Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução a Nutrição
Clínica manutenção da saúde
aliada a uma taxa normal de
crescimento
(clorinda@vet.ufg.br)
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Vitalidade
Conceitos fundamentais
Longevidade
Principais nutrientes
Vitaminas e minerais
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
1
2/6/2009
Alimentação
Ração ou Dieta
É o fornecimento de quantidades
adequadas de uma dieta, de forma palatável, Combinação de diferentes alimentos,
para alcançar um efeito desejado em um dado
animal fornecidos em um período de 24 horas, de
forma adequada e balanceada para o animal
Nutrição
É a ciência que estuda a utilização dos
nutrientes necessários para permitir o equilíbrio
metabólico e a utilização ótima da dieta
administrada
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Alimento
É o produto ou substância que fornece os Alimentos
nutrientes, que combinados de forma racional,
suprem as necessidades dos animais Cereais e subprodutos
Carnes e vísceras
Nutriente
É um componente orgânico ou mineral dos Gorduras e óleos
alimentos que desempenha funções vitais no
organismo como predecessor ou co- co -fator de Vegetais
reações metabólicas essenciais para a
manutenção dos processos vitais Alimento industrializado = ração
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
2
2/6/2009
Água Umidade
Nutrientes
FDA e FDN
Carboidratos Carboidratos Extrativos não
nitrogenados
Proteínas
Gorduras Extrato etéreo
Lipídios
Proteína Proteína bruta
Vitaminas
Minerais Cinzas
Minerais
Vitaminas Muito pouco para
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
ser pesado
Outras substâncias
Compostos - água 1%
3
2/6/2009
Funções
4-5 8-10 12 Mais de 9
Nutriente
1 Semana
Semanas Semanas Semanas meses - Envolvida em quase todas as etapas da
n=16
n=7 n=6 n=2 n=22
Água % 78.8 74.3 70.9 67.3 61.7 hidrólise, oxidação e redução
Proteína % 14.0 15.8 19.9 18.9 19.5 - Regulação da temperatura
Gordura % 3.6 6.3 4.6 7.5 12.2
Cinzas % 2.5 2.7 4.6 4.5 4.9 - Lubrificação dos tecidos
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
- Ingestão de líquidos
- 84% do peso de
recém--nascido
recém
- Água ingerida com os alimentos
- 50% a 60% do peso
do adulto
- Água metabólica
- perda suportável
somente de 10% a 12% (metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras)
do peso corporal
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
4
2/6/2009
Perdas
2,5 gramas de água para cada grama de
- Urina
alimento seco
- Respiração
- Fezes
• Alimento desidr atado (90%
90% de matér ia seca) - é
- Perdas imperceptíveis pela pele sempr e seguido pela ingestão de água
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
5
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
em alguns = N ou S - Galactose
⌦ Função energética e plástica
- Manose
⌦ São nutrientes essencialmente vegetais
⌦ Necessidade depende do nível de proteína da dieta
Glicose
⌦ Custo da ração
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
6
2/6/2009
⌦ Polissacarídeos - insolúveis
⌦ Dissacarídeos - solúveis
Tipo de amido
• Sacarose = Glicose + Frutose
• Amilose
• Lactose = Glicose + Galactose
– Polímero de cadeia reta
• Maltose = Glicose + Glicose - α ligação
• Celobiose = Glicose + Glicose - β ligação
• Amilopectina
– Polímero de cadeia ramificada
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
• Amido
• Glicogênio
– é formado por unidades repetidas do – Semelhante a amilopectina
dissacarídeo MALTOSE – Estocado em animais (pequenas quantidades)
– então ele é:
é:
• Celulose
GLICOSE
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
7
2/6/2009
⌦ Polissacarídeos - insolúveis Fibr as solúveis –> fer mentadas pelas bactérias –>
ácidos gr axos de cadeia curta
Fibras X Celulose
Fibr as não-solúveis –> não fer mentáveis –> melhoram
• Fibra é glicose conectada por ligações a contr atilidade das fibras musculares
alfa
Mistura de fibras –
• Celulose é glicose conectada por normaliza o tempo de
ligações beta
trânsito e o conteúdo de
água do bolo fecal
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
⌦ Polissacarídeos - insolúveis
Fibras dietéticas
•Carboidratos complexos, geralmente derivados de
plantas, que resistem a digestão pelas enzimas dos
mamíferos
•Fontes - parede celular de plantas ou vegetais,
frutas e cereais, além de outras camadas protetoras
de sementes
•Grupo diverso de substâncias, que incluem celulose
e outros carboidratos complexos como as fructanas
e oligossacar ídeo s
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
8
2/6/2009
9
2/6/2009
Lipídios
Principais grupos
⌦ Fisicamente são caracterizados pela
⌦ Glicerídeos - óleos e gorduras (simples)
insolubilidade em água e solubilidade em solventes
orgânicos, como o éter, o álcool e o clorofórmio ⌦ Cerídeos - ceras (simples)
10
2/6/2009
- Linoleíco
Série N6 ou Ômega 6 - ácido linoleíco
- Linolênico Função metabólica - manter a integridade da pele e
dos pêlos
- Araquidônico
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Ácido Araquidônico
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
11
2/6/2009
12
2/6/2009
Sinais: Proteínas
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
13
2/6/2009
14
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
15
2/6/2009
MB = 30 X PV + 70 (kcal/dia)
70 X PV0,75 (kcal/dia)
16
2/6/2009
9 – 24 meses (gigante) = 1,2 > 4a semana = 1 + 0,25 X n. crias > 4a semana = 2,8
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
17
2/6/2009
Cão (X NEM)
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
18
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
ENERGIA URINÁRIA
Medida da energia
energia:: ENERGIA METABOLIZÁVEL
⌦ a energia pode ser medida pela conversão em EM = EB - EF - EU
calor (bomba calorimétrica) ENERGIA CALÓRICA
GASTA NA DIGESTÃO
ENERGIA LÍQUIDA
Aproveitamento da energia
energia::
⌦ somente parte da energia é utilizada pelo PRODUÇÃO Ã
MANUTENÇÃO Ã
- Fertilidade - Metabolismo Básico
organismo (energia metabolizável) o restante é - Sist. Termorregulador
- Crescimento
perdido - Gestação - Sistema Imunológico
- Amamentação - Deslocamentos
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
19
2/6/2009
Classificação
É essencial para visão, controle do crescimento
São classificadas de acordo com a solubilidade: ósseo e reprodução
⌦ Lipossolúveis - A D E K Está envolvida na regulação do crescimento
grandes quantidades estocadas celular e na diferenciação celular e é essencial
toxicidade
para a manutenção da integridade da pele
deficiência lenta
⌦ Hidrossolúveis - Complexo B C
pequenas quantidades estocadas
pouca ou nenhuma toxicidade
deficiência rápida
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
20
2/6/2009
⌦ Ocorrência ⌦ Características:
níveis vitamínicos normais
rara em cães e gatos
dermatite rebelde a tratamentos
ausência dos demais sinais clínicos
⌦ Diagnóstico raças que respondem à terapia
história alimentar
sinais clínicos
exames laboratoriais
- dosagem sérica de vitamina A
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
⌦ Tratamento
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
21
2/6/2009
22
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
23
2/6/2009
24
2/6/2009
Ácidos Graxos
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
25
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
26
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
estômago e sinais de
origem nervosa
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
27
2/6/2009
D-P enicilamina
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
D-P enicilamina
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
28
2/6/2009
Deficiências geralmente aparecem após Duas reações com significado clínico que
terapias prolongadas com antibióticos que necessitam da vitamina B 12 como cofator:
cofator :
destroem a fauna intestinal ou após consumo
excessivo de ovo cru No catabolismo dos ácidos graxos – conversão
do propionil-
propionil -CoA
CoAem
em succinil
succinil--CoA
CoApara
para oxidação
A deficiência de biotina resulta em no ciclo do ácido tricarboxílico (TCA) ou de Krebs
diminuição na síntese protéica, resultando em
dermatite seca escamosa
A segunda reação é a
que catalisa a conversão
da homocisteina em
metionina pela metionina
sintetase
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
29
2/6/2009
30
2/6/2009
31
2/6/2009
Funções Classificação
⌦ Macroelementos
⌦ ativam reações catalisadas por enzimas
São aqueles minerais que existem no
⌦ fornecem suporte para o esqueleto organismo em quantidades apreciáveis
⌦ auxiliam na transmissão nervosa e contração ( cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e os eletrólitos
sódio, potássio e cloro)
muscular
⌦ componentes de certas enzimas transportadoras ⌦ Microelementos ou elementos traços
e hormônios Incluem um grande número de minerais que
estão presentes no organismo em quantidades
⌦ atuam no equilíbrio hidro-
hidro -eletrolítico muito pequenas
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
32
2/6/2009
33
2/6/2009
⌦ Deficiência
⌦ Excesso
não é comum em cães e gatos
- doença primária de estocagem de cobre no
fígado, aparece em algumas raças de cães
⌦ Excesso
- trata
trata--se de um distúrbio hereditário que
a intoxicação é improvável pois a absorção é resulta no acúmulo de cobre no fígado e
controlada pela necessidade eventualmente lesão hepática
O excesso de magnésio na
dieta foi implicado, como
causa provável, na ocorrência
da síndrome urológica felina
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
⌦ Deficiência ⌦ Deficiência
34
2/6/2009
⌦ Deficiência
Devido a abundância de potássio nos
alimentos, a deficiência de origem alimentar é
muito difícil de acontecer em cães e gatos
35
2/6/2009
36
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
37
2/6/2009
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
38
2/6/2009
3 Mecanismos:
O conhecimento da causa da doença pode
1 - Deficiência dietética de nutrientes específicos
fornecer os mecanismos de controle ou deficiência de taurina
prevenção
2 - Excesso d e alim entos (sup er alim entação) ou de
um elemento em particular
Tratamento por meio de modificações da obesidade
doenças metabólicas do esqueleto de cães jovens
dieta pode melhorar a qualidade de vida, doença do trato urinário dos gatos
impedir a progressão da doença ou
aumentar a taxa de recuperação ou ainda 3 - Fator es d e man ejo r elacionados a dieta
(freqüência e tipo de alimento)
promover a cura doença do trato urinário
Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda Nutrição Clínica - Prof a Maria Clorinda
39
2/6/2009
Finalmente: acabou.....
40