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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIO MARTELLI MOREIRA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/09/2021 às 23:19 , sob o número WJMJ21415366667
fls. 202

Mário Martelli Moreira


Advogado

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 18ª


VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL de SÃO PAULO,SP.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1087834-83.2021.8.26.0100 e código BA09632.
AUTOS: 1087834-83.2021.8.26.0100
AÇÃO: EMBARGOS A EXECUÇÃO - LOCATÁRIO

HAMILTON PEREIRA MARTUCCI, brasileiro, casado, advogado,


portador do RG: 2.208.335 SSP/SP e do CPF/ME: 081.075.058-91, com endereço
na Av. Brigadeiro Faria Lima 2.013, 3º andar, conj.3A, Jardim Paulistano, São Pau-
lo, SP, 01452-001, com endereço eletrônico em hamiltonmartucci@terra.com.br,
YVONNE ROMANO MARTUCCI, brasileira, casada, aposentada, portadora do
RG: 2.652.668-SSP/SP e do CPF/ME: 144.849.998-46, com endereço na Av. Bri-
gadeiro Faria Lima 2.013, 3º andar, conj.3A, Jardim Paulistano, São Paulo, SP,
CEP: 01452-001, sem endereço eletrônico e JOSÉ ROBERTO PEREIRA
MARTUCCI, brasileiro, casado, magistrado aposentado, portador do RG:
3.102.233 SSP/SP e do CPF/ME: 046.232.318-87, residente e domiciliado na Rua
Afonso de Freitas 458, apto. 131M, Paraíso, S. Paulo, SP, CEP: 04006-052, com
endereço eletrônico em robertomartucci@uol.com.br , por seu advogado infra-
assinado, (procuração anexa), vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
em atendimento a r. decisão de fls.198/199, apresentar sua IMPUGNAÇÃO aos
Embargos à Execução opostos pelo CENTRO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
DE ALTA INTENSIDADE PINHEIROS LTDA., com nome fantasia “CROSSFIT
PINHEIROS”, já qualificado na exordial da execução nº1001313-
14.2021.8.26.0011, mediante os argumentos de fato e de direito a seguir aduzidos:

1. Antes de mais nada os Embargados informam a Vossa Excelência que até


o momento da protocolização de sua IMPUGNAÇÃO, os autos dos Embargos à
Execução opostos pelo Embargante, não haviam sido apensados aos autos da
Execução, de nº 1001313-14.2021.8.26.0011, restando desatendida pela z. ser-
ventia a determinação de Vossa Excelência às fls.198/199 para que houvesse o
apensamento.

2. Os embargos opostos pelo CENTRO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO DE


ALTA INTENSIDADE PINHEIROS LTDA., a exemplo dos embargos opostos pelos
seus FIADORES, também estão desprovidos de qualquer razão de fato e de direito
que os legitime. Objetivam exclusivamente retardar, procrastinar a execução e e-
ximirem-se sem qualquer amparo legal das obrigações de locatário que o Embar-
gante assumiu no instrumento locativo, dos constantes na legislação inquilinária
atualmente em vigor e demais legislação aplicável à espécie. Livrou-se o ora Em-
bargante de uma ação de despejo por falta de pagamento porque simplesmente
entregou as chaves do imóvel locado em 06 de janeiro de 2021, data que limitou a
incidência de alugueres e encargos locativos legais e cosntratuais.

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Tels: (Brasil: +5511) • 3816.2421 • Cel: 98245.2676
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2 A Planilha de fls.22/23 acostada nos autos da execução (doc.01), pelos ora


Embargados, é um real e verdadeiro espelho do que restou combinado entre as
partes amigavelmente, por mera condescendência dos Embargados, que mesmo
feita verbalmente através do representante da sua administradora imobiliária, foi

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devidamente honrada na execução combatida. Como Vossa Excelência pode per-
ceber há nessa planilha isenções e abatimentos de valores de alugueres mensais,
numa comprovação inequívoca de que, ao relatar os fatos na exordial destes em-
bargos à execução, de forma distorcida e falaciosa, o Embargante assume confes-
sadamente estar litigando de má-fé, incurso em praticamente todos os incisos do
citado artigo 80 do novel CPC. Para ser mais preciso, alterou a verdade dos fatos
sem apresentar nenhuma prova de que estaria com razão. Ao não apresentar
qualquer prova de que estaria falando a verdade, deduziu pretensão e defesa con-
tra fatos incontroversos, já que os Embargados não estão cobrando nada além do
que lhe é devido, com descontos e isenções, por isso não há na ação de execu-
ção, qualquer excesso de execução, até mesmo porque, o Embargante não apre-
sentou o comprovante de pagamento (recibos) de qualquer um dos valores recla-
mados, muito menos apresentou qualquer documento assinado pelos Embarga-
dos, que lhe dispensasse do crédito reclamado ou o reduzisse mais ainda do que
por liberalidade dos Embargados foi reduzido.

Além disso, pretendo o Embargante usar o processo para furtar-se ao pa-


gamento do que realmente deve aos Embargados, sem apresentar qualquer recibo
que efetivamente elidisse a cobrança em execução, o que prova estar o Embar-
gante estar incurso no Inc. III do citado art.80.

Provoca assim, com a interposição destes Embargos à Execução incidente


manifestamente infundado, já que, todas suas manifestações são infundadas e
repita-se, o Embargante não apresentou qualquer prova que contivesse qualquer
declaração de vontade por parte dos Embargados, devidamente assinada por eles,
(um termo de acordo formalizado), para dar suporte a tudo que alega. Tudo são
estórias, factóides e inverdades, sem qualquer prova que pudesse enfrentar os
créditos reclamados na execução ora embargada. Por isso merece ser condenado
nas penas da litigância de má-fé, nos termos do art.81 do novel CPC, pelo percen-
tual mais alto permitido, calculado sobre o valor da causa devidamente corrigido,
indenizar a parte pelos prejuízos sofridos pelos Embargados, honorários de advo-
gado e com todas as despesas que efetuou.

3. Como é fácil se constatar, a execução foi proposta com fundamento no Inc.


VIII do art.784 e seguintes do novel Código de Processo Civil, especialmente nos
arts. 788, 798, e 824 e seguintes do mesmo diploma legal, bem como, demais le-
gislação aplicável à espécie, afastando assim, qualquer idéia ou pedido absurdo
de que os Embargados seriam “carecedores das condições de execução por ine-
xequibilidade e inexigibilidade da obrigação”, porque, nos termos do art. 784 do
novel CPC temos que:

784- São títulos executivos extrajudiciais:


...........................................

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VIII- O crédito, documentalmente comprovado, decorrente de alu-


guel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como ta-
xas e despesas de condomínio.

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O crédito dos Embargados decorre de alugueres e encargos locativos em
atraso, conforme se depreende da Planilha de Cálculos acostada pela exordial da
execução e trazida a estes autos como “documento 01”. Registre-se que, o crédito
reclamado não foi objeto de nenhuma prova produzida pelo Embargante, de que
eventualmente foram pagos. O Embargado, assim como seus fiadores não revela-
ram, nem na execução nem em sede de embargos, qualquer intenção de pagar as
dívidas cobradas.

Não apresentaram, nem na execução nem nos embargos que opuseram,


qualquer tipo de Planilha ou Memória de Cálculos discriminando o que entendem
ser o “quanto debeatur”, única maneira de efetivamente contestar os cálculos a-
presentados pelo ora Embargado na execução (doc.01)

Por outro lado não acostaram aos autos qualquer recibo de pagamento dos
alugueres e encargos locativos legais e contratuais que pudessem provar que o
crédito exigido na execução pudesse ser ilegítimo.

4. O que disse então o Embargante nessas 44 (quarenta e quatro) páginas de


sua petição inicial de Embargos de Declaração que opuseram? Deveriam ter trazi-
do provas de que houve excesso de execução, de que o crédito dos Embargados
não existe ou mesmo, é ilícito. Deveriam ter acostados recibos de pagamento pro-
vando ser ilícito o crédito reclamado pelo credor exeqüente, no caso os Embarga-
dos. Mas nada disso, fez o Embargante.

Apenas limitou-se a atacar a administradora imobiliária dos Embargados


Exequentes, a PATRIMONIAL IMÓVEIS E ADMINISTRAÇÃO LTDA., na pessoa
de seu Diretor e sócio gerente, Sr. Ezequiel José Sonim, proverindo contra eles,
sem qualquer prova, todo tipo de aleivosias, difamando-os, caluniando-os, tudo de
forma covarde, porque nem a pessoa jurídica atacada, nem seu Diretor e sócio
gerente objeto das aleivosias integram este feito. É fácil falar o que bem se enten-
de de quem não está presente.

À míngua de qualquer argumento lícito e não tendo produzido qualquer tipo


de prova para suportar o direito que pensa ter, enveredou o Embargante pelo ca-
minho da inverdade e da má-fe, realizando atos que estão perfeitamente capitula-
dos em quase todos os incisos do art. 80 do CPC, e achando que, assim agindo
alguém irá acreditar nos infundados e pueris factóides que criou.

5. Só para não passar em branco, o Embargante acostou a estes autos, juris-


prudências várias, que apesar de ponderosos, são absolutamente inúteis ao des-
linde deste feito, porque não se subsumem ao caso vertente.

6. Todas as alegações feitas, sobre a pretensa obrigatoriedade de ver reduzi-


da a dívida cobrada em face do advento da pandemia do COVID19, não tem o

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menor amparo legal. Proibições de funcionamento do comércio em geral, realmen-


te aconteceram. Atingiu a todos sem exceção. Inclusive os Embargados, que não
têm a menor obrigação legal de arcar com os ônus da pandemia. Não foi o Embar-
gante que parou. Foi o mundo que teve que parar. Todos pararam e se recolhe-

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ram. Todos foram prejudicados.

7. Não há uma disposição legal apresentada ou suscitada pelo Embargante


que ampare suas pretensões de dar um calote nos Embargados. A Lei
14.010/2020, bem como o Decreto Legislativo nº 6, não determinam que os loca-
dores ora Embargados e exeqüentes, teriam que abrir mão de seus créditos em
face da pandemia, como pretende o Embargante. Pelo contrário, sancionada a lei
14.010, com vetos, limitou-se a suspender alguns efeitos no que concernia ao
despejo compulsório e mesmo assim, essa suspensão foi por tempo limitado e isso
em nada ampara o direito que o Embargante acha que tem, de não pagar o que
deve.

8. Mesmo assim, agindo com todo equilíbrio, bom senso e boa-fé, os Embar-
gados aparelharam a execução ora guerreada, e deram ao Embargado isenções e
descontos tanto nos valores dos alugueres devido, como nos encargos locativos
contratuais e legais. Veja-se o “doc. 01” e veja-se o que estava em vigor sobre pa-
gamento de alugueres e encargos no instrumento de locação. Tudo que foi contra-
tado no contrato de locação estava e sempre teve em vigor, restando assim bem
claro e livre de dúvidas, que o que estava combinado no referido instrumento loca-
tivo, jamais foi alterado por qualquer documento escrito, fosse aditamento, termo
de alteração contratual ou qualquer outro documento assemelhado.

Assim, é inequívoco que os Embargados exeqüentes, não tinham a menor


obrigação de fazer qualquer condescendência com relação ao seu crédito, inalte-
rado. Mas fizeram, reduzindo e abrindo mão de parte de seu crédito devido pelo
Embargante e seus Fiadores solidários, numa demonstração inequívoca de que
foram sensíveis a situação difícil causada pela pandemia a todos, sem exceção.

Evidentemente se os Embargados soubessem, ou pudessem adivinhar que


o Embargante e seus Fiadores solidários iriam se comportar da forma antiética e
desleal que se comportam atualmente em sede dos embargos que propuseram,
não teriam sido condescendentes como foram, dando isenções e deixando de co-
brar na execução guerreada parte considerável de seus créditos, para favorecer
aqueles que efetivamente provaram por suas falsas alegações não merecerem
essas condescendências.

9. O Inc.III do art. 918 do novel CPC indica com precisão e clareza, qual deve
ser o destino destes embargos à execução, descaradamente protelatórios:

918- O juiz rejeitará liminarmente os embargos:


........................

III- Quando manifestamente protelatórios

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Parágrafo Único: Considera-se conduta atentatória à dignidade


da justiça o oferecimento de embargos manifestamente protela-
tórios.

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Basta compulsar os autos e perceber que nada foi trazido aos autos pelo
Embargado, que pudesse obstaculizar, modificar ou alterar o direito que os Exe-
qüentes Embargados tem de cobrar o lhes é devido pelas vias executórias.

10. Por conclusão óbvia, se são legítimos os créditos dos Embargados, é legí-
tima a presença do Embargante na execução como executado, para responder
conjuntamente com os seus fiadores pela totalidade do débito reclamado pelos
Embargados exeqüentes, cumprindo-se assim o que exatamente determina a le-
gislação reguladora da espécie. Portanto improcedente, imperetinente e inaceitável
o pedido do Embargante contido na alínea “a” do item “VII – Dos pedidos”

11. Conforme se infere da exordial da execução, os ora Embargados exequen-


tes cuidaram de apresentar sua peça inaugural com a presença de todos os requi-
sitos do art. 798 do novel CPC devidamente explicitados e cumpridos, o que afasta
de plano qualquer tipo de pretensão do Embargante de ver declarada por Vossa
Excelência, serem os Embargados exeqüentes “carecedores das condições da
ação de execução por inexequibilidade do título e inexibilidade da obrigação” por-
que nos termos do art. 784 do novel CPC, os alugueres e encargos locativos nos
termos do seu Inc. VIII, são títulos executivos extrajudiciais, e suas origens legíti-
mas estão no instrumento locativo acostado aos autos da execução ora guerreada.
Damesma forma improcede e é inaceitável a pretensão do Embargante de ver re-
conhecida a nulidade da execução com fundamento no Inc. I do art.803 do novel
CPC, porque os alugueres e encargos inadimplidos estão todos devidamente des-
critos e caracterizados no documento 01 anexo, e ainda porque, não foi acostado
nesta sede de embargos ou em qualquer outro lugar qualquer tipo de recibo que
comprovasse eventual pagamento do débito reclamado. Assim, é improcedente e
completamente impossível de ser atendido mais este pedido impossível do Em-
bargado, por falta de amparo legal e falta de provas. Alegou o Embargante e nada
provou. Portanto absolutamente ineficaz suas alegações sem provas na alínea “b”
do ITEM VII-DOS PEDIDOS da exordial de embargos.

12. Mesmo destino deve ser tomado pela alegação contida na alínea “c” do
mesmo item, onde o Embargante parece que pretende que Vossa Excelência de-
clare ser inepta a inicial da execução ora embargada. Conforme já dito anterior-
mente, a inicial da execução atende perfeitamente a todos os requisitos exigidos
pelo art. 798 do CPC, por isso, não será com mentiras e factóides que o Embarga-
do verá reconhecia inépcia inexistente.

13. Na alínea “d” do item VII DOS PEDIDOS, ás fls.43 o Embargante de forma
surpreendente, deixa claro toda a sua pretensão torpe de dar o calote nos Embar-
gados. Não quer pagar o deve de jeito nenhum. Acha ele que pode contar com o
Judiciário para obter uma capa de legalidade para ter sucesso na farsa que en-
gendrou. Veja Excelência o que pede o Embargante nesta alínea “d”. Se nada do
que ele alegou “colar”, então que Vossa Excelência, conheça de suas alegações

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sem provas e sem amparo legal nenhum, reduza os fundamentados créditos dos
Embargados, líquidos, certos e exigíveis, “inexistindo, poi, responsabilidade da
Embargante pelo não pagamento dos valores apontados na exordial” Tudo isso ele
ou ela quer, sem apresentar a menor prova de que os valores apontados na inicial

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da execução ora combatida seriam improcedentes, o que só se poderia aceitar se
estivessem comprovadamente pagos pela apresentação dos competentes recibos.

14. Assim, sem mais delongas e por todo o exposto os Embargados requerem
a Vossa Excelência decrete a improcedência dos presentes embargos à execução,
condenando o Embargante ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como, o condene ao pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais
fixados na forma da Lei processual.

Requerem também que seja o Embargado condenado nas penas da litigân-


cia de má-fé, nos termos do art.81 do novel CPC, pelo percentual mais alto permi-
tido, calculado sobre o valor da causa devidamente corrigido, indenizar a parte
pelos prejuízos sofridos pelos Embargados, honorários de advogado e com todas
as despesas que efetuou, tudo conforme requerido no item “2” anterior.

15. Protestam os Embargados pela produção de todas as provas em direito


admitidas para fazerem valer seu direito, especialmente pelo depoimento pessoal
do representante legal do Embargante, desde já requerido, oitiva de testemunhas,
juntada de novos documentos, etc...

16. Finalizando protestam os Embargados pela juntada do comprovante do re-


colhimento das custas do mandato de seu patrono que esta subscreve, no prazo
máximo de até três dias.

Termos em que,
P.deferimento.
São Paulo, 16 de setembro de 2021
petição assinada digitalmente por
Mário Martelli Moreira
OAB/SP 42.742

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CROSSFIT-PINHEIROS ALUGUÉIS + IPTU

Correção Monetária

Valores atualizados até 11/02/2021

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Indexador utilizado: TJ/SP: Débitos Judiciais

07/11/2020 R$ 10.048,05 : 75,163517 x 77,193242 R$ 10.319,39

Juros moratórios [ de 07/11/2020 a 11/02/2021: 1,00% simples ] = 3,13333% R$ 323,34

Multa (10.00%) R$ 1.064,27

Honorários (10,00%) R$ 1.170,70

Subtotal R$ 12.877,70

07/12/2020 R$ 17.440,13 : 75,877570 x 77,193242 R$ 17.742,53

Juros moratórios [ de 07/12/2020 a 11/02/2021: 1,00% simples ] = 2,16667% R$ 384,42

Multa (10.00%) R$ 1.812,70

Honorários (10,00%) R$ 1.993,96

Subtotal R$ 21.933,61

04/01/2021 R$ 17.440,13 : 76,985382 x 77,193242 R$ 17.487,22

Juros moratórios [ de 04/01/2021 a 11/02/2021: 1,00% simples ] = 1,26667% R$ 221,50

Multa (10.00%) R$ 1.748,72

Honorários (10,00%) R$ 1.945,74

Subtotal R$ 21.403,19

04/01/2021 R$ 581,33 : 76,985382 x 77,193242 R$ 582,90

Juros moratórios [ de 04/01/2021 a 11/02/2021: 1,00% simples ] = 1,26667% R$ 7,38

Multa (10.00%) R$ 58,29

Honorários (10,00%) R$ 64,86

Subtotal R$ 713,43

07/11/2020 R$ 2.955,89 : 75,163517 x 77,193242 R$ 3.035,71

Juros moratórios [ de 07/11/2020 a 11/02/2021: 1,00% simples ] = 3,13333% R$ 95,12

Multa R$ 0,00

Honorários (10,00%) R$ 313,08

Subtotal R$ 3.443,91

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fls. 210

07/12/2021 R$ 2.955,89 : 77,193242 x 77,193242 R$ 2.955,89

Juros moratórios [ ; de 07/12/2020 a 07/01/2021: 1,00% simples ] = 1,03333% R$ 30,54

Multa R$ 0,00

Honorários (10,00%) R$ 298,64

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Subtotal R$ 3.285,08

Resumo

Valores Custas Total

Valores atualizados 52.123,64 0,00 52.123,64

Juros Moratórios 1.062,31 0,00 1.062,31

Multas 4.683,98 0,00 4.683,98

Honorários 5.786,99 0,00 5.786,99

TOTAL 63.656,93 0,00 63.656,93

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL CÍVEL
18ª VARA CÍVEL
Praça João Mendes s/nº, Andar 8, sala 805, Centro - CEP 01501-900,
Fone: 1121716151, São Paulo-SP - E-mail: upj16a20@tjsp.jus.br
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ATO ORDINATÓRIO

Processo Digital n°: 1087834-83.2021.8.26.0100


Classe Assunto: Embargos à Execução - Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à
Execução
Embargante: Centro de Condicionamento Físico de Alta Intensidade Pinheiros Ltda.
Embargado: Hamilton Pereira Martucci e outros
Prioridade Idoso

CERTIDÃO - Ato Ordinatório

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCIA AKEMI OSHIRO, liberado nos autos em 17/09/2021 às 17:32 .
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC,
preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s)
seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):

Manifeste-se o embargante em réplica, sobre a impugnação


apresentada, no prazo de quinze dias.

Nada Mais. São Paulo, 17 de setembro de 2021. Eu, ___, Marcia


Akemi Oshiro, Oficial Maior.

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