Baixou-me
brandamente sobre ela e eu o olhava fascinada sem fôlego
enquanto empurrava minha saia e minha calcinha de renda para
baixo, as lançando ao piso.
Congelei.
— Faça.
— Abra mais.
— Você gosta?
— Sim — gritei.
Ri nervosamente.
— É verdade.
Constanstijin se engasgou.
Corei.
— Tão crédulo?
Constanstijin riu.
— Constanstijin!
— Você...
— Yanna?
— Desculpa?
Bem, essa pequena ação era sexy. Ainda tinha meu corpo
formigando outra vez.
— Não. É muito cedo. Temos que nos dar... Dar a esta coisa
entre nós um pouco de tempo, nos dar o tempo de ajustá-lo antes
que outros saibam a respeito de nós.
Mas tinha que parar nisto. Se as coisas fossem mal entre nós
outra vez, sabia que poderia ser a que mais sofreria dos dois.
Oh, merda.
— Olá, Yanna.
Oh, merda.
— Umm, sim.
— M...mas...
Acaso não sabia que não tinha outra opção que ir com esse
menino, quero dizer, homem? Era muito cedo para fazê-lo público.
Era só muito cedo, com a ferida que deixou em meu coração muito
fresca, e as lembranças do momento dele me rejeitando e me
afastando muito frescos.
— Yanna?
Estava tão zangada que desejei que o piso sob meus pés
pudesse converter-se no duro, elegante e desalinhado corpo de um
homem chamado Constantijin Kastein.
— Puto.
Ou não.
Alyx acrescentou:
— Ele não pode fazer isto cada vez que brigam ou tenham um
mal-entendido.
Se isso era certo, então tinha melhor vista que Clark Kent, já
que Daria tinha seu iPad em uma posição de algum jeito afastado
dela. Eu praticamente podia ver a cama inteira em que estava
sentada com as pernas cruzadas, a qual era tão enorme que
provavelmente poderia caber uma equipe completa de futebol.
— Quantos o que?
— Cadela — grunhi.
— Ambos!
— Não o expulsei.
Apertei o cinturão de meu roupão, desejando que fosse uma
corda ao redor do pescoço de Constantijin.
— Ah.
Alyx sorriu.
— Sim?
***
Não estou penetrando. Repeti as palavras em minha mente
uma e outra vez, mas não foram suficientes para dissipar a
ansiedade que apertava meu peito enquanto gaguejava meu nome.
— Drake?
Um irônico sorriso familiar riscou seu rosto.
Ele negou.
— Não exclusivamente?
— Não.
Dizê-lo em voz alta doía e me fez procurar inconscientemente
Constantijin de novo, como se realmente tivesse que confirmar a
verdade do que estava dizendo com meus olhos. Tinha que vê-lo
com outra mulher, em pessoa. Se o fazia, talvez por fim pudesse
renunciar a ele.
Sabia que não era a única que o olhava. Havia muitos outros,
era um pressentimento que tinha. Mas Constantijin só tinha olhos
para mim.
— Vá buscá-lo.
Isso me fez olhá-lo por cima do ombro com um sorriso
tremulo. Um dia, logo, realmente teria que lhe perguntar por que
parecia me conhecer tão bem, por que sempre parecia estar ali
para mim no momento e lugar adequado.
... Continua
Ou não.
Sobre A Autora
Marian Tee